Inclusão e integração: as palavras-chave de mais um Encontro de Atletismo Adaptado

É já amanhã, quarta-feira, 8 de maio, que o Estádio Municipal de Atletismo de Elvas volta a ser palco de um Encontro de Atletismo Adaptado, promovido pela Associação Portuguesa de Pais e Amigo do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Elvas e inserido na programação da 22ª edição dos Jogos do Alto Alentejo.

Considerando que este é sempre “um dia importante”, o presidente da APPACDM, Luís Mendes, revela que, a par da instituição de apoio a pessoas com deficiência de Elvas, estarão presentes utentes de outras 12 do distrito. “É a inclusão das pessoas, é a integração, é proporcionar tudo aquilo a que as pessoas têm direito. Temos jovens e utentes com boas capacidades desportivas e, acima de tudo, também é da nossa responsabilidade fomentar a prática do desporto,” assegura.

Na organização deste 20º encontro, a APPACDM conta com o apoio do Município de Elvas, dos Bombeiros e dos alunos do curso de Desporto da Escola Secundária D. Sancho II, que “ajudam a que o evento tenha uma equipa maior”. O início do evento desportivo, adianta Luís Mendes, está marcado para as 10h30.

O desporto, nas suas mais diversas áreas, adianta o presidente da APPACDM, é trabalhado “diariamente” na instituição com os utentes. Com a aproximar do encontro de atletismo, as atenções voltam-se para esta modalidade. Para além da atividade física, este encontro tem como finalidade o convívio entre instituições, num dia “diferente” para todos.

Centro Comunitário celebra 24 anos ao serviço dos campomaiorenses

O Centro Comunitário de Campo Maior celebra amanhã, quarta-feira, 8 de maio, os seus 24 anos ao serviço da comunidade campomaiorense.

Para assinalar a data, o município irá oferecer um lanche a todos os utentes daquele espaço. A vereadora na Câmara de Campo Maior, São Silveirinha, garante que o Centro Comunitário “é uma segunda para casa para todos aqueles que dele usufruem diariamente, a confraternizar e também nos vários clubes”.

Mas nem só as pessoas mais velhas usufruem do Centro Comunitário, até porque, revela a vereadora, “esse espaço é a sede dos Clubes de Verão, e onde se juntam dezenas de crianças”.

“Cidade do Vinho 2025” será em cinco municípios da Serra D’ Ossa

Em 2025, a Cidade do Vinho será no Alentejo, depois de a Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV), ter eleito a candidatura dos cinco municípios da Serra d’Ossa: Alandroal, Borba, Estremoz, Vila Viçosa e Redondo.

Trata-se de uma parceria dos cinco municípios com a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), a Associação Técnica dos Viticultores do Alentejo (ATEVA) e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERT).

Para o presidente da Câmara de Borba, António Anselmo, o mais importante e “apesar de cada localidade ter a sua identidade é a promoção do vinho desta zona do Alentejo”, pelo que Capital do Vinho 2025 trará “benefícios para todos os setores” e autarca acredita que “será um sucesso”. António Anselmo diz ainda que “os municípios são mais fortes juntos”.

Já o presidente da Câmara de Estremoz, José Daniel Sádio, demonstra-se “orgulhoso” do trabalho feito e com esta eleição e destaca que “todo o Alentejo tem a ganhar com a Capital do Vinho 2025”, para mostrar “a riqueza do vinho, bem como potencial turístico, cultural e arquitetónico”, deixando o convite para que “todos possam desfrutar deste projeto e conhecer melhor estes municípios”.

Esta eleição assume-se como muito importante para estes cinco municípios e é “um sinal de reconhecimento de que esta região tem uma grande projeção ao nível do vinho”, garante João Grilo, presidente da Câmara de Alandroal. João Grilo diz ainda que a iniciativa “é um importante motor de promoção da região, de uma atividade que estrutural do ponto de visto económico e um fator de atratividade, ao nível do turismo”.

Já o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos, felicita os cinco municípios pela iniciativa e pela “capacidade que tiveram de perceber que se a candidatura fosse conjunta tinha maior probabilidade de ser aprovada”, pelo que considera que esta “é uma excelente notícia para o Alentejo”, até porque o enoturismo é, atualmente, “um grande impulsionador do turismo na região”.

José Manuel Santos diz ainda que a “Capital do Vinho 2025” se realizar no Alentejo é “uma oportunidade para consolidar este território como atrativo e, ao mesmo tempo um desafio, porque é importante haver uma programação variada e que acrescente valor aos eventos que já se realizam, bem como termos a capacidade de criar uma dinâmica de visibilidade a estes municípios como um todo”.

