Campo Maior regista esta segunda-feira, 8 de fevereiro, um novo caso de Covid-19 e 20 recuperações.
No concelho há agora 73 casos ativos, num total de 625 registados, desde o início da pandemia.
Da doença, em Campo Maior, já morreram nove pessoas e recuperaram 543.
Está a ser feito um apelo, através das redes sociais, para que a população possa doar medula óssea, que se destina a um elvense que foi, recentemente, diagnosticado com Leucemia Mieloide Aguda.
O Fernando tem 42 anos e foi, recentemente, diagnosticado com esta doença, depois de ter passado por um Leiomiossarcoma e metástase.
Neste momento, o Fernando precisa de um dador de medula óssea compatível.
Para doar medula óssea, basta que se dirija ao Centro Hospitalar da sua área de residência e ao doar sangue, inscrever-se como dador de medula óssea, não custa nada e pode salvar uma vida!
Mais que nunca, as associações humanitárias de bombeiros voluntários do país enfrentam sérias dificuldades financeiras, contando apenas com os subsídios da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, os apoios das autarquias, e com a pouca receita agora gerada pelo transporte de doentes urgentes e não urgentes, que conheceu um acentuado decréscimo desde o início da pandemia.
Os Bombeiros de Campo Maior, como tal, estão recetivos aos donativos da população, sendo que, por esta altura, nem o cobrador das cotas pode se deslocar às residências dos sócios, como revela o presidente da associação humanitária da vila, João Monho. “Todos sabemos que os bombeiros estão a precisar e agora temos um problema que é enorme, as cotas, porque o nosso cobrador não pode sair à rua”, explica.
“Os sócios que quiserem ajudar de alguma maneira ou pagar as cotas, podem vir à secretaria. É sempre bem vinda qualquer ajuda”, diz ainda. João Monho apela ainda à população para que, se puder, ajude os bombeiros com alguns materiais em falta, como equipamentos de proteção individual. “Há sempre muita coisa que se tem de ir comprando, como proteções, porque agora temos de dar prioridade à Covid, e mesmo criar todos as condições de proteção para os bombeiros”, acrescenta.
A secretaria dos Bombeiros está aberta, para pagamento das cotas, das 9 horas às 12.30 e entre as 14 e as 18 horas.
De recordar que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil começou a transferiu, no decorrer do mês passado, a primeira tranche dos três milhões de euros de apoio extraordinário destinado a ajudar os bombeiros, no contexto da pandemia de Covid-19.
Nisa registou ontem, 7 de fevereiro, mais uma vítima mortal associada à Covid-19.
Esta é já a 19ª morte, devido ao novo coronavírus, no concelho, onde se encontram 52 casos ativos.
Desde o início da pandemia, Nisa registou 315 casos de infeção, dos quais 244 foram já dados como recuperados da doença.
O concelho de Sousel registou ontem, 7 de fevereiro, oito novos casos de Covid-19.
Dos 191 casos registados, no concelho, desde o início da pandemia, 45 encontram-se ativos.
Da doença, em Sousel, já recuperaram 143 pessoas e morreram três.
Vila Viçosa registou ontem, 7 de fevereiro, mais cinco casos de recuperação de Covid-19.
No concelho, dos 432 casos de infeção registados, 69 estão ativos.
Da doença, em Vila Viçosa, já recuperaram 355 pessoas e morreram oito.
Monforte registou ontem, 7 de fevereiro, três novos casos de recuperação de infeção por Covid-19.
No concelho, há agora 23 casos ativos, num total de 197 registados, desde o início da pandemia.
Da doença, em Monforte, já morreram seis pessoas e recuperaram 168.
O concelho de Alandroal regista este domingo, dia 7, mais três casos de infeção por covid-19 e também mais seis pessoas recuperaram da doença.
Há 58 casos ativos, dos 288 confirmados, desde o início da pandemia.
Da doença em Alandroal já morreram três pessoas e recuperaram 227.
A Universidade de Évora (UÉ) está a desenvolver um projeto para criar jardins sustentáveis com o objetivo de promover o uso de plantas autóctones em detrimento do uso de tantas espécies exóticas, que muitas vezes são invasoras.
Carla Pinto Cruz, Professora do Departamento de Biologia e investigadora da Universidade de Évora, lidera este projeto de conservação e gestão do património natural e refere que “é essencial que as pessoas se habituem a uma questão estética diferente daquilo a que estão habituadas. Este conceito já não é novo. O que estamos a fazer agora é a divulgar o que está a ser feito”.
As plantas instaladas até ao momento “são espécies de mato e da região. Temos tanto espécies arbustivas, de folha mais larga, como o medronheiro, como plantas aromáticas, das quais destaco as sálvias, o alecrim e o rosmaninho”, sublinhou a responsável.
O objetivo deste projeto é o de “criar espaços mais resistentes a quadros de alterações climáticas, como aqueles que hoje em dia enfrentamos”, garante Carla Cruz.
O projeto dos jardins sustentáveis da Universidade de Évora é financiado pelo Fundo Ambiente português.
A situação epidemiológica, no concelho de Portalegre manteve-se, nas últimas 24 horas, uma vez que não se registaram novos casos de infeção por Covid-19, nem recuperações.
Dos 943 casos confirmados, desde o início da pandemia estão 68 ativos e 828 já foram dados como recuperados. Da doença, em Portalegre já morreram 47 pessoas.
