Campo Maior: jovens peregrinos do Togo visitaram locais emblemáticos da vila (c/fotos)

Campo Maior recebeu, ontem, terça-feira, 25 de julho, os cerca de 30 jovens vindos do Togo, que irão participar nos “Dias nas Diocese”, em Elvas.

Estes jovens, como explica o vigário paroquial em Campo Maior, o padre Salvador, visitaram vários locais emblemáticos da vila, tal como “o Centro de Ciência do Café, o Castelo, que tem uma grande importância para a população, assim como o Convento, a Igreja Matriz e a Capela dos Ossos, em que os jovens ficaram muito surpresos por ver os ossos humanos ali expostos”.

A acompanhar estes jovens vindos do Togo estiveram também os voluntários de Campo Maior. A catequista Isabel Pinheiro, revela que a receção a estes jovens “foi muito positiva e emocionante até porque o nosso pároco é natural do Togo”, adiantando que esta será “uma experiência única” para os voluntários campomaiorenses, porque “ajudar e ser voluntário é sempre muito positivo e que eles nunca se vão esquecer na vida”.

Falámos também com alguns jovens voluntários. António Pinheiro espera que a experiência nestes “Dias na Diocese” e na Jornada Mundial da Juventude seja “única e fique para vida” e refere que o objetivo desta visita a Campo Maior foi “mostrar a vila e integrar os jovens do Togo, para que se sintam em casa”.

Já Sofia Penha tem grandes expectativas não só para estes dias na diocese, mas também para a Jornada Mundial da Juventude, afirmando também que será “uma experiência única.

Jovens do Togo que irão participar nos Dias na Diocese, em Elvas, que ontem visitaram vários locais emblemáticos de Campo Maior.

CCDR Alentejo apresenta Estratégia Regional para a adaptação às alterações climáticas

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA) apresentou a sua Estratégia Regional para a Adaptação às alterações Climáticas, numa sessão que contou com a presença da vice-presidente da CCDR Alentejo, Carmen Carvalheira e que foi encerrada via online, pela secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira.

A Estratégia que foi apresentada é para Carmen Carvalheira “um desafio e um trabalho contínuo e faseado que a região tem pela frente e que terá de acomodar todas as áreas de governação”.

Com a elaboração da Estratégia Regional de Adaptação às Alterações Climáticas do Alentejo, é pretendido criar as condições para que o território e seus agentes estejam melhores preparados para os efeitos das alterações climáticas.

Os objetivos desta estratégia são dotar a região das estratégias e das capacidades institucionais necessárias para promover a adaptação às alterações climáticas com base na articulação de medidas transversais, setoriais e territoriais, assim como melhorar o conhecimento sobre as alterações climáticas no Alentejo através de um sistema de informação e monotorização.

Esta estratégia pretende ainda dotar o Alentejo de um diagnóstico detalhado de impactos climáticos, informar e formar agentes socioeconómicos e dotá-los com as competências para o desenvolvimento autónomo de estratégias de adaptação às alterações climáticas e ainda, identificar medidas de adaptação às alterações climáticas de âmbito regional e mecanismo de monotorização das vulnerabilidades, impactos e medidas identificadas.

A CCDR tenciona que a estratégia constitua um instrumento, focado no contexto regional, que inclua a identificação de medidas de adaptação às alterações climáticas sustentadas em dados sólidos, na compreensão das vulnerabilidades climáticas reginais e na identificação de ameaças entre outras.

JMJ: voluntários preparam a melhor receção aos mais de 300 jovens que vão chegar a Elvas

Começam amanhã, 26 de julho, os “Dias nas Dioceses”, um pouco por todo o país, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). A Elvas vão chegar mais de 300 jovens, oriundos do México, Togo, Espanha e França, e que vão ficar, todos eles, alojados no Centro de Negócios Transfronteiriço (CNT) da cidade.

Para tornar tudo isto possível, o Comité Organizador Paroquial de Santa Luzia tem vindo, há praticamente um ano, a reunir todos os meses, para preparar esta semana que antecede o tão esperado encontro da juventude com o Papa, em Lisboa, segundo explica a responsável de comunicação dos “Dias nas Dioceses”, em Elvas, Maria Churra.

