O executivo municipal de Campo Maior, liderado pelo presidente Luís Rosinha, visitou durante o dia de ontem, quarta-feira, 24 de janeiro, algumas das obras municipais que se encontram em andamento no concelho.

Esta foi uma forma de os autarcas observarem, no terreno, o progresso que se verifica nos vários espaços.

Desta forma, os autarcas visitaram as casas da Rua General Magalhães e da Rua de S. João Baptista, ambas integradas na Estratégia Local de Habitação, e uma outra localizada na Rua de Alagoa. O grupo passou ainda pelo futuro Centro de Inteligência Competitiva e pela quarta fase de ampliação da Zona Industrial.

A visita terminou no Novo Posto de Turismo da Fonte Nova.

O InnovPlantProtect, em Elvas, celebrou esta quarta-feira, 24 de janeiro, o seu quinto aniversário, com dia aberto às empresas e produtores agrícolas, bem como à comunidade académica.

Presente nestas comemorações esteve o secretário de Estado da Agricultura, Gonçalo Rodrigues, que considera que este laboratório colaborativo “um exemplo”, uma vez que “utiliza o conhecimento e tecnologia para tornar a agricultura mais eficiente, sustentável e capaz, naquilo que é a ideia que temos do futuro”.

Gonçalo Rodrigues garante ainda que o InnovPlantProtect é “um caso de sucesso, desde o facto de nascer de uma candidatura que foi aprovada e, depois se materializar numa infraestrutura desta natureza, com um corpo técnico altamente qualificado, capaz de produzir conhecimento e dar resposta através de serviços prestados à sociedade é por isso, um caso de sucesso e deveria ser replicado noutras organizações”.

Já Pedro Fevereiro, diretor executivo do InnovPlantProtect, afirma que estes cinco anos têm sido um “grande desafio”, mas com o sentimento de “missão cumprida”. Até ao momento este laboratório foi capaz de “cumprir os objetivos a que se propôs e alguns até superados”.

“Ganhar sustentabilidade financeira, dar continuidade ao trabalho” que propõem realizar são alguns dos desafios, que o InnovPlantProtect enfrenta, diz Pedro Fevereiro, adiantando que é algo que exige “muito esforço e competência, mas há condições para isso”.

Neste momento já estão praticamente registadas quatro patentes, mas a ideia, diz o diretor executivo, é “chegar às 12 até final de 2025”. Esse conjunto de patentes “vai ser muito importante para capitalizar o trabalho realizado, mas também para resolver situações complicadas na questão da proteção das culturas, que está a perder capacidade de resposta”.

O InnovPlantProtect está neste momento a desenvolver produtos digitais, para que “os agricultores e associações possam resolver, mais rapidamente, problemas nas suas culturas”.

Para o vereador na Câmara de Elvas, Hermenegildo Rodrigues, este laboratório “tem sido uma mais-valia, não só para a cidade, mas para a região e todo o país”, através do seu “conhecimento científico e das várias parcerias que têm sido estabelecidos com a sociedade elvense”.

Já o presidente do Instituto Politécnico de Portalegre, Luís Loures, destaca a parceria existente entre o InnovPlantProtect e a ESAE, que considera ser “uma relação profícua e simbiótica”. Luís Loures enaltece ainda o trabalho que o laboratório colaborativo elvense, que é reconhecido a nível nacional e internacional”.

Presentes no aniversário do InnovPlantPrtotect estiveram a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa e a secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira.

A anestesiologia e a cirurgia de animais têm estado em debate, desde a passada quinta-feira, 18 de janeiro, no Centro de Negócios Transfronteiriço (CNT) de Elvas, no decorrer do VIII Congresso Internacional de Enfermagem Veterinária, organizado pela Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE).

Considerado o “principal evento de formação e partilha de conhecimentos em enfermagem veterinária da Península Ibérica”, este congresso acontece de dois em dois anos, sendo organizado, de forma rotativa, entre as várias escolas que lecionam o curso.

Em Elvas, é a segunda vez que este “evento técnico-científico internacional” se realiza, revela Lina Costa, membro da comissão organizadora e diretora de curso de Enfermagem Veterinária na ESAE, lembrando que foi precisamente em Elvas, há 20 anos, que a profissão de enfermeiro veterinário nasceu.

“Este ano, somos nós o anfitriões do congresso, que tem temas muito abrangentes e transversais, com uma área comum: a anestesiologia e a cirurgia. Mas os temas são transversais, porque inclui o tratamento desses temas nos animais de companhia, incluindo os novos animais de companhia exóticos, nos ruminantes e nos equinos”, adianta a responsável.

Assegurando que o enfermeiro veterinário tem um papel “muito importante e fundamental”, sobretudo ao nível dos animais de companhia, a professora garante que, ao longo destes 20 anos, o processo tem sido “longo”, para a “aceitação da profissão”, pela própria sociedade.

