Com o apoio da Universidade de Évora, Município de Monforte recupera memória arqueológica

A segunda campanha de escavação arqueológica na anta de Santo António 2, em Monforte, iniciada em 2024, decorreu entre os dias 1 e 11 de julho.

Estes trabalhos foram realizados pela Câmara Municipal de Monforte e pela Universidade de Évora, ao abrigo do protocolo de colaboração existente, e contaram com a participação de alunos da Licenciatura de Arqueologia dessa universidade.

Segundo explicou Paula Morgado, arqueóloga do Município, “o objetivo foi recuperar informação científica de um monumento muito destruído para que não se percam dados preciosos para memória futura”.

Este monumento conservava apenas dois esteios no sítio, “sendo possível que originalmente fossem sete”. Os esteios de granito terão sido cortados e removidos para parte incerta, para provável reaproveitamento da matéria-prima.

“Os trabalhos realizados permitiram observar os alvéolos de implantação de três dos esteios entretanto desaparecidos e recuperar alguns materiais arqueológicos como pontas de seta, fragmentos de cerâmica e contas de colar, apesar do evidente estado de remeximento e de destruição desta anta”, explicou ainda.

Os materiais encontram-se em depósito na Reserva de Arqueologia da autarquia.

Olímpio Gavão: “voto no PS será o único que não fará Montemor regredir e voltar ao tempo do isolacionismo”

Olímpio Galvão recandidata-se, pelo PS, à presidência da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, nas autárquicas deste ano.

A apresentação da candidatura foi feita na passada quarta-feira, 16 de julho, com Olímpio Galvão a assegurar que “nunca existiu tanta transparência democrática no concelho” como neste último mandato, e que esta sua recandidatura, com um “projeto ambicioso”, não é “contra ninguém”. “Quem me acompanhou durante estes últimos quatro anos pode testemunhar que fui presidente de todos, não deixando ninguém para trás, e que trabalhei com todos, independentemente de me terem, ou não, acompanhado no passado”, assegura.

A reabilitar o parque habitacional municipal, o PS tem “projetos a nascer para novos loteamentos municipais, na cidade e nas freguesias rurais, para os jovens que queiram voltar à sua terra ou para os que aqui querem fazer vida”.

O atual presidente da Câmara destaca também os “enormes investimentos” que têm vindo a ser feitos em áreas como a mobilidade urbana sustentável, através dos projetos MorBus e MorBike; nos equipamentos desportivos, com o apoio na criação de campos de padel e de vários sintéticos para futebol; ao nível do associativo, com verbas “muito consideráveis”; bem como na saúde, com as extensões de saúde a apresentarem “melhorias notórias”, com a população “bem melhor servida”.

Graças ao atual executivo, em particular à “pressão” da vereadora Sílvia Santos, Montemor-o-Novo vai, “finalmente”, contar com Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), “sempre negada pelo Partido Comunista”. Montemor-o-Novo era, até então, um dos três concelhos de todo o país que ainda não tinha esta reposta.

Defendendo que o território de todo o concelho deve ser “coeso e tratado de forma justa e igual”, o candidato revela que os investimentos nas freguesias rurais estão “em marcha, em escolas, jardins de infância, postos médicos, em ruas e requalificações”.  

O voto no PS, a 12 de outubro, diz ainda Olímpio Galvão, “será o único que não fará Montemor regredir e voltar ao tempo do isolacionismo e do atraso económico e social”.

Na lista do PS, à Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, depois de Olímpio Galvão, surgem os nomes de Paula Martins, Sílvia Santos e Rui Sande. O candidato à Assembleia Municipal é Henrique Lopes, o atual vice-presidente da Câmara Municipal.

“O Cante Vai à Escola”: projeto “salta” das escolas para a Banda 14 de Janeiro com criação de grupo coral infantil

O projeto “O Cante Vai à Escola”, que durante o último ano letivo, Miguel Rondão, juntamente com Carolina Dimas, João e Jorge Grenho, desenvolveu em três escolas de primeiro ciclo de Elvas, com cerca de 200 crianças, veio a dar origem a um grupo coral infantil de Cante Alentejano.

Chegar ainda a mais crianças, com as aulas deste grupo a terem lugar na Banda 14 de Janeiro, é um dos objetivos deste projeto, que nasceu nas escolas através do Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Elvas, começa por recordar Miguel Rondão. “O projeto terminou no final do mês de junho, com várias atuações. Não querendo puxar a brasa à nossa sardinha, tivemos algumas atuações, alguma visibilidade, aparecemos em dois canais de televisão e acho que, em muito pouco tempo, fizemos muita coisa, com poucos recursos, mas com muitos meninos e muitas escolas”, assegura o responsável.

Agora, e com o apoio da Banda 14 de Janeiro, Miguel Rondão quer vir a tornar as aulas de Cante uma “atividade rotineira” na sede da filarmónica de Elvas, a partir da criação deste grupo coral infantil, destinado a crianças e jovens dos seis aos 15 anos.

