Centenas de famílias escolhem as margens do rio Xévora, em Campo Maior, para saborear o tradicional borrego no campo, cumprindo uma tradição secular.

Os convivas improvisam uma cozinha, sala de estar, quartos e até casa de banho para passarem em família e com amigos esta quadra da Páscoa.

Na Enxara, em Campo Maior, a concentração de pessoas, por esta altura, ainda é diminuída. Mas quem ali se encontra já prepara tudo para os dias de festa.

Ana Veríssimo, de Campo Maior, ruma à Enxara há já 26 anos. “Temos muito gosto em vivermos alguns dias ao ar livre. Vou dormir a casa, mas durante o dia estamos aqui. Chegamos a ser um grupo superior a 15 pessoas, entre familiares e amigos”.

Grupos Começam a concentrar-se na Ajuda

A nossa reportagem também já esteve na Ajuda, em Elvas,  e falou com quem já ali se encontra acampado.

Para passarem o tempo, os campistas pescam no rio Guadiana e convivem. Exemplo disso mesmo é Diogo Latas, natural de Elvas, que começou por pescar carpas, “mas como não estava a dar optei pela pesca aos alburnos”. Felizmente, o almoço não estava dependente do resultado da pescaria, brincou o Diogo juntamente com o seu grupo de primos, que gostam de estar na Ajuda, em contato com a natureza, na altura de férias da Páscoa.

Foi no passado sábado, 12 de abril, que a Dança Contemporânea do Projeto de Formação da Câmara Municipal de Campo Maior proporcionou, a quem quis assistir, uma Aula Aberta, no Centro Cultural da vila.

As alunas de Dança Contemporânea do Projeto de Formação são treinadas pela professora Maria Lama.

O posto territorial da GNR de Campo Maior recebeu, na semana passada, um pelotão, no sentido de reforçar o policiamento no concelho.

De acordo com o comandante da GNR de Campo Maior, José Cabanas, o pelotão, “entre outros motivos, encontra-se a reforçar este posto devido à realização das festas em honra de Nossa Senhora da Enxara, que vão decorrer até ao dia 20”. José Cabanas acrescenta que o pelotão fará também um “policiamento em toda a jurisdição da Guarda Nacional Republicana em Campo Maior”.

O pelotão da Guarda Nacional Republicana vai estar em Campo Maior, por tempo indeterminado, “até as necessidades se fazerem sentir”.

Decorreu no passado domingo, 13 de abril, a segunda edição do Mercado da Praça, em Campo Maior. Desta feita, o certame realizou-se no Jardim Municipal, no intuito de chegar a mais pessoas.

No Mercado da Praça, que decorre no segundo domingo de cada mês, podem-se encontrar velharias, antiguidades, artesanto e produtos frescos de produção local.

O concerto de Anselmo Ralph em Elvas, a 20 de junho, foi cancelado. As negociações entre o grupo de empresários de Elvas que estava a preparar a vinda do artista à cidade e a produtora do mesmo não terão chegado a bom porto.

O artista angolano, autor de temas como “Não me Toca”, “Curtição” e “Única Mulher”, já retirou a cidade elvense da sua agenda oficial de espetáculos.

Arrancou ontem, segunda-feira, 14 de abril, a Operação Páscoa em Segurança da PSP.

A polícia, até ao próximo domingo, 20 de abril, vai intensificar as operações nas zonas com maior concentração de pessoas. O objetivo é prevenir a ocorrência de crimes, em especial de furtos.

De acordo com Adelino Sousa, subcomissário da PSP de Portalegre, a polícia “vai dar especial atenção às áreas comerciais, turísticas, sistemas de transportes públicos e outros locais de grande concentração de pessoas”, no sentido de “diminuir os índices de criminalidade e sinistralidade rodoviária”.

O Hospital de Santa Luzia de Elvas vai continuar a receber os utentes dos concelhos do distrito de Évora. A garantia foi deixada na reunião desta segunda-feira, dia 14 de abril, em Campo Maior.

Comprometeram-se a levar por diante este objetivo as entidades envolvidas neste processo, nomeadamente a Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo e a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), na presença do Comendador Rui Nabeiro e dos sete autarcas que têm vindo a pugnar pela defesa do Hospital de Elvas. A saber, estiveram presentes os municípios de Elvas, Campo Maior, Monforte, Borba, Vila Viçosa, Estremoz e Alandroal.

Mais, ficou a garantia que serão efetuadas alterações à Rede de Referenciação do Hospital de Santa Luzia, para que este, no futuro, integre os doentes dos quatro concelhos do distrito de Évora (Borba, Alandroal, Vila Viçosa e Estremoz). Até aqui estes concelhos estão integrados na Rede de Referenciação do Hospital do Espirito Santo, em Évora.

José Robalo, presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, garantiu que não voltou atrás na palavra, apenas passou a existir “abertura” por parte da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano na alteração deste pressuposto.

Por sua vez, Dorinda Calha, presidente da Administração da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) diz que é apenas uma questão de tempo para a alteração à Rede de Referenciação.

O presidente da ARS Alentejo disse não estar “constrangido” pelas restrições orçamentais, mas sim com a possibilidade de falta de resposta no Hospital de Elvas para os utentes do distrito de Portalegre em detrimento dos de Évora.

Doentes do distrito de Portalegre não podem ficar em causa

“Esta resposta por parte do Hospital de Santa Luzia não pode condicionar o atendimento das pessoas e população de todo o distrito de Portalegre. Isto é fundamental que aconteça para podermos garantir que se mantém este tipo de referenciação”.

O Comendador Rui Nabeiro, que apadrinha a causa de defesa do hospital de Elvas, no final da reunião evocou a palavra “Esperança”, como forma de reiterar que o processo está no bom caminho, porém adverte que “se tal não acontecer, vamos mais longe”.

Rondão Almeida, em representação da Câmara municipal de Elvas, revelou a sua satisfação com as conclusões desta reunião, considerando que a “indefinição terminou”.

Ricardo Pinheiro, presidente da camara de Campo Maior, ainda não emprega a palavra “tranquilidade” no tratamento deste assunto, mas está otimista quanto ao desenrolar do processo.

António Anselmo, presidente da câmara de Borba, saiu desta reunião convicto de que o problema com o hospital de Elvas está resolvido.

Mariana Chilra, presidente da camara de Alandroal, reitera que os autarcas “estão e vão continuar a estar atentos”.

Gonçalo Lagem, presidente da câmara de Monforte, revela “confiança” que o problema está resolvido “de vez”.

Luis Mourinha, presidente da Câmara de Estremoz, concorda que sejam os utentes a efetuar a opção de escolha pelo hospital onde querem ser tratados.