Elvenses avaliam estado da pandemia para decidir se vão de férias

Segundo estudos realizados, este ano mais de metade dos portugueses não tenciona fazer férias. Já aqueles que afirmam o contrário escolhem Portugal.

Tendo em conta a pandemia, que neste momento, ainda limita a circulação em concelhos de risco elevado ou muito elevado de contágio por Covid-19, há pessoas que avaliam anteriormente a evolução da pandemia, nesses concelhos, para tomar a sua decisão.

É o caso de Mariana Serpa, que aguarda a evolução da situação epidemiológica dos concelhos, para onde pretende fazer férias, sendo esse um motivo para ir ou não. Aos nossos microfones refere ainda que “a escolha é sem dúvida o nosso país”, escolhendo o Norte Centro e Algarve, sendo esta “uma oportunidade para conhecer estas zonas que ainda não conhecia, e zonas também com menos movimento, por um lado a pandemia é má, mas obriga-nos a conhecer outros sítios e o bom que temos no nosso país”.

Paula Caixas encontra-se também na eminência da evolução da pandemia, para decidir se vai ou não de férias, algo que não fez, no ano passado. “Estamos pendentes de ir para a Costa Alentejana, nem pensar ir para o estrangeiro, é melhor jogar pelo seguro”, refere.

Jaime Silva poderá os prós e contras, na tomada de decisão de ir férias. Na eventualidade de não poder ir para outras regiões do país, considera que a nossa região também dispõe de uma vasta oferta para “férias bastante divertidas, em família”. “Pensar ir de férias até estou a pensar, mas temos que ponderar e ver como a situação evolui, não é algo prioritário, pode acontecer, ou não”. Ir de férias é para ficar no país, sendo o Algarve, a sua escolha de eleição, Jaime Silva afirma que “se cada um de nós conseguir dar o nosso contributo para e economia, fará a diferença”.

Já Alice Quintas, por outro lado, este ano não vai de férias, tendo em conta a pandemia, apesar de ter pensado inicialmente ir, mas neste momento a decisão é não sair do concelho para passar férias. Também Letícia Algarvio, não irá de férias, e ficará por Elvas, afirmando que “há que zelar por nós e pelas crianças”.

Reformado e com uma pensão reduzida, Carlos Travanca afirma que não irá de férias, “devido à baixa pensão” de que beneficia. Aos nossos microfones, revela que poderá, se a situação pandémica o permitir, “ir até Lisboa visitar a neta e o filho”.

A evolução da pandemia, no nosso país a condicionar de certa forma, as férias dos elvenses.

“O que resta é arte”: Jaime Carmona considera trabalho dos alunos “impactante”

“O que resta é arte” é o nome da instalação artística elaborada pelos alunos do 2º ciclo do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, com recurso a materiais fora de uso.

Este é um projeto inserido Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, num desafio lançado a dez turmas de 5º e 6º anos do agrupamento, num total de 190 alunos envolvidos.

O diretor do agrupamento de escolas de Campo Maior, Jaime Carmona, refere que “como o próprio nome indica aquilo que sobra pode ser transformado em arte”, considerando que “este foi um trabalho muito bem conseguido, sendo que o objetivo foi despertar nos jovens uma certa consciência ambiental, para que muitas vezes o que é desperdício, poder aproveitado e ser transformado em arte”. Esta atividade está associada “ao plano de desenvolvimento pessoal, social, comunitário que se insere no plano nacional de plano de sucesso escolar”. Uma forma é a arte, que “é tão diversa e à qual podemos chegar de formas tão distintas, sendo esta uma delas”.

A pandemia, de certa forma, e como revela Jaime Carmona, afetou o desenrolar do projeto, “quando os alunos ficaram no ensino à distância, mas que será alargado ao próximo ano e a outros anos de escolaridade, considerando que umas das nossas vertentes é promover o sucesso através da arte, deixando a mensagem de que os alunos são criativos e atentos, considerando este um exemplo fantástico”.

Para este projeto foram utilizados diversos materiais, como brinquedos estragados, botões ou mesmo tampas, que foram colados e “deram origem aos painéis em tamanho grande”, que Jaime Carmona considera “impactantes”.

Alunos do 2º ciclo do agrupamento de escolas de Campo Maior que, com recurso a materiais já fora de uso, elaboraram dois painéis de tamanho grande, a que deram o nome de “O que resta é arte”.

