Elvas: trabalhos alusivos ao Natal de artistas de palmo e meio em exposição no MAEE

“Natal Encantado d’Elvas”: assim se chama a exposição, com trabalhos das crianças dos três agrupamentos de escolas de Elvas, que está disponível para visita, até 7 de janeiro,  no Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas (MAEE) António Tomás Pires.

Numa iniciativa inserida no evento “Elvas Cidade Natal”, esta mostra, segundo explica o vereador Cláudio Monteiro, resulta de um trabalho dos alunos, em conjunto com pais, encarregados de educação e professores. “Está aqui uma exposição magnífica e aproveito para convidar todos os elvenses e turistas a visitar, não só esta exposição, mas também o MAEE”, começa por dizer.

Ao todo, adianta ainda o vereador, encontram-se em exposição mais de 500 verdadeiras “obras de arte”, entre pais Natal, presépios, estrelas e coroas de natal. “Aqui a particularidade que as pessoas vão gostar muito é de ver presépios feitos, por exemplo, dentro de um garrafão de plástico, sempre com materiais reciclados e recicláveis”, adianta Cláudio Monteiro.

Para Brígida Gonçalves, a diretora do Agrupamento de Escolas nº 2 de Elvas, esta exposição está uma “maravilha”. “Há aqui trabalhos de todas as maneiras e feitios, com uma imaginação incrível”, assegura. Já Fátima Pinto, diretora do Agrupamento nº 3, assegura ser “espetacular” poder mostrar-se ao público em geral os trabalhos dos alunos, pelo que agradece a iniciativa à Câmara Municipal de Elvas.

Campo Maior: “Despertar Alentejano” aposta há largos anos na formação de acordeonistas

Desde 2009, ano em que foi fundado o grupo de Cantares “Despertar Alentejano”, em Campo Maior, que as portas da sede da coletividade, no Largo do Barata, se abrem, às terças-feiras à tarde, para aulas de acordeão.

Segundo o presidente do grupo, Carlos Clemente, esta escola, que tem como professor Tiago Afonso, surgiu da necessidade de fazer “nascer” acordeonistas na vila, para acompanharem o “Despertar Alentejano” nas suas atuações. “O que é mais importante aprender aqui são as saias de Campo Maior. O nosso interesse é tocar aquilo que é nosso. Atrás disso, vêm outras músicas”, assegura o responsável.

Estas são aulas são gratuitas para os residentes em Campo Maior. Para quem não é da vila ou do concelho, têm um custo de 25 euros. “Em princípio, deve-se ter algum conhecimento de música ou até aprender aqui o solfejo, antes de se começar as aulas de acordeão”, explica ainda Carlos Clemente, que também ele é acordeonista.

Estas aulas de acordeão funcionam com o apoio do Município de Campo Maior.

Habitação continuará a ser uma das principais apostas da Câmara Municipal de Elvas em 2024

Ao longo de 2023, uma das grandes apostas da Câmara Municipal de Elvas recaiu sobre as questões da habitação, sendo que o trabalho, nessa área, irá continuar ao longo deste novo ano.

Num trabalho iniciado já em 2022, lembra o presidente Rondão Almeida, foram investidos mais de dois milhões de euros na compra de mais de 50 edifícios, não só no centro histórico da cidade, mas também nas freguesias rurais. “Em cerca de ano e meio, a Câmara de Elvas comprou 56 edifícios, numa fase degradante, num investimento de dois milhões e 200 mil euros, em que está também incluído o Monte de Santo António, na Terrugem”, começa por revelar.

Ao longo dos últimos 20 anos, diz o autarca, a autarquia conseguiu renovar todo o centro histórico da cidade, tendo sido precisamente essa a sua primeira preocupação, quando, em 1994, chegou à presidência da Câmara de Elvas. “Mas ao longo de todo este tempo, há um conjunto de prédios que, estando degradados, dão uma péssima imagem a uma cidade classificada como Património da Humidade”, assegura.

Agora, a “grande preocupação” da autarquia é conseguir recuperar a “grande maioria” dos prédios adquiridos. “Temos feito anúncios e convites a proprietários, que estejam disponíveis a vender o seu prédio à Câmara Municipal de Elvas, dentro, evidentemente, de uma determinada contratualização”, explica Rondão Almeida.