“Foi formado, desde início, um grupo de pessoas, a quem foram delegadas funções, e começámos a preparar todo este evento, que tem uma grande logística por trás, a contactar empresas, a tentar ter patrocinadores”, explica Maria Churra que, inicialmente, era responsável pelas famílias de acolhimento. Contudo, essas famílias de acolhimento, por “uma questão de logística” e por falta de inscrições, ao contrário do que acontece em outras localidades não vão ser uma realidade em Elvas, por esta ocasião.

Com quase 140 voluntários inscritos, para colaborar nestes Dias nas Dioceses, em Elvas, para além dos cerca de 20 responsáveis pela organização da iniciativa, explica uma dessas responsáveis, Graça Mocinha, o objetivo, acima de tudo, é acolher estes peregrinos “da melhor maneira possível”, dando-lhes a conhecer a cidade e proporcionando-lhes momentos de oração, mas também de lazer. “Tudo estamos a fazer para que nada falte a estes 300 peregrinos que vão ficar em Elvas”, garante.

E para que tudo possa correr da “melhor maneira possível”, o responsável da área da saúde e segurança destes “Dias nas Dioceses”, o chefe do Agrupamento nº 158 de Elvas, do Corpo Nacional de Escutas, João Favita, garante estar tudo a postos para qualquer situação que possa surgir. “Temos duas equipas de saúde e outra de segurança, para tentar que as coisas corram minimamente bem, para fazer uma triagem em certas situações, para perceber se são realmente graves ou não e para as encaminhar para as autoridades competentes”, adianta.

Mas a verdade é que, desde os mais velhos aos mais novos, todos ajudam. Cristina Pinto é uma das muitas voluntárias que abdica do seu tempo, à noite, depois do trabalho, para ajudar “naquilo que for preciso”. Enquanto arruma os alimentos que chegaram ao CNT, doados pela população, como “leites, sumos e bolachas”, revela estar disponível para também para ouvir os desabafos dos jovens peregrinos. Não tendo dúvidas que “mais uma mãozinha ajuda sempre”, esta voluntária, ao contrário da “confusão” que irá ser vivida em Lisboa, tem a certeza que em Elvas “todos se vão dar bem”.

Já Maria Manuela Pina, natural de Lisboa, mas a residir e a trabalhar em Elvas, explica o que a levou a candidatar-se para ser voluntária nestes “Dias nas Dioceses”: “acho que a JMJ é um evento muito importante e, como portuguesa católica, pretendo dar o melhor da imagem do nosso país aos jovens”.

Sem disponibilidade para ajudar na sua cidade, Maria Manuela revela-se feliz por poder, em Elvas, dar o seu contributo. Diz-se ainda satisfeita por perceber que a população, com a sua “generosidade”, respondeu de forma positiva ao pedido de doação de alimentos para permitir a estadia destes jovens peregrinos na cidade Património da Humanidade.

Tradicionais Festas de Varche voltaram a ser um “sucesso”

As tradicionais festas de Varche terminaram na noite de ontem, 24 de julho, com missa e uma a procissão em honra de Nossa Senhora da Encarnação, entre o recinto das festas e a Capela das Britas.

Em jeito de balanço, Bruno Belchior, o presidente da Sociedade Recreativa de Varche, coletividade que organiza o evento, assegura que as festas correram bem, com as pessoas a aderirem, novamente, aos festejos. “Acho que as pessoas ficaram todas satisfeitas. Na sexta-feira, foi um bocadinho mais fraco, mas sábado e domingo surpreendeu pela positiva, com muita gente”, começa por dizer.

“Estamos agradecidos, como agradecemos a toda a gente que nos ajudou, durante estes dias; aos patrocinadores, que não houve ninguém que nos tenha dito que não; aos senhores que detêm a Capela das Britas, um muito obrigado; temos a agradecer também ao Município e à Junta de Freguesia pelo apoio que nos têm dado”, diz Bruno Belchior. “Toda a gente da Sociedade de Varche, a direção que eu dirijo, está de parabéns”, acrescenta.

Agora, e dizendo que é “tempo de refletir”, Bruno Belchior garante que, tendo em conta o feedback das pessoas, as festas correram “muito bem” e que foram um sucesso, pelo que o formato do evento deverá ser para manter no futuro.

Ainda assim, não esconde que o cansaço já fala mais alto, até porque, a preparação das festas vai muito para além dos três dias em que elas se realizam. “Andamos nisto há três ou quatro semanas, a preparar tudo. Nós caprichamos e acho que é isso que tem feito tanta gente vir a Varche”, garante o responsável. “Agora é pensar e vamos ver, para o ano, como é que vai ser”, remata.

