A FICOR, a Feira Internacional da Cortiça, regressa a Coruche, de 29 de maio a 1 de junho. O programa, repleto de eventos temáticos, culturais e até gastronómicos, que abrangem seminários, espetáculos e exposições, alia ainda conferências e debates a desfiles de moda, concertos, artesanato ou provas de vinho no espaço Wine & Cork.
“A FICOR tem como principal objetivo promover este produto, que é a cortiça, onde Portugal é líder, e promover também aquilo que são as mais-valias do ecossistema, de onde provém a matéria-prima, que é o montado de sobro e cortiça, alinhado naquilo que é a estratégia do Município de Coruche para a promoção do seu território, considerando que é o concelho com maior área de montado de sobro e também pela eficiência que a indústria tem também no nosso concelho”, começa por dizer Susana Cruz, vereadora da Câmara Municipal de Coruche.
A FICOR também “é sempre um grande palco para grandes momentos de discussão e de apresentação, sobre aquilo que está a ser feito na área da investigação, tendo também um importante momento de transferência de conhecimento das universidades de investigação, também sobretudo para o setor florestal, porque efetivamente os montados de sobro sofrem atualmente algumas debilidades e esta investigação que está a ser feita contribui para uma melhoria, para combater também o que são as pragas e doenças do montado”, acrescenta a autarca.
Entretanto, a feira tornou-se bienal, considerando as parcerias que o Município de Coruche tem com a Rede Europeia e Territórios Corticeiros, a Rede Cork, e também um parceiro em Espanha, o Município de San Vicente de Alcántara, que também organiza outra FICOR. “Adotámos aqui esta possibilidade de fazer a feira de forma bienal, em que Coruche organiza nos anos ímpares e Alcántara organiza nos anos pares”, explica Susana Cruz.
“Também um grande momento vai ser o Coruche Fashion Cork, o desfile de moda, onde iremos promover não só o comércio local, mas também a inovação na área da moda, onde o tecido cortiça tem aqui uma forte expressão e uma aplicação, onde os jovens designers, através de concursos e ideias de diversidade, o montado de sobro e cortiça, apresentaram as suas propostas”, remata a vereadora.
Devido ao fenómeno de chuva intensa que ocorreu na tarde deste sábado, dia 12 de abril, diversas ocorrências foram registadas em Elvas, pelos Bombeiros Voluntários de Elvas, nomeadamente, inundações, galgamentos e movimento de massas.
Paulo Moreiras, comandante dos Bombeiros de Elvas, começa por referir que estes acontecimentos “com algum impacto” correspondem “à queda de chuva extramente acentuada na região circundante à cidade Elvas”, respetivamente, a zona da Ribeira do Cêto “com a saturação de solos já existente, por causa da chuva intensa no passado mês de março, com a queda de chuvas deste sábado, o solo já não tem capacidade de absorção, pelo que as cotas da ribeira subiram substancialmente”. Fenómeno que provocou, na zona do Beco do Rui de Melo, por elevação da cota da ribeira, “um pequeno susto com a subida da cota da água próxima de habitações, porque as águas fluviais não conseguiam entrar na ribeira”, acrescenta.
Paulo Moreiras destaca também “a interrupção temporária de circulação nas pontes jusante da Ribeira do Cêto”. Para além deste acontecimento, na Raposeira, houve um galgamento num caminho, assim como, na Ribeira de Caia “com a ponte de Dona Joana a ficar intransitável e interdita durante a madrugada de domingo” (neste momento já se encontra circulável). No Vedor ocorreu ainda um arrastamento e movimentação de massas.
Contudo “tendo em consideração que nas últimas horas houve uma inexistência de queda de chuva, as cotas da Ribeira do Cêto voltaram a níveis normais para esta altura do ano (…) de momento não houve mais ocorrências reportadas às entidades competentes”, realça Paulo Moreiras.
A queda de chuva intensa que ocorreu este sábado, dia 12 de abril, provocou várias ocorrências no distrito de Portalegre.
Segundo o Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo, foram registadas três inundações, duas limpezas de via, queda de árvore e dois movimentos de massa.
Estes acontecimentos foram registados nos concelhos de Portalegre, Arronches, Avis, Elvas, Monforte, Nisa e Sousel.