A par dos prédios para habitação, o município adquiriu também, muito recentemente, o edifício onde a Sociedade 1º de Dezembro, a popular “Azevia”, sempre funcionou, ao longo dos seus 113 anos. “A infelicidade (a queda da cobertura) acabou por trazer uma alegria, o que deu origem a que os proprietários vissem que tinham além um grande problema para recuperar aquele edifício e eu, em nome da Câmara Municipal de Elvas, aproveitei essa oportunidade, tendo-se feito um bom negócio, a um preço abaixo daquilo que está registado nas Finanças”, garante.

Ainda assim, o edifício da “Azevia” vai necessitar de uma intervenção, a rondar os “200 ou 300 mil euros”, a começar, desde logo, pela sua cobertura. “Já temos uma equipa a fazer o projeto”, assegurando Rondão Almeida, assegurando que a cobertura vai ser “totalmente renovada”, assim “tudo aquilo que são os soalhos e casas de banho, ao nível do primeiro piso”. A expectativa é que se possa celebrar os 114 anos da coletividade, a 1 de dezembro de 2024, já no interior do edifício.

Já no Bairro de Santo Onofre, num edifício adquirido pela Câmara Municipal, e à semelhança do que acontecerá na Casa António Sardinha, na Quinta do Bispo, irão nascer centros de convívio.

Município de Campo Maior prevê investir 1,5M€ na Estratégia Local de Habitação em 2024

A Câmara Municipal de Campo Maior tem tido uma grande preocupação com a habitação, sendo que, ao longo deste novo ano, a autarquia prevê colocar, no terreno, mais um milhão e meio de euros.

“Temos aqui uma bandeira, que já levamos de alguns anos a esta parte, pelo menos nestes últimos dois anos, na fase de execução, que tem a ver com a Estratégia Local de Habitação, onde temos cerca de um milhão e meio de euros já no terreno e contamos vir a colocar, em 2024, mais um milhão e meio”, revela o presidente Luís Rosinha.

A par disso, assim como da grande obra da Área de Acolhimento Empresarial, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência, o Município de Campo Maior, adianta o autarca, tem vários projetos pela frente, em 2024: uma nova casa mortuária em Degolados, a construção de um passeio lateral à variante de acesso à zona industrial e a última fase da recuperação das muralhas de Ouguela.

O Município de Campo Maior tem também previsto continuar a investir na gestão da manutenção das vias municipais. “Temos também intenção de remodelar aquilo que é o regulamento de apoio aos nossos idosos e tentar apoiar mais gente”, revela ainda.

GNR: três mortos em 540 acidentes nos últimos três dias

Nos últimos três dias, a GNR registou 540 acidentes, dos quais resultaram três mortos, 12 feridos graves e 112 leves, de acordo com os dados provisórios da Operação Natal e Ano Novo 2023/2024, divulgados neste primeiro dia do ano.

No mesmo período, a GNR fiscalizou 24.629 condutores, dos quais 185 conduziam com excesso de álcool, sendo que 107 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 gramas/litros. Foram também detidas 74 pessoas, por condução sem habilitação legal.

Foram ainda identificadas 5.999 contraordenações rodoviárias, das quais 1.474 se deveram a excesso de velocidade, 78 por excesso de álcool, 239 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou cadeirinha.

A GNR registou ainda 149 contraordenações por uso indevido do telemóvel ao volante, 579 por falta de inspeção periódica obrigatória e 240 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

De referir que os acidentes com vítimas mortais ocorreram no sábado, em Castro Verde, e no domingo na A23, em Vila Velha de Ródão, e em Vila Franca de Xira. As vítimas mortais eram três homens de 76 anos, 24 anos e 53 anos.

Pedro Tomé: “que 2024 traga mais espírito de solidariedade”

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior, Pedro Tomé, deseja um feliz ano novo a todos.

Deixa também a mensagem de que “é necessário haver mais espírito de solidariedade para o ano de 2024, não há um exemplo melhor do que uma corporação de bombeiros, visto que também são voluntários”.

