D.A.M.A, Fernando Daniel, Piruka e Wet Bed Gang no Festival Raya

D.A.M.A, Fernando Daniel, Piruka e Wet Bed Gang são os cabeça de cartaz da edição deste ano do Festival Raya, que decorre em Campo Maior entre os dias 8 e 16 de julho.

O evento foi apresentado ao final da tarde desta quinta-feira, 2 de junho, no Centro Cultural de Campo Maior, com a presença de Luís Rosinha, presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, São Silveirinha, vereadora no município, os D.A.M.A., Piruka e B3L2.

O autarca campomaiorense, Luís Rosinha, justifica as alterações para a edição deste ano, uma vez que os espetáculos dividem-se entre dois fins-de-semana, com o facto de ser intenção da autarquia “tornar o Raya num festival e não apenas num fim-de-semana de música. Queremos afirmar-nos enquanto festival de referência na região, à semelhança do que já acontece noutros concelhos, e, depois desta edição, o principal desafio é crescer”.


Já a vereadora no município, São Silveirinha, explica que estas atividades, que decorrem de 11 a 15 de julho, de segunda a sexta-feira, pretendem “fazer com que os jovens tenham outras experiências culturais”.

O festival Raya conta, no dia 8 de Julho, com as atuações de B3L2, Wet Bed Gang, dj Fifty e dj Peat. Dia 9 sobem ao palco Catarina & The Voice Friends, DAMA, No Maka e dj Diazz. A 15 de Julho atuam os 100 Playback, Fernando Daniel, El Perreo Reggaeton Vibes e dj Sam e no último dia, sábado, dia 16, os Soversion, Piruka, dj Rusty e dj Pekas.

Os bilhetes já estão à venda em ticketline e nos serviços da Câmara Municipal de Campo Maior.

 

Mariana Jones procura “acolher” crianças da Ucrânia com história de esperança

“Klara – a menina de olhos-céu” e “Caracóis com Cores”, duas obras literárias infantis, da autoria de Mariana Jones, foram ontem, 1 de junho, apresentadas no Centro Educativo Alice Nabeiro (CEAN), em Campo Maior, no âmbito das comemorações do Dia da Criança.

O segundo trabalho de Mariana Jones, “Klara – a menina de olhos-céu”, escrito em português, mas também traduzido para ucraniano, de acordo com a escritora, surge, acima de tudo, como uma procura de “dar amor em tempos de guerra”, sobretudo às mulheres e seus filhos que têm chegado a Portugal, vindos da Ucrânia, tendo sido escrito quando procurava “respirar” após um período longo e conturbado de pandemia.

“Este amor, para mim, só podia ser transmitido através de palavas escritas”, garante Mariana Jones, adiantando que a tradução da obra para ucraniano surge no seguimento do acolhimento de “tantas crianças” no país. “O mínimo que eu lhes podia dar eram palavras, na língua delas, que as acolhessem também: a elas e às mães, que pudessem tentar adormece-las com uma história ou tentassem mimá-las”, explica.

Tentando não fugir ao tema da guerra, para que as crianças pudessem “não fugir das suas emoções”, Mariana Jones assegura que este é um “livro de esperança e de acolhimento”: “que mostra que há casas que acolhem, que há uma língua universal, que é a comunicação através de olhos, gestos e sorrisos”. Mais que isso, este livro “mostra que há caminhos alternativos, que podem ter obstáculos, mas que também podem ter luzes e pessoas que nos acolhem, nos abraçam e nos dão colo”.

Já o primeiro trabalho da autora, “Caracóis com Cores”, que retrata “as emoções em tempos de pandemia”, tem por base a própria vida da autora, ainda que de uma forma “romanceada”. “É a história de uma mãe e de uma filha, que de repente ganha uma irmã”, revela Mariana Jones. “São várias emoções, que foram exploradas pelas minhas filhas, entre o amor de irmãs, a raiva de irmãs, a vergonha, o medo, a tristeza. Foram histórias que me foram acontecendo e que foi consegui romancear e mostrar que as emoções são importantes e que existem”, explica ainda.

