“Os Luzia” encerraram o Festival “Outros Sons” em Campo Maior

A segunda edição do “Festival Outros Sons”, uma organização do Município de Campo Maior, chegou ao fim, na tarde de ontem, domingo, 18 de junho, com a atuação do grupo “Os Luzia”.

Vindo da cidade de Leiria, o grupo fez uma viagem pela música popular portuguesa, com uma sonoridade muito própria que não deixou ninguém indiferente, “encerrando da melhor forma a segunda edição do festival”.

Duo Cubalibre e Acetre animaram segundo dia do Festival “Outros Sons”

O segundo dia do “Festival Outros Sons”, em Campo Maior, levou até ao Jardim Municipal dois espetáculos repletos de animação e qualidade musical.

Ao fim da tarde, o “Duo Cubalibre” apresentou aos campomaiorenses as sonoridades tradicionais cubanas, num concerto que animou todos os que se dirigiram até ao Jardim Municipal.

Por outro lado, os “Acerte”, vindos de Olivença, deram um concerto cheio de energia, misturando os idiomas português e espanhol, num espetáculo folk que não deixou ninguém indiferente.

Academia Sénior da CURPI tem aulas de pintura, artes decorativas e tradições

A CURPI, em Campo Maior, é um dos principais espaços de dinamização de atividades para a comunidade.

Hoje com cerca de 450 associados, Anselmina Caldeirão, chefe de serviço na instituição, refere que atualmente são 450 os associados deste espaço que tem “uma resposta ativa na nossa comunidade”.

“São várias atividades, várias respostas sociais, programas feitos pela Segurança Social – durante cinco anos tivemos a cantina social, agora temos outro programa em que distribuímos alimentos”, enumera.

Uma das principais valências da CURPI é a Academia Sénior, que conta hoje com 30 alunos e aulas de pintura, artes decorativas, poesia e até histórias do antigamente.

A Academia Sénior teve início em 2008. Foi também tendo uma adaptação ao longo dos anos. Tivemos estes dois anos da pandemia, que prejudicou bastante e tivemos alguma dificuldade em trazer as pessoas novamente. Fomos adaptando a academia às pessoas que a frequentam e neste momento temos aula de pintura a óleo, a oficina de flor de papel, aula de vidas contadas, artes decorativas, costura e poesia”, refere Anselmina Caldeirão.

Atualmente, com cerca de 30 alunos, uma das aulas que mais chama a participação da comunidade é a de Artes Decorativas. Luísa Almas, docente da disciplina, revela que nestas aulas se aprende a trabalhar “um pouco de tudo”. “De madeiras, vidros, pratos, coisas em marfinite, garrafas, presépios – que é o que fazemos mais”.

A logística é simples: “Cada um faz o seu trabalho, vão fazendo perguntas, eu vou ensinado”.

Mas nem só de trabalho se fazem as aulas, garante a professora.

“Nem só se trabalha, também se conversa e estamos um bocadinho distraídas. Acho que todas as que estão aqui concordam que foi muito bom este ano e todos os anos temos estado aqui e para o ano viremos novamente”, garante.

Já as alunas confirmam os benefícios destas aulas. É o caso de Ana Ferreira. “Foi uma colega minha que me disse para vir, então vim e gostei imenso. Sinto-me bem, ajuda-me muito, ao meu cérebro”, diz.

Com o ano letivo a chegar ao fim, a Academia Sénior da CURPI está já a preparar o próximo ano. Os interessados em participar nas aulas podem inscrever-se presencialmente nas instalações da CURPI, sita na Avenida da Liberdade, em Campo Maior.

Eduardo Ramos levou música da Península Ibérica Medieval ao Castelo de Campo Maior

A segunda edição do Festival Outros Sons começou na passada sexta-feira, dia 16 de junho, em Campo Maior, com um espetáculo de Eduardo Ramos que levou até ao  Castelo de Campo Maior um repertório composto por música oriunda das três grandes culturas da Península Ibérica medieval: cristã, árabe e sefardita.

Com o som do alaúde a dar o mote, e acompanhado na percussão e na flauta por Carlos Mendonça, o artista levou os presentes numa viagem através da história, ao som de músicas e poemas de outros tempos.

