Páscoa junta famílias e amigos na zona da Ajuda em Elvas

Páscoa, em Elvas, é sinónimo de rumar até ao campo, nomeadamente até à zona da Ajuda para passar bons momentos de convívio e diversão, junto de família e amigos. Neste domingo de Páscoa a tradição é a de comer o borrego, confecionado das mais diversas formas.

Pode ver abaixo, algumas imagens na Ajuda:

Serafim Carvão homenageado no regresso das “Aleluias” à Terrugem

A tradição das Aleluias voltou ontem, sábado, 16 de abril, a cumprir-se, na freguesia da Terrugem, com a tradicional chuva de rebuçados, após um interregno de dois anos.

Depois do tocar do sino, à meia-noite, deu-se início à celebração, ao som dos chocalhos e, com as ruas a encherem-se de gente, para tentarem recolher os rebuçados, que foram atirados a partir da Sociedade Recreativa, de lojas e de cafés.

Houve também uma homenagem a Serafim Carvão, ou Patilhas, como era popularmente conhecido, que faleceu, recentemente, e vivia esta festa de forma muito intensa.

O presidente da União de Freguesias de Terrugem e Vila Boim, Manuel Bandarra explica que esta homenagem consistiu em “apresentar algumas das entrevistas dadas, sobre esta tradição, e como ele próprio vivia as aleluias, gostando que as pessoas vivessem com ele, de forma alegre, como ele as vivia, e foi isso que quisemos transmitir”.

Relativamente ao retomar da tradição das Aleluias, inseridas nas Comemorações da Páscoa, o presidente revela que “há um balanço bastante positivo”, tendo em conta a união que existiu entre todas as coletividades, associações e a própria união de freguesias.

“Queremos que seja, hoje, o início de uma nova união, e a união faz a força, a Terrugem sempre foi unida, chegámos longe, e é isso que queremos reaver novamente, é a Terrugem com força e a animação que sempre teve e foi característica desta terra”, acrescenta Manuel Bandarra.

Já Elsa Carvão, filha do homenageado, sente-se muito feliz pela homenagem feita ao seu pai, adiantado que é merecida pela forma como, este, vivia esta tradição das aleluias. “Ele era e continua a ser o pioneiro desta festa, porque será sempre lembrado, nesta altura, e para mim foi algo muito importante, fiquei muito emocionada e achei muito bem que o presidente da junta se lembrasse de fazer esta festa, em homenagem ao meu pai”, que segundo diz, “bem merecia, porque para ele, esta festa era tudo”.

Despiste seguido de capotamento faz um morto

Um despiste, seguido de capotamento, de um veículo ligeiro provocou uma vítima mortal, um homem com cerca de 30 anos.

Na viatura seguia também uma criança de dois anos que foi evacuada pela Vmer de Portalegre para o Hospital José Maria Grande.

Óbito foi declarado no local, a estrada Vila Fernando-Santo Aleixo, para onde foram mobilizações os Bombeiros de Elvas e Monforte, tendo a GNR tomado conta da ocorrência.

Ajuda volta a receber campistas nesta época de Páscoa

A zona da Ajuda, em Elvas, este ano, voltou a receber muitos campistas, não só de Elvas e da região, mas também de outras partes do país, uma vez que, têm já, há vários anos, a tradição de ali acampar, por esta altura da Páscoa.

Há quem passe ali uma semana ou apenas alguns dias, de convívio entre familiares e amigos, porque não faltam motivos de diversão, contacto com a natureza e o bom tempo, que este ano também ajudou.

Feira do Queijo “é positiva para a freguesia, concelho e pessoas” diz António Anselmo

A Feira do Queijo em Rio de Moinhos foi inaugurada esta manhã de sexta-feira, 15 de abril, nesta freguesia do concelho de Borba, onde decorre até domingo, 17 de abril.

António Anselmo, presidente Câmara de Borba afirma que é um “orgulho” trazer o certame para Rio de Moinhos e, promover o que de bom há no concelho. O autarca acredita que “a festa vai correr bem, para a freguesia de Rio de Moinhos, para o concelho de Borba e principalmente, para as pessoas”.

O evento abriu com desfile de crianças, bem como alguns grupos musicais. Um desses grupos foi o Rancho Folclórico da Casa da Cultura da Orada, e um dos membros, Paulo, explica que costumam participar sempre neste tipo de eventos culturais, para “ajudar naquilo que seja possível e a Feira do Queijo é um exemplo disso”.

A Oficina da Criança promoveu o desfile infantil, com ovelhas em cartão, numa recriação da arte de fazer queijo, como explica Maria João, deste grupo.

Também o Grupo dos Chocalheiros de Vila Verde de Ficalho desfilou na abertura do certame, com 22 elementos. O presidente do grupo, Francisco Galhós, refere que esta é a primeira vez que desfilam em Rio de Moinhos, sendo que “é uma grande alegria” voltar a este tipo de iniciativas, revelando ainda que os chocalheiros são “uma tradição muito antiga”.

A Feira do Queijo conta ainda hoje às 15 horas, com o colóquio “O leite e o queijo na saúde”, numa organização da Associação Borba Compassiva. Às 16.30 horas, espetáculos com Flash Dance e artistas de Rio de Moinhos (poetas populares e artistas). Às 18.30 horas, espetáculo os Garridos e convidados, no âmbito do projeto Cante Alentejo, da AssociArte e Comunidade Intermunicipal de Alentejo Central.