Para ilustrar estes dois trabalhos, Mariana Jones convidou a sua amiga de longa data Inês Portugal. A artista não esconde que ilustrar os textos de Mariana é “muito fácil”, até porque é simples ilustrar um texto “que não é desprovido de afeto”. “Eu tento sempre, nas minhas ilustrações, filosofar um bocadinho. Voam sempre um bocadinho mais que o texto, porque o texto da Mariana é sempre muito profundo e eu tenho ilustrar as palavras dessa forma”, confessa.

Das duas obras, Inês Portugal revela que “Klara – a menina de olhos-céu” foi a mais complexa de ilustrar, até porque, com este livro, quiseram chegar às mães e crianças que têm chegado da Ucrânia ao país, não querendo, por outro lado, “mostrar o lado mau da guerra”.

As duas obras de Mariana Jones, ontem apresentadas no Centro Educativo Alice Nabeiro, contam com o apoio da Delta Cafés. Na sessão, para além da autora e da ilustradora, estiveram ainda a tradutora para ucraniano, Ivanna Grabovetska, bem como a psicóloga e coach Ana Sá.

Direitos das Crianças espelhados nas árvores da Avenida Calouste Gulbenkian

Em Dia da Criança, que se assinala esta quarta-feira, 1 de junho, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Campo Maior, através dos seus vários comissários, deu outra vida às árvores da Avenida Calouste Gulbenkian.

Ao todo, foram revestidas, com mantas de retalhos, repletas de mensagens e desenhos das crianças do concelho alusivas aos seus direitos, cerca de meia centena de árvores.

Esta atividade, prevista no âmbito de “Abril, o Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância”, lembra a presidente da CPCJ de Campo Maior, Francisca Russo, serve, sobretudo para que quem passe por estas árvores possa “refletir e agir em prol dos direitos das crianças”.

“Estamos a vestir 49 árvores. Foi um trabalho moroso, porque cada árvore foi medida e as mantas foram feitas de acordo com o diâmetro das árvores”, adianta Francisca Russo, lembrando que o trabalho, iniciado em março, envolveu a entrega dos retalhos nas escolas do concelho, o trabalho das crianças, a recolha e a união de todos os retalhos para a criação das mantas.

“Que melhor forma de assinalar o Dia da Criança que esta”, questiona-se ainda a presidente da CPCJ, assegurando que este trabalho retrata, acima de tudo, “um testemunho vivo daquilo que as crianças pensam em relação aos seus direitos”.

Crianças de Campo Maior celebram o seu dia com espetáculo sobre super heróis

Campo Maior celebra o Dia Internacional da Criança, que se assinala esta quarta-feira, 1 de junho, até à próxima sexta-feira, dia 3, com um conjunto de atividades, promovidas pelo município.

Esta manhã, no Centro Comunitário da vila, foi apresentado às crianças do ensino pré-escolar, do Centro Educativo Alice Nabeiro, do jardim de infância “O Despertar” e do Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, o espetáculo “O Mistério dos Super Heróis”, que, de acordo com a atriz responsável, Érica Costa, retrata a história de uma aldeia misteriosa, da qual, precisamente no Dia da Crianças, todas as crianças desaparecem.

Na estrada já desde 2014, “as crianças sempre gostam muito” deste espetáculo, garante Érica Costa, uma vez que inclui alguns dos seus super heróis preferidos, como o Batman, o Homem-Aranha ou a Mulher Maravilha. “É uma alegria imensa e, depois destes dois anos, com menos espetáculos, por causa da pandemia, há agora uma recetividade gigante. As crianças estão muito felizes, por o teatro puder voltar às escolas ou por elas puderem sair um bocadinho, o que é fantástico”, diz ainda.

A aposta da Câmara Municipal, ao nível da infância, revela o presidente, Luís Rosinha, continua a ser numa cultura educacional, sobretudo em dias como este “de grande felicidade” para as crianças. “O importante é que percebam que há um dia que é dedicado a elas”, assegura o autarca, explicando que as iniciativas, que se alargam ao Centro de Interpretação da Fortificação Abaluartada, ao Centro Cultural e à Ermida de São Pedro, se fazem em três dias, para evitar “grandes aglomerados”.

No final do espetáculo, todo o executivo da Câmara Municipal de Campo Maior esteve no Centro Comunitário, para entregar uma pequena lembrança a cada uma das crianças.

