O Município de Arronches, através da Rede Intermunicipal de Bibliotecas do Alto Alentejo, já aderiu à BiblioLED, uma biblioteca pública para Leitura e o Empréstimo Digital que presta um serviço de empréstimo gratuito de livros digitais e audiolivros disponibilizado através das bibliotecas municipais aderentes que integram a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas.
Para utilizar este serviço, o interessado deverá estar inscrito na Biblioteca Municipal de Arronches ou numa outra biblioteca aderente pertencente à Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, ter um endereço de e-mail ativo, ter um equipamento de leitura compatível, tais como computador, tablet, telemóvel e/ou leitor de livros digitais (e-reader) e acesso à internet.
Com este novo serviço pretende-se fomentar os hábitos de leitura, promover serviços de qualidade nas bibliotecas municipais da RNBP, incentivar a literacia digital e facilitar o acesso gratuito, acessível e fácil a livros digitais e audiolivros, em complemento ao serviço presencial oferecido pelas 445 bibliotecas que integram a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas.
O catálogo de títulos da BiblioLED é constituído por uma coleção nacional disponibilizada a todas as bibliotecas aderentes da RNBP e por 25 coleções regionais apenas acessíveis em cada Rede Intermunicipal e Rede Metropolitana.
Para mais informações consulte a página do serviço em https://aa.biblioled.gov.pt/ ou contacte a Biblioteca Municipal de Arronches presencialmente ou através do contacto 245 580 080.
A Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo tem estado representada na Ovibeja, ao mesmo tempo que está presente, em simultâneo, nos Estados Unidos, na Irlanda e em Inglaterra.
“Estamos aqui na Ovibeja, com o nosso stand, mas estamos em mais três latitudes. Estamos num roadshow, nos Estados Unidos, com ações que estão a correr muito bem em San Diego, Los Angeles e Boston, para 75 buyers, com uma excelente resposta àquilo que o Alentejo está a apresentar”, começa por referir o presidente da ERT, José Manuel Santos.
Por outro lado, a ERT está a participar num outro roadshow em Dublin, na Irlanda. “O mercado irlandês é um mercado que, não tendo muito peso no Alentejo, está a crescer”, assegura o responsável, dando ainda conta que, em Inglaterra, a ERT faz-se representar no Atlas Decination, um evento para profissionais, onde fez já uma apresentação “muito direcionada para o turismo de natureza”.
“É uma boa semana de promoção do Alentejo, internacionalmente, mas também aqui no mercado interno, com a promoção na Ovibeja”, remata José Manuel Santos.
A Câmara Municipal de Elvas concluiu, recentemente, a obra de ampliação e requalificação do Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia (CROA).
Com boxes maiores, para dar outras condições aos animais aos cuidados do centro, a intervenção incluiu também a criação de novas salas para a prestação de cuidados, bem como de espaços para proteção sanitária.
De acordo com o presidente da Câmara, Rondão Almeida, em causa está um investimento de cerca de 200 mil euros. “Tal como eu prometi, e não é por acaso que a própria associação Amigos do Animais está satisfeita, deduzo eu, a Câmara Municipal fez este investimento para criar melhores condições para os animais”, assegura o autarca.
“Neste momento, as boxes já são muito mais largas, para que os animais possam ter mais espaço. Foi também criado um espaço laboratorial, onde existem todas as condições para que o corpo clínico – e estou-me a referir tanto ao veterinário da Câmara Municipal de Elvas e aos professores veterinárias da Escola Superior de Biociências – possa servir-se dessas instalações para que possa prestar todos os cuidados clínicos aos nossos cãezinhos”, acrescenta Rondão Almeida.
O autarca garante ainda que o município tem ido sempre ao “encontro das preocupações de quem gosta dos animais”. “Trabalhando, depois de ouvir as pessoas, é ir ao encontro das suas necessidades”, remata.
O regresso da Feira Nacional de Olivicultura a Campo Maior promete marcar o mês de maio na vila. A animação musical do evento, no dia 23 de maio, vai estar a cargo de Tim & Emsemble Ibérico, num espetáculo que contará com a participação do Projeto de Formação de Música do Município de Campo Maior, e no dia 24 de “Para Sempre Marco”. Para dia 25 está marcado o Encontro Nacional de Folclore.
