O Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social (SAAS), funciona na Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, desde setembro de 2019, e veio substituir a RLIS- Rede Local de Intervenção Social.

Este é um serviço que assegura o “atendimento e acompanhamento das pessoas e famílias em situações de vulnerabilidade, exclusão social e emergência social, ou seja é um serviço de proximidade, personalizado que responde a situações de crise, revela Mara Eustáquio, do SAAS.

O SAAS tem como objetivos “informar, orientar e encaminhar as pessoas para outros serviços, adequados a cada problemática apresentada”. Mara Eustáquio afirma ainda que trabalham “com as famílias para a aquisição de competências pessoas e familiares”, trabalhando “em rede com outras instituições e entidades, como por exemplo município, juntas de Freguesias, CURPI, Associação Coração Delta, Associação Tempo Para Dar, para que as famílias tenham uma resposta imediata e adequadas aos problemas apresentados”.

Mara Eustáquio afirma que “qualquer pessoa, através da procura espontânea, bem como a comunidade local, lojas, ou serviços como a Segurança Social, por exemplo, pode pedir ajuda a este serviço, que através de uma análise do processo familiar tentam encaminhar acompanhar estas famílias, para alcançar os objetivos propostos”.

Em tempos de pandemia, e com o consequente desemprego e perda de rendimentos, Mara Eustáquio, afirma que “os pedidos de ajuda aumentaram bastante, principalmente ao nível alimentar”. Neste sentido, em conjunto com o município “tentaram a integração destas famílias, nas respostas sociais, como o Programa de Ajuda Alimentar a Carenciados e a Cantina Social”.

O Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social resulta de um protocolo entre a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior e a Segurança Social. A equipa deste serviço é composta por duas assistentes sociais e uma coordenadora.

Para o PCP, o investimento avultado feito na ferrovia, ao nível do Corredor Internacional Sul, “só acontece porque Elvas se mete no caminho para Badajoz, não trazendo ao Alto Alentejo qualquer vantagem”. Nesse sentido, a deputada do PCP no Parlamento Europeu, Sandra Pereira, considera que este investimento não passa de “fogo de vista”, até porque não defende os interesses das populações.

“Aquilo que o PCP tem dito é que é preciso modernizar e eletrificar todas as linhas e as estações que encerraram sejam reabertas, porque fazem falta para a mobilidade das população”, explica Sandra Pereira. A eurodeputada, recordando o Pacto Ecológico Verde, lembra que o comboio é o meio de transporte mais ecológico.

As medidas aplicadas em Lisboa e Porto, com a redução dos passes sociais, importantes, tanto a nível social como ambiental, defende Sandra Pereira, deveria ser alargada a outras partes do país. “Mas para isso é preciso que haja transportes atrativos no interior do país, para que as pessoas troquem o seu transporte por transportes coletivos”, acrescenta.

Como principais revindicações, a eurodeputada destaca a importância da existência de uma ferrovia com ligação de longo curso, com um intercidades, entre Elvas e Lisboa, por exemplo. “O comboio em Portalegre fica a oito quilómetros, não chega à cidade e de se, de facto, queremos que as pessoas troquem o seu transporte individual por um transporte coletivo, tem de haver um investimento sério na ferrovia e que sirva as populações”, explica ainda.

Sandra Pereira e restante comitiva estiveram esta segunda-feira, 29 de março, de visita a Beja, Évora, Alandroal e Elvas, no âmbito do “Ano Europeu do Transporte Ferroviário”. Relativamente ao Alandroal, a eurodeputada revela que a estação técnica existente tem “capacidade para ser um cais de cargas e descargas”, mas que devia ter uma ligação a Sines e à Europa, com “um pouco mais de investimento”.

Para que o Alentejo deixe de ser apenas uma região “que vê passar os comboios”, a eurodeputada espera que o investimento que está a ser feito possa ser levado a sério. Sandra Pereira assegura ainda ser essencial a ligação a Badajoz, tanto ao nível de passageiros, como de mercadorias, muito importante para o desenvolvimento da região.

A região Alentejo regista hoje segunda-feira, dia 29, mais 16 casos de Covid-19 e uma morte.

Desde o início da pandemia, a região conta com 29 068 infetados e 970 mortes, de acordo com o boletim da Direção Geral de Saúde.

O concelho de Campo Maior não regista ao dia de hoje casos ativos de Covid-19. O único caso foi dado como recuperado nas últimas 24 horas.

Esta segunda-feira, dia 29, Campo Maior tem 640 casos confirmados, 629 recuperados e 11 óbitos.