“Vozes da Nossa Terra” levou as Saias até à Feira de Santa Maria de Agosto

O grupo “Vozes da Nossa Terra” levou, na noite de ontem, quinta-feira, 17 de agosto, as tradicionais Saias até ao palco da Feira de Santa Maria de Agosto, em Campo Maior, certame organizado pela Câmara Municipal de Campo Maior, que teve início no passado sábado, dia 12.

Também ontem, houve baile com Jorge Nunes. Durante a tarde, a animação de rua, no Jardim Municipal de Campo Maior, esteve a cargo dos “Drama & Beiço”.

Um vídeo da atuação do “Vozes da Nossa Terra” e algumas imagens da Feira de Santa Maria de Agosto para ver abaixo:

A irreverência da associação “Agora Quer’Arte” na Feira de Santa Maria de Agosto

Entre os muitos stands que estão no jardim municipal de Campo Maior, desde o passado dia 12, por ocasião da Feira de Santa Maria de Agosto, encontra-se o da associação “Agora Quer’Arte”.

Com a sua habitual irreverência, esta associação, formada por jovens artistas da terra, quis “inovar”, recordando, por outro lado, no certame, entre outras coisas, algumas tradições do país. “Aquilo que nós temos aqui é o que lembra o tradicional, o português, as picardias da língua e é isso que nós queremos mostrar, nesta barraca, e vamos das coisas mais artesanais, como os licores feitos pelas nossas avós, aos shots para os mais novos, e ainda temos comer”, revela Duarte Silvério.

Os waffles de Santa Maria, em formato de pénis, “uma coisa muito especial e em Campo Maior uma novidade”, têm feito sucesso. “Têm vários sabores e são para todos os gostos”, garante Leonor Alegria. A par disso, não faltam o “Pingado de Nutella” e o “Pó Milagre”. “Nós estamos aqui juntos para fazer a festa, porque o que queremos é diversão, mostrar as nossas tradições, a nossa cultura, mas muito relacionado com a tradição da casa, das avós e tudo mais”, diz ainda Duarte Silvério, que adianta que, no stand, há também um roleta, através da qual é possível ganhar alguns prémios.

Frases e provérbios antigos dão também vida a este stand. “Há pessoas que são como o vinho, ficam melhor com uma rolha na boca” é uma dessas frases. “Isto é uma barraca popular, para receber a família e está pronta para isso”, assegura Duarte Silvério.

Miguel Henriques, outro dos elementos da “Agora Quer’ Arte”, é quem está encarregue de servir as bebidas aos clientes: licores caseiros de laranja, de anis, noz, canela, poejo e um abafado são algumas das propostas.

Este ano, garante ainda Leonor Alegria, a feira de Santa Maria de Agosto, com vários atrativos, está melhor que nunca: “temos ruas enramadas, o coreto com coisas interativas, temos bailes, festas, barraquinhas, temos tudo e acho que isso é que faz falta para animar Campo Maior”.

Estes jovens, que produziram as flores de papel que decoram o seu stand, dizem ainda estar preparados para que, já para o ano, se voltem a realizar as Festas do Povo.

Algumas das imagens dos stands presentes na Feira de Santa Maria de Agosto para ver na galeria abaixo:

Campo Maior: Projeto de Formação de Música dá a conhecer trabalho desenvolvido

O Projeto de Formação de Música do Município de Campo Maior, liderado por Alexandre Gomes, apresentou-se na noite da passada quarta-feira, 16 de agosto, ao público, subindo ao palco instalado no Jardim Municipal da vila, no âmbito da Feira de Santa Maria de Agosto.

Os jovens músicos apresentaram um repertório composto por temas de vários géneros e conhecidos de todos, mostrando, desta forma, a sua evolução e o trabalho desenvolvido ao longo do ano. Os jovens músicos apresentaram um repertório composto por temas de vários géneros e conhecidos de todos.

Antes, durante a tarde, coube aos Moustache Brass Band animar o Jardim Municipal, com a sua energia e irreverência.

Para o final da noite, estava guardado o habitual baile, desta feita a cargo do Duo Sol Nascente.

Fonte: Município de Campo Maior

Colin Stüssi é o novo Camisola Amarela da Volta a Portugal

Colin Stüssi venceu ontem, 17 de agosto, a sétima etapa da Volta a Portugal e é agora o novo Camisola Amarela.

O ciclista suíço conseguiu superar, no Alto do Larouco, o espanhol Luis Ángel Maté e o português António Carvalho, que terminaram com o mesmo tempo do vencedor.

