Associação Ornitológica de Elvas celebra 20º aniversário com 8ª Ibero Aves

A oitava edição da Ibero Aves, organizada pela Associação Ornitológica de Elvas, que abriu portas na manhã desta sexta-feira, 25 de outubro, decorre, até início da tarde deste domingo, dia 27, no Centro de Negócios Transfronteiriço (CNT) de Elvas.

O evento, que volta a reunir centenas de aves, de todas as cores, tamanhos e feitios, de criadores e expositores de vários pontos do país – desde Caldas da Rainha, Vila Franca de Xira, Lisboa, Azambuja, Montemor-o-Novo a Vendas Novas –, e da vizinha Extremadura, acontece numa altura em que a associação, como explica o presidente, João Pepê, está a celebrar o seu 20º aniversário. “Nunca, ao princípio, pensei que conseguíssemos chegar tão longe e virmos a melhor, todos os anos. Este ano temos um leque muito grande, com muita diversidade e qualidade, com aves de todos os tipos”, começa por dizer o responsável.

Nesta, que João Pepê dizer ser “a maior exposição de aves do Alentejo”, todas espécies, agora disponíveis para serem apreciadas pelo público, foram alvo de uma criteriosa avaliação, com base em aspetos como a plumagem e o porte. As melhores são premiadas.

Estava prevista a presença no CNT, na manhã desta sexta-feira, no momento da inauguração do evento, dos alunos do 4.º ano da Escola de 1º Ciclo de Santa Luzia, para apresentarem os seus trabalhos alusivos ao evento, o que acabou por não acontecer, devido à greve dos trabalhadores não docentes. Ainda assim, os trabalhos dos alunos encontram-se em exposição, sendo que os autores dos três melhores receberão, como prémio, uma ave.

Com entradas gratuitas, o evento está de portas abertas este sábado entre as 10 e as 19 horas. Amanhã, domingo, a Ibero Aves pode ser visitada das 10 às 13 horas.

Cãominhada decorreu domingo em Campo Maior

A Cãominhada realizou-se no passado domingo, dia 20 de outubro, em Campo Maior. A iniciativa juntou cerca de 60 participantes.

A atividade foi organizada pelo Grupo dos Amigos dos Animais em parceria com o Município de Campo Maior e com o apoio de várias instituições e empresas do concelho.

A Cãominhada consistiu em levar os próprios animais de estimação ou os quatro patas da associação a dar um passeio. Nesta iniciativa, foi ainda promovido o convívio entre pessoas e os patudos.

A edição deste ano da atividade estava marcada para o passado sábado, dia 12 de outubro, mas devido às condições meteorológicas deve que ser adiada.

“O Elvenses” organizaram mais um torneio Jaime Vinagre

O Clube de Futebol “Os Elvenses” prestou este sábado uma justa homenagem ao seu fundador Jaime Vinagre, com a organização do torneio com o seu nome e que já vai na sua 22ª edição.

O torneio destinado aos escalões mais jovens escalões, como foi o caso dos traquinas, petizes, benjamins (sub-10 e sub-12), iniciados e juvenis, teve lugar no campo dos Elvenses no Estádio Municipal, no Campo António Semedo.

“Os Elvenses” convidaram para esta edição as equipas de “O Elvas” Clube Alentejano de Desportos, Juventude Desportiva de Santa Eulália e Atlético Clube de Arronches.

Manuel Martins, presidente dos Elvenses disse aos nossos microfones que “este torneio corre sempre bem, é uma festa para as crianças, para os pais e avós. É uma homenagem ao fundador, é o 22ª torneio e desde que cá estamos nesta direção, fazemos sempre o torneio”.

O arbitro elvense João Cordeiro, contou-nos a sua experiencia “até agora está a correr tudo muito bem, nunca tive razão de queixa. Comecei como arbitro assistente, depois passei a apitar para futebol 7 e 9 e este ano vou começar a apitar futebol de 11 e acho que vai correr tudo bem”. Este jovem árbitro da Associação de Futebol de Portalegre referiu que tem “uma grande paixão pelo futebol em si. Comecei como jogador, depois não havia muita qualidade como jogador e como há possibilidade de nos focarmos noutras coisas e arbitragem é uma coisa que eu gosto, comecei como árbitro”.

