Monforte: espetáculos de dança e música animam Mercadinho de Natal (c/fotos e vídeos)

Depois de ontem a chuva intensa, que se fez sentir, ter impedido a inauguração do Mercadinho de Natal, em Monforte, esta sexta-feira, 1 de dezembro, a Praça da República da vila encheu-se de magia natalícia, com esta iniciativa.

Depois de um workshop de bolachas de Natal, esta manhã, a tarde, em Monforte, foi animada por dois espetáculoS de Ballet e um de Dança Contemporânea, seguiu-se a atuação do Grupo Roncas D’ Elvas.

Até domingo, 3 de Dezembro, não falta animação na Praça da República de Monforte, com várias atividades desportivas e culturais. No decorrer do evento os mais pequenos têm ao seu dispor, entre outros, a Casa do Pai Natal com os seus Duendes Mágicos, pinturas faciais, moldagem de balões, bolas de sabão e tatuagens de glitter.




Arronches: Academia Sénior tem sido espaço para ensinamentos e muito convívio

Informática, Psicologia, Música, Ginástica, Dança, Património e Cidadania são algumas das aulas que o Município de Arronches tem ao dispor, desde setembro e até junho, de todos aqueles que, com mais de 50 anos, queiram frequentar a Academia Sénior da vila.

Ainda que muitos homens participem em algumas destas aulas, há uma em que, por enquanto, só as mulheres marcam presença: a de Artes Decorativas. “Os senhores não vêm a esta aula, porque envolve costura e trabalhos manuais, que elas gostam imenso”, começa por dizer a professora Ana Claudino. Destas aulas, têm saído verdadeiras obras de arte, como malas, sacos e bordados. Por esta altura, é em trabalhos relacionados com o natal que professora e alunas se focam.

A verdade é que, mesmo nesta área da costura, na qual trabalha, confessa a professora, tem aprendido “muito” com as alunas. Por outro lado, Ana Claudino revela que, num concelho relativamente pequeno, como o de Arronches, há muitos seniores a frequentar as aulas da Academia. Ana Claudino destaca ainda o facto de, praticamente todas as semanas, os alunos terem a possibilidade de saírem em visitas de estudo, com o principal objetivo de ficarem a conhecer a região.

Se para muitos, estas aulas são apenas momentos de aprendizagem e de algum convívio, para outros são mais que isso. Dulce Trindade, a frequentar a academia há cerca de dois anos, confessa que encontrou aqui “um escape” para fazer face à depressão com que vive. Entre as saídas programadas para os próximos tempos, Dulce destaca a ida, no próximo domingo, dia 3 de dezembro, a Monforte para uma atuação, onde terão oportundidade de cantar algumas das canções que têm aprendido nas aulas de Música.

Já Ana Paravela, que para além de aluna, é também a filha da professora desta aula de Artes Decorativas, garante que não foi por imposição da filha que começou a frequentar, este ano, a Academia Sénior. Esta aluna não esconde que, para além dos ensinamentos, estas aulas são, na verdade, momentos importantes de convívio, para pessoas que, estando já reformadas, se assim não for, passam demasiado tempo em casa.

Maria Velez, por sua vez, confessa que as aulas de Artes Decorativas e Plásticas são as suas preferidas. Autointitulando-se como uma “veterana”, é das alunas que frequenta, desde a primeira hora, esta Academia Sénior de Arronches.

A frequentar a academia há mais de quatro anos, Encarnação Palmeiro garante que todos, entre alunos e professores, se dão bem. Para si, mais que as aprendizagens e os passeios, o mais importante é o convívio proporcionado nas aulas.

Ainda que com interrupções no natal, carnaval e páscoa, a Academia Sénior de Arronches funciona de segunda a sexta-feira, entre as 14 e as 17 horas. Grande parte das sessões decorre no Centro Cultural da vila.

A reportagem completa para ouvir no podcast abaixo:

Campo Maior: qualidade de vida dos idosos em debate promovido pela Santa Casa

A Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior promoveu ontem, 29 de novembro, o encontro “Envelhecer no Lugar”, no auditório do Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada da vila.