Não tendo dúvidas de que o certame, a decorrer entre os dias 22 e 25 de maio, será muito importante para Campo Maior, o presidente da Câmara, Luís Rosinha, revela que a autarquia, juntamente com o Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAL), a entidade organizadora do evento, está, por esta altura, a ultimar preparativos.
“Eu acho que vai ser muito interessante para a nossa vila, porque vai ser, nesse fim de semana, o centro nacional daquilo que é a olivicultura do nosso país. Vamos ter aqui muita gente importante, do ponto de vista agrícola, que também estará presente nos painéis”, revela o autarca.
“Teremos também o Congresso Nacional do Azeite, que valorizará aquilo que é a produção nacional por todo o país, brilhantes espetáculos musicais. Vamos ter um fim de semana cheio de cor”, diz ainda Luís Rosinha.
Para além da sua componente de exposição, a Feira Nacional de Olivicultura é também um importante espaço de debate e reflexão acerca do setor, algo que se irá refletir na realização da edição deste ano do Congresso Nacional do Azeite. O evento decorre em espaços como o Jardim Municipal, a Praça Multimodal e o Centro Cultural de Campo Maior.
Às 11 horas e 33 minutos de segunda-feria, 28 de abril, a Península Ibérica ficou sem eletricidade. De imediato todos os equipamentos a eletricidade, sem baterias ou UPS (Uninterruptible Power Supply, em inglês e que permitem com uma bateria fornecer temporariamente energia) ficaram sem funcionar.
Lentamente as UPS ficaram sem carga e minutos depois, em alguns casos já perto o meio dia, tudo ficou mesmo apagado. Tudo…, menos a rádio. Em Elvas, as lojas de proprietários chineses esgotaram os rádios e noutros estabelecimentos foram as pilhas que desapareceram. Os hábitos hoje em dia são já de ouvir a radio, mas no telemóvel, só que sem internet, as emissões online estavam em baixo. Quem não tinha radio a pilhas, ou não tinha pilhas… foi ouvir rádio para o carro.
“A rádio foi, talvez, o sistema de comunicação mais resiliente. Voltámos ao passado“. A declaração é do ministro Pinto Luz, das Infraestruturas, citado por Rafael Ascensão, do jornal ECO, a explicar porque é que o Governo apostou na rádio para comunicar uma vez que “as redes de telecomunicações estavam em baixo”. Na verdade senhor Ministro, a rádio foi mesmo o único meio de comunicação que manteve a informação em permanência, sem interrupções.
Sem eletricidade. Telemóveis sem rede, internet sem conexão, televisões desligadas. E, de repente, a pergunta: como é que nos mantemos informados?
Num trabalho da CNN, a jornalista Marta Coropos Carvalho, responde à pergunta: Porque continuaram a funcionar os rádios a pilhas?
“A resposta não veio dos algoritmos nem das grandes plataformas. Veio do passado. Ou talvez nunca tenha saído do presente. Num mundo ultradigital, foram os pequenos rádios a pilhas, esquecidos numa prateleira ou no fundo de uma gaveta, que mantiveram viva a comunicação e que não nos deixaram sozinhos. Mas qual é a explicação que está por detrás disto?
Manuel Pereira Ricardo, diretor do Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, explica que a chave está na simplicidade tecnológica, “um rádio a pilhas só recebe. Gasta pouquíssima energia, apenas o necessário para desmodular e decodificar o sinal de voz. O consumo é tão baixo que pode funcionar durante 50 horas ou mais. Se só for usado para ouvir os noticiários, dura dias ou até semanas”, disse o especialista à CNN Portugal.
Enquanto isso, o SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal) e as principais operadoras móveis ficaram comprometidos. “A bateria de um sinal do SIRESP ou de um terminal 5G consome muita energia. Estão sempre ativos, com receção e emissão constante, e exigem uma rede complexa e densa que não resiste bem a falhas prolongadas de energia”, observa Manuel Pereira Ricardo.
As infraestruturas também contam – e muito. Enquanto a cobertura móvel exige milhares de pequenas antenas distribuídas por todo o território, a rádio funciona com “meia dúzia” de grandes emissores estrategicamente colocados.