Apelando à Câmara Municipal para que “prolongue a vida útil” de “O Cante Vai à Escola”, Miguel Rondão desafia ainda os pais das crianças de Elvas a inscrevê-las neste novo grupo coral. As inscrições, abertas até 31 de julho, podem ser feitas através de um formulário, disponível através das redes sociais do projeto e da Banda 14 de Janeiro (disponível aqui).

Assegurando que este projeto vai muito para além da música, João Grenho recorda que muitas das crianças que participaram no projeto “O Cante Vai à Escola”, no decorrer do último ano letivo, se mostraram tristes com um possível fim do projeto. “Mas não. Isto vai continuar e queremos que, cada vez mais, seja impulsionado na nossa banda”, garante.

Para o presidente da direção da Banda 14 de Janeiro, Vicente Grenho, que não podia estar mais orgulhoso deste projeto, o novo grupo coral vem dar “outro dinamismo” à sede da coletividade. “Há mais crianças, que é o que nos faz falta. Eles conseguem que as crianças cantem, que aprendam. Arrepia-me ver aqueles miúdos todos a cantar”, diz ainda Vicente Grenho.

Novo ginásio do Complexo de Piscinas Cobertas da Fonte Nova em Campo Maior já se encontra em funcionamento

Foi durante este mês de julho que decorreu a abertura do novo Ginásio do Complexo de Piscinas Cobertas da Fonte Nova. Este antigo ginásio foi relocalizado para a cave do edifício, completamente remodelada, o que permite aumentar e diversificar a oferta desportiva no concelho.

Considerando que este espaço já se encontrava com algum défice ao nível da maquinaria e o espaço em si já era curto para o número de utentes, o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, refere que o investimento na casa dos 100 mil euros “serviu para revitalizar todo este espaço, tornando-o segundo especialista um dos melhores a nível regional e nacional”.

Destacando que este novo ginásio vai ao encontro de uma aposta na atividade física dos campomaiorenses e não só, Luís Rosinha dá a conhecer que a tabela de preços para o ginásio é de 20 euros mensais por utente, ou caso queira usufruir de forma diária, o preço é de 3.5 euros. Já o pack completo (que dá acesso também às piscina), é de 25 euros mensais.

Com estas obras, o Ginásio do Complexo de Piscinas Cobertas da Fonte Nova pretende incentivar ainda mais a prática de atividade física regular, proporcionando todas as condições para cuidar da saúde e oferecer uma melhor qualidade de vida.

Borba recebe a quarta edição do Congresso de História e Património Vitivinícola do Alentejo

A Casa Museu Interativa de Borba recebe na sexta-feira, dia 25 de julho, a quarta edição do Congresso de História e Património Vitivinícola do Alentejo.

Inserido na programação da Cidade do Vinho 2025, este certame tem o objetivo de contribuir para a valorização e fruição de conhecimento, reunindo investigadores, académicos, profissionais e instituições do setor, bem como outras instituições públicas e privadas e profissionais de áreas correlacionadas e o público em geral que tenha interesse nestas áreas do saber.

Toda a programação para conhecer no cartaz abaixo:

Arronches: despiste automóvel resulta em ferimentos em mulher de 48 anos

Uma mulher de 48 anos ficou ferida, na tarde desta quarta-feira, 22 de julho, na sequência de um despiste de um veículo ligeiro de passageiros que conduzia, na freguesia de Assunção, no concelho de Arronches.

O alerta para o acidente foi dado por volta das 14 horas, sendo que a mulher foi transportada ao Hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre.

Para o local foram mobilizados um total de cinco operacionais, entre Bombeiros e GNR de Arronches, apoiados por três veículos.  

Festival de Arronches de regresso em agosto para dar palco e visibilidade a vários artistas portugueses emergentes

Em parceria com a Câmara Municipal de Arronches e a Junta de Freguesia de Esperança, a Associação Portuguesa das Artes e da Cultura promove, entre os dias 8 e 10 de agosto, a segunda edição do Festival de Arronches.

Este é um evento que convida público e artistas a participarem numa experiência cultural única, cujo objetivo principal é dar palco aos novos projetos musicais portugueses e fortalecer a união entre as artes e a comunidade alentejana.

“Além dos concertos de artistas portugueses emergentes, vamos ter workshops, mercados, uma exposição e a Livraria InCulta, que é um dos projetos da associação, com autores lusófonos”, começa por revelar Ana Ferreira, da organização do evento.

A Associação Portuguesa das Artes e da Cultura atua a nível nacional, com a missão de “contribuir para a descentralização e democratização do acesso à cultura” em todo o país. “Arronches acolheu-nos muito bem, começámos aqui o projetos e vamos querer continuar por muitos anos, porque está a ser fantástico”, garante a responsável.

Desta vez, e contrariamente ao que aconteceu no ano passado, o evento realiza-se em agosto e não em setembro. “As pessoas aderiram, sobretudo no domingo, que foi um dia gratuito no Jardim do Fosso, que este ano vamos repetir também. As pessoas adoraram e pediram para que este ano fosse mais cedo, por causa do calor e de aproveitarem o verão. Então este ano estamos aqui em agosto, para trazer música e atividades durante um fim de semana cheio”, adianta Ana Ferreira.  