Esta instituição tem vindo a promover encontros de reflexão com vista à promoção e disseminação do conhecimento científico e das boas práticas nas áreas socias. Nesse sentido, este encontro teve como objetivo a apresentação de alguns dos serviços e projetos que a Santa Casa da Misericórdia tem para oferecer, em parceria com outras instituições, com vista a melhorar a qualidade de vida das pessoas mais velhas do concelho.

Como oradores da sessão estiveram presentes o provedor Luís Machado, Patrícia Miguéns e Alexandra Mamede, da Santa Casa da Misericórdia; António Fonseca, da Fundação Calouste Gulbenkian; Helena Guerra e Ana Sofia Baptista, da Associação Defesa do Consumidor (DECO); Catarina Agostinho, Cristina Pestana, Irene Ramalho e Maria Armanda Santana, do Hospital Dr. José Maria Grande, de Portalegre; e Maria Pencas e Lurdes Nico, presidente da Suão – Associação de Desenvolvimento Comunitário.

A vereadora São Silveirinha, em representação do Município de Campo Maior, esteve presente na sessão.

Fonte: Município de Campo Maior

Alunos envolvidos no “ABC- AgriBioCircular” partilham conhecimentos obtidos com o projeto

O projeto “ABC- AgriBioCircular”, de educação ambiental, desenvolvido pelo InnovPlantProtect, em parceria com os alunos da Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE) e da Secundária D. Sancho II, terminou ontem, segunda-feira, 27 de novembro, com a apresentação final do trabalho desenvolvido pelos alunos, no auditório da ESAE.

Para Ilaria Marengo, diretora do Departamento de Monitorização e Diagnóstico do InnovPlantProtect, este foi um projeto “muito especial”, que espera que possa ter continuidade com outro projeto, no futuro. O mais importante, para Ilaria Marengo, foi ajudar os alunos a “consciencializarem-se para os conceitos de sustentabilidade e economia circular e perceber o que aprenderam com os projeto”.

“Esta é a melhor forma de captar jovens para as temáticas relacionadas com a sustentabilidade do setor agrícola”, afirma a diretora da ESAE, Rute Santos, destacando que foi “muito importante os alunos e professores estarem envolvidos com a equipa do InnovPlantProtect, que tem um potencial extraordinário”.

Ana Cordeiro, a professora da ESAE envolvida no projeto, demonstra-se muito “satisfeita e orgulhosa dos trabalhos dos alunos, porque a parte prática leva a uma maior adesão e motivação, por parte dos alunos”.

Já a professora Elsa Nascimento, docente na Secundária de Elvas, adianta que os alunos perceberam, no olival e na vinha, “a importância da sustentabilidade e economia circular, bem como as mais-valias em produzir produtos sustentáveis, que terão um retorno, também para a comunidade”.

José Caldeira, aluno da ESAE, revela que o projeto foi muito importante, até porque “foram abordados temas, pouco debatidos, nas aulas”, explicando que, neste evento final, o seu trabalho se baseou “na utilização de produtos biológicos, em detrimento dos pesticidas”.

Da Secundária de Elvas falámos com as alunas Diana Andrade e Maria Magarreiro, que focaram o seu trabalho final na “economia circular e os seus benefícios e dificuldades, bem como podemos utilizar esses benefícios, no quotidiano”.

Presente na sessão esteve também o vereador na Câmara de Elvas, Hermenegildo Rodrigues, que se demonstrou-se bastante satisfeito com este projeto, que considera que é “bastante credível e acrescenta valor para todos os intervenientes, principalmente numa altura em que muito se fala de sustentabilidade e economia circular, na agricultura, e os alunos, depois deste projeto, terão uma visão diferente, que lhes permite modificar algo, no futuro”.

Evento final do projeto “ABC-AgriBioCircular”, que culminou ontem. A iniciativa teve como protagonistas os alunos, que partilharam com a audiência aquilo que aprenderam durante o decorrer do projeto.

Escola em Campo Maior faz “nascer” acordeonistas há 14 anos

Desde 2009, ano em que foi fundado o grupo de Cantares “Despertar Alentejano”, em Campo Maior, que as portas da sede da coletividade, no Largo do Barata, se abrem, às terças-feiras à tarde, para aulas de acordeão.

Segundo o presidente do grupo, Carlos Clemente, esta escola, que tem como professor Tiago Afonso, surgiu da necessidade de fazer “nascer” acordeonistas na vila, para acompanharem o “Despertar Alentejano” nas suas atuações. “O que é mais importante aprender aqui são as saias de Campo Maior. O nosso interesse é tocar aquilo que é nosso. Atrás disso, vêm outras músicas”, assegura o responsável.

