Faleceu o campomaiorense José Pedro Caldeirão, grande entusiasta da CURPI, a Comissão Unitária Reformados Pensionistas e Idosos de Campo Maior, instituição da qual foi presidente até ao último mandato.
José Pedro tinha 85 anos e estava internado no Hospital de Santa Luzia de Elvas.
O corpo irá hoje, às 16h30, passar pela sede da CURPI, ainda antes de chegar à Casa Mortuária de Campo Maior. Amanhã, às 9h30, o corpo segue para o Mosteiro da Imaculada Conceição das Monjas Concepcionistas Franciscanas de Santa Beatriz da Silva, onde será celebrada missa às 10h15. O funeral está marcado para as 11h15.
À família enlutada, a Rádio Campo Maior envia as mais sentidas condolências.
O Conselho Académico do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) deliberou, por unanimidade, aprovar a atribuição do primeiro título de Doutor Honoris Causada instituição ao comendador António Cachola, como reconhecimento pelo seu valor pessoal e pelo trabalho desenvolvido em prol da Cultura e da Arte Contemporânea. Distinguindo-se na atividade profissional, cultural e cívica, com altos serviços prestados à região, tem contribuído para o seu prestígio e engrandecimento.
A cerimónia de outorga das insígnias de Doutor Honoris Causa realiza-se esta sexta-feira, dia 28 de fevereiro, no Campus Politécnico. Paulo Moita de Macedo (CEO da Caixa Geral de Depósitos) é o patrono do agraciado e Albano Silva (Professor Emérito do IPP) o elogiador.
O IPP será a primeira instituição portuguesa de ensino superior politécnico a atribuir um Doutoramento Honoris Causa. A atribuição deste título honorífico visa homenagear personalidades eminentes, nacionais ou estrangeiras que, pelo seu percurso de vida, se tenham distinguido na atividade académica, científica, política, cultural, cívica e/ou profissional, tendo contribuído para o prestígio e engrandecimento do Ensino, da Investigação, do País e/ou da Humanidade.
António Manuel Raleira Cachola nasceu em Elvas, em 1954. Após terminar a licenciatura em Economia no ISEG, Universidade Técnica de Lisboa (1979), iniciou uma carreira ligada à gestão, com funções de direção executiva nas áreas administrativa e financeira. Em fevereiro de 1981, integrou a empresa DELTA-Cafés, na qual permaneceu como diretor financeiro até 2020 e onde, apesar da responsabilidade na direção financeira da empresa, abordava todas as áreas funcionais com o empresário Rui Nabeiro, de quem foi o adjunto próximo e de confiança.
A par da sua carreira profissional como gestor financeiro, António Cachola sempre revelou uma enorme sensibilidade e gosto pela arte moderna e contemporânea iniciando, em 1990, uma intensa atividade cultural enquanto colecionador de arte contemporânea. A primeira exposição de obras da sua coleção (1999, MEIAC, Badajoz) teve um grande impacto público que foi determinante para validar a ideia de criação de um museu de arte contemporânea em Elvas, para receber e expor as peças da sua coleção. O Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE) abre as suas portas ao público em 2007.
António Cachola tem assumido diversos cargos em instituições da área cultural, nomeadamente, como membro do Conselho de Curadores da Museus e Monumentos de Portugal, E.P.E., membro da Comissão de Aquisições de Obras de Arte para a Coleção da CGD, membro do Conselho de Patronos da Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, entre outros. Paralelamente, tem sido agraciado com vários prémios e homenagens, de entre os quais se podem destacar o Prémio “A” ao Colecionismo Privado da Fundação ARCOmadrid, no ano de 2016, e a homenagem e condecoração com a Comenda da Ordem do Mérito Civil, concedida pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, na cerimónia oficial das comemorações do Dia de Portugal de 2013, como reconhecimento do seu trabalho, no país, em prol da cultura, em geral, e das artes visuais, em particular.