“A Antena 1, por exemplo, tem transmissores de 10 a 50 quilowatts, instalados em locais muito bem localizados como o Monte da Virgem ou Monsanto. Cada um cobre áreas vastíssimas. São projetados para resistir, com geradores permanentes que entram em ação automaticamente em caso de falha elétrica”, aponta. O sistema FM cobre o país com cerca de 50 antenas, o SIRESP tem cerca de 500, as redes móveis mais de cinco mil. Perante uma falha como a de segunda-feira, manter todas operacionais é logisticamente quase impossível, sublinha o professor.
“Quando estas antenas ficam sem energia, conseguem funcionar durante algum tempo, mas ao fim de meia dúzia de horas, um operador de telecomunicações não tem possibilidade de ‘correr’ a estas antenas todas e manter a cobertura”, esclarece o especialista.
O sistema que resiste quando tudo falha
Para Luís Bonixe, professor e investigador na área da rádio, o apagão veio lembrar-nos que apesar de a rádio ser um meio de comunicação mais antigo e menos complexo, quando comparado com os restantes, “é resiliente em momentos de crise” e “não falha às populações” quando mais precisam.
A aparente fragilidade tecnológica do rádio é, na verdade, a sua “arma secreta”, considera o investigador, em declarações à CNN Portugal. Não depende de cabos de fibra ótica, de milhões de linhas de código ou de redes densas de antenas, mas é ele que permanece quando tudo o resto falha.
“Basta uma antena, alguns cabos e está a funcionar. Foi assim que surgiram as rádios piratas nos anos 70-80, por exemplo. Hoje, essa simplicidade garante-nos comunicação em momentos críticos”, lembra Luís Bonixe.
Enquanto os ecrãs apagavam e o sinal desaparecia, a rádio continuava a emitir.
Para Manuel Pereira Ricardo, não há dúvidas: “Um cidadão comum tem de ter um rádio a pilhas. É absolutamente fundamental.”
“Num momento de crise, a rádio reduz o medo, reforça a coesão social e evita o caos”, concorda Luís Bonixe. “Quem ouviu rádio na segunda-feira percebeu que havia resposta, que algo estava a ser feito e isso fez diferença. Se mais pessoas tivessem ouvido, se calhar não tinham ido a correr para os supermercados e feito as filas que fizeram porque lá está, algumas pessoas estavam assustadas… e desinformadas.”
No entanto, o investigador deixa o alerta: não nos podemos lembrar da importância deste meio de comunicação só quando tudo falha. O setor da rádio precisa de apoio e de atenção constante. Não só em crises, mas todos os dias. “É preciso preservar, apoiar, investir. Temos centenas de rádios em Portugal que vivem no limite. É um setor muito esquecido no dia-a-dia e depois nestes momentos é que nos lembramos que é capaz de ser importante”, conclui.
O professor Luís Bonixe, estudo a rádio também no periodo da COVID 19: “A rádio conquistou muito do seu espaço devido ao papel que desempenha em momentos de crise. Nessas alturas, as pessoas procuram informação credível de um modo rápido e a rádio tem tido ao longo da sua história a capacidade para corresponder às expectativas dos ouvintes. A sua flexibilidade enquanto veículo de informação, a possibilidade de potenciar o direto e a disponibilização da informação oralizada, são algumas das características que elevam a rádio em momentos críticos. A pandemia provocada pela Covid-19 gerou transformações na vida de todos nós e teve, naturalmente, impacto nas empresas de media incluindo, claro, a rádio.”
Bonixe, L. (2021). Resiliência e crise – a rádio portuguesa na pandemia do novo coronavírus. Estudos em Comunicação, 32
O jornalista da Rádio Renanscença Tomás Anjinho Chagas, fez também uma peça sobre o papel da rádio no dia do Apagão:
“Vendemos tudo”: em dia de apagão, quem teve rádio foi rei. Parecia mais um dia, mas às 11h33 desta segunda-feira, a luz foi-se e trocou as voltas a toda a gente. Além das mais óbvias implicações, uma fatia importante da população procurou saber o que estava a acontecer através da comunicação social. Mas sem energia para ligar a televisão e sem internet para atualizar a informação pelo telemóvel, o que sobra? A rádio a pilhas. Quem os tinha ligou-os, quem não os tinha foi comprá-los. “Do que tínhamos, vendeu-se tudo”, confirma à Renascença, Joaquim Ramos da Costa, proprietário da “Pérola de Moscavide”, uma loja de pequenos eletrodomésticos nesta freguesia do concelho de Loures.
