Campo Maior celebra os “Maiores” a partir deste sábado

Luís Rosinha (presidente da Câmara de Campo Maior) e São Silveirinha (vereadora na Câmara de Campo Maior)

É já amanhã, sábado, 16 de setembro, que os seniores de Campo Maior vão de viagem até Peniche, dando-se, desta forma, início à edição deste ano da já tradicional Semana dos Maiores, promovida pela Câmara Municipal.

Depois, durante a semana, não faltarão atividades na vila, no âmbito desta iniciativa que culmina, no domingo, dia 24, com o sempre tão esperado almoço dos maiores, no pavilhão da Escola Secundária.

Para o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, que explica que mais de 500 campomaiorenses vão participar no passeio de amanhã, é sempre muito importante celebrar os mais velhos e estar também junto deles. “Esta visita já vai sendo um sucesso pelo número de participantes”, garante o autarca, que revela que este é um dos “pontos altos” da iniciativa, a par do almoço, que, por norma, “ultrapassa as mil inscrições”.

“Juntamos todos os campomaiorenses que queiram estar connosco esta semana, porque estas atividades só fazem sentido quando temos a presença deles”, diz ainda o autarca.

Entre segunda e sexta-feira, ainda antes do almoço, no domingo, não vão faltar atividades a pensar nos mais velhos, como jogos tradicionais, um espaço de beleza e saúde, uma caminhada e uma aula de hidroginástica. Ainda neste âmbito, mas já no dia 27, os seniores são desafiados a visitar a Assembleia da República, mediante inscrição prévia.

A programação completa desta Semana dos Maiores para conhecer nas imagens abaixo:

Ministra da Coesão Territorial inaugura nova sede da CIMAA

As novas instalações da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) foram inauguradas ontem, 14 de setembro, em Portalegre, numa cerimónia que contou com a presença da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

Esta nova sede resulta da reabilitação de um edifício no centro da cidade, na rua 19 de Junho, num investimento de um milhão e 300 mil euros. No decorrer da cerimónia, foram também homenageados funcionários da CIMAA com 25 anos de serviço.

“Hoje é um dia bom para a CIMAA, nesta nova sede, recuperada, no coração histórico de Portalegre”, começa por dizer Ana Abrunhosa, que destaca “um trabalho imenso que é feito através da CIMAA”, lembrando que “este território captou, através das verbas do Portugal 2020, cerca de 500 milhões de investimento e grande parte deste valor são investimentos dos municípios e, portanto, uma parte também da CIMAA”. “É bom que estes técnicos, que muito contribuem para estes investimentos, possam ter condições de trabalho e, ultimamente, têm tido um trabalho imenso, com um projeto do PRR, que é a Barragem do Pisão, em que a CIMAA é a beneficiária e executora”, acrescenta.

Este, diz ainda a ministra, foi um dia de “recordar um passado de união, quando era a União de Municípios, mas também de presente e futuro, quando as Comunidades Intermunicipais estão a receber cada vez mais competências, nos transportes, na gestão das águas, dos resíduos, em várias áreas, na gestão dos fundos comunitários”.

A ministra destaca ainda a “forma respeitosa” como os autarcas do Alto Alentejo “trabalham e lideram os processos conjuntos em prol de uma região”.

Sem qualquer financiamento, “de ordem pública, privada ou comunutário”, a reabilitação deste edifício deve-se, exclusivamente, à união dos 15 municípios que constituem a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo, revela o presidente da CIMAA, Hugo Hilário, que garante que este foi “um dia especial”. “Estes municípios têm posto sempre o bem comum à frente dos bens ou interesses particulares e isso hoje deve ser assinalado aqui”, acrescenta.

Hugo Hilário, que revela ainda que, apesar das “divergências” entre os vários municípios, foi “unânime” a decisão de reabilitar este edifício, para dar outras condições sobretudo à equipa técnica da CIMAA, lembra que n”ada do que é feito no Alto Alentejo é fácil”.