Algumas imagens da procissão de ontem para ver na galeria abaixo:

Entrega de manuais escolares em Campo Maior: 75 mil euros em livros por devolver

Terminou na semana passada o prazo para a entrega dos manuais, nas escolas, para alunos do 3º ao 12º ano. A verdade é que, terminado este prazo, no Agrupamento de Escolas de Campo Maior, mais de 40% dos estudantes ainda não procedeu à sua devolução.

Dizendo-se “extremamente preocupado” com a situação e adiantando que os manuais ainda por entregar representam cerca de 75 mil euros, o diretor do agrupamento, Jaime Carmona, lembra que para que os alunos possam receber os livros do próximo ano letivo, a título gratuito, são obrigados a fazer essa devolução.

Ainda assim, dos 75 mil euros em livros por devolver, Jaime Carmona explica que 20 mil estão “justificados”, com estudantes do secundário que, por esta altura, ainda realizam os últimos exames nacionais.

Sob o risco de não verem os vouchers emitidos para o próximo ano letivo, por não terem feito a entrega dos manuais, adianta o professor, encontram-se mais de 500 alunos. “O que nos preocupa é o grosso, que são 2.500 livros, que correspondem a aproximadamente 530 alunos, o que perfaz 50 mil euros em livros fora”, revela.

O Agrupamento de Escolas tem procurando alertar e sensibilizar para esta situação, sendo que muitos encarregados de educação, adianta o diretor, têm informado que procederão à entrega depois das férias. “Claro que iremos receber os livros, mas iremos informar as pessoas que aquilo que está legalmente estabelecido é que, após o prazo, as pessoas ficam sob o risco de não verem os vouchers emitidos para o próximo ano letivo”, acrescenta.

Antevendo problemas “a vários níveis”, o professor receia um início de ano letivo, em setembro, em que mais de 500 alunos não terão manuais escolares. Jaime Carmona diz ainda que alunos e encarregados de educação não tiveram “a mínima preocupação” em fazer a entrega dos livros dentro dos prazos estabelecidos, assegurando que “ninguém sai a ganhar” com esta situação.

Sendo que quem não procede à entrega dos manuais escolares fica impedido de os receber gratuitamente no ano letivo seguinte, o diretor garante que há agregados familiares que não terão como fazer face à despesa com livros, sobretudo, ao nível do ensino secundário, em que os manuais podem chegar a custar mais de 300 euros.

A emissão dos vouchers, na plataforma MEGA, começa no próximo dia 31 de julho, com os primeiros vales destinados aos alunos do 1º ciclo e 9º ano. A 7 de agosto, ficam disponíveis os vouchers para alunos do 5º ao 8º ano, e a 11 de agosto, para estudantes do 10º ao 12º ano e outras ofertas formativas.

JMJ: peregrinos do Togo visitam Campo Maior antes dos “Dias nas Dioceses” em Elvas

Chegaram já a Campo Maior os primeiros peregrinos, oriundos do Togo, que vão estar, em Elvas, nos chamados “Dias nas Dioceses”, o encontro que antecede a Jornada Mundial da Juventude, que decorre em Lisboa, entre 1 a 6 de agosto.

Enquanto isso, no Centro de Negócios Transfronteiriço de Elvas está praticamente tudo pronto para acolher todos os jovens que vão estar pela cidade, até segunda-feira, dia 31 de julho, antes da ida para a capital.

Segundo revela uma das voluntárias na iniciativa, Graça Mocinha, os 30 peregrinos do Togo já começaram a ser recebidos pelos voluntários de Campo Maior. “Os voluntários de Campo Maior, depois, vêm aqui para Elvas, para serem inseridos nas equipas que aqui temos de trabalho: os mais velhos vão ficar a ajudar nos pequenos-almoços e os mais novos vão acompanhar os grupos a que chamámos de guias turísticos, ou seja, vão mostrar Elvas aos peregrinos”, adianta.

Sendo que os “Dias nas Dioceses” só começam amanhã, foi necessário preparar uma programação adicional, dada a chegada antecipada destes jovens peregrinos, com uma visita a Campo Maior, antes virem para Elvas. “Tiveram de vir mais cedo e nós quisemos acolhê-los da mesma maneira, porque nós temos sítio onde eles podem dormir”, adianta.