O Carnaval Internacional de Elvas tem o seu arranque oficial na manhã desta quinta-feira, 27 de fevereiro, com o já tradicional desfile de Comadres e Compadres.
A iniciativa, promovida pelo Agrupamento de Escolas nº3 de Elvas e pela associação juvenil Arkus, tem por objetivo levar os participantes “a reviver uma antiga prática carnavalesca”, num desfile junta os estudantes da secundária aos alunos da Universidade Sénior, em momentos de muita diversão e animação, revela a diretora do agrupamento, Fátima Pinto.
Já o professor Carlos Beirão, presidente da Arkus, reforça a importância deste tipo de iniciativas, lembrando que este desfile que foi reavivado há cerca de sete anos, com os Alunos da Universidade Sénior. “Os alunos estavam com muita garra e energia para divulgar esta tradição, de forma a mantê-la, pois ultimamente apenas existia em São Vicente. Para tal, o Agrupamento de Escolas nº 3 juntou-se com a Universidade Sénior, de forma a realizar um desfile em conjunto para difundir a tradição”.
Este desfile, que promete muita animação e diversão, terá o seu início na Escola Secundária D. Sancho II às 10 horas, culminando na Praça da República. Após o desfile, será servido, na escola, “o tradicional cozido de grão, com muita farinheira e o típico arroz doce”.
Os alunos das escolas do concelho de Campo Maior saem, na manhã desta quinta-feira, 27 de fevereiro, à rua, para o tradicional desfile de Carnaval.
Com início às 10 horas, no Jardim Municipal da vila, este corso infantil, que irá percorrer as ruas do centro histórico da vila, explica a vereadora São Silveirinha, e embora conte com o apoio da Câmara Municipal, é organizado pelo Agrupamento de Escolas.
Papelinhos, serpentinas e as brincadeiras próprias da época não vão faltar num dos momentos mais aguardados do Carnaval campomaiorense.
Um sismo com magnitude de 4,2 na escala de Richter, com epicentro na região de Sevilha, em Espanha, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), foi sentido no concelho de Reguengos de Monsaraz.
O sismo terá tido o epicentro a cerca de 65 quilómetros a norte-nordeste da cidade de Sevilha, sendo que, avança o IPMA, “de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais”.
Em Reguengos de Monsaraz, o abalo foi sentido com intensidade máxima II, “considerada muito fraca”, na escala de Mercalli modificada. Esta escala mede os “graus de intensidade e respetiva descrição”.
O Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) celebra o mérito e a excelência académica com a segunda edição do Politécnico de Excelência. A cerimónia de entrega dos prémios tem lugar esta sexta-feira, dia 28 de fevereiro, às 16 horas, no Auditório Francisco Tomatas, no Campus Politécnico.
O “Politécnico de Excelência” consolida-se como um evento de referência no reconhecimento do desempenho académico e profissional dos seus estudantes, diplomados, investigadores, docentes e colaboradores, com a atribuição de prémios anuais, patrocinados por empresas, entidades ou personalidades de prestígio. Além destes prémios, serão também distinguidas as melhores ideias de negócio no âmbito do concurso Poliempreende.
Esta segunda edição reforça a importância do evento como um elo entre o meio académico e o setor empresarial, fortalecendo as parcerias institucionais e promovendo o reconhecimento dos melhores talentos e consolidando o Politécnico de Excelência como uma celebração de referência no ensino superior.
O Politécnico de Excelência destaca-se também pela colaboração estreita entre o Politécnico de Portalegre e os denominados Parceiros de Excelência, essenciais para o apoio à formação de futuras gerações de profissionais, demonstrando o seu compromisso com a excelência educacional.
Esta política de relacionamento fortalece a ligação entre academia, tecido empresarial de elevado prestígio, e instituições relevantes e notáveis, proporcionando benefícios significativos aos parceiros aderentes ao programa.
