Contrariamente ao que tem acontecido em anos anteriores, desta vez a direção e equipa técnica da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Elvas decidiu não promover a tradicional colónia de férias, em que leva os utentes, durante uma semana, até ao Algarve, mas antes organizar um conjunto de atividades, no âmbito do projeto “À Descoberta da Nossa Região”.

Desta forma, e ao longo destes meses de verão, os utentes têm tido oportunidade de, entre outras atividades, praticar canoagem e mergulhar na praia fluvial das Azenhas d’El Rei, em Alandroal, ou nas piscinas municipais.

“Não fizemos, este ano, uma colónia de férias, à imagem dos anos anteriores, mas fizemos um projeto no âmbito do Instituto Nacional de Reabilitação, e estamos, dentro da nossa região, a conhecer praias fluviais, já fomos ao Fluviário de Mora, aos passadiços. Ainda vamos ao Redondo visitar espaços culturais, ou seja, estamos descobrir o que há aqui também em volta”, explica o presidente da instituição, Luís Mendes.

A colónia de férias, adianta o responsável, será uma iniciativa a retomar no futuro. “É uma atividade com outra dinâmica, é estar uma semana fora e trabalhar 24 sobre 24 horas”, recorda, assegurando que as atividades desenvolvidas este verão têm “corrido muito bem”, com os utentes a manifestarem o seu agrado. “Queremos que eles sintam que estão de férias e que andam a desfrutar diariamente”, remata Luís Mendes.

O projeto “À Descoberta da Nossa Região” é cofinanciado pelo Instituto Nacional de Reabilitação.

A 80 quilómetros do Hospital de Portalegre e outros 80 do Hospital de Évora, o concelho de Avis continua a debater-se com a falta de médicos para dar resposta às muitas necessidades da população.

Apesar das manifestações e protestos junto das entidades competentes, Nuno Silva, o presidente da Câmara Municipal de Avis, confirmou à Rádio Elvas que continua tudo na mesma.

“Estamos trabalhar em articulação com a Unidade Local (de Saúde) do Alto Alentejo, para que consigamos pôr aqui estes profissionais e dar resposta a estas necessidades”, refere o autarca. “A nível de interior, como não temos outros recursos, acabamos por ficar sempre numa situação bastante complicada”, comenta, consciente que a falta de médicos é “abrangente de norte a sul do país”.

“Temos extensões de saúde, mas se não tivermos os profissionais, fica comprometido este apoio à saúde, o que leva a que as pessoas, para terem uma consulta, tenham que ir às 4 ou 5 da manhã para apanharem senha. Mas, se tiverem a necessidade de fazer exames complementares de diagnóstico, têm que esperar mais três ou quatro meses para os mostrar ao médico”, acrescenta.

Nuno Silva refere ainda a “mão bastante importante” do Governo, que terá de criar outro tipo de metodologia, “para que se possa ter estes médicos no interior, em quantidade e em qualidade, de forma a dar resposta às necessidades das nossas populações”.

O concelho de Avis tem, atualmente, apenas um clínico já reformado a dar consultas e dois em prestação de serviço, sendo que um tem estado a gozar de licença parental. Com uma população maioritariamente envelhecida e a evidente falta de recursos, a situação apresenta-se cada vez mais complicada.

No âmbito das comemorações dos 500 anos da Santa Casa da Misericórdia de Borba, a fadista Mariza apresenta-se, em concerto, dia 14 de agosto, quarta-feira, pelas 22 horas, na Praça da República, em Borba.

O concerto da fadista Mariza, anteriormente adiado devido ao mau tempo, integrará o cartaz das tradicionais Festas de Borba, que ”este ano prometem ser ainda mais memoráveis, com a presença de uma das maiores estrelas do fado”, garante a Santa Casa da Misericórdia.

António Guterres, o presidente das Nações Unidas, esteve em Castelo de Vide na pele de turista e visitou o novo equipamento cultural a Casa da Inquisição e a Sinagoga, onde deixou uma mensagem no livro: “Presto homenagem à comunidade judaica de Castelo de Vide por dar um contributo decisivo para a vila e para o país. O maior crime da nossa história foi a expulsão dos judeus que se não converteram, bem como a horrível perseguição da inquisição aos cristãos-novos. Com minha homenagem, António Guterres”

O líder da ONU, António Guterres, recebeu também cumprimentos de Nuno Calixto, vice-presidente, e Helena Esteves, vereadora, da Câmara Municipal da Sintra do Alentejo, que fizeram questão de registar esta visita com a oferta do livro “25 de Abril, Quinta-feira”.

