Fluviário de Mora já atingiu a maioridade e alcança número recorde de visitantes

O Fluviário de Mora celebrou, muito recentemente, a 21 de março, o seu 18º aniversário.

Tendo atingido já este ano um recorde de visitas, com a entrada de 40 mil pessoas, a presidente da Câmara de Mora, Paula Chuço, e falando nas novidades que a autarquia vai acrescentando ao espaço, garante que, ao longo dos últimos três anos, o fluviário tem tido “muita procura”. Desde que abriu portas, o Fluviário já recebeu “um milhão” de visitantes. “Está a ser muito procurado, também porque todos os anos nós procuramos ter algo novo no nosso Fluviário”, garante a autarca.

“Temos aquários novos, toda uma sinergia nova à volta do Fluviário para que as pessoas, quando se deslocam a Mora, mais propriamente ao Fluviário, também possam depois ficar por cá, desfrutar de tudo o que o concelho lhes oferece”, adianta Paula Chuço.  

A preocupação da autarquia tem sido, aos poucos, ir melhorando toda a envolvente do Fluviário: “desde as paisagens, aos passadiços, tudo o que está envolvente a este espaço, para que as pessoas passem um dia muito agradável ao nosso concelho”.

“Estamos agora no início da primavera, portanto esperamos que, daqui a um mês, quando a temperatura começar a ser mais agradável, possamos então ter ainda muito mais turistas em toda esta zona. Temos uma esplanada bastante interessante, onde as pessoas podem desfrutar, quer do espaço, quer das paisagens, quer do próprio local, temos um conjunto de divertimentos junto a toda aquela área do Fluviário para que as pessoas venham, se sintam bem e voltem”, remata a presidente da Câmara de Mora.

Ronca – Mostra de Cinema de Elvas com uma “evolução exponencial” na sua segunda edição

Chegou ao fim, no passado domingo, 30 de março, a segunda edição da Ronca – Mostra de Cinema de Elvas, evento organizado pelo Coletivo Artístico 7350, que, ao longo de três fins de semana, promoveu as mais diversas iniciativas, como exibição de curtas e longas-metragens, exposições, conversas e festas.

Falando numa evolução “muito significativa” face ao ano passado, o diretor artístico da Ronca e do Coletivo Artístico 7350, Luís Eduardo Graça, faz um balanço “bastante positivo” desta segunda edição da mostra de cinema: “tivemos cerca de 600 espectadores, ao longo destas três semanas de programação, fora aqueles que visitaram as exposições, que nós não temos forma de contar”.

“No ano passado, tivemos apenas umas duas conversas, umas poucas sessões de cinema, de curtas-metragens, e este ano evoluímos de uma forma exponencial, com exposições, com mais conversas, com a viagem de comboio, com mais sessões de curtas, mais sessões de cinema. Tivemos aqui uma série de atividades que ajudaram a crescer a mostra”, acrescenta o responsável.

Das muitas iniciativas promovidas, no decorrer do evento, Luís Eduardo Graça destaca aquela que considera que acabou por dar uma maior visibilidade ao evento: a conversa sobre produção cinematográfica em Elvas. “Acredito que foi a atividade que nos deu mais visibilidade, a nível nacional, que trouxe, no segundo fim de semana, o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, Portugal Film Commission, Alentejo Film Commission e o vereador Cláudio Monteiro. Acho que essa conversa foi a que teve maior importância, que nos abriu uma porta enorme para o trabalho que a associação tem aqui a fazer: puxar o cinema para o Alentejo, descentralizar, democratizar e dar oportunidades às pessoas”, assegura Luís Eduardo Graça.

A expectativa do responsável é, “daqui a muitos anos”, sejam muitas pessoas a reconhecerem a Ronca, a nível nacional, para que, em março, se desloquem até Elvas para assistir às sessões e às conversas em torno do cinema e das bandas sonoras.

Ainda que a edição deste ano ainda agora tenha terminado, o tema e o programa de 2026 da Mostra de Cinema de Elvas já estão pensados. “Agora vêm aí as autárquicas, não sabemos o que vai acontecer, até porque gostamos sempre de evoluir de ano para ano”, remata Luís Eduardo Graça, que espera que, de futuro, o evento venha a contar com mais apoios institucionais, para além daqueles com que já conta.

Peça de teatro “Era Uma Vez Portugal” do CEAN apresentada este domingo em Campo Maior

O Centro Educativo Alice Nabeiro (CEAN) apresenta a peça de teatro “Era Uma Vez Portugal”, este domingo, dia 6 de abril, às 17 horas, no Centro Cultural de Campo Maior.

