Candidaturas ao Programa DISRUPTION da Delta Cafés encerram a 12 de janeiro

O programa de inovação aberta DISRUPTION, desenvolvido pela Delta Ventures, a unidade do Grupo Nabeiro – Delta Cafés que estabelece a ligação com o ecossistema das startups lançou o repto para o desenvolvimento de novas ideias de negócio em três áreas estratégicas: Sustentabilidade, Transformação Digital, novos produtos e serviços. Iniciadas em novembro 2023, as candidaturas encerram a 12 de janeiro e podem ser realizadas no site www.disruption.pt.

Recorde-se que o DISRUPTION foi criado em 2022/23, dirige-se a startups nacionais e internacionais, e é o programa de aceleração, desenvolvido em colaboração com a I-match, para impulsionar soluções verdadeiramente disruptivas e visa gerar parcerias com uma visão de futuro.

As startups cujas soluções já estão validadas tecnicamente em condições reais de mercado, que melhor se adaptam à cadeia de valor do Grupo Nabeiro e com potencial de escalabilidade a nível nacional e internacional, após a implementação do projeto piloto em Portugal, vão ter a oportunidade de trabalhar em conjunto com o Grupo e fazer a diferença no futuro.

Depois da fase de candidatura e avaliação, dez startups vão participar num bootcamp, durante um mês, entre fevereiro e março, para desenvolverem os seus projetos, trabalharem com mentores do Grupo e especialistas do ecossistema de inovação e empreendedorismo português, com vista a aumentar a proposta de valor de negócio conjunta e acelerando o desenvolvimento de novas soluções ajustadas à realidade do Grupo.

À fase de Aceleração, segue-se o pitch final que decorre a 25 de março, onde serão selecionadas três a cinco soluções junto do ecossistema empreendedor, que irão receber financiamento para os seus projetos.

Na última fase, são desenvolvidas as soluções vencedoras em conjunto com os empreendedores e as startups que irão colaborar com a unidade Delta Ventures, capacitando os empreendedores, dando-lhes acesso ao Grupo e aos seus parceiros, e criando soluções para os crescentes desafios da sociedade.

Amor e carinho são os principais ingredientes do Bolo-Rei confecionado pela EHTP

O Dia de Reis celebra-se no sábado, 6 de janeiro, e como é já habitual, a Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre confecionou o tradicional bolo-rei, que por norma é oferecido a várias instituições da região.

Acompanhámos a preparação desta iguaria tão típica e que demora cerca de 12 horas a estar pronta. O Chef Cristiano Louro, responsável pela confeção, revela que este bolo-rei “é o melhor do mundo, para já porque os ingredientes principais são o amor e o carinho com que é feito, a partir daí os restantes ingredientes fazem a magia e dão origem ao produto final, que é de excelência”.

Só ontem foram feitos 50 bolos-rei. Para elaborar esta iguaria, adianta o Chef foram utilizados “15 quilos de farinha, três de açúcar, quatro de manteiga, seis quilos de fruta seca, 80 ovos e quase dois litros de vinho do Porto”.

Este é um processo “bastante moroso”, explica o Chef Cristiano Louro, revelando que “primeiro é necessário pesar todos os ingredientes, junta-se a manteiga, farinha, açúcar e ovos; é tudo amassado, juntam-se os licores, envolvem-se a frutas cristalizadas, bem como os frutos secos e segue-se a fermentação, que dura entre seis a oito horas, para que a massa aumente o dobro o seu volume”.

Passado o tempo de fermentação a massa é pesada, para que cada bolo fique com o mesmo peso. Uma das curiosidades, garante o Chef, é o facto de o bolo-rei “ser aberto com o cotovelo e só depois é moldado até chegar à forma de coroa”.

Segue-se a fermentação final e, de depois de fintar, o bolo-rei é pincelado com ovo, são colocadas as frutas cristalizadas e frutos secos, seguindo para o forno. Terminada a cozedura o bolo-rei passa por outro processo que ser “pincelado com geleia neutra para dar brilho ao bolo e o toque final passa por colocar açúcar em pó”, estando desta forma, pronto para ser servido.

O objetivo da entrega do bolo-rei a instituições passa por “divulgar e promover o trabalho que é feito na Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre”, acrescenta o Chef.

Falámos com dois alunos do Curso Gestão e Produção de Pastelaria que também ajudaram e aprenderam a preparar o bolo-rei. Márcia Vieira explica que nunca tinha confeccionado esta iguaria, garantindo que nunca imaginou que “envolvesse tanto trabalho”, mas considera que o resultado final “é incrível”. No caso de Luís Cacheira, outro dos alunos, já tinha experimentado fazer bolo-rei em casa, mas como adianta, “não correu da melhor forma, devido à fermentação”. Este aluno demonstrou-se surpreendido com a forma como é feita a abertura do bolo, adiantando que este bolo é especial “pelo amor à causa que representa”.