A associação juvenil Arkus une-se à Câmara Municipal de Elvas para promover o novo concurso de talentos “Elvas a Cantar”, apresentado, ao início da tarde da passada quarta-feira, 9 de abril, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
Trata-se de um concurso, que tem como mentor o músico Vladlen (Vlad) Grigorovshi, que procura distinguir os melhores cantores, sejam eles amadores ou profissionais, com mais de 16 anos. Em jogo, para além de prémios monetários, está a gravação de um EP. O concurso tem como jurados Tiago Nogueira, dos Quatro e Meia, Nuno Guerreiro, Luís Trigacheiro, a elvense Raquel Guerra e ainda um representante do Município de Elvas.
Segundo o presidente da Câmara, Rondão Almeida, este concurso, resultado de mais “uma parceria” da autarquia com o movimento associativo, é “uma inovação” no que toca aos eventos na área da cultura. “Nestes últimos anos, não fazemos outra coisa se não inovar, naquilo que são os eventos na área da cultura, na área desportiva e em muitas obras que estavam por fazer e que se estão a realizar”, assegura.
Rondão Almeida refere ainda que este concurso faz lembrar um outro, que, há cerca de duas décadas, procurava distinguir os talentos vocais de crianças e jovens até aos 16 anos, lembrando ainda outros eventos “significativos” que marcam a agenda anual, na cidade, como “Elvas a Dançar”. “Se já tínhamos o ‘Elvas a Dançar’, porque não haveríamos de ter o ‘Elvas a Cantar’”, questiona-se.
Já o vereador Cláudio Monteiro, que considera este concurso vai colocar em evidência as “novas vozes do Alentejo”, destaca alguns dos prémios a que os finalistas deste concurso terão direito: “mais importante que um prémio monetário, é a gravação de um EP, é terem a oportunidade de serem inseridos nas atividades culturais do município, como as ‘Noites de Verão’, em que eles também poderão pisar o palco como verdadeiros artistas e terem o público à sua frente”.
“Promover a cidade de Elvas, novos cantores e a música”, segundo o presidente da Arkus, Carlos Beirão, são os objetivos principais do concurso. Mais especificamente, o professor explica que se procura “incentivar o desenvolvimento de vozes emergentes, fomentar o gosto e o envolvimento com a música, valorizar o património musical português, criar oportunidades de contacto com músicos profissionais, oferecer visibilidade de oportunidades de carreira para estes jovens e premiar a criatividade e a inovação a nível musical”.
Lembrando “a excelência” dos jurados do concurso, Vladlen revela que o concurso vai desenrolar-se em três fases: a fase de candidaturas, que termina já na próxima terça-feira, 15 de abril; a seleção dos dez finalistas; e a terceira fase, “para a seleção do primeiro até ao décimo lugar”.
Quanto aos prémios, o primeiro classificado irá receber mil euros e terá a oportunidade de gravar um EP; o segundo ganha 700 euros e quatro vouchers para produtos a adquirir no comércio local do concelho; o terceiro ganha 500 euros e quatro bilhetes para qualquer concerto a realizar em Elvas, até dezembro de 2025; do quarto ao sexto lugar, há 150 euros para cada; e do sétimo ao décimo lugar um prémio de 50 euros.
O evento, que culmina com um espetáculo, a 3 de maio, no Auditório São Mateus, divide-se em dois dias. Após a seleção dos dez finalistas, anunciados a 19 de abril, no dia 2 de maio, será realizada uma masterclass, com David Antunes e Emanuel Moura, entre as 16 e 19 horas, seguida de um jantar de convívio entre os participantes, organizadores e convidados. Já no dia 3, a fase final do concurso, em que os dez finalistas sobem a palco, será aberta ao público e terá início às 21 horas.
As inscrições no concurso podem ser feitas no site do “Elvas a Cantar“, onde estão disponíveis todas as informações sobre o mesmo.
No âmbito da Operação “Páscoa 2025”, a Guarda Nacional Republicana (GNR) no período entre as 00h00 do dia 11 de abril e as 23h59 do dia 12 de abril, fiscalizou13 746condutores e registou 2 588 contraordenações rodoviáriase 469 acidentes
Em resultado das ações desencadeadas pelos militares que, diariamente, estão empenhados na prevenção da criminalidade, no patrulhamento rodoviário e na prestação de auxílio aos condutores, para garantir o decorrer das festividades da Páscoa e as deslocações de pessoas em segurança, foram registados os seguintes dados operacionais: 13 746condutores fiscalizados, dos quais,233conduziam com excesso de álcool e, destes, 95 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l. Foram ainda detidas 49 pessoas por conduzirem sem habilitação legal;
Das 2 588 contraordenações rodoviáriasdetetadas, destacam-se: 946 por excesso de velocidade; 138excessos de álcool; 72 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças (SRC); 87 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução; 335por falta deinspeção periódica obrigatória e 110por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.