Entre os Parceiros de Excelência, contam-se a Caixa Geral de Depósitos; Câmara Municipal de Portalegre; Câmara Municipal de Elvas; Câmara Municipal de Ponte de Sor; Santander; Direção-Geral do Ensino Superior; Herdade da Cortesia; Transnil; J.Casado; Softinsa; Coração Delta; Fertiprado; Finao; Fundação Nossa Senhora da Esperança; Jornal Alto Alentejo; Kyndryl; Nemotek; RCVet; PRCar; Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Norte Alentejano; CCLagarto; Clilegre; E.Leclerc Portalegre; Grupo Jorge Isidro; Óptica Reis; PortusAlacer; ACIPS – Associação Comercial e Industrial de Ponte de Sor; Centro Hípico de Portalegre; Ecrã Cúbico; Ensino Magazine; Ilustratown; PecPlus; A. Matos Car; APDIO; Colgate; Confispor; Delta Cafés; Galvão, Nunes, Tavares & Associados, SROC, Lda; Hotel Vila Galé Alentejo Vineyards; Konica Minolta; Multiribeiro; Rotary Clube Portalegre; Unipeople; Farmácia Esteves Abreu; entre outros.
Além dos já mencionados, a cerimónia contará ainda com a entrega de 25 prémios financiados no âmbito do projeto Meridies Consortium – upskillingandreskillingsystemicsolutions for acceleratingthe digital, energeticand circular transitions, pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), República Portuguesa e pela União Europeia – NextGeneration EU.
O Centro Cultural de Esperança, no concelho de Arronches, vai ser palco de um Baile de Carnaval este sábado, dia 1 de março, a partir das 22 horas, numa iniciativa que promete muita festa, animação e diversão.
Este baile carnavalesco vai contar com concurso de máscaras, em que o vencedor terá direito a um prémio a ser revelado pela organização. A animação musical vai estar a cargo de Vítor Realinho.
O baile, com entrada gratuita, é organizada pela Associação Cultural e Recreativa “Os Romeiros de Esperança”, contando com o apoio da Junta de Freguesia de Esperança e do Município de Arronches.
O “Artes Por Cá” – Festival Descentralizado de Artes do Concelho de Alter do Chão, promovido pelo Município, está de regresso entre os dias 9 de Março e 10 de Maio para esta segunda edição dedicada à dança, com o objetivo de divulgar esta área artística como uma linguagem universal e multicultural, junto da população do concelho.
Serão apresentadas quatro companhias de dança que contam com bailarinos de dimensão nacional e vários estilos, desde as danças latinas, ao rock, ao flamenco e à dança contemporânea.
Para tal, o espetáculo de abertura, que acontece no dia 9 de março (domingo), pelas 16h, na freguesia de Cunheira, estará a cargo da Ritmos Dance Studio, vinda da cidade do Porto e que tem como diretor artístico Vadim Potapov, considerado como um dos mais prestigiados dançarinos de danças latinas em Portugal e campeão nacional vários anos consecutivos nessa modalidade.
No dia 16 de março, pelas 16h, na freguesia de Chança, será palco do espetáculo Rock Motion, da Companhia de Dança Marina Popova, um trabalho multidisciplinar onde a Dança, a Música e a Imagem se integram num cocktail explosivo entre movimento e arrojados riff’s de guitarra elétrica.
O último espetáculo do mês de março está agendado para dia 23 (domingo), pelas 16h, na freguesia de Seda, em que Companhia de Flamenco João Lara apresenta “Ode Flamenca”, onde o flamenco emerge como uma arte viva, numa dança constante entre a luz e a sombra, entre o êxtase e a melancolia.
O festival termina no dia 10 de Maio, pelas 21h, no cineteatro municipal, com a Companhia de Dança Contemporânea de Évora, com o espetáculo “Lucidez”, uma obra encomendada, no âmbito de Évora, cidade Capital Europeia da Cultura 2027, com direção de Nélia Pinheiro, figurinos de José António Tenente, Nuno Meira no desenho e luz e a interpretação a cargo de cinco bailarinos da Companhia Nacional de Bailado.
