Com o tema “Piratas”, está a decorrer a edição deste ano dos Clubes de Verão, promovidos pelo município de Campo Maior, que possibilita às crianças desfrutarem de diversos tipos de atividades ao longo dos meses de julho e agosto.

Este ano são cerca de 80 as crianças inscritas, dos 6 aos 12 anos, revela a vereadora na Câmara de Campo Maior, São Silveirinha, adiantando que, este ano, “a faixa etária foi alargada, e que esta iniciativa acaba por ser uma componente de apoio à família”.

São Silveirinha revela que há várias atividades desde “saberes e sabores, histórias na biblioteca, experiências malucas, mergulhos e splash, numa série de dinâmicas interessantes, para que as crianças tenham um verão divertido, pelo que esta é uma iniciativa pedagógica com a parte cultural e desportiva, num leque muitao abrangente e divertido para as crianças do concelho de Campo Maior”.

A vereadora acrescenta que, há ainda muitas crianças em lista de espera, uma vez que em termos de recursos humanos, não é possível dar resposta a mais, sendo objetivo no próximo ano reforçar esta questão. “Temos algumas crianças em lista de espera, vamos tentando repescar algumas, quando outras saiam dos clubes, por exemplo, por motivos de férias, mas não conseguimos dar resposta a mais e é nossa intenção para o ano conseguir reforçar esta parte, mas em termos de recursos humanos e de espaço é também limitado,”, esclarece.

Até 25 de agosto são cerca de 80 as crianças que, em Campo Maior, desfrutam das diversas atividades nos Clubes de verão, que decorrem em diversos espaços municipais.

O Eurobec Granfondo 2024 já tem data marcada para 17 de março, com partida de Elvas.

A prova de ciclismo terá passagem pelas três localidades que compõem a Eurobec (Badajoz, Elvas e Campo Maior) em três distâncias a serem percorridas pelos atletas, ou seja, o Minifondo, de 57.2 quilómetros, mediofondo de 113.2 quilómetros e Granfondo de 152.5 quilómetros.

As inscrições para as provas já se encontram abertas e podem ser feitas AQUI.

A TVI vai gravar um telefilme sobre a vida do Comendador Rui Nabeiro, fundador do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, que faleceu em março, aos 91 anos.

Este telefilme começa a ser gravado em setembro, adiantou Adriano Silva Martins, comentador do programa “Noites das Estrelas, da CMTV, revelando ainda que algumas pessoas que trabalham na Delta Cafés vão participar como figurantes.

Tendo em conta que são ainda muitas as pessoas que não depositam corretamente o lixo, na freguesia de Degolados, a junta tem vindo a realizar diversos apelos para que esta situação seja evitada.

O presidente da junta, João Cirilo, revela que, “infelizmente há muitas pessoas que chegam junto aos contentores e não têm o bom senso de colocar o lixo dentro do respetivo contentor, limitando-se a colocá-lo no chão e esta é uma situação que não consigo compreender”.

Por este motivo, João Cirilo volta a apelar ao civismo da população para que a freguesia se mantenha mais limpa. “Faço um apelo à população de Degolados para que, entre todos, consigamos ter uma freguesia mais limpa, porque com um pouco de civismo de todos, as coisas são mais fáceis, e se houver bom senso e vontade de todos teremos uma freguesia mais limpa e mais aprazível, para todos aqueles que nela vivem”, refere.

Junta de Freguesia de Degolados a apelar à população para que deposite corretamente o seu lixo, nos contentores.

As tradicionais Ruas Floridas de Redondo estão de regresso, podendo ser visitadas até ao próximo dia 6 de agosto (domingo). No centro da vila, mais de 20 ruas estão ornamentadas com flores, figuras e outros motivos feitos a partir de papel colorido.

De acordo com o presidente da Câmara de Redondo, David Galego, “a imaginação não tem limites” e as ruas da vila “reinventam-se” a cada edição do evento. O certame, diz ainda, resulta de um “trabalho árduo”, de quase um ano, de quem lidera cada uma das ruas com as suas equipas, sempre com o apoio do Município. “É um trabalho conjunto, dia após dia, noite após noite, em que as pessoas se vão juntando, em casas particulares, em casões, nos armazéns e, na verdade, depois chegamos ao dia em que todos estamos com um orgulho enorme de ver as nossas ruas lindíssimas”, adianta.