Joaquim fala num dia confuso, mas que evidenciou a importância de uma loja como a sua: “As pessoas vinham de todo o lado, de Lisboa, para comprar rádios a pilhas”, descreve, visivelmente satisfeitos. Ao lado tem Amândio Ramos da Costa, familiar que também trabalha na Pérola de Moscavide. “Vendemos rádios baratos, 12 ou 14 euros”, ironiza. Tivemos de fazer a pergunta: venderam mais rádios esta segunda-feira do que no resto do ano? “Sim, sim, acho que sim!”, responderam.
Dia “duro” em que venderam o único rádio
Ao virar da esquina, dentro de uma loja de conveniência, trabalha-se para repor o que os clientes levaram esta segunda-feira. Em contrarrrelógio, Kevin Georgricks vai tirando os produtos das caixas de cartão para os colocar nas prateleiras. “Foi uma situação horrível, toda a gente estava muito assustada, até eu. Eram demasiados clientes e estava tudo à pressa”, descreve.
As dificuldades, além de dar resposta, prendiam-se também com o facto de não conseguir processar pagamentos com cartão. Vendeu sobretudo baterias, velas e lanternas. E rádios a pilhas? Também vendeu, mas só um. “Não tínhamos mais, porque ninguém conseguia prever esta situação”.
Foi para o carro para ouvir notícias
Teresa Paiva acaba de pagar e coloca as pilhas que comprou na mala. “É para repor, ontem gastei-as, nas lanternas que tinha”, descreve à Renascença.
Quer ter sempre pilhas para manter o estatuto de preparada para uma próxima vez: “Tinha lá poucas, quero passar a ter mais. Penso que vai ser mais recorrente, posso estar enganada, oxalá que sim”.
Para ouvir as notícias foi para o carro, para conseguir ouvir a rádio. “O pouco que consegui tinha de ir ao carro, fui ouvindo sempre as notícias na rádio”. Para o futuro, fica o projeto de voltar ao passado: “Estou a pensar em comprar um radiozinho a pilhas”.
Franceses estão a ultimar o Kit de sobrevivencia… que inclui um rádio a pilhas
O governo francês está a preparar um manual de sobrevivência para preparar a população para “ameaças iminentes”, o que inclui conflitos armados, ameaças nucleares, crises sanitárias ou desastres naturais, avança a imprensa francesa, que diz que este documento de 20 páginas será entregue a cada família ainda antes do verão.
Uma vez que o objetivo é preparar a população para os vários tipos de ameaças, algumas delas capazes de voltar a confinar as pessoas às suas próprias casas, como aconteceu com a pandemia de covid-19 e poderá acontecer com uma nova crise sanitária ou ameaça nuclear ou terrorista, este manual de sobrevivência francês aconselha ainda as famílias a criarem um kit de sobrevivência com alguns mantimentos, como seis litros de água, uma dúzia de enlatados, rádio a pilhas, pilhas, lanternas e conjuntos de primeiros socorros, incluindo medicamentos não sujeitos a receita médica, como analgésicos ou anti-inflamatórios de venda livre.
Uma instalação da falecida artista plástica Ana Vieira está exposta no Paiol de Nossa Senhora da Conceição, desde a tarde deste sábado, 3 de maio.
Trata-se da obra In/visibilidades de 2008 que foi montada no centro do Paiol e projeta uma imagem que tem na face posterior um espelho onde o visitante também pode interagir com a peça. Para além de Elvas, passou por S. João da Madeira, Braga e Guimarães, num projeto do Centro de Arte Oliva.
Uma das três curadoras deste projeto, Antónia Gaeta, disse aos nossos microfones que “o objetivo é mostrar a obra de Ana Vieira que após a sua morte não tinha sido exposta. A artista faleceu e o espólio ficou à guarda dos herdeiros, Miguel e Paula Nery e não tínhamos instruções. Foi um desafio. Começámos há três anos a estudar toda a documentação que a artista deixou sobre as instalações. Conversámos com muitos técnicos e outros curadores que trabalharam com a Ana noutros projetos e, só assim, conseguimos perceber o que falta fazer para conhecermos os trabalhos.”