Já Hermenegildo Rodrigues, vereador na Câmara de Elvas, considera que esta inauguração é o “culminar” de um desejo antigo da CIMAA. “Sou um dos mais novos frequentadores destas lides, deu para perceber que as antigas instalações não eram condignas com aquilo que são as reais responsabilidades desta Comunidade Intermunicipal”, diz ainda,

Para o presidente da Câmara Municipal de Fronteira, Rogério Silva, com esta nova sede da CIMAA, marca-se “um passo importante na coordenação de esforços” entre as 15 autarquias da região.

Nas novas instalações da CIMAA há agora também um espaço de cowork, num investimento de 126 mil euros, inscritos a 100% no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que permitirá aos trabalhadores da administração pública o desempenho das suas funções, remotamente. No mesmo edifício estão também a ADRAL e a AREANATejo.

Vila Viçosa nomeada para os Prémios da Revista Mais Alentejo

Vila Viçosa está nomeada para os Prémios da Revista Mais Alentejo, na categoria de “Mais Património”.

Para o presidente da Câmara, Inácio Esperança, “Vila Viçosa merece estar nomeada para todos os prémios ligados ao património, a vila é brutal em património, é a vila mais bonita de Portugal, e ajuntar a isso, somos candidatos a Património Mundial da Humanidade, pela UNESCO, por isso esta nomeação é excelente e, muito nos surpreenderá, se não ganharmos”.

Na categoria “Mais Património”, estão ainda a concurso, para além de Vila Viçosa, a Associação para a Defesa do Património de Beja, o Centro Interpretativo da Gruta do Escoural, no concelho de Montemor-o-Novo, o Campo Arqueológico de Mértola e a Rota dos Museus de Santiago do Cacém.

Os prémios da revista Mais Alentejo têm 17 categorias, que englobam vários concelhos da região Alentejo. No total, são 85 nomeados, cinco por categoria, sendo que só um, por categoria, pode ganhar. As votações cabem ao público que pode votar até dia 8 de outubro, AQUI.

Badajoz: IFEBA volta a abrir portas para receber os amantes de caça e pesca

Os setores da caça e da pesca são os protagonistas daquela que é já a 32ª edição da FECIEX, feira que decorre nos pavilhões da IFEBA, entre esta quinta-feira, 14 de setembro, e domingo, dia 17.

Este certame, em que o destaque vai para estes importantes recursos para a economia de qualquer país, é dedicado, tanto a profissionais, como ao público em geral, contando com a participação cerca de duas centenas de empresas que se dedicam à comercialização de todos os produtos necessários e alusivos à caça e à pesca.

No momento da inauguração do evento, ao início da tarde de hoje, o alcaide de Badajoz, Ignacio Gragera, dizia-se muito feliz por voltar a receber todos os profissionais destes setores no certame, esperando que possam passar pela IFEBA, por estes dias, milhares de pessoas.

Desta vez, e a juntar a todos stands, há ainda uma exposição para visitar que, como explica o alcaide, é de “um grande amante da caça”, Jesús Caballero. “É uma pessoa que já viajou por todo o mundo, com uma filosofia muito particular do que é a caça, e que nos traz não só grandes peças, mas também uma história que nos quer contar”, revela.

Em representação do Município de Campo Maior, na abertura da feira, esteve o vice-presidente Paulo Pinheiro, que considera este um certame de uma “enorme dimensão”.

Nesta edição da FECIEX, a Feira da Caça, Pesca e da Natureza Ibérica, a organização, que é da responsabilidade, entre outras entidades, do Município de Badajoz, da Junta da Extremadura, de federações e associações dos setores, proporciona ainda um conjunto de atividades a todos os visitantes.

FECIEX está de regresso à IFEBA esta quinta-feira

Foto arquivo

A FECIEX, Feira da Caça, Pesca e Natureza está de regresso esta quinta-feira, 14 de setembro, à IFEBA, em Badajoz, para a sua 32ª edição, onde vai decorrer até domingo, 17 de setembro.