Entre os artistas que vão subir a palco encontram-se alguns que já passaram por festivais como NOS Alive e Paredes de Coura ou até por programas como o The Voice.  

A 8 de agosto, o festival realiza-se na praça da Igreja de Esperança, com os espetáculos de Mau Olhado, Mão Cabeça, Vitoria Vermelho, Líquen e RARA. No dia 9, o evento conta com os concertos de Mariana Rebelo, Pomadinha, MariaSilva, J.Mystery e Hal Still Echoes, na Praça de Touros de Arronches. Para o último dia do evento, no Jardim do Fosso, estão reservadas as atuações de Francisco Fontes e Lisa Sereno.

Os bilhetes para o festival têm um custo diário de dez euros, com a pulseira geral a custar 18, com acesso gratuito a campismo e vários descontos. A organização disponibiliza ainda o Pack Apoio, com um custo de 30 euros, com várias mais-valias, incluindo a oferta de uma camisola ou tote bag oficial e merch exclusiva do festival. Todas as informações sobre o festival estão disponíveis no site oficial.

Universidade Sénior de Elvas regressa em setembro com oferta de duas novas disciplinas

A Câmara Municipal de Elvas tem abertas, até final de agosto, as inscrições para todos os interessados, maiores de 50 anos, que queiram vir a frequentar a Universidade Sénior no próximo ano letivo.

Desta feita, e a par das nove disciplinas que já antes eram lecionadas, haverão duas novidades. “Este ano, vamos abrir duas disciplinas novas: uma é relacionada com a saúde e a outra com a costura, e que me parece um projeto muito interessante, porque tem a ver com a reciclagem de tecido não tecido (TNT), que está a ser deitado ao lixo no nosso concelho”, revela a vice-presidente da Câmara, Anabela Cartas. “Vamos aproveitar esse tecido não tecido para lhe dar nova utilidade e, assim, diminuir o lixo que se produz no concelho e a nossa pegada ecológica”, acrescenta.

Para além de Elvas, a Universidade Sénior chegará também, uma vez mais, às várias freguesias do concelho. “Nós levamos sempre às freguesias a ginástica, trazemos as pessoas das freguesias à hidroginástica e depois cada freguesia tem determinadas disciplinas: umas têm mais, outras têm menos. Depende um bocado da dinâmica da freguesia e do interesse dos alunos”, explica a autarca, lembrando que, neste último ano letivo, havia aulas de cozinha em Vila Boim e de música em todas as freguesias.  

As inscrições poderão ser feitas tanto no Balcão Único da Câmara Municipal como nas Juntas de Freguesia, de uma forma “muito simples”. “É preencher o impresso, com nome, data de nascimento, número de Cartão de Cidadão e escolher as disciplinas que pretende frequentar”, explica a vice-presidente, que revela ainda que, no caso da ginástica e da hidroginástica, há necessidade de apresentação de atestado médico.

Até final de agosto, a Câmara Municipal vai estar a preparar o novo ano letivo para que, no início de setembro, a Universidade Sénior arranque “em pleno”, não com as habituais nove, mas 11 disciplinas.  

Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior promove maior contacto com a natureza através da “horta terapêutica”

Promover o envelhecimento saudável e aumentar a qualidade de vida, ajustando as atividades dos mais idosos às condições climatéricas é uma das prioridades da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, que desenvolve durante os meses de verão uma horta terapêutica.

Segundo Rosália Guerra, técnica da Santa Casa da Misericórdia, “através desta horta os utentes têm a oportunidade plantar produtos da época, tendo a vantagem de levar os mesmos para casa ou fornecer aos colaboradores desta instituição”.

Aproveitando para plantar os legumes da época, como tomate, curgetes, cebola, couve e pimentos Rosália Guerra, refere que todos os produtos plantados são de origem biológica e sem a adição de quaisquer químicos.

Para além da simbologia que esta horta representa para a própria Santa Casa, Rosália Guerra refere também as vantagens ao nível da “sensação sensorial”, que esta iniciativa transmite ao utentes, ao nível do contacto com a natureza.

Objetivo alcançado: Carminho já tem os 14.704€ para a operação a que precisa de se submeter

Esteve a decorrer desde ontem, domingo, 20 de julho, uma campanha de crowdfunding para ajudar Carminho, uma menina de apenas nove anos, de Campo Maior, que sofre da chamada doença de Perths e que precisa de realizar uma operação.

Depois da solidariedade de muitos que contribuíram, ao final do dia desta segunda-feira, dia 21 de julho, o objetivo foi conseguido e Carminho já tem os 14.704€ para a operação, agendada para o dia 5 de agosto, no Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa, em Lisboa.

Através de um vídeo publicado nas redes sociais, Carminho e a mãe, Cláudia Pinto, agradeceram o apoio de todos.