Às 21.30 horas, Procissão do Enterro do Senhor, pelas ruas de Rio de Moinhos, numa organização da Paróquia de Rio de Moinhos. Às 22.30 horas, espetáculo com Vítor Noruegas, numa organização do Grupo Recreativo e Cultural das Festas de São Tiago de Rio de Moinhos. E, à meia-noite, começa a Noite Jovem, com o DJ S-Silva e Layer ’00, numa organização do Grupo Recreativo e Cultural das Festas de São Tiago de Rio de Moinhos.

Procissão de Nossa Senhora de la Soledad em Badajoz

A Procissão de Nossa Senhora de La Soledad percorreu ontem, quinta-feira, 14 de abril, as ruas de Badajoz. Uma cerimónia inserida nas comemorações da Semana Santa da cidade pacense.

O Arcebispo D. Celso, refere que, nesta procissão “toda a comunidade saiu à rua”, uma vez que se trata da padroeira de Badajoz, demonstrando “a confiança nela e na sua proteção”.

Já o Alcaide de Badajoz, Ignacio Gragera refere que esta semana santa “é o reencontro, entre todos, depois de dois anos sem a poder compartilhar e da celebrar”, com as ruas cheias de pessoas, por isso este é “um dia de grande festa em Badajoz”.

Ignacio Gragera acrescenta que estas manifestações religiosas da Semana Santa são bastante atrativas e atraem sempre muitos turistas até à cidade pacense. “Estas manifestações religiosas, da Semana Santa, tem relevância nacional e atraem muita gente que nos quer visitar, nestas dadas, e acima de tudo é algo que Badajoz pode mostrar a nível turístico, sendo uma grande aposta da cidade e vamos continuar a potenciá-la, para que a cada ano, possamos atrair cada vez mais visitantes e turistas a Badajoz”, remata o alcaide.

Concerto de homenagem ao Comendador Rui Nabeiro em Campo Maior

O Comendador Rui Nabeiro foi homenageado ao final da tarde de ontem, 14 de abril, com um concerto, no Mosteiro de Campo Maior.

O concerto, de música sacra Stabat Mater, foi promovido e teve a direção do Maestro campomaiorense Vasco Pereira. O maestro explica que se trata de “um hino, do século XII, dedicado a Nossa Senhora que normalmente se canta na quinta-feira santa”, que estreou em Elvas, em 2016, e que decidiu, este ano, “dedicar ao Comendador, em Campo Maior, na minha terra”, revela, e pretende homenageá-lo, “pela pessoa que é, para Campo Maior e, para o país inteiro”.

O comendador Rui Nabeiro demonstrou-se “muito feliz” e agradecido por esta homenagem, feita pelo Maestro que é seu primo, que para si “é um homem muito ligado à música e sabe o que está a fazer”.

Ainda sozinho, grupo de amigos de Elvas faz a festa da Páscoa na Ajuda

Páscoa, em Elvas, é sinónimo de dias e noites de convívio, no campo. Como manda a tradição, no domingo de Páscoa, come-se o borrego.

Na Ajuda, a Rádio Campo Maior foi encontrar ao final da manhã desta quarta-feira, 13 de abril, para já, o único grupo que decidiu montar todo um arsenal, incluindo tendas, cozinha, sala de jantar e um salão de baile, ao ar livre, para, até final da semana, fazer do campo casa.

“Somos os primeiros a chegar e os últimos a ir embola”, garantia Nuno Aparício, um dos elementos deste grupo, acabado de acordar por um dos amigos, ainda dentro da sua tenda. Chegados ontem, adianta, “que parece que foi há três dias”, fizeram, durante a noite, “o maior barulho possível”, até porque não tinham vizinhança. Uma “semana de guerra”: assim prevê que seja, mas, mais que a casa às costas, garante Nuno, levaram para a Ajuda, “sobretudo vontade”. Ainda assim, não falta comida e bebida que, nas palavras deste jovem, davam para se governarem durante um mês.

Ao todo, este grupo conta com cerca de 15 elementos, mas, para já, apenas seis se encontram acampados e instalados na Ajuda. Mais logo, “chegam mais três ou quatro campistas”. “Isto vai ser o terror”, diz ainda.

Para passar estes dias no campo, alguns, revela Nuno Munhão, têm de tirar dias de férias ou, se a trabalhar, só comparecem quando podem. “Ontem, viemos, já quase de noite, montar as tendas e as mesas, mas trouxemos logo tudo: umas arcas, um gerador, temos o fogão, o gás, para fazer a comida. É mais ou menos como se estivéssemos em casa, mas no campo”, adianta.

Nuno Munhão, que garante que só vão embora no domingo “à tardinha, a fazer-se noite”, tem esperança que amanhã ou na sexta-feira mais pessoas apareçam na Ajuda, até porque “o pessoal tem vontade disto”.

Dois anos depois, desde a última vez em que estiveram na Ajuda, por esta altura do ano, Roberto Cabral garante que este é “um espaço privilegiado” para que se possa retomar a normalidade, nesta festa que “tem tanto de religioso como de pagão”. Durante estes dias, o grupo espera manter-se em “amena cavaqueira e a beber uns copos”.

Tiago Belchior, por sua vez, para além de revelar o cardápio preparado para estes dias, que inclui desde “sardinhas a frango à tailandesa”, espera que, sobretudo, os visitantes espanhóis não deixem lixo espalhado no campo.