Até sexta-feira, no jardim da Ermida de São Pedro, decorrem várias atividades, com as crianças a puderem usufruir de insufláveis, tatoos, pinturas faciais e diversos jogos, sendo também apresentadas as peças de teatro “A Pensar Morreu um Burro” e “A Breve História do Principezinho”, no Centro Cultural.

Grupo Nabeiro e ministro da Educação prestam homenagem a Manuel Ferreira Patrício

No âmbito das comemorações do 15º aniversário do Centro Educativo Alice Nabeiro, o auditório do Centro de Ciência do Café, em Campo Maior, acolheu esta segunda-feira, 30 de maio, a primeira Conferência Manuel Ferreira Patrício, o primeiro diretor pedagógico da instituição de ensino do Grupo Nabeiro, já falecido.

Tendo sido “uma referência”, quer para os educadores, quer para os próprios jovens, Manuel Ferreira Patrício, que deu origem à metodologia inovadora daquela instituição de ensino do Grupo Nabeiro, e já reconhecida pela OCDE e aplicada em várias escolas do país, chegou a Campo Maior, depois de uma grande amizade iniciada com João Manuel Nabeiro, ainda na sua juventude. Manuel Ferreira Patrício foi professor de Filosofia e encarregado de educação, em Évora, do atual presidente da Assembleia Geral da Associação Coração Delta, que assegura ter sido “uma grande influência” para si.

“Este é um dia, acima de tudo, de comemoração dos 15 anos do Centro Educativo, mas também um dia de memória sobre a vida de uma pessoa que passou muitos dias e anos na preparação da ideia do Centro Educativo”, começa por dizer João Manuel Nabeiro, não escondendo que a sua saudade por aquele que foi seu “mentor para a vida” será sempre eterna.

Nesta primeira conferência, que contou com um debate sobre a metodologia “Ter Ideias para Mudar o Mundo”, desenvolvida por Manuel Ferreira Patrício, e intervenções sobre o futuro do ensino em Portugal, esteve presente o ministro da Educação, João Costa. Sobre a atual situação do ensino, no país, o ministro garante que, hoje, e através do programa Qualifica, que diz ser “um sucesso”, houve “um grande investimento”, que levou à formação de 350 mil adultos. “A educação não se esgota no final da escolaridade obrigatória, ou no final do Ensino Superior, e nós ainda temos um défice de qualificações na população ativa”, adianta, assegurando que há 30 anos a taxa de abandono precoce era de cerca de 50 por cento e hoje é de cinco por cento.

Sobre a falta de professores, João Costa adianta algumas medidas que estão a ser pensadas, para colmatar esse problema, já a partir do próximo ano letivo: o completamento de horários e o levantamento de penalizações, “para que os professores possam concorrer aos horários existentes”.

Na sessão de abertura da primeira conferência Manuel Ferreira Patrício, estiveram, para além de João Manuel Nabeiro, o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, e o atual diretor pedagógico o Centro Educativo Alice Nabeiro, Joaquim Mourato.

Luís Rosinha assegura que os resultados da metodologia implementada pelo professor, que considera “um visionário”, serão vistos dentro de uma ou duas décadas. O autarca lembra ainda que o empreendedorismo não é apenas tecnológico, considerado que as crianças e os jovens que passam pelo Centro Educativo Alice Nabeiro, com a metodologia de Manuel Ferreira Patrício, ganham “outros alicerces” para as suas vidas futuras. Já Joaquim Mourato não esconde que “é grande” a responsabilidade de assumir os comandos da direção pedagógico do Centro Educativo Alice Nabeiro, depois do legado deixado por Manuel Ferreira Patrício.

Para além desta conferência, que passa a ser anual, o Grupo Nabeiro presta homenagem a Manuel Ferreira Patrício com a instituição de um prémio monetário, que cobrirá as propinas a um jovem estudante, durante um ano; o lançamento de um site para divulgação da sua obra; e um projeto de investigação, relacionado com trabalhos inéditos, nunca antes publicados.

Cãominhada em Campo Maior juntou amigos dos animais em iniciativa solidária

A Cãominhada solidária, promovida pela Associação Amigos dos Animais de Campo Maior, em colaboração com o município, decorreu esta manhã de domingo, 29 de maio, com saída do armazém municipal.