Melgão Cacau & Chocolates: história de sucesso que começou no Perú

A antiga Estação Ferroviária de Montemor-o-Novo, desativada há mais de 30 anos, é hoje uma fábrica de chocolate, dos irmãos António e Serafim Melgão.

Este projeto familiar surgiu depois uma viagem ao Peru, onde, segundo relata António Melgão, encontrou “as melhores favas de cacau do mundo”. Assegurando que nunca tinha pensado que alguma vez iria transformar cacau em chocolate, nem tão pouco ter uma fábrica, António Melgão é pasteleiro há mais de 30 anos, 25 deles a trabalhar o chocolate.

“Eu comi um chocolate feito com cacau peruano e quase que alucinei. Todo o paradigma que eu tinha sobre o chocolate alterou-se completamente e eu tinha a mania que era um bom profissional, que era dos melhores chocolateiros portugueses”, recorda.

Ainda que considere o chocolate que a indústria oferece seja de qualidade, o chocolateiro assegura que esse é um produto “standard, muito estável e equilibrado”, que não permite “grandes alterações de sabor e características”. Foi pela necessidade de produzir um chocolate diferente, feito a partir de cacau, que não existia no mercado, que os irmãos Serafim decidiram avançar com o projeto.

A fábrica da Melgão surgiu assim da necessidade de levar até ao público um produto diferente e de maior qualidade. E ainda que o principal objetivo da empresa seja o lucro, António Melgão garante que não se trata de um lucro “a qualquer custo”, tendo em conta as suas políticas ambientais e sociais “muito vincadas”.

“Não compramos cacau nenhum, sem antes conhecermos as pessoas que o produzem. Nós escolhemos um cacau pelas características do chocolate que se pode fabricar, a partir desse cacau e depois negociamos o preço com as cooperativas”, adianta o empresário. Por outro lado, e sendo o cacau cotado em bolsa, António Melgão revela que não compram qualquer quilo de cacau que custe menos de cinco doláres.

Apesar de reconhecer a qualidade do seu produto, António Melgão assume não ser fácil levar as pessoas a comprarem um chocolate mais caro. “Ainda há um caminho muito grande a percorrer para que as pessoas entendam o chocolate não meramente como um doce e não como algo que não se deve comer muito, quanto mais comprar chocolate a um preço exorbitante em relação a outros que existem no mercado”, diz ainda.

Com um controlo de qualidade rigoroso do produto, desde a fava de cacau até ao produto final, a Melgão Cacau e Chocolates aposta ainda em energias amigas do ambiente, contado com uma central fotovoltaica nas suas instalações, da qual consegue obter dois terços da energia que consome.

Aula Aberta de Ballet clássico no Centro Cultural este domingo

Uma aula aberta de Ballet Clássico, no âmbito dos projetos de formação do município de Campo Maior tem lugar esta tarde de domingo, 18 de junho, no Centro Cultural.

O objetivo desta aula aberta, como refere a professora Maria José Cid passa por “mostrar o trabalho desenvolvido pelos alunos, desta modalidade de dança, durante as aulas, onde participarão também, jovens espanhóis, desde os três anos até aos adultos”.

Maria José Cid convida todos a assistirem esta iniciativa, que tem entrada gratuita, para perceberem que “o ballet beneficia tanto a mente, como o corpo”.

A aula aberta de ballet clássico, no Centro Cultural de Campo Maior decorre hoje, entre as 17 e as 20 horas.

“Os Luzia” encerram este domingo Festival “Outros Sons” em Campo Maior

Termina este domingo, 18 de junho, a segunda edição do Festival “Outros Sons” de Campo Maior.

Cabe ao grupo “Os Luzia” encerrar a iniciativa, com “música tradicional portuguesa”, explica a vereadora na Câmara de Campo Maior, São Silveirinha.

O grupo “Os Luzia” atua Às 18.30 horas, no jardim municipal, encerrando assim a edição desta no do festival que levou músicas do mundo até Campo Maior.

Noite Nacional de Folclore este sábado em Montemor-o-Novo

O cineteatro Curvo Semedo, em Montemor-o-Novo, volta este sábado, 17 de junho, a ser palco de mais uma Noite Nacional de Folclore, organizada pelo Rancho Folclórico e Etnográfico Montemorense.