O certame conta com mais de 120 atividades, organizadas tanto com a colaboração da Junta de Extremadura como de Federações, associações, organizações e personalidades do setor da caça e da pesca da região.

Na feira estarão mais de 200 empresas comerciais, representando as mais importantes marcas de materiais para a prática das modalidades, e que ocupam 100% da superfície comercial disponível.

Para além disso há também prémios nas áreas da pesca e caça e uma exposição de caça dedicada a Jesús Caballero que mostra a carreira do caçador, com uma visão muito pessoal da caça e com os inúmeros prémios que venceu.

Ano letivo arranca em Elvas com alguns professores em falta

É já amanhã, sexta-feira, 15 de setembro, que os alunos de Elvas e do concelho regressam às escolas, com alguns professores ainda em falta.

No caso do Agrupamento nº 1 de Elvas, explica a diretora Paula Rondão, a expectativa é que, até final da próxima semana, todos esses professores em falta – um do Pré-Escolar, um do Ensino Especial, um de História e outro de Matemática – possam ser colocados. “Há depois aquelas colocações, através das contratações de escola, que vão sendo feitas: vamos selecionando, as pessoas vão vendo se podem ou não, e vamos ver se, até final da próxima semana, conseguimos ter tudo colocado”, acrescenta.

Para evitar “males maiores”, a falta de um educador de infância vai ser, para já, suprimida por uma educadora que pertence à direção do agrupamento. “Caso contrário, este grupo ficaria sem educadora e não podia começar o ano letivo”, lembra Paula Rondão, que se vê obrigada “a tapar um buraco e a destapar outro” para, no imediato, resolver o problema, evitando, dessa forma, transtornos, quer aos alunos, quer aos encarregados de educação.

“Isto vai acontecendo em todos os grupos, porque já vai sendo em educadores de infância, Primeiro Ciclo, Matemática, TIC, portanto, já vai existindo falta de professores em todos os grupos”, acrescenta a diretora. Apesar das dificuldades, Paula Rondão garante que professores e pessoal não docentes estão empenhados, “com força e ânimo”, para encarar este novo ano letivo.

Amanhã, neste agrupamento, o dia é de apresentações para professores, diretores de turma e alunos: durante a manhã, para o Pré-Escolar, Primeiro Ciclo e quintos anos; à tarde, para os restantes anos letivos.

À semelhança dos outros dois agrupamentos, também o Agrupamento de Escolas nº 2 de Elvas inicia esta sexta-feira o novo ano letivo, com a receção aos alunos.

Durante a manhã, explica a diretora, Brígida Gonçalves, o acolhimento é feito “aos mais pequeninos” e, à tarde, aos alunos a partir do sexto ano. “Arrancamos em horário normal na segunda-feira, já com tudo a funcionar”, acrescenta.

E contrariando a tendência nacional, no caso deste agrupamento, o arranque do novo ano letivo vai fazer-se com um único professor em falta. “Já está a concurso e pode ser que, até esta sexta-feira, seja colocado (esse professor)”, revela Brígida Gonçalves.

“A nível de professores estamos muito bem. Temos um ou dois professores que estão doentes, mas já foram colocados substitutos, pelo que vamos arrancar as aulas todas a funcionar”, remata a diretora.

“Pensávamos que, este ano, o arranque do ano escolar fosse pior”: é desta forma que a diretora do Agrupamento de Escolas nº 3 de Elvas, Fátima Pinto, começa por abordar o início do trabalho nas salas de aula, com o início da atividade letiva marcado para a próxima segunda-feira, dia 18.

“Já foram colocados alguns, mas ainda nos faltam aqui três ou quatro professores, que num universo de cerca de 150, não é muito”, adianta Fátima Pinto, que explica que estão ainda por colocar, no Agrupamento nº 3, docentes das áreas de Educação Física, História, Biologia e Informática.

A esperança é que, no concurso de contratação de escola, estes professores em faltam possam ser colocados para que, já a partir de segunda-feira, completem o quadro do agrupamento e comecem a lecionar as suas aulas.