Relativamente à sinistralidade rodoviária, a GNR registou 469 acidentes, dos quais resultaram um, vítima mortal, dez feridos graves e 142 feridos leves.
Durante a operação, a GNR irá continuar a priorizar a fiscalização às seguintes infrações: condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas; excesso de velocidade; utilização indevida do telemóvel; utilização correta do cinto de segurança e do SRC; falta de inspeção periódica obrigatória; falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório; incorreta execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem.
A exposição “Paixão”, formada por miniaturas de carros de bombeiros, pode ser visitada, até esta terça-feira, 15 de abril, no salão do quartel dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior.
A mostra é composta por mais de cinco mil peças de uma coleção de mais de 12 mil, propriedade de João Paio, bombeiro campomaiorense que atualmente exerce funções ao serviço dos soldados da paz de Ponte de Sor.
Esta mostra, para além de uma homenagem ao falecido pai de João Paio, representa também a paixão que tem pelo mundo dos Bombeiros. “Sempre tive uma paixão pelos bombeiros, função que ainda desempenho como voluntário em Ponte de Sor. Eu colecciono carrinhos de bombeiros e tudo o que tenha a ver com a temática da profissão, desde pins a crachás”, revela.
Descrevendo esta como “uma mega exposição”, o proprietário teve o intuito de apresentar “Paixão” ao público para “dar a conhecer a história e a própria função de bombeiro”, cargo que exerce desde os seus 14 anos em Campo Maior.
A Câmara Municipal de Campo Maior, “na pessoa da vereadora São Silveirinha”, deu a oportunidade de João Paio mostrar aos seus conterrâneos a coleção que guardava, que “talvez seja uma das maiores do mundo”.
Com entrada livre, esta é uma exposição “dedicada a todas as pessoas, inclusive, a crianças da escola e jovens”. A esperança de João Paio é que, de alguma forma, possa despertar nos mais novos “a vontade de quererem exercer esta profissão no futuro”.
As miniaturas têm “pormenores muito grandes” e exibem diversos cenários que “marcam a diferença” face a outras exposições. A entrada na exposição é livre.
A lista liderada por Rita Nabeiro, Administradora Executiva do Grupo Nabeiro e CEO da Adega Mayor, com o lema “Por uma nova Natureza Empresarial – Liderar a Transformação” venceu as eleições do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (BCSD) de Portugal que elegeu os novos órgãos sociais para o triénio 2025-2028.
A carreira de Rita Nabeiro começou na Delta Cafés, tendo posteriormente assumido a criação e consolidação da Adega Mayor como marca de referência no setor vinícola nacional, onde tem promovido práticas ambientais responsáveis, desde métodos sustentáveis de agricultura à preservação da biodiversidade. Sob a sua liderança, a marca já conquistou mais de 400 prémios nacionais e internacionais.
Como Administradora Executiva do Grupo Nabeiro, lidera as áreas de Sustentabilidade e Propósito, e de Pessoas, Cultura e Desenvolvimento. Desde 2023, preside também a Associação Coração Delta. Entre outras distinções, recebeu o Prémio Mulher Empreendedora da ANJE e foi convidada pela Presidência da República a integrar o “Grupo de Reflexão sobre o Futuro de Portugal”, entre 2018 e 2022.
Rita Nabeiro assume a presidência da direção do BCSD Portugal, destacando os maiores desafios para o mandato: “a convergência das crises climática, social, económica e geopolítica está a transformar profundamente o papel das empresas na sociedade. Exige-se liderança, compromisso e coragem. Precisamos de uma sociedade civil mobilizada e de uma comunidade empresarial unida, consciente do seu impacto e determinada a ser parte da solução. O BCSD Portugal tem um contributo considerável a dar nesta jornada, uma jornada que já lidera há alguns anos, mas onde, fruto dos desafios que o mundo enfrenta, há ainda muito por fazer”.
A presidente do BCSD Portugal alerta para a necessidade de afirmar as conquistas da sustentabilidade: “se o greenwashing era uma preocupação, começamos a enfrentar o fenómeno do greenhushing- o receio de se comunicar ações sustentáveis por medo de críticas ou escrutínio provenientes, em grande parte e como sabemos, da nova administração norte-americana.Continua, por isso, a ser essencial reafirmar a sustentabilidade como motor de inovação, coesão social e progresso económico.”