Estas são aulas são gratuitas para os residentes em Campo Maior. Para quem não é da vila ou do concelho, têm um custo de 25 euros. “Em princípio, deve-se ter algum conhecimento de música ou até aprender aqui o solfejo, antes de se começar as aulas de acordeão”, explica ainda Carlos Clemente, que também ele é acordeonista.

Rodrigo Vieira é o mais novo e o mais recente acordeonista do grupo. Músico também da Banda 1º de Dezembro, este jovem, ainda na flor da idade, foi pelas teclas de um piano que se iniciou no mundo da música. “Já tocava teclado e depois a minha mãe disse-me para vir experimentar o acordeão. Vim experimentar e até que gostei”, confessa, levando já quase dois anos a ter aulas e a integrar o grupo.

Ao contrário do que aconteceu com Rodrigo, António da Cale começou a tocar acordeão já depois dos 50. Encontrou nesta escola uma oportunidade para concretizar um dos seus maiores e mais antigos sonhos.  Ainda que nunca tenha sonhado em vir a apresentar-se ao público, em concertos, António garante que, para si, bastava saber tocar “meia dúzia de modas de saias”.

Por mais que esta seja uma escola de acordeão, aqui também há quem tenha aprendido a tocar um outro instrumento. José Agapito, que desde cedo tem uma relação próxima com a música, mais propriamente com a viola, aprendeu, nestas aulas, a tocar cavaquinho, até porque, no grupo, fazia falta o som deste instrumento.

Estas aulas de acordeão funcionam com o apoio do Município de Campo Maior.

A reportagem completa para ouvir no podcast abaixo:

Campo Maior: 20 anos de Centro Cultural festejados a rigor

O Centro Cultural de Campo Maior celebrou o seu 20º aniversário no passado dia 22 de novembro, tendo a data vindo a ser comemorada com vários espetáculos durante todo o mês.

Neste sentido, o aniversário celebrou-se a rigor na noite do passado sábado, 25 de novembro, no Centro Cultural. A festa começou com a atuação do Curso de Ballet Clássico do Projeto de Formação do Município, dirigido pela professora Maria José Cid, com os alunos a demonstrarem a beleza desta disciplina.

Seguiu-se o espetáculo “AmarAmália 2020”, pela Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, que ofereceu uma forma diferente de contacto com os fados de Amália Rodrigues.

No fim do espetáculo, foi tempo de cantar os parabéns ao Centro Cultural, cortar o bolo e servir o champanhe. O presidente do Município, Luís Rosinha, aproveitou para agradecer a todos aqueles que dão vida ao Centro Cultural, espaço de cultura que há 20 anos entretém a vida dos campomaiorenses. O presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, e os vereadores Paulo Pinheiro, São Silveirinha e Fátima Vitorino também marcaram presença na ocasião.

Fonte: Município de Campo Maior

Campo Maior recebe visitantes de Alburquerque, Badajoz e de La Roca de La Sierra

O presidente do Município de Campo Maior, Luís Rosinha, recebeu este sábado, 25 de novembro, um grupo visitantes oriundos de Alburquerque, Badajoz e La Roca de La Sierra, que passaram por Campo Maior para visitar vários pontos turísticos da vila.

O autarca esteve no Museu Aberto para dar as boas-vindas a todos os visitantes, apresentando-lhes, entre outros aspecots, o processo turístico de Campo Maior e a Fortificação Abaluartada.

Este evento, organizado pelo Coletivo Cultural “Tres Castillos” e a Revista Cultual “Azagala” de Alburquerque, foi guiado Moisés Cayetano Rosado, doutorado em Geografia e História, nas presenças do alcaide e do ex-alcaide de Albuquerque, Manuel Gutierrez e Emílio Martín, respetivamente.

Fonte: Município de Campo Maior

Campo Maior com projeto-piloto para compostagem comunitária e doméstica

Numa iniciativa integrada na Semana Europeia da Prevenção de Resíduos, o Centro Comunitário de Campo Maior recebeu a sessão de apresentação do “Projeto-Piloto para Compostagem Comunitária e Compostagem Doméstica”, um projeto que o Município pretende implementar no concelho nos próximos anos.