Amanhã, sexta-feira, e depois da receção feita esta quinta-feira aos alunos de 9º ano, oriundos da Escola de Vila Boim, realizam-se as tradicionais praxes na Secundária D. Sancho II. As aulas, propriamente ditas, têm início, já com horário normal, na segunda-feira. Agora, garante ainda Fátima Pinto, é tempo de “arregaçar mangas” e meter mãos ao trabalho.

Campo Maior com uma dezena de professores em falta

A um dia de começar o novo ano letivo, o Agrupamento de Escolas de Campo Maior tem ainda em falta cerca de uma dezena de professores.

“Vamos dar esta sexta-feira o pontapé de saída, no ano letivo; vamos receber todas as turmas, desde o pré-escolar ao secundário, e depois na segunda-feira avançaremos a todo o gás: a todo gás, que, obviamente, dependerá da situação em que estamos, ou não, porque estamos ainda pendentes da colocação de, pelo menos, uma dezena de docentes”, revela o diretor do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, Jaime Carmona.

Estes docentes em falta são, sobretudo, da área de informática. “Nesse grupo de recrutamento, temos quatro horários a concurso e que estamos a procurar selecionar os docentes”, adianta o diretor que, assegurando que, havendo “muita oferta no distrito, as pessoas estão a escolher o que é melhor para si”. “Mas é complicado, porque não conseguimos, a tempo e horas, ter todos os professores colocados para começarmos com a normalidade que desejávamos”, acrescenta.

Deitando culpas ao ministro da Educação, “depois de tanta confusão, no ano letivo passado, em relação aos professores, e de tanto se falar da falta de professores”, Jaime Carmona revela que se assiste agora a um novo “fenómeno”: “temos imensos candidatos que acabam por não cumprir os requisitos mínimos para o seu recrutamento, e isso acaba por ser mais uma dor de cabeça, porque temos de estar a analisar os cursos e os créditos, porque não é fácil recrutar para estas áreas”.

Exposição Canina juntou mais de três centenas de exemplares em Arronches

O jardim do Fosso, em Arronches, acolheu, no passado fim de semana, a 30ª edição da Exposição Canina Nacional do Alto Alentejo. Um certame coorganizado pelo Município de Arronches, pela Associação de Criadores de Ovinos P3, pela Associação Portuguesa de Criadores de Ovinos Raça Ile-de-France e pelo Clube Português de Canicultura

A concurso nesta edição da exposição estiveram 320 exemplares, com o período da manhã a ser destinado à avaliação por raça, sendo então os participantes distribuídos pelos cinco ringues existentes naquele espaço verde da vila de Arronches, onde se encontravam os juízes Elena Melnikova, Jose Delgado Cabezas, José Romão, Rui Gonçalves e Rui Monteiro.

Para a tarde ficou guardada a realização das finais no ringue principal, com destaque para a atribuição dos prémios de Melhor Exemplar das Raças Portuguesas e de Melhor Exemplar da Exposição, este último também conhecido como ‘Best-In-Show’.

O Melhor Exemplar das Raças Portuguesas foi o Cão da Serra de Aires, secundado pelo Podengo Pequeno de Pelo Liso, fechando o pódio o Rafeiro do Alentejo. Já o ‘Best-In-Show’ acabou por ser o Pointer, com o Bull Terrier Standard e o Rottweiler a completarem o pódio, respetivamente na segunda e terceira posição.

Para a entrega dos prémios, estiveram, junto dos supracitados juízes, membros de órgãos autárquicos do concelho, tais como o presidente, o vice-presidente e a vereadora do Município de Arronches, respetivamente, João Crespo, Paulo Furtado e Maria João Fernandes, os presidentes da Junta de Freguesia de Esperança e Mosteiros, Luís Janeiro e Diamantino Pinto e a secretária da Junta de Freguesia de Assunção, Ana Lopes, estandoainda representados a Associação de Criadores de Ovinos P3 e a Associação Portuguesa de Criadores de Ovinos Raça Ile-de-France, ambas por Luís Ramalho e o Clube Português de Canicultura, por Carla Molinari.