Num café onde o tempo não existe, escritores imortais da literatura portuguesa reúnem-se para uma conversa repleta de humor e crítica sobre Portugal, a língua e a identidade. Camões convida cada um a contar uma história, misturando contos tradicionais portugueses com os seus próprios estilos. Entre sermões, ironias e sátiras, as histórias ganham vida no palco através da música e do teatro.

O espetáculo musical “Era Uma Vez Portugal”, que integra o projeto educativo do CEAN (“Devagar”), é “uma junção dos grandes autores portugueses”. “As crianças vão subir ao palco e interpretar autores como Camões, Gil Vicente, Almeida Garret, Bocage, entre outros”, explica Ana Paio, a encenadora da peça. No espetáculo, os alunos do estabelecimento de ensino “vão também falar um pouco do sentimento deles, em 2025, olhando para a sociedade de hoje em dia, com o pensamento de há séculos”, reforça.  

Esta obra, inicialmente prevista para março, Mês do Teatro, foi adiada. “Nós precisávamos de mais um tempo de ensaios, era impossível de ser realizada na data inicial (16 de março)”, explica Ana Paio. 

Com crianças a representar desde os cinco aos 12 anos, Ana Paio acredita que o Centro Cultural vai, por esta ocasião, “ter casa cheia, principalmente, com as famílias”. “Vamos ter em palco 16 crianças, sendo que, este ano, arriscámos e, pela primeira vez, vamos ter uma criança de cinco anos a representar. Relativamente ao público, a peça é indicada para o público em geral”, remata.

Para além da encenação de Ana Paio, “Era Uma Vez Portugal” conta com texto e música de Sancho Moura.

Kids dão pontapé de saída na edição mais participada de sempre do EuroBEC Granfondo

Campo Maior começou a celebrar, na tarde deste sábado, 5 de abril, a terceira edição do EuroBEC Granfondo, como já vem sendo tradição, com uma atividade destinada a crianças dos cinco aos 12 anos.

A pedalar na Avenida da Liberdade, junto ao Jardim Municipal da vila, os mais novos deram o seu melhor, ainda que a iniciativa não tivesse qualquer carácter competitivo, com todos eles, no final, a subirem ao pódio e a receberem as suas medalhas de participação. A animação musical, ainda antes do início da atividade, esteve a cargo do projeção de formação de música do Município de Campo Maior.

“É de pequenino que se torce o pepino”, diz Manuel Zeferino, diretor da BikeServices, entidade responsável pela organização da prova, que assegura que este EuroBEC Granfondo Kids não é mais que uma forma de incentivar os mais novos a praticarem desporto. “Temos aqui uma excelente participação, com muitos miúdos de Campo Maior, o que é importante para nós”, acrescenta. Quanto à prova deste domingo, que terá partida e chegada em Campo Maior, o antigo ciclista revela que se “bateram todos os recordes”, com 1.800 atletas inscritos, mais 400 que no ano passado. Na expectativa que a prova possa contar com a “ajuda” do São Pedro, Manuel Zeferino garante que “o bom tempo é essencial para o desenrolar da prova”.

Já o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, que espera que o EuroBEC Granfondo possa “correr tão bem” quanto esta atividade destinada aos mais novos, não tem dúvidas de que o sucesso da prova deve-se à “crença” que as autarquias de Campo Maior, Elvas e Badajoz tiveram, quando iniciariam este projeto, há três anos, junto da BikeServices. “Tem sido um crescendo que se tem notado até agora e estes 1.800 atletas, dizia-me o Manuel Zeferino, colocam este como um dos granfondos de grande destaque no país. Acho que é de continuar a apostar, porque só aqueles que não quiserem ver é que não notam aquilo que está a acontecer, neste momento, em Campo Maior”, assegura Rosinha, que se revela “muito contente” por momentos como este, que “a economia local agradece”.

Hermenegildo Rodrigues, vereador na Câmara Municipal de Elvas, por sua vez, garante que, com esta atividade para os mais novos, a par de uma caminhada que, amanhã, dará a conhecer “tudo o que de bonito” há em Campo Maior, a intenção é que toda a gente que venha até à região, por ocasião desta prova, “se sinta envolvida”. “A oferta é abrangente, é diversificada e toda a gente encontra alguma forma de fazer alguma coisa: é esse o primeiro objetivo, envolver as pessoas, cativar, para que, no próximo ano, se os organizadores assim o entenderem, em vez de termos 1.800 ciclistas termos dois mil”, diz ainda.