“Vamos Ajudar a Sónia”: Músicos d’Elvas em festival solidário no dia 13

O coletivo “Músicos d’Elvas” promove, no próximo dia 13 de janeiro (sábado), um festival solidário, em prol da fadista elvense Sónia Santos, que enfrenta um grave problema de saúde.

Sónia Santos é mãe solteira e tinha na música a sua única forma de sustento. Neste momento, e devido a doença do foro oncológico, está impossibilitada de cantar, segundo revela Xavier de Sousa, um dos responsáveis pela iniciativa, que apela aos elvenses para que contribuam para esta causa: com a presença no festival ou com donativos diretos, através de MbWay (962 332 223) ou transferência bancária (IBAN: PT50 0007 0240 0018 72 10 00 69 4).

Todos os fundos angariados com o festival, garante ainda o músico, revertem, “na sua totalidade”, para a fadista radicada em Lisboa há já alguns anos.

A responsabilidade da organização deste festival é de Xavier de Sousa, a par de outros três músicos – Roberto Cabral, Daniel de Paula e Pedro Zagalo –, que convidaram para este evento todos aqueles que, durante a pandemia, participaram no vídeo em que recriaram o tema “Estou Além”, de António Variações. “Nós, como músicos, a única coisa que podemos oferecer é o nosso trabalho. A nossa ajuda é participar”, assegura Xavier.

O festival, no qual participam “cerca de 40 músicos”, divide-se em duas partes: começa no Cineteatro Municipal de Elvas, a partir das 21 horas, com “música popular, música ligeira e fado”, e prossegue no Motoclube Alentejano de Elvas, às 23 horas, “mais na onda do rock, metal, hip-hip e com a participação de alguns djs que também se associaram a esta grande iniciativa”.

As pulseiras e os bilhetes, para a entrada, quer no cineteatro, quer no Motoclube, que já se encontram à venda nas papelarias “Cidade Nova”, “Príncipe da Sorte” e “Nova Elvense”, têm um preço de cinco euros.

Na organização do evento, adianta Xavier de Sousa, o grupo tem contado com o apoio logístico do Município de Elvas, através do vereador Cláudio Monteiro, que tem “dado algumas ajudas importantes, para desbloquear algumas situações”, até porque os “Músicos d’Elvas” são apenas um agrupamento de artistas e não uma associação. “Tudo aquilo que conseguirmos angariar será diretamente canalizado para a Sónia e não passará por qualquer instituição”, explica o músico dos Rumo ao Sul.

Xavier de Sousa espera ainda que os dois espaços que serão palco deste festival se possam encher de gente, para ouvir e desfrutar de boa música, ao mesmo tempo em que se está a contribuir para a causa solidária em questão.

“Brevemente serão conhecidos os alinhamentos, mas são músicos de Elvas que toda a gente conhece. Estamos a preparar um repertório, coordenado por esta equipa de quatro elementos, que vá de encontro a todos os tipos de gostos e estilos musicais, para que a pessoa sinta que contribuiu para esta causa, mas que também viu um espetáculo aprazível”, remata Xavier de Sousa.

Novo ano é um grande desafio para CURPI de Campo Maior

A CURPI de Campo Maior, tendo em conta a situação económica do país, vive algumas dificuldades, à semelhança de outras instituições.

Anselmina Caldeirão, chefe de serviço na instituição, revela que a CURPI não passa um momento “muito favorável”, no entanto, tendo em conta o apoio do município, vai sendo possível superar algumas dificuldades financeiras. “Vamos fazendo frente aos desafios que nos aparecem, não estamos a passar um momento favorável, tendo em conta os aumentos que têm existido, mas procurámos apoio junto do presidente da Câmara, que nos auxiliou”, revela.

Este novo ano assume-se como “um desafio ainda maior”, revela Anselmina Caldeirão, adiantando que se esperam “muitas dificuldades”, mas que irão trabaçhar para que tudo “resulte da melhor forma”.

CURPI de Campo Maior que vive algumas dificuldades e desafios constantes, tendo em conta a conjuntura atual do país.

Salário mínimo nacional aumenta 60 euros em 2024

Em janeiro de 2024 o salário mínimo nacional aumenta 60 euros, subindo para 820 euros, correspondendo a uma atualização de 7.9%, sendo esta a mais alta de sempre, segundo adianta o Governo.