No total foram cerca de 30 as pessoas inscritas para esta iniciativa, muitas com o objetivo de passearem os animais que estão aos cuidados da associação e, no canil municipal, como revela Mafalda Ensinas, voluntária na associação. “Temos muita gente a participar, cerca de 30 pessoas que trouxeram o seu animal de casa ou passeiam uns dos nossos”, do canil municipal ou dos que estão a cargo da própria associação.

Esta iniciativa, tem um caráter solidário, uma vez que as verbas angariadas revertem para a associação pagar os tratamentos de alguns animais, que estão doentes. “Tivemos algumas despesas com um cão que encontrámos no lixo, temos outro caso de um cão vítima de maus tratos, que tem vários problemas e a conta já vai para cima dos mil euros”.

Da associação participaram nesta iniciativa 14 animais, que foram passeados pelas pessoas que se disponibilizaram, para tal, revela Mafalda, adiantando que a iniciativa é também para passearem e interagir com outras pessoas.

Falámos com algumas pessoas que participaram nesta cãominhada. Maria Fernandes é a primeira vez que participa com o seu animal de estimação, “para ajudar a associação e conviver com outros animais”. Também a filha de Maria Fernandes participou com o seu animal de estimação, que foi adotado na associação e revela que tem sempre ajudado e contribuído para a mesma, adiantando que “com os poucos recursos que tem, a associação faz um excelente trabalho”.

Já Ana Santos foi de Elvas para participar nesta cãominhada, uma vez que a sua cadela á adotada e tem alguns traumas, pelo que assume que “é bom para socializar com outros animais e, ao mesmo tempo, ajudar a associação”.

Anabela Gama, é uma das voluntárias da associação e decidiu passear uma cadela, que está aos cuidados da mesma, que segundo afirma “é o meu apoio emocional”, adiantando que os animais do canil “recebem muito amor”.

O vereador do município de Campo Maior, Paulo Pinheiro, marcou presença nesta cãominhada e enalteceu não ó a iniciativa, mas também o trabalho desenvolvido pela Associação Amigos dos Animais. “Estas iniciativas são sempre de louvar, porque são um grupo de amigos e voluntários que fazem um trabalho extraordinário, que tenho o privilégio de acompanhar”.

Veja as imagens da Festa do Sericaia organizada pela Rádio ELVAS

A Festa do Sericaia, organizada pela Rádio ELVAS, decorreu ontem, sábado, 28 de maio, no Coliseu Comendador Rondão Almeida, onde para além do concurso do melhor sericaia, houve espaço para os músicos elvenses atuarem, assim como muitos ouvintes a assistir.

Estiveram a concurso mais de 50 sericaias, sendo que Inês Alves foi a vencedora, em segundo lugar ficou Ana Barradas, funcionária na APPACDM e, a terceira classificada foi Catarina Barreto.

O 1º classificado “o melhor Sericaia” recolheu 57 pontos, atribuído a Inês Alves, o 2º classificado “Prémio melhor apresentação” teve 55 pontos foi entregue a Ana Barradas e o 3º classificado “O Sericaia mais saboroso”, com 54 pontos, de Catarina Barreto.

De recordar que o objetivo desta Festa foi o de angariar verbas para os Bombeiros Voluntários da Cidade.

Pode ver mais algumas imagens desta Festa, abaixo:

Convívio, partilha e sabedoria entre produtores na Prova de Vinhos em Campo Maior

A Prova de Vinhos, promovida pela Junta de Freguesia de São João Baptista, regressou este sábado, 28 de maio ao Centro Comunitário de Campo Maior, depois de dois anos de interregno.

Esta iniciativa, como revela Vanda portela, da Junta de freguesia, pretende promover os produtores de vinho, a nível local, sendo que são 13 a concurso, mas também as iguarias típicas de alguns restaurantes da vila. “Estamos de regresso e estamos muito felizes”, esta prova funciona “com amostras dos vinhos dos produtores locais, que são depois avaliados pelo enólogo Bruno Pinto, com a colaboração da Adega Mayor, que fazem a prova e análise química destas amostras, de uma forma cega”.

“Este ano, além dos 13 produtores, com 18 vinhos brancos e tintos, a junta de freguesia convidou os restaurantes da vila para apresentarem alguns petiscos, para acompanhar o vinho”, revela Vanda Portela.

Vanda Portela acrescenta que este evento traz “o convívio, a partilha e sabedoria, entre produtores” e queremos que eles também evoluam”.

