A Igreja Matriz de Campo Maior recebeu ontem, 7 de janeiro, a cerimónia de tomada de posse dos novos corpos gerentes da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, com José Jorge Pereira a assumir o cargo de provedor para o quadriénio 2025 – 2028, sucedendo a Luís Machado.
A cerimónia foi precedida de uma missa de celebração da eucaristia pelo cónego Francisco Bento.
Através das redes sociais, o Município de Campo Maior “endereça as maiores felicidades aos novos corpos gerentes desta IPSS, fazendo votos de que cumpra a sua missão, cuidando, como até aqui, dos iteresses da comunidade que tão bem tem servido ao longo de décadas”.
Os novos órgãos sociais da CURPI de Campo Maior, liderados por Anselmina Caldeirão, tomaram posse esta segunda-feira, 6 de janeiro, numa tarde de grande festa na instituição.
Fazer “o melhor por esta casa” é a promessa da nova presidente. À semelhança daquilo que fez o seu pai, José Pedro Caldeirão, enquanto liderou os destinos da CURPI, Anselmina pretende “sempre olhar pelo próximo”. “Irei sempre seguir os passos do meu pai. Quero desejar-lhe as melhoras, porque ele não se encontra aqui, mas eu quero muito dar continuidade a este seu trabalho, porque ele teve uma relação sempre muito boa com toda a gente”, começa por dizer.
Feliz por ver a instituição cheia de gente neste dia, Anselmina aponta, desde logo, duas necessidades da instituição, para as quais espera a colaboração da Câmara Municipal: “temos uma piscina que precisa de uma remodelação e, ao nível de eletricidade, também precisamos de uma ajuda, porque pagamos muita luz, mensalmente”. “Acredito que vão olhar para a nossa casa, porque ela representa a pré-primária dos idosos, porque é aqui que eles se vão habituar a ter algumas regras”, adianta.
Quanto ao plano de atividades da CURPI para 2025, Anselmina garante que está traçado, sendo que, entretanto, irão surgir novas iniciativas. “Outras (atividades) são repetidas dos outros anos, mas também temos a nossa Academia Sénior, com cerca de 30 senhoras inscritas. Elas são muito dinâmicas”, remata.
Já para o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, ao longo dos últimos anos, Anselmina Caldeirão tem vindo a ser a “força motriz” da CURPI: “tem dado muito dela para que este projeto se mantivesse como está hoje e é óbvio que esta sala cheia de gente mostra bem a satisfação que todos os utentes têm na condição da Anselmina como presidente, bem como todos os outros órgãos sociais”.
Desejando o maior sucesso a Anselmina nesta nova etapa, o autarca garante que o Município de Campo Maior continuará a ser um “parceiro de excelência” da instituição. Quantos aos pedidos já feitos, Luís Rosinha garante que o município tudo fará para apoiar a CURPI, seja ao nível da cobertura da piscina, seja no que toca à questão da eficiência energética.
Luís Rosinha deixa ainda uma mensagem ao antigo presidente da CURPI, José Pedro Caldeirão: “em nome de todos os campomaiorenses, quero agradecer estes mais de 20 anos dedicados a esta grande instituição que é a CURPI. José Pedro, obrigado, amigo”, remata.
A animar a festa, a par do Coro da Academia Sénior da CURPI, estiveram as Roncas d’Elvas, que, como recorda o professor Carlos Beirão, não pararam um único dia, durante esta época de Natal. “Foram mais de 50 atuações. Só hoje, já estivemos na Terrugem, estamos agora aqui em Campo Maior e ainda vamos a Arronches”, revela.
Foram cerca de duas centenas e meia aqueles que não perderam a oportunidade de participar num fim de tarde em que se fez magia no auditório do Centro Cultural de Arronches, com o ‘Concerto de Ano Novo à Luz das Velas’, que teve lugar neste domingo, dia 5 de janeiro..
Em palco, rodeados de velas que alumiavam a sala, os músicos da Orquestra Ibérica, liderados por Luís Zagalo, interpretaram temas de música clássica, intercalados com versões de músicas bem conhecidas do grande público, acompanhadas, neste caso, pela voz do tenor João Mendonza.
Entre as explicações fornecidas sobre o repertório escolhido, Luís Zagalo dirigiu algumas palavras ao público, com as quais desejou um feliz ano a todos os presentes, bem como à população em geral, não deixando de elogiar a forma como a autarquia trabalha com os artistas, bem como a hospitalidade da mesma na hora de receber os seus visitantes.
Por sua vez, a entusiasmada plateia que praticamente ocupava todo o anfiteatro, aplaudiu com vivacidade os músicos em palco no final de cada tema, prestando, no final, uma calorosa ovação de pé, demonstrativa do agrado perante tão belo espetáculo musical.