O pelotão do EuroBEC Granfondo parte, amanhã, da Avenida da Liberdade, em Campo Maior, às 9 horas. A prova conta com três distâncias: o minifondo de 69 quilómetros, o mediofondo de 102 e o granfondo de 148. Badajoz assume-se como o primeiro destino deste EuroBEC Granfondo, com os ciclistas a rumarem depois a Elvas. Seguem-se Santa Eulália, Arronches, Mosteiros e Degolados, havendo ainda tempo para passagens por Ouguela e Castro, a norte do Caia. A entrega de prémios está marcada para as 14 horas, no Jardim Municipal de Campo Maior.

Arkus leva o espetáculo “Uma Família 100 Segredos” este sábado à noite ao Auditório São Mateus

Após a estreia na passada terça-feira, 1 de abril, no auditório da Escola Secundária D. Sancho II, a peça de teatro “Uma Família 100 Segredos”, da associação juvenil Arkus, é apresentada ao público na noite deste sábado, dia 5, no Auditório São Mateus, em Elvas.

Prometendo uma noite de “muitas gargalhadas”, a autora e encenadora do espetáculo, Raquel Pirota, explica que se trata de uma comédia, que conta com a participação de alguns alunos da escola secundária de Elvas. Ao todo, o elenco é composto por nove atores.

“É uma comédia, que aborda uma família sem segredos, ou com muitos segredos, e à volta desta comédia há um mistério que é desvendado, no final, por todos os elementos da família”, começa por dizer. Não querendo desvendar muito da história do espetáculo, para não fazer spoiler, Raquel Pirota revela que a base da peça está centrada num enredo entre casais, “entre pessoas que querem o dinheiro umas das outras”.

“A peça foi escrita por mim, há já algum tempo, mas eles quiseram fazer este espetáculo, quando leram o texto, do qual gostaram muito”, diz ainda a encenadora.

O início do espetáculo, ainda integrado na 27ª edição do improvis’ARTE, o Festival de Teatro Escolar de Elvas, está marcado para as 21 horas. A entrada é gratuita.

Catarina Pinto Leite desvenda os “segredos” da sua arte numa “Conversa de Artista” em Campo Maior

A exposição “Não São Só Flores” foi mote, na tarde deste sábado, 5 de abril, para uma “Conversa de Artista”, em Campo Maior, com Catarina Pinto Leite, a autora dos trabalhos de pintura patentes no espaço.arte, a galeria municipal da vila.

Juntaram-se à autora o curador João Silvério e o artista Pedro Calapez, que substituiu, na sessão, a curadora Helena Mendes Pereira, que por motivos de saúde não pôde estar presente.

Ao público presente, a autora teve oportunidade de explicar os motivos da sua inspiração das obras, em exposição, feitas em cera de abelha e óleo sobre papel japonês ou em acrílicos sobre linho.

Os quadros de Catarina Pinto Leite, segundo revelou à nossa reportagem, nascem de uma viagem que fez à Toscana e da leitura da obra “Herbarium”, da norte-americana Emily Dickinson, que reúne um conjunto de poemas, em que a sua escrita parte da observação da natureza. A artista recorda ainda a ligação da sua exposição a Campo Maior ou não fosse a vila conhecida e reconhecida como a terra das flores de papel.

Entre o público presente na sessão, estiveram São Silveirinha, vereadora na Câmara Municipal de Campo Maior, e o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo.

A exposição, que ainda pode ser apreciada até 20 de abril, chegou a Campo Maior no final de janeiro, depois de apresentada, no ano passado, no Centro Cultural de Cascais.

Frente Comum exige “reforço do SNS” com ação de luta esta segunda-feira junto ao Hospital de Portalegre

Na próxima segunda-feira, 7 de abril, em Dia Mundial da Saúde, vão realizar-se ações de luta em todo o país, promovidas pela Frente Comum, incluindo em frente ao Hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre, a partir das 10h30.

“Trata-se de assinalar o Dia Mundial da Saúde, em luta, exigindo a defesa e o reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a valorização dos seus trabalhadores, independentemente da carreira ou profissão”, revela o Sindicado dos Enfermeiros Portugueses em nota de imprensa.

Em todas as iniciativas realizadas em Portugal estarão presentes dirigentes de Sindicatos da Frente Comum.