Como não há muito árbitros, nem em Elvas, nem na nossa região, João Cordeiro assume que “é sempre bom, levar o bom nome de Elvas e porque não chegar à primeira Liga para representar a cidade”. Boa sorte é o que a Rádio ELVAS deseja ao jovem juiz de futebol elvense.

Por um rio Guadiana limpo em Badajoz manifestaram-se 2.000 pessoas

Em Badajoz, a Associação Salvemos o Guadiana liderada por sete reformados conseguiu mobilizar quase duas mil pessoas para uma manifestação com o lema “Queremos o Guadiana livre do nenúfar”.

Associações de moradores de alguns bairros de Badajoz, Amigos de Badajoz, Adenex, Greenpeace, os escuteiros, a Plataforma de Pensionistas que também reclamou melhores reformas para os idosos, o Clube de Canoísmo e Associação de Pescadores Amigos do Guadiana foram algumas das associações presentes na chamada popular.

A partida foi na avenida de Huelva, na sede da Delegação do Governo de Espanha, na Estremadura, em direção à sede da Confederação Hidrográfica do Guadiana, na avenida Sinforiano Madroñero. Onde, com as portas fechadas, já se tratava de um sábado, foram feitos cânticos e lido um manifesto.

Mas, o que fez sair da sua vida normal, estes quase dois milhares de vizinhos espanhóis de Badajoz? O nenúfar mexicano, uma planta invasora que só na zona ribeira do Guadiana, em Badajoz, tem já ocupados cerca de 90 hectares, em algumas zonas de margem a margem do rio.

O jacinto de água doce, outra planta invasora, foi retirado do rio pela Unidade Militar de Emergências, em 2020, e o espaço foi agora ocupado pelo Nenúfar Mexicano que terá sido detectado no Guadiana, há pelo menos 44 anos, embora sem o impacto atual, já que se limitava à zona das margens e apenas em alguns locais.

O nenúfar mexicano é uma erva aquática perene, com grandes folhas, até 25 cm, de cor verde, com padrão roxo ou castanho, flutuantes, com nervuras que irradiam do centro e grandes flores solitárias amarelas, com 12 a 30 pétalas e que parece ter tomado conta do rio Guadiana, pois a profundidade à passagem por Badajoz, esta situada maioritariamente, abaixo do três metros e favorece proliferação das raízes no leito do rio.

Soluções para escassez de água debatidas em conferência na ESBE

A Conferência Internacional: Água, Agricultura e Sustentabilidade decorre esta sexta-feira, dia 18 de outubro, no auditório da Escola Superior de Biociências de Elvas (ESBE).

Este evento é uma parceria entre a Associação para o Desenvolvimento em Espaço Rural do Norte do Alentejo (ADER-AL), e os Grupos de Ação Local (GAL) APRODER e TAGUS.

A escassez de recursos hídricos a nível internacional e nacional, em particular na agricultura, foi o tema principal da iniciativa, que segundo Rute Santos, Diretora da Escola Superior de Biociências de Elvas “é um tema crítico para o mundo nos próximos anos. Neste sentido, Portugal vai ter que gerir a sua água de qualidade no abastecimento às próprias populações e a agricultura é um grande consumidor de água”.

Relativamente às possíveis soluções para a escassez de água, Rute Santos assegura que, em primeiro lugar, tem de se conseguir, com um consumo adequado e responsável “um aproveitamento máximo dos recursos hídricos, ou seja, quer a capacidade de armazenamento quer a monitorização da água que é gasta ser feita de forma eficiente”. A água, diz ainda Rute Santos “é tão importante e necessária quanto o oxigénio”.

O principal objetivo desta conferência revela o presidente da Associação para o Desenvolvimento em Espaço Rural do Norte Alentejo, Pedro Espadinha, passa por “transmitir informações importantes à comunidade sobre o uso adequado da água, e, ao mesmo tempo, falar tecnicamente e politicamente da escassez de água e como se pode combater essa escassez”.