A “Cidade do Vinho 2025” vai promover e realizar um vasto conjunto de atividades e iniciativas, ligadas ao vinho, com visibilidade regional, nacional e internacional, com o envolvimento de todos para reforçar e consolidar o território, na produção de vinho no Alentejo, em especial, no território da Serra d’Ossa.

Mercado Cá da Terra de regresso ao Jardim Municipal de Campo Maior

O Mercado Cá da Terra regressou ao Jardim Municipal de Campo Maior, na manhã de ontem, domingo, 5 de maio, com o objetivo de promover os produtos endógenos e o artesanato local.

O vice-presidente do Município de Campo Maior, Paulo Pinheiro, e as vereadoras São Silveirinha e Fátima Vitorino passaram pelo espaço para agradecer a participação dos produtores e artesãos locais neste evento, que procura dinamizar o Jardim Municipal no primeiro domingo de cada mês.

Com cerca de 30 expositores, esta foi uma manhã em que muitos campomaiorenses responderam de forma positiva e aproveitaram para fazer compras no Mercado Cá da Terra.

Alicia Reig estreia “Relleu” no último dia de “Pés no Chão” em Campo Maior

O Pés no Chão – Festival Internacional de Dança de Campo Maior terminou este domingo,dia 5 de maio, depois da apresentação de uma série de espetáculos em vários espaços do concelho.

Durante a manhã de ontem, o Centro Cultural recebeu o workshop “Cuerpo Sutil”, da responsabilidade de Miguel Punzano, bailarino, coreógrafo e professor de dança contemporânea, que dirige o seu próprio projeto, “Tejido Conectivo”, baseado numa plataforma de investigação, formação e criação através do movimento e da dança contemporânea.

O Jardim Municipal foi depois palco de vários espetáculos, começando com “E Depois Eram Dois”, interpretado por Mariana Dias e Francisco Freire. Seguiu-se “Una maquinación de lo insensato”, coreografado e interpretado por Alícia Reig, “Lapso”, do Coletivo aSymbol, e “Tai Sabaki”, de Miguel Punzano.

O último espetáculo da edição deste ano do festival de dança foi apresentado no espaço.arte. “Relleu”, interpretado por Alicia Reig, foi apresentado pela primeira vez ao público. É uma peça que nasce da reflexão sobre a mudança e a aceitação.

“Pés no Chão”: sábado de muita dança em Campo Maior

O segundo dia do Festival Internacional de Dança de Campo Maior “Pés do Chão” levou no sábado, 4 de maio, vários espetáculos até à Praça Multimodal e ao Centro Cultural da vila.

Durante a tarde, Mariana Gomes Dias e Francisco Freire interpretaram “E Depois Eram Dois”, um espetáculo que explorou a intimidade e refletiu as questões a ela associadas. Seguiu-se “Tai Sabaki”, um solo de dança contemporânea com Miguel Punzano, uma peça sobre o movimento face à mudança, à capacidade de adaptação do ser humano, de superação e de se conseguir reinventar. O último espetáculo na Praça Multimodal foi “Lapso”, do Coletivo aSymbol, um reflexo do tecido temporal da existência do ser humano. Interpretado por Adrián Domínguez e Jesús Mirón, este espetáculo foi, para quem assistiu, uma experiência atípica e cativante, um fragmento de tempo, evocando a nostalgia de momentos passados e a antecipação do que está para vir.

Já no Centro Cultural decorreu o workshop de dança “El Eco Del Contacto”, da responsabilidade de Alicia Reig, baseado nos processos criativos, nas capacidades físicas de improvisação e adaptação ao momento presente. Seguiu-se a apresentação de “No Sé Como Llamarte”, da Companhia Juan Carlo Guajardo, o último espetáculo da programação deste dia. Juan Carlos Gyajardo, Lucía Vázquez e Manuel Pajeres interpretaram, em cinco momentos, códigos cénicos que foram decifrados através da dança contemporânea, da música, da poesia e do canto, tornando-se numa descoberta pessoal através da arte, onde a dança contribui e o espetador constrói.

União Futebol de Degolados organiza torneio de Ping Pong

O União Futebol de Degolados promoveu, no passado sábado, 4 de maio, um torneio de Ping Pong, destinado a sócios do clube.

Para além da competição amigável, o convívio foi o grande mote deste evento, onde estiveram presentes o vice-presidente do Município de Campo Maior, Paulo Pinheiro, bem como o presidente da Junta de Freguesia de Degolados, João Cirilo, e o presidente do União Futebol de Degolados, Florival Cirilo.