Ana Gaeta Curadora da Exposição
“Tratam-se de instalações, como esta que é um vídeo, e outros eram peças de som, também há esculturas, mas basicamente eram misturas entre vídeo e instalação, num arco temporal muito vasto, de 1976 até 2016”, acrescentou a curadora que referiu ainda “em Elvas, decidimos usar apenas uma única obra, porque era aquela que melhor se adaptava ao espaço (NR: Paiol de Nossa Senhora da Conceição) e a importância é poder ver uma artista muito importante para arte contemporânea portuguesa e não só. É uma obra vídeo que exige também a participação dos visitantes”.
Ana Vieira (1940-2016) é uma das artistas mais influentes da história da arte portuguesa. Ao longo de quatro décadas, produziu um corpo de trabalho marcado sobretudo por instalações ambientes de caráter cénico e teatral, incorporando elementos e materiais (fonte: folheto da exposição)
A instalação pode ser visitada até 28 de junho, no Paiol de Nossa Senhora da Conceição, sendo necessário solicitar no Museu de Arte Contemporânea que um dos técnicos acompanhe o visitante ao local da instalação.
A Ovibeja, que teve início na passada quarta-feira, 30 de abril, é, nesta sua 41ª edição, dedicada à importância da agricultura como motor de desenvolvimento sustentável face aos desafios globais e com recurso à inteligência artificial.
A cada ano que passa, a Ovibeja procura, acompanhar sempre “aquilo que é a evolução da agricultura”, começa por dizer Rui Garrido, presidente da ACOS – Associação de Agricultores do Sul, entidade responsável pela organização da feira agropecuária. “Há necessidade de produzir mais alimentos, de uma forma sustentável, porque a população do mundo não para de aumentar, mas isso requer muita imaginação, muito trabalho em conjunto e muita investigação”, assegura o responsável.
Lembrando que Portugal tem uma população muito envelhecida, Rui Garrido diz ser necessário “sangue novo na agricultura”. “É fundamental para que a renovação se dê, para que a inovação apareça. É um trabalho difícil, mas tem de ser feito”, remata.
No evento, a decorrer até amanhã, domingo, dia 4 de maio, são esperados mais de cem mil visitantes.
A Romaria a Nossa Senhora da Ventosa está a decorrer até domingo, dia 4 de maio, junto à capela na freguesia de São Vicente e Ventosa, numa organização pertence à Comissão de Festas “Amigos da Ventosa”, com o apoio da Junta de Freguesia de São Vicente e Ventosa.
João Charruadas, presidente da Junta de Freguesia, assegura que esta romaria “com 30 anos, consegue apanhar sempre o dia 1 de maio”, sendo esta uma tradição que se começou “com um grupo de três amigos e que população se associou”.
Devido às condições meteorológicas adversas, foi cancelado o passeio de motos que estava previsto acontecer este sábado de manhã. Quanto à garraiada “a Comissão de Festas também ainda está a decidir se vai ser adiada ou não”. Já este domingo vai decorrer “rolamentos dos carrinhos na descida da capela e à tarde é finalizada a romaria”, conclui João Charruadas.
A Junta de Nossa Senhora da Expectação vai fazer um forte investimento na reabilitação do Parque Infantil do Complexo Desportivo e Recreativo daquela freguesia do concelho de Campo Maior.
Considerando que as crianças precisam de ter ali um espaço “atrativo”, para que dele possam usufruir nas “melhores condições”, o presidente Hugo Milton revela que o executivo da junta já aceitou um orçamento para a realização da intervenção, neste último ano de mandato. “Às vezes pensamos que quatro anos são suficientes, mas não são, porque o tempo vai passando e quando se trata de papéis leva tudo muito tempo”, começa por dizer. “Se aquilo continua degradado, ninguém ali vai”, acrescenta.
“Neste momento, o espaço não está bem aproveitado, no meu ponto de vista, porque tem os brinquedos muito dispersos e vou acabar com areia, que era uma atração para os gatos”, adianta Hugo Milton, que explica que a areia será trocada por relva sintética. O espaço virá a ser dividido em duas parte: uma com um campo de vólei, “que também poderá ser usado com os pés como se fosse futebol de praia, mas em relva”; e outra com “um brinquedo novo, uma nova atração, algo diferente do que está lá instalado agora”.
Em causa está um investimento de cerca de 56 mil euros. O início da obra está previsto para este mês de maio, tendo a duração máxima de dois meses.