Para se conseguir fazer face à escassez de água, Pedro Espadinha aponta soluções a três níveis: “o uso eficiente da água a nível agrícola, o uso da mesma no abastecimento público e na construção de mais conservatórios e aproveitar a água que cai”.

A conferência reúne especialistas nacionais e internacionais para debater em “mesas redondas” os desafios urgentes relacionados com a gestão da água no setor agrícola, num contexto de alterações climáticas.

Enfermeiros de reabilitação do Alentejo reunidos em Elvas

O Centro de Negócios Transfronteiriço (CNT) de Elvas é esta sexta-feira, 18 de outubro, o ponto de encontro dos enfermeiros de reabilitação de toda a região Alentejo, num evento em que estes profissionais têm oportunidade de partilhar experiências e aprofundar conhecimentos, no decorrer de diversos colóquios científicos.

Este encontro, que serve para assinalar o início da atividade do núcleo de enfermagem de reabilitação que acaba de ser constituído na Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo (ULSAALE), explica o enfermeiro gestor do Serviço de Ortopedia do Hospital de Santa Luzia, Rui Cambóias, tem “várias vertentes”. Por um lado, contempla “uma vertente científica de auditório”, com sessões viradas para a enfermagem de reabilitação, com “um encontro dos núcleos de enfermeiros de reabilitação de todo o Alentejo, que já estão formados no Baixo Alentejo, no Alentejo Central e Litoral Alentejo”. “Faltava, de facto, o Alto Alentejo, e nós estamos na fase de arranque e é este acontecimento que vai marcar o nosso arranque”, revela.

Por outro lado, participam neste encontro vários convidados, “conferencistas com algum peso”, que irão abordar diferentes temas relacionados com a enfermagem de reabilitação, e será ainda instituído o prémio “Comendador Rui Nabeiro”, para trabalhos livres a concurso. “Tivemos vários, de diferentes pontos do país”, revela Rui Cambóias.

No âmbito deste evento, promovido pelos enfermeiros de reabilitação da ULSAALE, realiza-se, em simultâneo, a mostra Expo Reabilitar, em que está reunida a indústria do setor, no sentido de a dar a conhecer à comunidade e às instituições locais. “A Expo Reabilitar está aberto à visita do público em geral e congrega as vertentes empresarial e institucional”, esclarece o enfermeiro.  

A partir de agora, a ULSAALE passa a contar com seis núcleos de enfermagem. “A recomendação da Ordem dos Enfermeiros é dividir as especialidades da enfermagem por seis capítulos diferentes, que vão desde a obstetrícia, à reabilitação e à pediatria, e nós estamos a arrancar com eles todos. Vai ser hoje a tomada de posse dos seis núcleos”, revela ainda o enfermeiro.

Susana Lemos dá a conhecer “Corpo-Luz_Matéria” na Casa da Cultura de Elvas

A natureza humana é o mote para a exposição “Corpo-Luz_Matéria”, da autoria de Susana Lemos, inaugurada na tarde da passada sexta-feira, 11 de outubro, na Casa da Cultura de Elvas.

Numa mostra que vai desde a pintura ao desenho, e que inclui ainda a apresentação de cadernos de campo e objetos, como caixas de luz, a artista plástica, a expor pela primeira vez na cidade, apresenta em Elvas trabalhos “mais atuais” e outros, que estando também ligados à temática, já têm “mais alguns anos”. “Todas estas obras têm este fio comum, que é a incidência sobre a natureza humana, as ligações entre os seres. Daí (na exposição), aparecerem uns seres, uns bichos, uns anjos… eles têm formas muito diversificadas”, explica Susana Lemos.

Esta exposição, face a outras que Susana Lemos já realizou, conta com uma particularidade: a de apresentar os chamados cadernos de campo, que, nas palavras, da artista, são os “bastidores da obra”. A título individual, a artista não expunha há desde 2019. “Já estava com muitas saudades”, garante ainda.

Susana Lemos, para além de artista, é também professora. Diz que pinta e desenha “desde sempre”, mais “conscientemente” desde os seus 13 anos. “Tive períodos mais ativos e outros menos, mas a minha vida tem sido sempre pontuada por estas práticas”, remata.

