Portugal registou, nas últimas 24 horas, dois máximos da pandemia: mais 10.947 (+2,1%) casos de infeção confirmada por Covid-19 e 166 (+1,9%) óbitos. De ontem para hoje, 8477 pessoas recuperam da doença.

Lisboa e Vale do Tejo (LVT), nas últimas 24 horas, foi a região que registou mais mortos e mais infetados. Dos 10.947 novos infetados, 3975 (36%) são de LVT, 3795 (35%) do Norte e 2136 (20%) do Centro. Os 166 óbitos correspondem a 69 pessoas que residiam em LVT, 46 no Norte, 28 no Centro, 17 no Alentejo, cinco no Algarve e um na Madeira.

Neste sábado, dia 16 de janeiro, a situação hospitalar piorou mais uma vez, com dois novos máximos: 4653 doentes estão internados (mais 93 desde ontem), dos quais 638 (16 em 24 horas) em unidades de cuidados intensivos (UCI). O número de casos ativos atingiu outro máximo: 128.165, mais 2304 que ontem.

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 8709 mortes, 539.416 casos de infeção e 402.542 casos de recuperação, de acordo com os números divulgados hoje no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Nos últimos oito dias, em Portugal, os números diários de novos casos de pessoas infetadas foram os seguintes: 9478 casos no sábado 9 de janeiro; 7502 casos no domingo 10 de janeiro; 5604 casos na segunda-feira 11 de janeiro; 7259 casos na terça 12 de janeiro; 10.556 casos na quarta-feira 13 de janeiro; 10.698 casos na quinta 14 de janeiro; 10.663 casos na sexta-feira 15 de janeiro; e 10.947 casos no sábado 16 de janeiro.

Na defesa da sua saúde e da saúde dos outros, no cumprimento das normas da DGS, aconselhamos: lave ou desinfete as mãos com frequência, mantenha uma distância mínima de dois metros com outras pessoas e use máscara fora de casa.

O concelho de Ponte de Sor registou este sábado, dia 16, 23 novos casos de infeção por Covid-19.

Desde o início da pandemia, Ponte de Sor tem 378 casos conformados, sendo que 194 estão ativos e 181 foram dados como recuperados. Já faleceram três pessoas no concelho.

O concelho de Portalegre registou este sábado, dia 16, seis novos casos de Covid-19 e 14 recuperações.

Desde o início da pandemia, Portalegre conta com 815 casos, dos quais 112 estão ativos, 666 já recuperaram e 37 pessoas perderam a vida devido à Covid-19.

Os criadores de ovinos e caprinos têm até ao final deste mês para declarar os animais que detêm, por marca de exploração a 31 de Dezembro de 2020, segundo informou a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).

Joaquim Capoulas, presidente da APORMOR refere que esta declaração deve ser feita todos os anos e lembra “os criadores deste tipo de animais para que os declarem, uma vez que podem perder as ajudas ao prémio dos ovinos o que é um grande problema financeiro para as explorações”.

Para Joaquim Capoulas “não receber o prémio por parte do Governo já prejuízo suficiente para os criadores, uma vez que são mais de 20 euros por ovino fêmea, por ano, de adulto, portanto todos os criados não se esqueçam de os declarar”.

O presidente da APORMOR refere ainda que “esse dinheiro é dos criadores e nós é que cuidamos do ambiente e do espaço rural, e os ovinos são uma espécie muito adequada à conservação dos ecossistemas, principalmente no Alentejo, portanto alguém nos paga para continuar com esta atividade”.

Segundo a DGAV, quem não declarar os seus animais fica sujeito a uma contraordenação punível com uma coima cujo montante mínimo é de 100 euros, e para além disso, pode mesmo perder o direito de emissão de Guias de Circulação para a exploração e para o detentor em causa, o que para o presidente da APORMOR é uma consequência grave, porque não podemos vender animais, e emitirmos as guias”, por isso reforça que é bom que ninguém se esqueça” de efetuar esta declaração dos animais ovinos e caprinos”.

A declaração de animais ovinos e caprinos deve ser feita até ao final deste mês, pelo produtor, no portal do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP) ou nos departamentos dos serviços de alimentação e veterinária regionais, bem como nas entidades protocoladas com o IFAP.

O padre António Carlos, pároco das freguesias rurais do concelho de Elvas, tal como já noticiado antes, testou positivo para a Covid-19, e encontra-se a cumprir o seu período de isolamento.

Como tal, e como explica o arcebispo de Évora, é preciso agora encontrar soluções para que as freguesias possam continuar a contar com as eucaristias habituais. “Estamos a trabalhar, no sentido de que todas as paróquias sejam acompanhadas e assistidas”, assegura D. Francisco Senra Coelho. Para além do facto de o padre António Carlos ter testado positivo, também o padre Francisco Bento, de Campo Maior, está a cumprir um período de isolamento. “Apesar de ter testado negativo, tem que ter um tempo de quarentena”, assegura o arcebispo.

Assim, e depois de já ter reunido com o padre Ricardo Lameira, recentemente eleito vigário forâneo, o arcebispo revela que vão tentar chegar a todas as paróquias do concelho de Elvas com a ajuda do padre Paulo Fonseca, de Campo Maior. “A situação do padre Paulo Fonseca é diferente do padre Bento, porque não tem obrigação de fazer quarentena, uma vez que não só testou negativo, como nos últimos oito dias nunca teve contacto com as irmãs (do Mosteiro da Imaculada Conceição de Campo Maior)”, explica ainda.

Para além disso, as paróquias das freguesias rurais de Elvas vão contar ainda com o apoio dos sacerdotes do Convento dos Pequenos Filhos da Mãe de Deus, na Quinta de São João, em São Vicente e Ventosa. “Vão multiplicar-se no seu esforço e fazer o que puderem”, remata o arcebispo.

O concelho de Nisa registou, em 24 horas, mais um caso de infeção por Covid-19.

Desde o início da pandemia, Nisa registou 295 casos, sendo que 135 estão ativos, 147 recuperados e já morreram 13 pessoas.