A Câmara Municipal de Arronches “não pode estar mais satisfeita por ter a oportunidade de promover espetáculos desta qualidade em Arronches e junto dos seus munícipes, a quem aproveita para desejar publicamente um próspero ano novo, repleto de realizações pessoais e profissionais”.
Os Reis Magos chegaram à hora prevista, de comboio à estação de Badajoz, onde foram recebidos pelo Alcaide Ignácio Gragera e o vereador da Cultura, José Antonio Casablanca.
Gragera reconheceu que as condições metrológicas com previsão de chuva deixaram alguma apreensão e deu as boas vindas aos reis magos ” em primeiro lugar quero dar as Boas Vindas a suas majestades e dizer-lhes que Badajoz estava à vossa espera, neste dia 5 de janeiro tão especial e que nos deixou apreensivos por causa da chuva. Acredito que vai ser um grande desfile e que todas as crianças de Badajoz vão desfrutar mais uma vez”
Como vem sendo hábito nos últimos anos, o rei Mago Baltasar em Badajoz… é português e deixou uma mensagem de bom ano para os nossos ouvintes “desejo um Bom Ano a todos os portugueses e em especial aos meus amigos de Elvas. A todos um bom ano com muita saúde e amizade”
Em Badajoz começou a chover alguns minutos depois dos carros alegóricos deixarem o bairro de San Fernando. Os três Reis Magos Melchior, Gaspar e Baltasar, entraram no desfile depois de deixarem a estação de comboios, num dos 12 carros alegóricos que compunham a comitiva, não tendo alinhado o carro de som com a Carbibe Santa Band que tinha instrumentos musicais que não se podiam molhar. Participaram ainda um comboio turístico e as forças de segurança. No total, mais de mil pessoas desfilaram e distribuíram 8 mil quilos de rebuçados.
Devido à chuva, o Ayuntamiento da cidade forneceu capas para as crianças que participam dos carros alegóricos.
A Rádio ELVAS esteve na estação de Badajoz e tem um vídeo e fotos das festividades no seu site e Facebook.
Centenas e centenas de figuras dão vida a um dos presépios mais conhecidos da região: o de José Grego e Rosa Aparício, que se encontra disponível para visita, até 6 de janeiro, no Celeiro da Cultura de Borba.
Mas desta vez, este presépio animado tem associado um sentimento diferente, “de muito amor”, depois da partida de José Grego, diz a vereadora Sofia Dias, que lembra o Município de Borba tem contribuído sempre para disponibilização desta atração de Natal ao público.
“É um presépio que foi montado com muito amor e muita dedicação, das pessoas que eram próximas ao José Grego. Todos que ali estiveram a apoiar a sua elaboração, e que estiveram presentes na cerimónia de inauguração, estavam com um espírito de amor e de entreajuda fantástico. Claro que há saudade e tristeza, mas há, acima de tudo, o sentimento de dever cumprido”
Os últimos dias de José Grego, garante Sofia Dias, foram a pensar neste presépio. “Ele pediu-nos para que o fizéssemos, que não o deixássemos cair. E ouvi de familiares que partiu em paz, porque sabia que iríamos concretizar este seu último desejo, o que é muito gratificante”, acrescenta a autarca.
“É muito interessante para as crianças, porque é um presépio com movimento e muitas luzes. As crianças ficam fascinadas e nós adultos também”, remata Sofia Dias.
A Rádio ELVAS realizou esta manhã de 24 de dezembro a sua habitual emissão de Natal na Praça da República, em Elvas, numa emissão que começou depois das 9 horas e se estendeu até às 13 horas, com Hugo Meira e Duarte Silvério.
O Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas, António Tomás Pires, acolhe desde este domingo a exposição de parte do espólio de vários membro da família Guerra, em particular de Carlos Guerra, descendentes da família que fundou aquela que viria a ser a empresa José da Conceição Guerra & Irmão.
A exposição inclui o período de vida da empresa, de 1834 a 1964, presente em vários Países e premiada internacionalmente. A seguir mostramos algumas fotografias da mostra que merece ser visitada até ao verão de 2025.
Peças de artesanato feitas através da reciclagem e bonecos em amigurumi trazem à Feirinha de Natal de Campo Maior uma segunda vida. A iniciativa promovida pelo Município de Campo está a decorrer até este domingo, dia 22 de dezembro, na Praça Multimodal.
Patrícia Meira dedicou-se a área do artesanato há dois anos, tempo em que abriu o seu próprio atelier de costura na zona histórica da vila. Agora, construi as bonecas que tem à venda na sua mesa na iniciativa promovida pelo Município de Campo Maior, através de um simples “cartão de rolo de papel higiénico ou de cozinha, juntamente com retalhos de tecidos que são deixados de peças de roupa”, refere a artesã.
Já Júlia Vivas faz somente “artesanato a partir da reciclagem, com garrafas de vidro, frascos, rolhas de plástico, ou seja, um pouco de tudo”. Júlia participa na Feirinha de Natal há três anos e todos estes anos o público tem estado aderir a esta atividade “bastante bem”, adianta.
