Pandemia faz aumentar pedidos de ajuda à Loja Social de Campo Maior

DSC_0005O número de pedidos de ajuda, de famílias que ficaram sem emprego ou se encontram agora numa situação mais vulnerável, não tem parado de crescer, em todo o país.

As consequências económicas da pandemia tem levado muitos agregados familiares a pedir apoio, sobretudo, alimentar. Campo Maior não é exceção, sendo que o Município tem procurado fazer face a esses pedidos através do projeto solidário da Loja e da Lavandaria Social, ajudando todos aqueles que mais precisam.

Desde o ano passado, já foram mais de cem as famílias campomaiorenses a quem foram entregues bens alimentares, de acordo com a vereadora Vanda Alegria, que não tem dúvidas que este será um ano ainda pior, a este nível. “Infelizmente, Campo Maior não foge à regra do que se está a passar no resto do país e no mundo e a nossa Loja Social tem ajudado, na medida que tem podido, mas têm-se notado um aumento dos pedidos de ajuda para agregados familiares de Campo Maior”, revela.

“Ajudamos toda a gente que nos tem pedido e, do ano passado até aqui, temos cerca de cem pedidos de ajuda a famílias. Este ano, já levamos mais de 25. Os pedidos surgem a todo o momento. Este ano vai ser pior, porque estamos no início, mas estamos cá para ajudar na medida daquilo que podemos”, assegura a vereadora.

DSC_0026Com a Loja Social de portas encerradas, por esta altura, as pessoas são agora chamadas, à vez, para recolher aquilo que lhes faz mais falta. Vanda Alegria lembra ainda que as famílias mais carenciadas do concelho, por norma, usufruem dos bens disponíveis na loja a troco de trabalho na lavandaria. “Vêm aqui fazer umas horas de voluntariado, passam a ferro, e em vez de levar para casa dinheiro, levam batatas, arroz, detergentes, o que houver aqui na loja”, recorda.

A verdade é que, por esta altura, são poucas as voluntárias que estão ao serviço na Lavandaria Social. “Nós tínhamos aqui as voluntárias, que faziam parte da equipa da loja, cerca de 12, que estavam aqui todos os dias, e agora não temos”, revela Vanda Alegria. Mesmo aqueles que, agora, não podem colaborar, na lavandaria, podem recolher os bens alimentares e de primeira necessidade na loja, até porque o município, garante a vereadora, “não deixa ninguém para trás”.

“Quem tiver necessidades, sabe onde vir bater à porta. Há pessoas que fizeram muitas horas aqui nesta casa, têm os Mayores delas e quando têm necessidades vêm buscar. Não vamos deixá-las passar mais dificuldades que àquelas que têm estado a passar até agora. É para isso que estamos cá”, assegura Vanda Alegria.

A nível nacional, e de acordo com as instituições no terreno, tem vindo a registar-se uma alteração do padrão social de quem beneficia destes apoios alimentares, com “necessidades envergonhadas” entre a classe média.

Um ano de Covid: “Passei a ter mais tempo para os meus filhos”

Neide Bagulho2Foi a 2 de março de 2020, há precisamente um ano, que surgiram os dois primeiros casos de Covid-19 em Portugal. A partir daí, a vida dos portugueses mudou por completo. Os funcionários públicos ficaram em teletrabalho ou isolamento profilático, cerca de duas semanas depois as escolas encerraram e o Primeiro-ministro pedia calma e serenidade.

No entanto, para algumas pessoas, nem tudo foi mau durante este tempo. Recolhemos alguns testemunhos de pessoas que passaram a estar em casa, 24 horas por dia, aproveitando para desfrutar do tempo em família. Neide Bagulho (na foto) trabalha numa ourivesaria e joalharia e o horário praticado pelo comércio, entre as 9 e as 19 horas, não lhe deixa muita margem de manobra para desfrutar dos dois filhos, gémeos, de quatro anos.

O encerramento do estabelecimento, no estado de emergência que ainda está em vigor, está a ser “complicado para o negócio, uma vez que através da internet não se vende nem um terço do que vendemos com a loja aberta. O nosso rendimento mensal sofre um corte e não é fácil”.

“Por outro lado, a nível pessoal, permite-me dedicar mais tempo aos meus filhos. Num dia normal de trabalho, se estou com os meus filhos uma hora e meia é muito. Saio de casa antes das nove da manhã e regresso por volta das 19.30 horas. Eles estão numa fase em que precisam de muita atenção e nesta situação estou 24 horas por dia com eles a posso realizar muitas atividades, que os entretêm a eles e também a nós”, referiu-nos.

Neide Bagulho tem também dedicado o seu tempo à cozinha: “já que estou em casa tenho que rentabilizar o tempo. Aproveito para ver receitas na internet e experimentá-las”.