Já o vereador Cláudio Monteiro, que diz que esta é uma mostra de arte “completamente diferente” de todas as outras que já estiveram patentes na Casa da Cultura, revela que, só este ano, já foram apresentadas, naquele espaço, 13 exposições. Convidando todos a conhecer o trabalho de Susana Lemos, o autarca revela ainda que esta é a mostra que antecede a exposição integrada no evento “Elvas Cidade Natal”.

A exposição“Corpo-Luz_Matéria” está disponível para visita, na Casa da Cultura de Elvas, até dia 9 de novembro.

Joaquim Dias expõe “As Cores do Silêncio” em Esperança

Na sequência da mostra das suas obras no Convento de Nossa Senhora da Luz, em Arronches, entre os meses de agosto e setembro, o artista Joaquim Dias tem agora parte da exposição denominada ‘As Cores do Silêncio’ a embelezar ainda mais o Centro Interpretativo de Identidade Local de Esperança.

Esta exposição, que ficará patente até ao final do mês de novembro, foi inaugurada na passada sexta-feira, dia 11 de outubro, com o pintor a fazer-se acompanhar, na sessão, pelo executivo da Câmara Municipal, representado pelo presidente João Crespo, pelo vice-presidente Paulo Furtado e pela vereadora Maria João Fernandes, estando ainda entre os convidados o presidente e o secretário da Junta de Freguesia de Esperança, respetivamente Luís Janeiro e José Álvaro.

Perante o público na sala, entre alguns familiares e amigos, a quem agradeceu a presença, Joaquim Dias mostrou-se grato à Câmara Municipal pela oportunidade de voltar a expor na sua freguesia, algo que o deixa muito contente, destacando ainda a importância destas exposições para a dinâmica dos espaços. O autor, fazendo um balanço das últimas mostras, explicou que pinta por puro prazer, embora sinta um misto de orgulho e nostalgia, uma vez que cada obra é única, quando alguém adquire um dos seus quadros. Por fim, o artista explicou as diferentes técnicas utilizadas, fazendo então a distinção entre as aguarelas e os sketchers.

Antes, porém, o presidente do Município não deixou também de dirigir uma palavra aos presentes, começando por agradecer a sua comparência nesta inauguração apesar do temporal que se fez sentir naquela tarde. João Crespo destacou que o Centro Interpretativo de Identidade Local de Esperança é um espaço com capacidade para receber este tipo de atividades e que esta se concretiza não só pela vontade em dar a oportunidade ao artista de expor na sua terra natal, mas também pelo objetivo da autarquia em descentralizar estes momentos e levar arte e cultura às freguesias rurais do concelho. Por fim, o edil desejou a Joaquim Dias as maiores felicidades e que continue a pintar como só ele sabe para deliciar todos aqueles que gostam do seu trabalho.

Até ao dia 30 de novembro, esta exposição pode ser visitada entre as 9h30 e as 13 horas e entre as 14 e as 17 horas, horário de funcionamento do Centro Interpretativo de Identidade Local de Esperança.

Forte da Graça apresentado em Arronches pelo olhar de António Balsinhas

A Galeria do Convento de Nossa Senhora da Luz, em Arronches, acolhe, desde o passado sábado, dia 12 de outubro, a exposição de pintura “Visão Periférica do Forte da Graça”, do elvense António Balsinhas.

Trata-se de um conjunto de pinturas, em que o autor traz, em alguns casos, para primeiro plano postes e árvores à beira das estradas, que transformou em transparências, permitindo a visão através destes elementos verticais. Algumas das obras, agora no Convento de Nossa Senhora da Luz, já estiveram expostas no Forte da Graça, em Elvas.   

Ao lado de António Balsinhas, no momento da inauguração da mostra, esteve a vereadora Maria João Fernandes.

Esta exposição pode ser visitada até 14 de novembro, durante o período em que o Convento de Nossa Senhora da Luz se encontra aberto ao público, de terça-feira a domingo, entre as 9h30 e as 13 horas e das 14 horas às 17h30.