Sem ter dúvidas que os visitantes vão “adorar a qualidade dos trabalhos, da arte deste povo, em trabalhar o papel”, David Galego garante que, uma vez mais, Redondo tem um leque de ruas “lindíssimas”.

Procurando, desta feita, fazer uma promoção mais internacional do evento, a autaquia esteve em Badajoz, durante uma semana, com uma rua móvel, convidando os vizinhos espanhóis a visitar Redondo, lembrando que o certame, nesta primeira noite, conta com a atuação de Álvaro de Luna. “Já é um certame com uma dimensão nacional importante, reconhecida a nível de todo o país, mas não nos podemos esquecer que a província de Badajoz tem 600 mil habitantes”, recorda o autarca que assegura que a posta em Álvaro de Luna foi com a intenção de “piscar o olho”, precisamente, ao público espanhol.

Presentes na sessão de abertura do evento, estiveram, entre outras entidades, vários autarcas da região. José Sádio, presidente da Câmara de Estremoz, por exemplo, considera ser “fundamental” os municípios trabalharem “em rede”, pelo que, para Estremoz, este evento de Redondo é importante, por ser um evento que “valoriza toda a região”.

Também João Grilo, presidente da Câmara de Alandroal, que considera que era importante existirem “apoios específicos” para este tipo de certames, garante que este é um evento “que marca a região” e que “projeta o Alentejo” para todo o país.

Já o presidente da Câmara de Borba, António Anselmo, que lembra que esta festa é “uma tradição que se mantém ao longo dos anos”, resulta do trabalho e do empenho da população local, com o apoio do Município de Redondo.

Assegurando que este é um evento bom, não só para Redondo, mas para toda a região, o presidente da Câmara de Vila Viçosa, Inácio Esperança, diz ser importante as autarquias pensarem “em conjunto”.

As Ruas Floridas “são fulcrais para a região”, por criarem uma entidade “muito própria”, diz o vice-presidente da Câmara de Montemor, Henrique Lopes, que revela ter uma relação muito afetiva com a vila, onde começou a trabalhar como professor.

Esta noite, nas Ruas Floridas, destaque para a atuação de Álvaro de Luna. Pelo palco do evento, até 6 de agosto, vão ainda passar artistas como Anjos, André Sardet e David Carreira.

Ainda que desde 2014, o abandono animal seja considerado crime, a verdade é que, durante o verão, este flagelo aumenta sempre, com cães e gatos, sobretudo, a serem deixados na rua, para que, entre outras situações, os tutores possam ir de férias.

O abandono piorou com a pandemia e com a crise, mas a chegada do verão também não ajuda. Lembrando que há muitas maneiras de contornar o abandono, que a própria esterilização “é essencial” e que um “animal é para a vida”, a médica veterinária municipal de Campo Maior, Maria Toscano, revela que, no caso do Centro de Recolha Oficial de Animais (CROA) da vila, quem lá adota um animal e, posteriormente, o tenta devolver, fica impossibilitado, durante um certo período, de o voltar a fazer.

“Muitas vezes a pessoa não esteriliza, porque acha caro, mas sai muito mais caro abandonar: para quem abandona, porque é crime; e para qualquer serviço, porque isso gera uma sobrelotação tremenda”, garante a veterinária, que lembra que, na região (em Elvas, Portalegre e Fronteira), há várias opções de hotéis privados caninos, onde os animais podem ser deixados, para que os donos possam ir de férias.

Apelando para que as pessoas adotem e não comprem, Maria Toscano revela que, a nível nacional, são adotados apenas um quarto dos animais que são recolhidos. “Temos animais durante anos nos canis, e por muito bem cuidados que sejam, estão num ambiente confinado”, garante a médica, que recorda que, não só em Campo Maior, mas como em qualquer canil do país, há animais que “abrangem qualquer interesse de qualquer tipo de família”.

Considerando ainda que quem não tem as condições necessárias, “é preferível não ter animais”, a veterinária lembra que a taxa de abandono, sobretudo nesta época de verão, é sempre “altíssima”.

Todos os anos, em Portugal, são abandonados, em média, mais de 40 mil animais de companhia.