Por outro lado, também o retrocesso preocupante em políticas de Diversidade, Equidade e Inclusão deve implicar o reafirmar desta dimensão para que iniciativas que foram construídas com esforço e sentido de justiça, não sejam desvalorizadas, postas em causa ou desmanteladas.
A presidente do BCSD Portugal sublinha ainda que “o verdadeiro progresso só se alcança quando a prosperidade económica caminha lado a lado com a justiça social e o respeito pelos limites do planeta”.
O programa da nova Direção do BCSD Portugal apresenta uma visão ambiciosa para um futuro mais sustentável, estruturada em três eixos estratégicos: “Capacitação e Conhecimento para a Transformação”, “Influência Estratégica e Compromisso com o Futuro” e “Inovação e Colaboração para um Impacto Positivo”. O objetivo é ajudar as empresas na integração dos critérios ESG através de conhecimento, com ferramentas práticas e com uma rede de inspiração e partilha, reforçar o posicionamento do BCSD Portugal como interlocutor estratégico junto dos decisores políticos, reguladores e sociedade civil, para políticas públicas alinhadas com os desafios do presente e do futuro, e explorar o potencial da inteligência artificial ao serviço da sustentabilidade.
“A nova Direção pretende ainda reforçar o papel institucional do BCSD Portugal como uma voz de referência na sustentabilidade corporativa, mais próxima dos associados, promovendo a partilha ativa de conhecimento e criando pontes entre empresas. Um parceiro de excelência na definição de políticas públicas e na promoção da inovação, que aposta numa comunicação mais estratégica e mobilizadora, que ajude a tornar a complexidade da sustentabilidade acessível, clara e inspiradora para todos os públicos”, refere Rita Nabeiro. “O grande objetivo é reforçar o propósito coletivo de construção de um novo modelo económico, mais regenerativo, mais equitativo, mais resiliente”, conclui.
Vice-presidente: António Pires de Lima (Presidente da Comissão Executiva da Brisa)
Vice-presidente: Jorge de Melo (CEO da Sovena)
Vice-presidente: João Günther Amaral (Administrador da Sonae)
Vice-presidente: João Lé (Administrador Executivo TheNavigatorCompany)
Vice-presidente: Madalena Cascais Tomé (CEO da SIBS)
Vice-presidente: Joaquim Cabaço (Presidente do Conselho de Administração Executivo Trivalor)
Vice-presidente: Rui Teixeira (CFO da EDP)
Vice-presidente: António Miguel (Diretor Geral da Maze)
Mesa da Assembleia Geral:
Presidente: Jorge Magalhães Correia (Presidente do Conselho de Administração da Fidelidade)
Secretário: Bruno Ferreira (Partner na PLMJ)
Secretário: Joana Rodrigues Pinto (Legal Advisor na HyChem)
Conselho Fiscal:
Presidente: Pedro Cruz (Partner na KPMG)
Vogal: Cristina Rodrigues (ManagingDirector na Capgemini)
Vogal: Filipa Carmona(DeputyDirectorSustainability na CGD)
O BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável agrega e representa empresas que se comprometem ativamente com a sustentabilidade e é um dos dinamizadores nacionais da transição para uma economia de baixo carbono, que valorize os ecossistemas e que seja geradora de bem-estar na sociedade. Através do desenvolvimento de projetos interempresas que estimulam o desenvolvimento sustentável, o BCSD Portugal é um ator influente e inspirador de novos modelos de negócio, competitivos, inovadores, responsáveis, sustentáveis e inclusivos. Ao intervir no desenvolvimento de políticas públicas, o BCSD Portugal fomenta a colaboração entre a comunidade empresarial, os decisores políticos e a sociedade civil. Com ampla representação setorial, o BCSD Portugal conta com mais de 200 empresas de diferentes dimensões, desde as que integram o índice bolsista PSI20 a outras de menor dimensão. O volume de vendas dos seus associados representa cerca de 10% do PIB nacional.
Uma performance intitulada de “Osso Exótico”, na Cisterna de Elvas, e a inauguração da exposição “Diante do Tempo”, no Museu de Arte Contemporânea (MACE), trouxeram na tarde deste sábado, dia 12 de abril, mais uma vez, a arte à cidade nas suas mais diversas formas, estilos e cores.