Para o arranque da fase inicial do projeto, em que se pretende implementar a compostagem, foi efetuada e aprovada a candidatura ao Programa “RecolhaBio”, financiado pelo Fundo Ambiental, do Ministério do Ambiente, através da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo. Com esta candidatura foi possível adquirir 150 compostores domésticos, duas ilhas de compostagem comunitária e 876 baldes de sete litros para a recolha doméstica dos Biorresíduos.

Nesta sessão, na qual participou o presidente Luis Rosinha, foi explicado aos presentes a forma como, até final do ano, poderão por em prática a Compostagem Doméstica, contribuindo assim para a redução dos resíduos indiferenciados enviados para aterro. Esta apresentação contou também com a presença de elementos da empresa BioRumo, que no âmbito do Programa “RecolhaBio” prestou apoio na implementação deste projeto de Compostagem Doméstica e Comunitária.

Numa fase inicial, e até ao fim do ano, o projeto-piloto para a Compostagem Comunitária irá ser implementado na freguesia de Nossa Senhora da Graça dos Degolados. Os interessados em aderir à Compostagem Doméstica, que residam nas Freguesias de Nossa Senhora da Expectação e de São João Baptista, podem fazer a sua inscrição e ficar a conhecer as regras de adesão e utilização através do link: https://bit.ly/3QRSwi3

Os munícipes foram informados sobre as alterações que irão ser feitas ao Sistema de Recolha de Resíduos para cumprimento das metas impostas até ao ano 2030 pelo PERSU 2023 – Plano Estratégico de Resíduos Sólidos Urbanos 2030.

Fonte: Município de Campo Maior

Município de Campo Maior consciencializa crianças para importância dos 3R’s

No âmbito da Semana Europeia da Prevenção de Resíduos, à qual o Município de Campo Maior voltou a aderir, o Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro recebeu jogos didáticos relacionados com o meio ambiente, que os alunos dos 3º e 4º anos do 1º ciclo do Agrupamento de Escolas puderam experimentar.

Estes jogos, oferecidos pelo Município, servem para consciencializar as crianças da importância dos 3R’s: redução, reutilização e reciclagem. Para além disso, também servem para as crianças terem uma noção da prevenção dos resíduos e limparem as áreas onde o lixo impede o bom funcionamento dos habitats naturais e humanos.

A vereadora São Silveirinha, a técnica superior de Ambiente, Paula Caldeira e Ana Golaio, em representação da direção do Agrupamento de Escolas, estiveram presentes nesta manhã divertida e de aprendizagem.

Fonte: Município de Campo Maior

“Carnes Veríssimo”: um negócio de sucesso em Campo Maior

“Carnes Veríssimo” abriu portas em Campo Maior, no início do ano. Este negócio, de Nuno Veríssimo e da mulher, Ala, que junta talho, charcutaria e mercearia num só espaço, tem vindo a crescer e a conquistar cada vez mais clientes.

Desempregado na altura, e sendo que este era já “um sonho antigo”, Nuno deu um passo em frente, num negócio que vai de vento em popa. “Já que a minha esposa me apoiava também, aproveitámos os dois a abrir o negócio, para também arranjarmos um emprego para mim e para ficarmos a trabalhar os dois no mesmo sítio”, começa por dizer.

Sendo natural da Roménia, Ala quis trazer para a mercearia alguns dos produtos do seu país que não se encontravam, com facilidade, na região. Ainda que com “medo”, revela Ala, o casal decidiu arriscar neste projeto. “Acertámos em cheio. Somos muito procurados e tentámos colocar aqui, na mercearia, tudo o que há nos supermercados”, garante.

Esta, diz Nuno Veríssimo, ainda que seja uma loja tradicional, é, ao mesmo tempo, “moderna”. No que toca às carnes, a oferta disponível para o cliente é vasta, com um grande destaque para a carne de caça. Revelando que os sortidos de carne, algo que não se costuma encontrar nos talhos da região, têm tido sempre muita procura, Ala diz ainda que está “muito feliz” com a aposta feita neste negócio.

“Carnes Veríssimo” situa-se na Rua de Elvas, nº 35, em Campo Maior. Abriu ao público a 11 de janeiro.