Jorge Grifo: “que 2024 traga muita saúde e união”

O presidente da Assembleia Municipal de Campo Maior, Jorge Grifo, deseja que “neste ano de 2024 haja muita saúde, pois é o que faz falta no panorama de guerra em que vivemos. Que haja também estabilidade e união em torno de um bem maior, e que os campomaiorenses possam contar com estabilidade e saúde”.

Bombeiros de Campo Maior passam o ano novo ao serviço da população

Hoje, dia 31 de dezembro, é véspera de ano novo, e enquanto a maioria das pessoas está a celebrar este dia com muita festa, os bombeiros de Campo Maior estão prontos a prestar serviço à população.

“Neste dia, em forma de celebração, tocam-se as sirenes e retiram-se as ambulâncias e carros de combate a incêndio para a rua e à meia noite abrimos um champanhe”, revela Mónica Cunha, bombeira em Campo Maior.

Pedro Tomé, apesar de afirmar que neste dia “os bombeiros juntam-se para comer bolo-rei, tocam-se as sirenes e os rotativos”, refere que “este não deixa de ser um dia como os outros, o corpo de bombeiros não pára de trabalhar, a nossa vertente é o trabalho e não a festa em si”.

Bombeiros de Campo Maior que estão ao serviço da população mesmo em dia de festa.

Ano de 2024 com quatro fins de semana prolongados

Aproxima-se um novo ano que conta com, pelo menos, quatro fins de semana prolongados e muitas oportunidades para fazer ponte.

Os fins de semana prolongados iniciam-se logo no primeiro dia do ano, com o feriado de 1 de janeiro, que calha numa segunda-feira. Segue-se a Sexta-Feira Santa, a 29 de março, o Dia de Portugal, a 10 de junho, numa segunda-feira, e o Dia de Todos os Santos, a 1 de novembro, que calha numa sexta-feira.

No que toca às pontes, a terça-feira de Carnaval é celebrado a 13 de fevereiro, sendo que, nesta data, surge a primeira oportunidade do ano para fazer ponte. As restantes surgem com o 25 de Abril (Dia da Liberdade), 30 de maio (Corpo de Deus) e 15 de agosto (Assunção de Nossa Senhora), todos à quinta-feira.

Os feriados do Dia do Trabalhador (1 de maio) e do Natal (25 de dezembro) são a meio da semana, numa quarta-feira.

No entanto, há três feriados que calham ao fim de semana no próximo ano: Dia da Implantação da República, (sábado, 5 de outubro), o Dia da Restauração da Independência (domingo, 1 de dezembro) e o Dia da Imaculada Conceição (domingo, 8 de dezembro).

Passagem de Ano: momento é de festa e de esperança em melhores dias

É neste domingo, 31 de dezembro, o último dia do ano, em que famílias e amigos se reúnem para festejar, à meia-noite, a chegada de 2024.

Para perceber que desejos os ouvintes têm para o novo ano e de que forma vão celebrar a entrada em 2024, a Rádio Campo Maior saiu às ruas de Campo Maior.

Marisa Cebola, por exemplo, revela que vai celebrar a passagem de ano em casa com o seu marido e filhas. “A passagem de ano é um momento mais tranquilo, em que não há tanta euforia como no Natal. Tenho uma bebé pequena, então vou passar em casa juntamente com o meu marido e a minha outra filha”, adianta.

“Apesar de ser de cá, de Campo Maior, vou passar a passagem de ano em Vila Real, de onde é a minha mulher. Espero que em 2024 haja mais estabilidade e que o nosso país tenha aquilo que merece”, diz, por sua vez, Gil Galacho.

Já Aparecida Marques espera muita festa nesta passagem de ano. Sendo brasileira, veio até Portugal, e Campo Maior, mais especificamente, visitar a filha e passar, pela primeira vez, estas festividades no país. “Lá no Brasil, o ano novo é só festa. Aqui eu ainda não sei como é que é, vamos ver, mas acho que vai haver muita festa também”, comenta.

No momento da passagem de 31 de dezembro para 1 de janeiro, em todo o mundo, milhões de pessoas fixam a sua atenção nos relógios para não perderem o instante em que deixam para trás mais um ano. O alvoroço coletivo do momento é o reflexo da esperança de melhores dias no ano novo que chega.