Esta iniciativa foi uma organização do União Futebol de Degolados, com o apoio do Município de Campo Maior e da Junta de Freguesia de Degolados.

Obra na variante em Campo Maior decorre a bom ritmo

A obra que começou, no início deste ano, na variante de Campo Maior, para melhoria das Acessibilidades à Zona Industrial da vila decorre a bom ritmo.

Segundo o presidente da Câmara, Luís Rosinha, os trabalhos decorrem “muito bem”, esperando que “entre o final deste ano e início do próximo Campo Maior possa já ter a tão ambicionada variante, uma vez que eram muitos anos atrás desta obra, que vai trazer não só mais segurança para os campomaiorenses, mas também a nível económico, porque vai permitir que a vila se posicione na Plataforma Logística do Sudoeste Europeu”.

Quanto ao desvio do trânsito de pesados, Luís Rosinha garante que “o município estabeleceu algumas parcerias com a Infraestruturas de Portugal, no sentido de depois de concluída a variante, se perceber quais os troços internos da EN 373 e 371, porque do ponto de vista acústico e de poluição melhorará bastante e os passeios serão também mais seguros”.

Com um investimento de 6,7 milhões de euros, esta obra é desenvolvida no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) Acessibilidades Rodoviárias a Áreas de Acolhimento Empresarial, financiado pela União Europeia.

Ministro Adjunto e da Coesão Territorial nas comemorações do Dia da Europa na CCDRA

No âmbito das celebrações do Dia da Europa, que se assinalam a 9 de maio, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA) e o Programa Regional Alentejo 2030, vão realizar dois eventos no auditório da CCDR dedicados à temática europeia.

Da parte da manhã vai realizar-se uma Conferência/Debate: “Democracia, Integração Europeia e Política de Coesão” e da parte da tarde será feito o lançamento do Manual da Escola da Coesão: Criatividade e Coesão Territorial.

A cerimónia de encerramento irá contar com a participação do ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.

O programa do evento para conhecer no cartaz abaixo:

Acolhimento familiar é a nova valência da Associação Chão dos Meninos de Évora

A Associação Chão dos Meninos de Évora tem intervenção em várias áreas, nomeadamente na prevenção de situações de maus tratos a crianças e jovens e agora conta com uma nova valência: o acolhimento familiar.

Catarina Cruz, diretora técnica da associação, adianta que esta nova resposta de acolhimento tem como objetivo “promover os direitos das crianças e jovens do nosso país e, em particular, no distrito de Évora, bem como apoiar as famílias das crianças e dos jovens”:

Com esta ambição, revela, “nasce uma nova resposta de acolhimento familiar para trazer uma nova resposta de acolhimento diferente daquela que é o acolhimento residencial  para as crianças e jovens principalmente ao nível do distrito de Évora”.

A técnica refere ainda que “o acolhimento familiar é uma medida de promoção e proteção que permite, contrariamente ao acolhimento residencial, a integração temporária da criança ou do jovem em meio familiar estável, com o objetivo de uma família garantir o afeto o bem-estar e o seu pleno desenvolvimento garantindo todos os acesso aos seus direitos diariamente”.

“A legislação tem uma lista de critérios que são obrigatórios de cumprir, mas de forma geral podem ser famílias de acolhimento todas as famílias ou pessoas singulares com ou sem filhos, que tenham pelo menos 25 anos e que tenham desejo de cuidar, apoiar e contribuir positivamente na vida de uma criança ou de um jovem, proporcionando assim o acolhimento e a integração no seu meio familiar como se fosse mais um membro daquela família.  As crianças e os jovens que podem ser acolhidos podem ter entre os 0 e os 18 anos, com a possibilidade de prorrogar a medida até aos 25 anos em casos concretos de jovens que continuam a desenvolver o seu percurso académico e formativo”, sublinhou.

“Esta valência surge no âmbito de um acordo assinado com o Instituto de Segurança Social, também para possibilitar em instituições que estão dentro da comunidade e que têm já um contacto privilegiado com as comunidades, potenciar aqui e captar mais famílias de acolhimento para esta missão que é de todos nós enquanto comunidade. A promoção e a proteção das crianças e jovens do nosso país cabe-nos a todos enquanto cidadãos, é aqui uma forma de privilegiar estes contactos mais diretos com a comunidade para conseguir que esta resposta não só seja comunitária mas também dentro daquilo que é o seio comunitário”.

Catarina Cruz termina a dizer que “neste momento um dos principais desafios que nós temos é a campanha e captação para potenciar famílias de acolhimento que tenham disponibilidade e este desejo de contribuir positivamente na vida de uma criança ou de um jovem”.