Ponte de Sor com mais um caso positivo de Covid-19

PonteDeSorCovid1MarcoPonte de Sor registou ontem, 1 de março, um novo caso de Covid-19.

No concelho, há agora dez casos ativos, num total de 808 registados, desde o início da pandemia.

Da doença, em Ponte de Sor, já morreram 33 pessoas e recuperaram 765.

Monforte regista mais duas recuperações de Covid-19

MonforteCovid1MarcoMonforte não registou ontem, 1 de março, novos casos de infeção por Covid-19. Por outro lado, há registo de mais duas recuperações.

No concelho, há agora nove casos ativos, num total de 208 registados, desde o início da pandemia.

Da doença, em Monforte, já recuperaram 190 pessoas e morreram sete.

Alandroal com mais um doente Covid recuperado

AlandroalCovid1MarcoO concelho de Alandroal não regista esta segunda-feira, 1 de março, novos casos de infeção por Covid-19. Regista, por outro lado, uma nova recuperação.

No concelho, há agora três casos ativos, num total de 300 registados.

Da doença, em Alandroal, morreram três pessoas e recuperaram 294.

“Lojas Alentejo” dão lugar a outra marca em Campo Maior

LojasAlentejoCampoMaiorAs “Lojas Alentejo”, em Campo Maior, encerraram ontem, domingo, dia 28 de fevereiro, para remodelação do espaço comercial, onde em breve irá surgir outra marca.

Depois de 25 anos aberto ao público, em Campo Maior, o supermercado do Grupo Nabeiro, fechou tal como aconteceu com as “Lojas Alentejo”, em Elvas, no final de 2019.

Estremadura espanhola com mais 12 casos covid e um óbito

MascaraCovidA Estremadura espanhola regista esta segunda-feira, dia 1 de março, mais 12 casos positivos de Covid-19 e um óbito.

Nos hospitais da região, estão, atualmente, internadas 78 pessoas, 20 nos Cuidados Intensivos.

Nas últimas 24 horas, 143 doentes foram dados como recuperados, num total de 67.659 altas.

Desde o início da pandemia, na Estremadura espanhola, já morreram 1.704 pessoas.

Elvas sem novos casos Covid e mais um doente recuperado

CoviElvas1MarcoElvas não regista esta segunda-feira, 1 de março, novos casos positivos de Covid-19. Por outro lado, há hoje registo de mais um doente recuperado no concelho.

Há agora 32 casos ativos em Elvas, num total de 1331 registados, desde o início da pandemia.

Da doença, no concelho, já recuperaram 1271 pessoas e morreram 28.

GNR preocupada com cyberbullying após encerramento de escolas

GNR não sou um alvoVisando contribuir para a prevenção e para o combate à violência em ambiente escolar, a Guarda Nacional Republicana (GNR) lançou a campanha nacional de sensibilização #NãoSouUmAlvo, com o objetivo de sensibilizar para a não violência nas escolas.

O tema do bullying tem sido bastante abordado pela Guarda Nacional Republicana, sendo que “o encerramento das escolas dirige as atenções da força de segurança para o cyberbullying, realizado, sobretudo, através da internet”, como nos referiu o Tenente Coronel Rogério Copeto, 2º Comandante e porta-voz do Comando de Évora da GNR.

“A Guarda Nacional Republicana lançou também a campanha internet mais segura 2021 que visa combater e prevenir o fenómeno do cyberbullying. Quando temos as escolas abertas, temos o bullying presencials mas a verdade é que o cyberbullying não é menos importante. Estamos confinados em casa mas os perigos continuam e o alerta, nesta situação, é mais dirigido a pais e encarregados de educação para alguns sinais que os seus filhos possam demonstrar, como a ansiedade”, sublinhou o tenente-coronel.

O bullying é caraterizado por atos contínuos de violência física, psicológica e/ou emocional, intencionais e repetidos, com a finalidade de infligir dor e angústia

A campanha #NãoSouUmAlvo, da GNR, tem como parceiros cerca de 150 municípios e conta com a exposição e divulgação de imagens nas plataformas digitais, a divulgação de um vídeo alusivo ao tema bem como a afixação da imagem da campanha, sob a forma de outdoors, mobiliário urbano para informação (MUPI’s), folhetos, entre outras.

Portugal regista mais 394 casos Covid e 34 óbitos

CovidMascaraPortugal regista esta segunda-feira, 1 de março, 394 novos casos de Covid-19 e 34 óbitos, de acordo com o último boletim da Direção-Geral da Saúde.

Houve ainda registo de mais 1.258 casos recuperados, num total de 720.235 recuperações desde o início da pandemia.

Neste momento estão internadas 2.167 pessoas com Covid-19, das quais 469 nos cuidados intensivos.

O país regista um total de 16.351 óbitos e 804.956 casos, desde o início da pandemia.