A Praça da República, em Elvas, acolhe a 34.ª edição do Festival Internacional de Folclore, durante cinco noites, entre esta sexta-feira, 2 de agosto, e o próximo dia 11.

Ao palco, no decorrer do evento, promovido pelo município com o apoio do Rancho Folclórico de Elvas e da Federación Extremeña de Folklore, sobem grupos de seis países diferentes: Portugal, Espanha, México, Colômbia, Quénia e Turquia.

Segundo o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, este festival, sempre “muito aguardado nesta época alta” do verão, “já não é uma novidade” para os elvenses. “O festival não traz novidades, porque vai-se repetir aquilo que todos os anos temos vindo a fazer. Contamos com os grupos da Extremadura, que trabalham connosco para podermos ter a presença de grupos oriundos da Europa e até da África”.

A promessa é de “muita animação” na Praça da República de Elvas, ao longo deste mês de agosto, sendo que, depois do festival de folclore, serão apresentados os mais diversos espetáculos no âmbito da programação das “Noites de Verão”.

Já esta sexta-feira, no arranque do festival, ao Rancho Folclórico de Elvas junta-se o Conjunto Folklórico “Fiestas de México”. No sábado, atuam o Grupo Etnográfico Danças e Cantares do Zambujal e a Companhia Artística “Sintana”, da Colômbia; enquanto no domingo, animam o público o Grupo Folclórico e Cultural da Rinchoa e o Grupo Folklórico “African Tumbas”, do Quénia.

No dia 10 de agosto, sobem ao palco o Grupo Etnográfico Santo António de Arenilha e Grupo de Coros y Danzas “Nuestra Señora de la Antiga” de Mérida, em Espanha. O evento termina no dia 11, com as atuações do Grupo de Danças e Tradições da AFATI de Ponte de Sor e do Instanbuldans Spor Kulübü da Turquia.

Os espetáculos têm início sempre às 21h30.

O Auditório do Celeiro da Cultura, de Borba, contou com a presença do secretário geral da Associação de Municípios Portugueses do Vinho – José Arruda e do consultor , Amílcar Malhó, num encontro onde se definiram programas e atividades do evento “Vinhos da Serra d’Ossa – Marcas que deixam História” – Cidade do Vinho 2025.

A iniciativa integra cinco municípios – Borba, Alandroal, Estremoz, Redondo e Vila Viçosa – que durante um ano inteiro servirá para os promover tendo o vinho como elemento primordial.

O Município de Fronteira vai investir cerca de seis milhões de euros em dois projetos de requalificação urbana: na obra da requalificação da variante poente à vila e na intervenção de complemento da entrada nascente.

Ambos os projetos, explica o presidente da Câmara, Rogério Silva, que são “estruturantes” e com “grande impacto”, serão candidatados ao Portugal 2030, tendo sido aprovados na última reunião de Câmara. “A requalificação da variante poente a Fronteira é a obra que faltava, do ponto de vista da circulação urbana, depois de termos requalificado um conjunto muito alargado de arruamentos dentro do próprio núcleo urbano” da vila”, adianta o autarca.

Com estas obras, que vão permitir “concluir toda lógica de circulação urbana” em Fronteira, Rogério Silva diz que o Município de Fronteira “ataca de forma decisiva” o Portugal 2030. “Um município da nossa dimensão fazer duas candidaturas, num volume de três milhões de euros (cada), logo no início do programa, é de algum arrojo e implica alguma vontade e determinação para fazermos investimentos desta natureza”, acrescenta.

Na esperança que, em setembro, o município esteja a adjudicar a obra de requalificação da ponte antiga, destruída pelo mau tempo em dezembro de 2022, juntamento com a adjudicação da ponte nova, Rogério Silva adianta ainda que, neste momento, a autarquia está a concluir o processo de contratação de requalificação do centro ecoturístico da Ribeira Grande.