O Comendador Rui Nabeiro aconselhou os produtores a que “fizessem uma boa adega, olhando para o futuro” porque a seu ver, “tudo o que se possa fazer em Campo Maior é pouco”.

António Gonçalves, da Adega da Torre, é um dos produtores que apresentou os seus vinhos, nesta iniciativa e revela que a sua adega é a produção certificada é recente e que o seu vinho “é fermentado em talhas de barro, uma tradição que é necessária conservar”, e no seu caso, “está a dar os primeiros passos e esperamos que vingue, na região”. Este produtor considera que esta prova de vinhos “é excelente para dar a conhecer os diversos vinhos que se produzem em Campo Maior”.

Bruno Pinto, enólogo e com um projeto de vinhos que ainda não está no mercado revela que o objetivo “é fazer vinhos tradicionais, mas com o conhecimento da atualidade”. O enólogo acrescenta ainda que se nota “uma grande evolução nos produtores”, desde a primeira iniciativa até hoje, que participam nesta prova.

Para a vereadora da Câmara de Campo Maior, São Silveirinha, esta é uma iniciativa “de louvar”, na medida em que promove os vinhos de produtores locais, bem como a gastronomia dos restaurantes da vila.

Prova de Vinhos, promovida pela Junta de Freguesia de São João Baptista, que decorreu esta tarde no Centro Comunitário de Campo Maior.

Elvenses solidários com a recolha de alimentos do Banco Alimentar

O Banco Alimentar está a realizar, este fim de semana, uma recolha de bens alimentares, para ajudar quem mais precisa.

Em Elvas, o Agrupamento nº158 do Corpo Nacional de Escutas assegura a recolha num dos supermercados da cidade. Sendo que, tal como revela Paula Lopes, apesar de haver muitas pessoas que contribuem, para esta causa, há ainda muitas que rejeitam ajudar, no entanto considera que a iniciativa “está a correr bem”.

Outro dos voluntários, Francisco Capelas, explica que todos os anos se voluntaria para ajudar, segundo diz, “aqueles que mais precisam, a ter uma vida melhor”.

Falámos também com algumas das pessoas que contribuíram para esta campanha. Ana Castelo afirma que sempre que pode contribui “em dois locais” distintos, porque afirma que ainda pode vir a precisar.

Já Inês Alves adianta que “se todos pudermos contribuir com algo torna-se mais fácil combater a pobreza e desigualdade social”, por isso entrega sempre bens alimentares, nesta recolha.

Manuel Magarreiro considera que “se todos contribuirmos com pouco, será muito, no final”.

“Seja o próximo a ajudar o próximo” é o mote da Campanha de Recolha de Alimentos que está a decorrer este fim de semana em todas as superfícies comerciais, com o objetivo de angariar bens para aqueles que mais precisam.

Alunos de Campo Maior são voluntários na recolha de alimentos do Banco Alimentar

O Banco Alimentar está a realizar, este fim de semana, uma recolha de bens alimentares, para ajudar quem mais precisa.

Em Campo Maior, e ao contrário da última campanha, onde não existiam voluntários, desta vez, são os alunos do Agrupamento de Escolas de Campo Maior que asseguram esta recolha, em colaboração com a Associação de pais, como revela Sónia Bicho Conchinhas, adiantando que se nota muitas dificuldades, mas também problemas em pedir auxílio e para já, os campomaiorenses, estão a ser solidários”.

Lara, aluna de 7º ano, afirma que aceitou esta proposta para ser voluntária, tendo em conta que “há muitas pessoas que precisam destes alimentos”.

Os campomaiorenses foram também solidários com esta campanha e falámos com algumas pessoas que não deixaram de entregar bens alimentares, nesta campanha. Em todas as recolhas do Banco Alimentar, Albino Ferreira contribui com alguns alimentos, uma vez que segundo afirma “o sentido da solidariedade deve assistir todos”.

Já Jorge Mexia ajuda sempre que consegue, porque nunca sabe quando pode ser ele a precisar.

“Seja o próximo a ajudar o próximo” é o mote da Campanha de Recolha de Alimentos que está a decorrer este fim de semana em todas as superfícies comerciais, com o objetivo de angariar bens para aqueles que mais precisam.