Para receber estes primeiros jovens peregrinos, explica ainda Graça Mocinha, foi apenas necessário arranjar um local para que estes possam fazer as suas refeições, sendo integrados, neste primeiro dia, na comunidade cristã de Campo Maior, tendo oportunidade de conhecer a vila, antes de rumarem a Elvas.

De recordar que, em Elvas, entre amanhã e segunda-feira, 31 de julho, vão estar mais de 300 jovens. Para além do Togo, estes peregrinos são oriundos de Espanha, França e México.

Redondo está em festa a partir de sábado com mais uma edição das “Ruas Floridas”

Foto: município de Redondo

Redondo volta a ter as suas ruas floridas, já a partir do próximo sábado, 29 de julho, num total de 24 ruas que estarão engalanadas.

A festa, até dia 6 de agosto, em Redondo, conta também com muita música, entre os artistas que vão atuar destaque para Álvaro de Luna, Anjos, Augusto Canário e Amigos, André Sardet e David Carreira.

O presidente da Câmara de Redondo, David Galego garante que, por estes dias, a vila “é o centro turístico da região, onde a arte e qualidade do trabalho da população estará em destaque pelas ruas”. David Galego está convencido que o certame “será um sucesso”, recordando que há quatro anos que não havia “Ruas Floridas”, por isso refere “estamos todos ansiosos pelo certame, porque já há muito tempo que não temos as nossas ruas com beleza, cor e engalanadas e também por mostrar a qualidade do nosso povo, que torna Redondo um local mais bonito”.

A edição deste ano das Ruas Floridas de Redondo abre no sábado às 10 horas, na Praça da República, com uma arruada pelos “Tomba Lobos” e a abertura da mostra de gastronomia e artesanato. Ainda no sábado destaque para a atuação de Álvaro de Luna, marcada para as 22 horas.

 

Obras no IP2 em Portalegre e Monforte condicionam trânsito até 4 de agosto

A Infraestruturas de Portugal vai realizar trabalhos de beneficiação do pavimento do IP2, no troço entre os quilómetros 175,860 e 187,350, nos concelhos de Portalegre e Monforte. A intervenção, revela a Infraestruturas de Portugal em comunciado, “tem como objetivo melhorar o desempenho do pavimento, associando-se ainda a execução de trabalhos de reformulação da sinalização horizontal”.

Para garantir “a boa execução da obra e as condições de segurança para os trabalhadores e automobilistas”, o trânsito estará condicionado, com a circulação a processar-se de forma alternada, regulada por sistema semafórico, à passagem no local. Os trabalhos decorrem entre amanhã, 25 de julho, e 4 de agosto, das 8h30 às 19 horas.

“Agradecemos a melhor compreensão para os eventuais transtornos que o condicionamento possa provocar, sendo este necessário para a realização dos trabalhos de beneficiação da qualidade da infraestrutura rodoviária e melhoria das condições de circulação ao dispor dos automobilistas”, diz ainda a Infraestruturas de Portugal.

Município de Portalegre melhora cobertura da rede móvel nas freguesias

O município de Portalegre, em parceria, com os operadores de telecomunicações e as juntas de freguesia está a proceder à melhoria da cobertura tanto de rede móvel como de ligação à fibra, nas freguesias.

A presidente da Câmara, Fermelinda Carvalho, considera “fundamental haver rede de telemóvel, para comunicar, por isso temos feito um esforço, junto das operadoras, para melhorar as zonas brancas e temos conseguido ter algumas antenas novas, nomeadamente, na Alagoa, Alegrete e a fibra está a chegar a Vale de Cavalos e Besteiros”.

Fermelinda Carvalho afirma ainda que o objetivo é que esta situação seja revolvida em todo o concelho, mas de forma gradual. “Queremos resolver a situação em todo o concelho e isto não se faz num dia, e não somos nós que escolhemos os locais, as operadoras é que consoante a sua dinâmica vão instalando novas antenas, sob pressão do município e, quero crer que dentro de um ano tenhamos a situação totalmente resolvida”.

Câmara Municipal de Portalegre, que tem vindo a fazer um esforço, em conjunto com as operadoras de telecomunicações, para que a rede móvel chegue a todas as freguesias do concelho.