Stussi destronou Artem Nych, o anterior comandante, para a segunda posição da Classificação Geral e passou a ter 28 segundos de vantagem. O russo vacilou aos três quilómetros e deixou o grupo da frente. Em sete etapas já concluídas, sem esquecer o Prólogo, é a sexta Camisola Amarela que a prova tem este ano.

Esta sexta-feira, 18 de agosto, a oitava etapa da Volta liga Boticas a Fafe. É o dia mais curto de prova, com apenas 146,7 quilómetros, estando a partida, em Boticas, marcada para as 13h40.

CLDS de Arroches promove concurso de ideias criativas

Um concurso de ideias criativas está a ser promovido pelo CLDS 4G Coração Mágico, de Arronches.

Este concurso, como explica a técnica Ana Lagarto, “insere-se no Eixo 1, que é emprego, Formação e Qualificação, e pertence na atividade 10, relativa à rede de conhecimento e destina-se a jovens dos 14 aos 22 anos, assim como com incapacidade ou deficiência”.

Neste concurso, “junta-se o útil ao agradável, em primeiro lugar porque era uma atividade em que os destinatários não estavam muito participativos e, esta é uma forma de termos mais participantes e, em segundo lugar, conjugar isso com empresas e associações locais, que ofereceram um apoio, que será entregue ao melhor projeto”, revla Ana Lagarto

O objetivo é que os jovens entreguem um projeto “de uma associação ou algo que sintam que há necessidade, no concelho, na área do empreendedorismo”, acrescenta a técnica, dizendo ainda que se pretendem “projetos simples, em papel, maquete, entre outros”.

A técnica no CLDS 4G de Arronches acrescenta que os projetos devem ser submetidos até dia 15 de setembro, mediante inscrição que deve ser feita AQUI, e o melhor recebe uma bolsa de 150 euros.

A data da entrega dos trabalhos pode ser feita através do email clds4garronches@gmail.com ou aml.clds4garronches@gmail.com ou presencialmente no gabinete do Coração Mágico, Rua Dr. Edmundo Curvelo. Para Mais Informações pode contactar através dos números: 245 031 699 ou 937 378 474.

Vozes da Nossa Terra esta quinta-feira em Campo Maior

Os “Vozes da Nossa Terra” vão estar em palco na Feira de Santa Maria de Agosto nesta quinta-feira, dia 17, às 21.30 horas. Este certame é organizado pela Câmara Municipal de Campo Maior, iniciou-se no passado dia 12 e decorre até ao próximo sábado.

Nesta quinta-feira, às 18 horas, a animação de rua é assegurada pelos “Drama & Beiço”; e, à noite, às 23 horas, há baile com Jorge Nunes.

Quercus preocupada com folhas secas de carvalhos-negrais em pleno verão

A Quercus detetou, nas últimas semanas, centenas de carvalhos-negrais (Quercus pyrenaica) com as folhas secas, no Parque Natural da Serra de São Mamede, nos concelhos de Castelo de Vide, Marvão e Portalegre, bem como no Crato e em Nisa.

De acordo com a Quercus, as árvores “apresentam tonalidades amareladas, nada comuns em pleno verão”, com as folhas a caírem “muito antes do tempo, desnudando os ramos”. O fenómeno da seca prematura das folhas de carvalhos-negrais é “ainda mais preocupante” por se verificar pelo terceiro ano consecutivo.

A Quercus, que considera que era importante investigar-se se existe alguma praga ou doença que afete a vitalidade dos carvalhos, questionou já o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), no sentido de perceber se foram investigadas as causas da seca das folhas das árvores, “mas ainda está a aguardar resposta”. Em 2021 e 2022, a associação ambientalista não obteve qualquer resposta, relativamente ao mesmo assunto, por parte do ICNF.

A situação “pode estar associada à seca e ao calor intenso que se faz sentir”, pelo que a Quercus apela a que se faça “uma investigação rigorosa do fenómeno”, uma vez que receia que “os ecossistemas do Alto Alentejo possam estar em perigo”.

Os carvalhais de carvalho-negral, lembra a Quercus, e de acordo com vários cientistas, “desempenham importantes e imprescindíveis funções de conservação dos nossos recursos físicos, ambientais e biológicos. Criam o habitat natural de muitas das nossas espécies de flora e fauna, sendo essenciais para a preservação e fomento dessas espécies. Exercem um importante papel na conservação e melhoria dos solos, da água, do clima e mesmo da paisagem natural que caracteriza muitas das nossas regiões. Paralelamente, são uma importante fonte de recursos lenhosos e não lenhosos, pelo que há um conjunto de atividades humanas que lhes estão associadas, contribuindo para uma melhoria das economias locais e regionais”.