Os cerca de 165 mil trabalhadores que recebem a remuneração mínima no Estado, vão ter um ganho de poder de compra, visto que a subida é superior à inflação esperada.

Já os trabalhadores da administração pública com aumentos entre 3% e 4,5% perdem poder de compra, quando é tida em conta a inflação prevista pelo Governo para este ano. Mas face à inflação esperada para 2024, ficam a ganhar.

O subsídio de alimentação não aumenta, mantendo-se nos seis euros, sem qualquer atualização em 2024.

Quanto aos salários do setor privado, que não são regulados pelo Governo, ficou estipulado no acordo assinado com os parceiros sociais um referencial de aumentos de 5% para 2024, também acima da inflação.

Na administração pública o aumento homólogo da remuneração total média por trabalhador foi de 5,5%, para 1.834 euros brutos.

A valorização anual definida no acordo entre Governo e parceiros sociais tem como objetivo assegurar um aumento não inferior a 20% do rendimento médio por trabalhador em 2026 face a 2022.

Operação rodoviária de Natal e Ano Novo com mais mortes do que no ano passado

No decorrer da operação de segurança rodoviária, levada a cabo no período de Natal e Ano Novo, entre 15 dezembro e 2 de janeiro, foram registados 7.072 acidentes, dos quais resultaram 26 vítimas mortais (mais três do que em igual período do ano passado), 125 feridos graves (mais seis) e 2.049 feridos leves (mais 184), de acordo com comunicado de imprensa conjunto do Ministério da Administração Interna, Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), GNR e PSP, enviado esta quinta-feira, 4 de janeiro, às redações.

Face ao mesmo período do ano passado, “a sinistralidade rodoviária registada traduziu-se num crescimento de 13% no número de vítimas mortais e de 6% no número de feridos graves, não obstante a diminuição de 8,9% no número de acidentes”, lê-se no comunicado.

As 26 mortes resultaram de 23 acidentes nos distritos de Beja, com quatro vítimas mortais, Portalegre e Coimbra, com três cada um, Aveiro, Castelo Branco, Lisboa, e Setúbal, com duas mortais cada um, e Braga, Évora, Leiria, Porto, Santarém, Vila Real, Viseu e Região Autónoma dos Açores, cada um com uma vítima mortal.

No decorrer da operação, foram fiscalizados 11,5 milhões de veículos, quer presencialmente, pela GNR e PSP, quer através de controlo por radar, pela GNR, pela PSP e pela ANSR, “o que representou um aumento de 57% face ao período homólogo em que foram fiscalizados 7,3 milhões de veículos”.

Do total dos veículos fiscalizados, foram registadas 78,6 mil infrações. Relativamente à velocidade, foram fiscalizados 11,3 milhões de veículos, sendo que, desses, 45,4 mil circulavam com excesso de velocidade.

No que diz respeito à condução sob o efeito do álcool, foram submetidos ao teste de pesquisa de álcool 140,9 mil condutores, tendo 2.509 apresentado uma taxa de alcoolemia superior à máxima permitida, do que resultou um total de 1.260 detenções (taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2g/l) e 1.249 contraordenações rodoviárias (taxa de álcool no sangue abaixo de 1,2 g/l).

Reis Magos chegam esta sexta-feira à tarde a Badajoz para tradicional Cavalgada

É já esta sexta-feira à tarde, 5 de janeiro, que se cumpre uma das maiores tradições de Natal em Badajoz, com a famosa Cavalgada dos Reis Magos.

Com a chegada de Belchior, Gaspar e Baltazar à estação de comboios da cidade prevista para as 16h30, menos uma hora em Portugal, começando o desfile, cerca de 45 minutos depois, o vereador da Cultura no Município de Badajoz, José Antonio Casablanca, chama a atenção para o facto de os reis chegarem, todos os anos, neste meio de transporte público, tendo em conta os problemas das ligações ferroviárias na Extremadura.

Este ano, a cavalgada, em que se voltam a destacar as mais diversas personagens de animação, como Dragon Ball, Peter Pan, será composta por 14 carros alegóricos. Às cerca de 400 crianças que participam no desfile, juntam-se mais cerca de 150 pessoas, entre monitores e auxiliares que coordenam os carros alegóricos

O desfile decorre entre a avenida Carolina Coronado e o passeio de São Francisco. Ao longo do cortejo, serão distribuídas mais de cinco toneladas de caramelos.