Fátima carrilho, incentivada por outras artesãs, participa na iniciativa do Município de Campo Maior há dois anos. “Eu sei fazer croché há muitos anos, mas este mundo, do amigurumi, fascinou-me porque andava um bocado em baixo em termos de saúde mental e esta arte ajuda muito, é uma grande terapia”, refere Fátima.
Com a Luciarte, a artesã, tem várias peças em cima da mesa feitas com este modelo de croché, desde o famoso desenho animado Stitch até polvos e sereias para os recém-nascidos.
A Feirinha de Natal de Campo Maior está a decorrer até este domingo na Praça Multimodal da vila. A iniciativa está aberta ao público das 10h às 13h e das 14h às 19h.
A Feirinha de Natal está a decorrer na Praça Multimodal, em Campo Maior, até este domingo, dia 22 de dezembro. Nesta iniciativa promovida pelo Município de Campo Maior, artesãos divulgam o seu trabalho, como é o caso de Marlene Moreira e Maria João Mulano e representam causas, como Tânia Calhau.
Marlene Moreira traz a esta iniciativa produtos plastificados e de algodão feitos à mão. À Ràdio Elvas, a artesã indicou que no período da pandemia não deixou o negócio desvanecer e adaptou o seu trabalho ao estado que o país se encontrava na altura, fazendo máscaras de algodão.
Agora com a Traquinartes, Marlene, gere o negócio “desde a produção e montagem até à divulgação nas redes sociais”, refere. Na Feirinha de Natal, realça a artesã, tem na mesa “peças de costura criativa para o dia-a-dia para bebes, crianças e senhoras” e ainda “produtos artesanais para esta época natalícia, como presépios”.
Em nome do Coração Delta, com o projeto Tempo para Dar, está Tânia Calhau, sendo esta a primeira vez que a associação participa na Feirinha de Natal. Com vista a angariar fundos “para reverter em prol de famílias carenciadas”, o Tempo para Dar tem na iniciativa “loiças e peças feitas pelas idosas do espaço” menciona Tânia Calhau.
Já na Aromas da Terra encontra-se Maria João Mulano com produtos de artesanato personalizados, como velas, caixas para acessórios e panos. Este ano, Maria João diz que as vendas e a própria iniciativa estão a correr “bem”, sendo que marca presença na mesma “há muito tempo”.
A Feirinha de Natal de Campo Maior está a decorrer até este domingo na Praça Multimodal da vila. A iniciativa está aberta ao público das 10h às 13h e das 14h às 19h.
Após um processo que decorre desde o início do ano letivo, com oficinas de teoria do cinema, guionismo e pré-produção, e terminado o período de produção, gravações e edição, o Centro de Artes e Espetáculos de Portalegre (CAEP) recebeu esta terça-feira, 17 de dezembro, a estreia das curtas-metragens elaboradas pelos jovens atores e atrizes dos Agrupamentos de Escolas de Avis, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato e José Régio (Portalegre), elaboradas no âmbito do 6º Alto Cinema. Criado e operacionalizado pela Cabeçudos, esta festa do cinema em contexto escolar contou com a participação de 84 alunos, que criaram cinco curtas-metragens que abordaram temas como a inclusão, liberdade, respeito e tolerância pelo outro.
Após a estreia, chegou um dos momentos mais aguardados por todos os presentes: a entrega dos óscares. “Somos Todos Casa” venceu nas categorias de Melhor Equipa de Som e Melhor Realização; “Segredo” venceu nas categorias de Melhor Making-Of e Melhor Produção; “Além da Cor” venceu nas categorias Melhor Câmara, Melhor Realização, Melhor Argumento, Melhor Ator e Melhor Atriz; “Perfume 2” venceu nas categorias de Melhor Produção, Melhor Trabalho de Equipa e Prémio do Público; “Medo” venceu o Melhor Filme.
O Alto Cinema conta com o financiamento do ICA – Instituto do Cinema e do Audiovisual e ainda com o apoio institucional da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo, do CN da UNESCO, do PNC – Plano Nacional de Cinema, do PNA – Plano Nacional das Artes e do Festival Internacional de Cinema PERIFERIAS.
No mês de janeiro, as curtas-metragens realizadas por alunos de cada município, podem ser assistidas nos seguintes locais: Crato (Auditório Municipal) dia 7 de janeiro, às 18h; Castelo de Vide (Cineteatro Mouzinho da Silveira) dia 8 de janeiro, às 18h; Avis (Auditório Ary dos Santos) dia 10 de janeiro, às 18h; Campo Maior (Centro Cultural) dia 11 de janeiro, às 18h, e em Portalegre (Museu da Tapeçaria – Guy Fino) dia 15 de janeiro, às 18h.
Assista às curtas-metragens no Youtube, através do canal Alto Cinema.