“Consideramos que é muito importante que se investigue a fundo a causa da sua seca e que se tomem medidas para conservar esta espécie, que não tem proteção legal fora dos habitats das zonas especiais de conservação da Rede Natura 2000, da Diretiva Habitats, da União Europeia. É urgente, como a Quercus tem apelado ao longo dos últimos anos, a sua proteção, pelo alto valor conservacionista que esta espécie apresenta. Também é importante que a espécie seja plantada nas matas do Estado e terrenos privados, apoiando as ações que contribuem para a conservação e regeneração dos ecossistemas”, diz ainda a Quercus.

Fotos: Nuno Alegria e José Janela (Quercus)

Artesãos apresentam trabalho na Feira de Santa Maria de Agosto

A Feira de Santa Maria de Agosto, em Campo Maior, que chega ao fim na noite de sábado, tem servido para que os artesãos da terra possam mostrar o seu trabalho e fazer negócio.

Ana Cachaço, por exemplo, que se dedica há três anos ao artesanato, levou para o certame “aventais, pandeiretas, panos e toalhas de rendas, centros de mesa e camiseiras”. Dizendo-se “muito satisfeita” com o evento, e porque já se começa a pensar na realização das Festas do Povo, em 2024, esta artesã assegura que o evento maior da vila “é muito bonito”, mas adianta que a sua rua não é enramada. “Mas se tiver de ajudar, ajudo”, assegura.

Também Marlene Moreira, que se dedica a produzir acessórios personalizados, “feitos à mão”, sobretudo para bebés, crianças e mulheres, tem aproveitado o certame para promover o seu negócio, a Traquinartes. “Temos acessórios para o dia a dia e vamos inovando um bocado”, diz ainda, revelando que, nesta altura, o maior destaque vai para os acessórios de praia que tem produzido.

A Ajudas de Vida, de Elvas, tem estado também representada nesta Feira de Santa Maria de Agosto. O proprietário da empresa, dedicada à área da ortopedia, Luís Perico, revela ter “stock e um parceiro permanente” em Campo Maior. “Aqui temos um pouco a ideia do que comercializamos em geral, com uma peça de cada”, explica ainda.

Algumas das imagens dos stands presentes no certame para ver na galeria abaixo:

“Diabo a Sete” levaram a música tradicional à Feira de Santa Maria de Agosto

Os “Diabo a Sete” apresentaram-se em concerto, na passada terça-feira, feriado de 15 de agosto, no Jardim Municipal de Campo Maior, no decorrer da edição deste ano da Feira de Santa Maria de Agosto.

Um serão em que a música de raiz tradicional portuguesa esteve em destaque com o grupo de Coimbra a mostrar o porquê de ser uma das bandas portuguesas mais conceituadas a nível nacional neste registo.

O baile, nesta noite, com uma grande afluência, esteve a cargo de Nuno José.

Fonte: Município de Campo Maior

Volta a Portugal regressa à estrada para a sétima etapa

A jornada de repouso na Volta a Portugal é sinónimo de animação cicloturista na cidade que acolhe o Dia de Descanso. Na Guarda, mais de 900 cicloturistas, um record de inscrições, participaram, esta quarta-feira, na Etapa da Volta RTP, iniciativa da Podium Events que organiza a 84ª Volta a Portugal Continente.

O evento teve partida e chegada ao local onde na véspera Artem Nych conquistou a liderança da prova. É uma tradição que vem desde 2007 coincidindo com a folga do pelotão e possibilitando aos cicloturistas e amantes da Volta um dia diferente em que podem usufruir das estruturas da competição pedalando num percurso delineado, tal e qual, como se fosse uma etapa dos profissionais.

A 16ª edição da Etapa da Volta RTP com um percurso de 75 quilómetros partiu do centro da Guarda em ritmo de passeio passando por algumas das mais belas paisagens do município onde se incluiu parte do trajeto percorrido pelos profissionais na etapa que ligou Penamacor à Guarda. Na freguesia de Porto da Carne os participantes tiveram a paragem de reabastecimento. No regresso à cidade mais alta de Portugal, as últimas duas dezenas de quilómetros não tiveram restrições de andamento como até ali e foram feitas em “Roda Livre”, ou seja, o passeio deu lugar à competição andando cada participante ao ritmo que melhor entendeu. Os mais competitivos encetaram, desde logo, uma corrida para ver quem chegava primeiro à Guarda e superava a difícil subida de paralelo antes da meta.

Os Vencedores

Filipe Oliveira foi o vencedor da 16ª Etapa da Volta RTP. Trata-se de um repetente no evento com vitórias em 2017 e 2018. Com o equipamento Osteofil Cycling Team disse, após a cerimónia de pódio, que veio em boa forma. “Participei no Campeonato do Mundo de Ciclismo de Masters e sabia que podia ter um bom desempenho. Fico satisfeito pelo resultado, mas o mais importante é o companheirismo, encontrar amigos de vários pontos do país e desfrutar da bicicleta e das paisagens”.