Candidaturas abertas para Projetos de Digitalização e Cidades Inteligentes no Alentejo

O Alentejo 2030 anuncia a abertura do Aviso de Concurso “Digitalização para a Eficiência de Serviços aos Cidadãos e Empresas na Administração Local – Cidades Inteligentes – ITI CIM”. Esta iniciativa visa apoiar projetos de desenvolvimento de smart cities, promovendo serviços digitais centrados nas pessoas e interoperáveis em todo o território nacional. As candidaturas estão decorrer até dia 30 de setembro.

O concurso destina-se a incentivar a generalização da utilização de tecnologias digitais na gestão operacional do território, permitindo à Administração Pública Regional e Local acelerar a inovação, otimizar a despesa pública e melhorar a tomada de decisão. O foco está na implementação de novos modelos de relacionamento entre a Administração, os agentes económicos e os cidadãos, através de soluções inovadoras e sustentáveis.

Podem apresentar candidaturas os Municípios e as Comunidades Intermunicipais das regiões NUTS III – Alto Alentejo e Alentejo Litoral.

A dotação indicativa disponível para este aviso é de 511.910,77 euros, sendo financiada pelo FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional) com uma taxa máxima de cofinanciamento de 85%.

Este financiamento representa um passo estratégico na modernização dos territórios do Alto Alentejo e do Alentejo Litoral, promovendo a eficiência e a inclusão digital. Com estas iniciativas, a Administração Pública poderá oferecer serviços mais acessíveis, inovadores e eficazes para a população e as empresas.

Para mais informações sobre este aviso e o processo de candidatura, consulte o site oficial do Programa Regional do Alentejo 2021-2027 (Alentejo 2030).

Tradicional prova de vinhos da Junta de São João Baptista este sábado em Campo Maior  

A Junta de Freguesia de São João Baptista volta a organizar este sábado, dia 5 de abril, às 17 horas, a sua tradicional prova de vinhos, que conta, mais uma vez, com a participação de produtores locais.

Já na sua décima edição, a atividade vínica, inicialmente prevista para o Centro Comunitário, sofreu “uma pequena alteração no local da sua realização, por motivos alheios à organização, e será feita no Posto de Turismo da Fonte Nova”, revela Vanda Portela, do executivo da Junta de Freguesia.

À semelhança de anos anteriores, os produtores locais vão ter a oportunidade de terem os seus vinhos analisados por enólogos da Adega Mayor, “que dão pequenos apontamentos aos produtores para que possam corrigir ou melhorar a sua produção”. É também feita “uma análise clínica, em que são dados os resultados do vinho a todos produtores que participam”, assegura Vanda Portela.

Dependendo da produção de cada ano, Vanda Portela revela que “são esperados entre 12 a 20 produtores” na prova. Com a devida antecedência, todos os anos, os participantes têm que levar até à Junta de Freguesia de São João Baptista “duas garrafas de vinho para serem submetidas à prova feita pela Adega Mayor”.

Com “participação e entrada completamente gratuitas” no evento, para além dos vinhos, os restaurantes de Campo Maior também vão marcar presença, como tem vindo a ser hábito de há três anos a esta parte. “Fazemos a aquisição daquilo que cada restaurante tem de melhor para oferecer a quem nos visita e promovemos a gastronomia, através da degustação de petiscos a acompanhar o vinho”, remata a secretária da Junta de Freguesia de São João Baptista.

Chega: João Aleixo é candidato por Portalegre às legislativas; Henrique de Freitas demite-se da distrital

João Aleixo (na imagem) será o cabeça de lista do Chega, pelo círculo eleitoral de Portalegre, nas legislativas de 18 de maio. André Ventura anunciou o candidato ontem, 4 de abril, em conferência de imprensa, na sede do partido, em Lisboa.

Henrique de Freitas, eleito deputado pelo círculo eleitoral de Portalegre, fica agora de fora das listas do partido. Perante “enorme desilusão”, o deputado, que também exercia funções de presidente da Comissão Política Distrital de Portalegre do Chega, terá apresentado a sua demissão “com efeitos imediatos”.

João Aleixo, natural de Cabeção, no concelho de Mora, tem 52 anos, e vive desde a sua infância em Lisboa. É licenciado em Administração e Gestão de Empresas e tem Mestrado em Marketing Digital. Desde que aderiu ao Chega, no final de 2019, desempenhou já funções na Concelhia de Lisboa, tendo sido também membro do Conselho de Jurisdição Nacional, vice-presidente da Mesa da Convenção e do Conselho Nacional. Actualmente é presidente da Mesa da Convenção e do Conselho Nacional do Chega e membro da Assembleia Municipal de Lisboa.