O evento, que é já “uma tradição”, conta com a participação de quatro grupos convidados, de “diferentes regiões do país”, revela o presidente da direção do rancho de Montemor, Luís Henriques.

Participam no evento, para além do Rancho Folclórico e Etnográfico Montemorense, o Rancho Folclórico do Calvário (Algarve), o Rancho Folclórico Recreativo “Os Ceifeiros de Liteiros” (Alto Ribatejo), o Rancho Folclórico do Centro Beira Mondego de Santo Varão (Beira Litoral) e o Rancho Folclórico Ceifeiras e Campinos de Azambuja (Ribatejo).

Lembrando que os ranchos folclóricos não são apenas grupos de dança e canto, Luís Henriques garante que, no caso do Rancho Montemorense, que assinala este ano o seu 38º aniversário, tem-se procurado “sempre preservar todas as tradições” deixadas pelos antepassados. “Preservar o nosso passado é conservar também o nosso presente e o nosso futuro, porque só conseguimos perceber o nosso futuro se conseguirmos entender o nosso passado e é isso que o Rancho Folclórico e Etnográfico Montemorense tem vindo a tentar fazer, aos longo destes anos de atividade”, acrescenta.

Garantindo ainda que os ranchos folclóricos e etnográficos continuam sem ver o seu valor reconhecido, Luís Henriques adianta que, no caso de Montemor-o-Novo, tem-se, mesmo assim, conseguido cativar os jovens, uma tarefa que nem sempre se revela fácil. “O nosso grupo é constituído essencialmente por gente ainda relativamente jovem e temos conseguido cativar essas pessoas. Fácil não é, mas depois de perceberem a responsabilidade e aquilo que estão a representar e a defender, torna-se um trabalho muito mais facilitado”, remata.

O início desta Noite Nacional de Folclore no cineteatro Curvo Semedo está marcado para as 21h30. As entradas são gratuitas.

“Sonhos e Outras Histórias” de António Brinquete dão origem a novo livro

António Brinquete apresenta o seu novo livro, “Sonhos e Outras Histórias”, este sábado, 17 de junho, na Piscina Municipal da Terrugem.

Esta, que é já a sua terceira obra, explica o autor, resulta de vários sonhos que foi tendo, ao longo dos últimos tempos, muitos escritos durante a madrugada. “Já há algum tempo que comecei com a ideia de escrever os sonhos e andei cerca de quatro anos a escrevê-los. Conforme me lembrava, às duas, três da manhã, tinha sempre papel e caneta à mão, e escrevi a maior parte deles assim. Se a pessoa não vai logo escrever, esquece-se, porque os sonhos são uma coisa muito fugaz”, começa por contar.

Este livro é também, revela ainda, sobre as vivências, sobre a sua mocidade, os amigos, os sonhos que “gostaria de ter” e das coisas pelas quais foi passando, ao longo da vida.

O grupo de cantares Alentejanice, do qual António Brinquete faz parte, vai animar esta sessão de apresentação do livro, segundo diz, para dar “outro colorido” ao momento.

Com algum material já em carteira, o autor tenciona, em breve, lançar um quarto livro, dedicado à música e às viagens. O objetivo é  completar uma trilogia, que teve início com “Versos à Aldeia” e “Versos às Escondidas”.

O início da sessão da apresentação de “Sonhos e Outras Histórias” está marcado para as 18h30.

“Blindados a rolar” este sábado no Museu Militar de Elvas

O Museu Militar de Elvas volta a promover a iniciativa “Blindados a rolar” já este sábado, 17 de junho, numa iniciativa gratuita e aberta a todos.

O Coronel Nuno Duarte, diretor do Museu Militar revela que “serão quatro viaturas blindadas, que estarão ao dispor da população que podem entrar nas viaturas e fazer um percurso dentro do museu”.

Tendo em conta que a iniciativa o ano passado foi um sucesso Nuno Duarte espera que, este ano sejam também “muitas as pessoas a desfrutar desta atividade”, convidando toda a população para que compareçam nesta iniciativa.

A iniciativa “Blindados a rolar” decorre hoje, no Museu Militar de Elvas às 10 horas e às 15 horas e não necessita de inscrição.