Do lado feminino, a primeira atleta a concluir a prova na Guarda foi a uruguaia Mariana Garcia Britos da equipa Maiatos. “Tenho treinado subidas, há cerca de um mês fui treinar na Serra da Estrela para melhorar o meu ponto fraco, porque sou uma ciclista de pista. Para mim isto é um grande desafio, porque venho de um país plano [Uruguai], mas nada é impossível. Estou a trabalhar para ir à Volta a Portugal Feminina”.

A Etapa da Volta, assim como o Concerto da Volta com o artista Agir, na noite anterior e que juntou centenas de pessoas no largo da Sé, foram os momentos mais significativos vividos na Guarda no âmbito do Dia de Descanso.

Análise e Comentário à Volta 2023

Aproveitando o repouso do pelotão, Joaquim Gomes, o diretor de prova fez um balanço da primeira metade da competição perspetivando igualmente o que falta correr até Viana do Castelo, onde a prova termina no próximo domingo.

“Tivemos uma equipa que foi claramente dominadora na fase mais fácil da volta, mas ao entrarmos nestas duas últimas etapas que nos trouxeram até aqui já com montanha assistimos a uma Volta diferente e a um grande espetáculo não havendo uma equipa dominadora. O cenário não podia ser melhor para o que resta da prova. Tiro o chapéu à equipa da Glassdrive que com enorme esforço conseguiu chegar à liderança, mas que deixa em aberto a possibilidade da concorrência poder lutar pela vitória até ao final da corrida.

Temos daqui para a frente etapas com elevado índice de dificuldade, o Larouco Fafe, em particular a Senhora da Graça e um contrarrelógio que foi, talvez, dos maiores desafios da minha vida. Não me canso de repetir que a Volta a Portugal foi obrigada, em virtude da Jornada Mundial da Juventude, a mudar de data, mas conseguimos acertar na mouche com o principal evento das Festas da Senhora da Agonia, a Procissão ao Mar, em Viana do Castelo. O dia 20 de agosto será memorável. O contrarrelógio final adquiriu pelas vicissitudes que tivemos de enfrentar como as condicionantes do percurso, um cariz de crono escalada. A última etapa da Volta vai este ano ironicamente, contribuir, ainda mais, para a competitividade da prova.

Espero efetivamente por volta das 20h00 do próximo 20 de agosto, poder encerrar esta octogésima quarta edição da Volta a Portugal Continente com muito sucesso”.

Joaquim Gomes também se pronunciou sobre o regresso do Algarve ao mapa da competição este ano.

“É sempre importante. O Algarve é, desde sempre, uma das regiões mais representativas da Volta a Portugal. E mesmo que isso não fosse é preciso não esquecer que existem duas equipas em competição na prova que são algravias, portanto é quase uma obrigação, pelo menos pontualmente, quanto mais não seja em cada mandato autárquico, tentarmos ir ao Algarve. Desta vez acabámos também por assinalar uma importante efeméride, os 100 anos do Louletano Desportes Clube, equipa que também já ganhou a Volta a Portugal e eu tive o orgulho de representar e fazer parte dessa formação vencedora. Portanto, juntámos o útil ao agradável e alargamos a mancha da Volta no território nacional. Temos que reconhecer que a Volta só tem 12 dias, o que não nos permite criar a marca dos anos áureos em que a corrida tinha três semanas”.

Volta continua a Subir

A 84ª Volta a Portugal Continente regressa à estrada esta quinta-feira com a 7ª etapa. O retorno à competição é feito em Torre de Moncorvo a partir das 12h40 quando for dada a Partida simbólica dos 162,6 quilómetros que levam a corrida até à transmontana Montalegre e à Serra do Larouco, a segunda montanha mais alta em Portugal. Será uma etapa novamente para trepadores com os Prémios de Montanha equitativamente distribuídos ao longo do dia.

Com apenas 20 quilómetros nas pernas, o pelotão tem na passagem por Vila Flôr uma contagem de segunda categoria. No Alto do Barracão há montanha de terceira e antes da subida final será a passagem em Torneiros, de primeira categoria, a 40 quilómetros da chegada, que deverá selecionar o grupo que vai atacar a fase decisiva. A subida à Serra do Larouco, em Montalegre, tem 9,5 quilómetros e proporciona sempre um final de etapa fantástico e muito competitivo. As Metas Volantes bonificadas estão em Valpaços, Boticas e Montalegre.