O colecionador, António Cachola, começa por explicar que estes dois momentos “estão inseridos num projeto, em Elvas, resultado da parceria com a instituição Appleton”. Neste sentido a instituição “decidiu, paralelamente, ao projeto expositivo que está no MACE, apresentar também uma performance com artistas que normalmente a Appleton trabalha”, acrescenta.
Relativamente à performance “Osso Exótico”, António Cachola refere que “esta é uma continuidade de exibições que já foram apresentadas na cidade”, como por exemplo, o projeto dos 15 anos do MACE, da autoria de Susana Mendes Silva, “que apresentou uma performance na Cisterna”.
Neste dia que o MACE e a Appleton se juntam, o colecionador assegura que “não podia deixar de ser apresentada uma das base da arte contemporânea, as performances”
Já a exposição“Diante do Tempo”, são projetos que “já aconteceram na instituição e que foram selecionados pela Appleton para estarem patentes no MACE”, obras que António Cachola caracteriza como “muito interessantes”.
Nas salas onde a mostra está exposta, os interessados podem ver as informações sobre as peças apresentadas através de um QRcode disponível no espaço.
Performance intitulada de “Osso Exótico”, na Cisterna de Elvas, e a inauguração da exposição “Diante do Tempo”, no MACE (que vai estar patente até dia 6 de julho) trouxeram na tarde deste sábado a Elvas sentimentos relacionados com tempo, memória e afeto.
As celebrações da Semana Santa iniciam-se este domingo, 13 de abril, em Fronteira, com a Paróquia de Nossa Senhora da Atalaia a recuperar algumas das tradições mais antigas, à semelhança do que já tinha feito no ano passado.
“Este será mais um ano de novidades, portanto, de reavivar tradições. O ano passado foi o primeiro grande ano, em que nós quisemos devolver aos fronteirenses e a todos aqueles que nos visitam a nossa própria Semana Santa, com as suas particularidades”, começa por dizer o padre Tiago Carlos.
Desta vez, as “duas grandes novidades” são o Ritual do Candeeiro das Trevas, celebrado na Quarta-feira Santa, e o Cântico do Miserel, durante a Procissão da Sinagoga, na Quinta-feira Santa.
Já este domingo, ao meia-dia, são celebradas a Procissão e a Missa de Ramos, estando a Procissão do Encontro marcada para as 21h30.
A programação completa para conhecer no cartaz abaixo:
Vila Boim celebra neste Domingo de Ramos, dia 13 de abril, a tradicional Procissão dos Passos: uma cerimónia de grande importância para esta freguesia do concelho de Elvas, que assim inicia as comemorações da Semana Santa.
As celebrações iniciam-se pelas 11h45, na Igreja de São Francisco, com a bênção dos ramos, seguida de uma pequena procissão, que irá subir a Rua de Borba em direção à Rua de Elvas, voltando de novo à igreja, onde será celebrada a Missa de Domingo de Ramos ao meio-dia. As celebrações têm lugar na Igreja de São Francisco e não na Igreja Matriz devido ao seu encerramento temporário, devido a um problema na abóboda.
Mais tarde, pelas 17 horas, realiza-se a tão aguardada procissão. “Esta é uma cerimónia grandiosa e esperemos que este ano o tempo nos ajude para recebermos na nossa vila toda a multidão que nos vem visitar propositadamente neste dia”, diz José Lérias Trindade, responsável pela Irmandade do Senhor dos Passos em Vila Boim.
Considerada já uma procissão secular, a mesma transporta um grande significado para a comunidade de Vila Boim, que vive esta cerimónia de forma muito intensa, salienta José Lérias Trindade: “remete muito à fé das pessoas e como o povo de Vila Boim é muito devoto, este Domingo tem um grande significado para toda a população”.
A Irmandade já está a trabalhar há quase dois meses nos preparativos desta procissão com muito empenho, contando também com a ajuda de pessoas de Vila Boim para que este dia seja um sucesso. “Esperemos que o São Pedro nos ajude com o tempo e que pare um pouco com a chuva”, espera o responsável.
A Procissão dos Passos em Vila Boim retrata o percurso de Cristo até à crucificação, percorrendo os cinco Passos da freguesia, que, ao longo da procissão, vão sendo benzidos. A passagem por cada um dos Passos é acompanhada pelo tradicional cântico da Verónica.