A realização deste certame em Arronches suscita sempre uma grande curiosidade junto da população que, como ficou comprovado este ano, independentemente das condições climatéricas, acorre em massa ao Jardim do Fosso, ao mesmo tempo que se traduz numa grande mais-valia para a economia local, nomeadamente para os estabelecimentos de hotelaria e restauração, pelo que é uma parceria que será para manter em anos futuros e que seguramente continuará a contribuir para o desenvolvimento do concelho.

Quercus quer respostas para a morte de peixes no Rio Caia

Foto de Madalena Caetano/Quercus

Nos últimos dias, apareceu uma quantidade significativa de peixes mortos, no Rio Caia, mais precisamente junto à Ponte do Crato, em Arronches.

Desconhecida a origem deste fenómeno e da poluição que provoca a morte dos animais, a Quercus pede agora ao Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, para que investigue a situação.

A associação ambientalista teve conhecido do caso, segundo o presidente do Núcleo Regional de Portalegre, José Janela, através das denúncias de populares de Arronches, que “tiraram fotografias e fizeram vídeos”. “No local, constatámos, apesar de já terem passado dois ou três dias após os primeiros registos, que ainda lá estão os peixes maiores, encalhados em pedras, em putrefacção, porque os mais pequenos foram arrastadas pela corrente, em direção à Barragem do Caia”, adianta.

Sem respostas, para já, para a origem da morte de todos estes animais, José Janela não tem dúvidas que a poluição, que só surge após as primeiras chuvas, é proveniente da zona a montante do rio.

Carpas, sobretudo, com dimensões entre “os 30 e 40 centímetros” e com “dois a três quilos”, são os peixes mais afetados, fora as outras espécies, mais pequenas, já levadas pelo caudal do rio.

“As autoridades devem investigar aquilo que se está a passar e deve-se atuar, para que se evite uma situação destas novamente”, diz ainda José Janela, apontando, ainda assim para ou poluição provocada por excrementos de animais ou por produtos químicos.

Mulher dorme à porta da Câmara de Campo Maior para exigir casa

Uma mulher dormiu, na noite passada, à porta da Câmara Municipal de Campo Maior, com o objetivo de exigir à autarquia que lhe cedesse uma habitação social.

Ontem, terça-feira, 12 de setembro, por volta as 19h30, esta mulher, conta o presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, Luís Rosinha, quis ser atendida, revelando-lhe que precisava dessa habitação, para si e para os quatro filhos, com idades compreendidas entre os nove e os 16 anos, por ser “vítima de violência doméstica por parte do companheiro”.

“O protocolo implica que a Câmara Municipal comunique à GNR que, efetivamente, há uma vítima de violência doméstica e a GNR ativa a linha de apoio”, adianta o autarca. Mas verdade é que, segundo Rosinha, esta mulher “recusou-se a aceitar a ativação da linha”. Entretanto, a GNR fez chegar essa informação ao Ministério Público, sendo que a Segurança Social está também já a par da situação.

Esta manhã, o município, “através de todas as técnicas dos serviços municipais, entre o Rendimento Social de Inserção e o Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social (SAAS), também chegou à conversa com a cidadã, propondo-lhe até a questão de uma cantina social, para que as crianças e ela não tivessem dificuldades na questão da alimentação. Foi intransigente na decisão e as técnicas não tiveram sucesso, porque ela recusou a alimentação”, adianta Luís Rosinha.

Os menores serão agora acompanhados por uma Equipa Multidisciplinar de Apoio Técnico aos Tribunais (EMAT), sendo que a autarquia seguiu “todos os procedimentos que devia ter seguido”. “A senhora recusou-se a seguir esses parâmetros – tem o direito de ter recusado -, mas este assunto terá agora de ser passado para outras entidades, como o Ministério Público, Segurança Social e Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ)”, remata o autarca.

Os filhos desta mulher terão passado a noite, não com a mãe, à porta da Câmara de Campo Maior, mas em casa de familiares.