Certificado Digital ou teste negativo exigido em restaurantes e alojamentos turísticos

Depois da reunião de Conselho de Ministros desta quinta-feira, dia 8 de julho, foi anunciado pela Ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anunciou que o Certificado Digital ou teste negativo passa a ser exigido em estabelecimentos turísticos e de alojamento local.

Esta medida aplica-se também, nos concelhos em risco elevado e muito elevado de contágio por Covid-19, no acesso a restaurantes, à sexta-feira a partir das 19 horas e durante todo o fim de semana.

Com esta alteração, os restaurantes deixam de ter a obrigatoriedade de fechar às 15.30 horas, ao fim de semana e nos feriados. A ministra explica que “esta medida representa um reforço da segurança no acesso a estabelecimentos, que é acompanhado da normalização do seu horário em todo o território nacional”.

Município do Alandroal recebeu competências dos castelos de Alandroal e Terena

No dia 29 de junho, em Abrantes, foi realizada uma cerimónia que permitiu ao presidente da Câmara Municipal do Alandroal, João Grilo, assinar os autos de transferência de competências de gestão, valorização e conservação dos Castelos do Alandroal e Terena para a autarquia. O ato, que se insere no processo de transferência de competências para os municípios na área da Cultura, possibilita ao município juntar os castelos do Alandroal e Terena à fortaleza de Juromenha e explorar caminhos de intervenção, com o recurso a fundos comunitários.

O autarca espera assim, que com esta transferência, possa acelerar os processos de recuperação e valorização dos mesmos, mas mostra-se preocupado com questões de segurança difíceis de resolver no curto espaço. João Grilo, admite ainda, que já tem em curso projetos técnicos para ambos.

Deste modo, no interior do castelo do Alandroal decorrerá uma obra de valorização de um imóvel e jardins adquiridos pela autarquia para instalar um núcleo museológico, assim como um projeto de lumitecnia de todo o castelo.

Quanto a Terena, uma equipa liderada pelo arquiteto Manuel Aires Mateus está a desenvolver um estudo de intervenção, que busca refletir sobre as intervenções de valorização dos elementos históricos e arquitetónicos da vila de Terena. Pretende-se ainda criar um museu e com vista ao castelo e melhoria das condições de segurança e da experiência de visitação.

A cerimónia contou com a presença das Ministras da Cultura, Graça Fonseca e da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão.

Mais de uma centena de novos casos Covid identificados no Alentejo

O Alentejo ultrapassa esta quinta-feira, 8 de julho, a centena de novos casos de Covid-19 diários. Nas últimas 24 horas, na região, foram identificados 109 casos de infeção.

Por outro lado, e de acordo com a Direção-Geral da Saúde, volta a não haver óbitos, relacionados com a doença, a registar, no Alentejo.

Desde o início da pandemia, na região, foram reportados 31.543 casos positivos e 973 óbitos.

Portugal regista mais 3.269 casos Covid e nove óbitos

Portugal regista esta quinta-feira, 8 de julho, mais 3.269 casos de Covid-19 e nove óbitos associados à doença, de acordo com a Direção-Geral da Saúde. Nas últimas 24 horas, registaram-se ainda mais 1.655 casos de recuperação.

Em todo o território nacional, há 599 doentes internados (menos quatro que ontem), 136 em unidades de cuidados intensivos (mais seis).

Desde o início da pandemia, morreram 17.135 pessoas com Covid-19 em território nacional e foram identificados 899.295 casos de infeção. Ao todo há 840.297 doentes recuperados da doença em Portugal.

Campo Maior regista um novo caso de Covid-19

O concelho de Campo Maior regista esta quinta-feira, dia 8, um novo caso de infeção por Covid-19. Sem casos ativos desde o dia 23 de junho, Campo Maior tem agora um caso ativo.

Desde o início da pandemia foram registados 656 casos de infeção, dos quais 644 já recuperaram e 11 perderam a vida.

Extremadura: grupo dos 20 aos 29 anos começa a ser vacinado este mês

A vacinação da população dos 20 aos 29 anos, da Extremadura, arranca ao longo deste mês de julho, sendo que, por esta altura, 59 por cento das pessoas do grupo dos 30 aos 39 anos já tem o processo concluído.

Entretanto, na região, estão já a ser vacinados menores com deficiência, bem como estudantes em mobilidade, que, segundo José María Vergeles, vice-presidente da Junta da Extremadura, com os pelouros da Saúde e Serviços Sociais, são mais de 800.

Na região, 70 por cento da população com mais de 12 anos já está vacinada com uma dose, enquanto 54 por cento já tem a vacinação completa. 65,1 por cento da população com mais de 40 anos já tem o processo de vacinação completo.