Devido à realização do desfile de Carnaval, organizado pelo Município de Campo Maior, no próximo sábado, dia 1 de março, entre as 14 e as 17 horas, a circulação e o estacionamento vão estar proibidos em vários locais do centro histórico da vila.
Os condicionamentos, de acordo com a Câmara Municipal de Campo Maior, afetam a Avenida Calouste Gulbenkian (em frente ao Centro Comunitário), Rua de Portalegre (entre a Avenida Calouste Gulbenkian e a Rua 25 de Abril), Rua 25 de Abril, Avenida da Liberdade, Rua Capitão Manuel António Vieira, Rua Major Talaya, Rua de Ramires, Rua da Misericórdia, Largo Barão de Barcelinhos, Rua de Olivença, Largo do Barata, Rua de S. João, Largo dos Carvajais e Rua Dr. Agrela.
A Liga Portuguesa Contra o Cancro realiza, até esta quinta-feira, dia 27 de fevereiro, rastreios gratuitos do cancro da mama em Elvas.
Este rastreio destina-se a mulheres entre os 50 e os 69 anos, que são convidadas a realizar uma mamografia na unidade móvel, localizada junto ao Centro de Saúde, disponível das 9 às 18 horas.
Com a realização destas mamografias, começa por explica coordenadora voluntária do Grupo de Apoio de Portalegre da Liga, Cristina Bruno, procura-se detetar, “o mais precocemente possível, as fases pré-malignas ou pré-assintomáticas”, sendo este exame “diferente de todos os outros”, uma vez que “é de base populacional”.
O rastreio dirige-se a mulheres que não tenham qualquer alteração na mama, que não tenham próteses mamárias, que não tenham realizado mastectomia e que nunca tenham tido cancro da mama. Ainda que a faixa etária elegível para a realização do rastreio tenha já sido alargada a mulheres dos 45 aos 74 anos, a medida ainda não entrou em vigor, estando previsto o alargamento a partir deste mês.
As mulheres entre as idades compreendidas entre os 50 e os 69 anos, refere Cristina Bruno, “são convidadas por carta, pela Liga Portuguesa Contra o Cancro, a fazer o exame de diagnóstico”. Caso alguma mulher não receba a convocatória, “pode sempre apresentar-se na Unidade Móvel ou contactar o Grupo Apoio de Portalegre da Liga Portuguesa Contra o Cancro, através dos números 915 999 890 ou 245 009 299”.
Feito o rastreio, o exame é estudado “por dois médicos radiologistas especialistas em senologia”. “Este exame é visto às escuras, ou seja, não há comunicação entre os dois médicos. No caso dos dois relatórios não coincidirem, a mulher é chamada para uma consulta clínica de aferição”, esclarece Cristina Bruno, lembrando que muitas mulheres ficam assustadas quando são convocadas para esta consulta. No entanto, “esta chamada não significa que tenha cancro, podendo apenas existir uma dúvida, que é muito importante clarificar”.
Caso a suspeita do diagnóstico de cancro se confirme, a Liga Portuguesa Contra o Cancro “continua com o processo e encaminha a mulher para o hospital de referência da zona de residência”.
O último rastreio, em Elvas, realizado em 2023, teve um taxa de participação de 64%: foram convocadas 3.489 mulheres , das quais apenas 2.248 compareceram. “Entre as 2.248 mulheres rastreadas, só sete foram encaminhadas para tratamento hospitalar”, revela ainda Cristina Bruno.
Cada mulher deverá realizar este rastreio de dois em dois anos. De recordar que o cancro da mama é o mais comum entre as mulheres. Em Portugal, anualmente, são detetados cerca de 6.000 novos casos de cancro da mama e aproximadamente 1.500 mulheres morrem com esta doença.