Campo Maior: mulher detida por furto de telemóvel

Uma mulher de 31 anos foi detida por furto, no concelho de Campo Maior, ontem, quarta-feira, 3 de janeiro, pelo Comando Territorial de Portalegre, através do Posto Territorial de Campo Maior

“Na sequência de uma denúncia por furto de um telemóvel, no dia 2 de janeiro, no interior de uma estabelecimento comercial no concelho de Campo Maior”, revela a GNR em comunicado, os militares da Guarda “desenvolveram diversas diligências policiais que permitiram localizar o telemóvel furtado e identificar a suspeita que se encontrava na posse do aparelho. No decorrer da ação, a suspeita foi detida e o telemóvel apreendido”.

O telemóvel recuperado, após as diligências processuais, foi entregue ao legítimo proprietário.

A detida foi constituída arguida e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Elvas.

Invisual quase desde nascença, Isabel Lopes encontrou no Braille a sua “única opção para ler e escrever”

Isabel Lopes nasceu com cataratas congénitas, uma turvação total ou parcial da lente natural dos olhos que está presente no nascimento ou logo após o nascimento. As alterações podem levar a pequenas distorções visuais até à cegueira.

O pós-operatório de uma cirurgia realizada aos sete meses de vida não correu da melhor forma e fez com que, com um ano e meio, perdesse por completo a visão. Nesse sentido, desde muito cedo que o Braille acabou por se tornar na sua “única opção para ler e escrever”, um meio de comunicação, como recorda, criado por Louis Braille, ainda no século XIX.

“Felizmente, a sociedade está mais consciencializada para as diferenças e entende, cada vez mais, a necessidade do Braille estar mais introduzido na sociedade. No entanto, ainda há muitas limitações. Não é fácil, por exemplo, ir às compras sozinha. Nós não temos o mesmo acesso à informação que as restantes pessoas têm. São poucas as marcas, e aí gostava de destacar a Delta, que têm disponível o Braille nas suas embalagens”, diz Isabel.

Para Isabel Lopes, “o evoluir das novas tecnologias tem permitido aos invisuais estar cada vez menos limitados. Por exemplo, com os sistemas operativos digitais, já conseguimos ler em Braille tudo o que está no telemóvel ou no tablet”.

Deixando um apelo para que antes de se excluir uma pessoa com limitações, em termos de trabalho, por exemplo, se deve tentar perceber o que ela “consegue ou não fazer”, Isabel Lopes lamenta, por exemplo, nunca poder vir a conduzir, o que lhe retira alguma autonomia.

O Dia Mundial do Braille assinala-se hoje, 4 de janeiro, data de nascimento de Loius Braille, o criador do sistema de leitura e de escrita Braille, que permite através do toque facilitar a vida das pessoas invisuais e a sua integração na sociedade.

Campo Maior Trail Runners entregam brinquedos e roupa aos “Cucos” e APPACDM

Depois da recolha levada a cabo, no decorrer da quinta edição da Caminhada e Corrida de Natal, a 16 de dezembro, o grupo Campo Maior Trail Runners fez chegar, no final da semana passada, roupas e brinquedos ao Centro de Acolhimento “Os Cucos” e à APPACDM de Elvas.

Lembrando a “grande adesão” e o “poder solidário” dos atletas que se associaram à iniciativa, Carlos Pepê, um dos responsáveis do grupo, garante que foi com “muito agrado” que promoveram, uma vez mais, este evento desportivo e entregaram estes donativos a estas duas instituições de Elvas. “É óbvio que precisarão destes donativos ao longo de todo o ano, mas é-nos mais fácil nesta altura do ano fazer esta recolha, porque as pessoas estão também um bocadinho mais sensíveis e mais próximas social e solidariamente”, assegura.

Recordando o espírito solidário do grupo e garantindo que o sentimento é de “dever cumprido”, Carlos Pepê revela ainda que foram entregues brinquedos e roupa, para várias idades, com “muita qualidade, muito bem cuidados”.

“A nossa equipa, para além de ser uma equipa de corrida, de caminhadas e de trail, é uma equipa que tem este espírito solidário bem marcado, porque, aquando da nossa origem, na primeira vez que falámos com o Comendador Rui Nabeiro sobre a ideia de criarmos um clube de running em Campo Maior, ele disse-nos: ‘vocês contam sempre com a minha ajuda, mas nunca se esqueçam que eu conto com vocês para chegar a mais pessoas’. É um bocado esse o desígnio que nós temos tentado marcar na nossa forma de estar no desporto: é praticar desporto para sermos saudáveis, trazer mais pessoas para a prática desportiva, mas ao mesmo tempo carregar as nossas atividades com uma vertente solidária forte”, remata Carlos Pepê.