Lina Costa diz ainda ser “muito positivo” que as vagas disponíveis para novos estudantes de Enfermagem Veterinária na Escola Agrária, todos os anos, sejam preenchidas, bem como a facilidade com que estes depois entram no mercado de trabalho. “Temos uma procura constante, de colegas, quer no país, quer no estrangeiro, a solicitarem os nossos enfermeiros veterinários para irem trabalhar com eles”, acrescenta.

Ao todo, são cerca de 250 os participantes, entre oradores, comissões científicas, organizadoras e patrocinadores, neste congresso, pelo que, sem o “apoio fundamental” da Câmara Municipal de Elvas, diz a professora, seria difícil realizar o evento.

Este VIII Congresso Internacional de Enfermagem Veterinária chega este sábado ao fim, depois da realização de cinco workshops, na quinta-feira, e de várias exposições teóricas, entre o dia de ontem e a manhã de hoje. A próxima edição deste congresso realiza-se, em 2026, em Castelo Branco.

O artista elvense Luís Bastos leva, até à Casa da Cultura de Elvas, um conjunto de obras de pintura abstrata, que vão poder ser conhecidas, pelo público, até dia 17 de fevereiro.

Entre as várias peças de “Compasso Sináptico”, exposição que foi inaugurada na passada sexta-feira, 12 de janeiro, Luís Bastos destaca uma obra nova, com o mesmo nome da mostra, que integra, tal como as outras, a série “Sinapse”. “São algumas obras de uma série de 34 obras abstractas, num estilo muito dripping, mas com cores muito alegres e muito dinamismo, que fazem parte do meu espólio”, adianta, esperando que o seu trabalho possa ser apreciado pelo público e conduzir mais visitantes a Elvas.

As cerca de 15 obras encontram-se divididas entre a entrada da Casa da Cultura e a própria sala de exposições. “Temos ainda à entrada um conjunto de sete velas triangulares, que estão no teto, que são até de uma comissão de moradores de Sesimbra, que estão dentro do estilo e que se enquadraram muito bem no espaço”, revela.

Luís Bastos, que é natural de Elvas, mas que reside, desde a infância, em Sesimbra, garante ser um “grande orgulho” poder expor os seus trabalhos na Casa da Cultura. “É um momento muito especial e único, para mim e para a minha família”, diz ainda, agradecendo o convite que lhe foi endereçado pelo vereador Cláudio Monteiro.

Já Cláudio Monteiro, que destaca “a qualidade” das obras de Luís Bastos, lembra que, por ocasião das comemorações da Batalha das Linhas de Elvas, o município procura dar sempre destaque, na Casa da Cultura, à arte produzida por artistas do concelho.

É possível visitar a exposição de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas. Ao sábado, está disponível entre as 10 e as 13 horas.

O Centro Comunitário de Campo Maior recebeu na passada quarta-feira, dia 10 de janeiro, um almoço de Ano Novo, que juntou num animado convívio os utentes que diariamente dão vida ao espaço.

Com a presença do presidente Luís Rosinha e dos vereadores Paulo Pinheiro e São Silveirinha, a tarde foi de animação e não faltaram as tradicionais “saias” e as pandeiretas.

Desta forma, o Centro Comunitário dá início a mais um ano de companheirismo, boa disposição e de troca de experiências entre gerações.

O espaço.arte foi palco ontem, sábado, 13 de janeiro, da inauguração da exposição “Pontos de Luz”, de Ângela Dias.

Composta por 30 trabalho, esta é uma exposição de desenho e de pintura, que parte do cruzamento de perspectivas da História da Arte Universal.

A artista cria ritmos entre figuras, personagens, objectos, animais, vestígios arquitectónicos, elementos naturais, pedras arqueológicas e outros sem nome. Todos juntos coabitam, ora em movimentos dançantes, ora em repouso profundo.

O presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, os vereadores São Silveirinha e Paulo Almeida, e Vanda Portela e José Leão em representação das Juntas de Freguesia de São João Baptista e de Nossa Senhora da Expectação, respetivamente, também estiveram presentes.

25 milhões de euros: é este o valor do projeto que vai ser lançado, na próxima semana, a concurso público, para a construção da rede de rega do Aproveitamento Hidroagrícola do Xévora. Um projeto que, há mais de 20 anos, não saía do papel, e que este sábado, 13 de janeiro, deixou felizes os campomaiorenses e, principalmente, os agricultores.

A notícia chegou esta tarde, através da ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, na sessão de apresentação do projeto, em Campo Maior. Em declarações à Rádio Campo Maior a ministra revela que esta era “uma grande ambição da população de Campo Maior e dos agricultores, de há mais de 20 anos, para aproveitamento da Barragem do Abrilongo e a sua água para desenvolver a agricultura neste território”.

Maria do Céu Antunes esclarece que, quando chegou ao ministério, em 2019, este era um processo que já tinha começado, mas que aguardava a chegada “de um processo de Espanha, que demorou muito tempo”, mas foi possível desbloquear, para além disso foi necessário também compatibilizar os recursos ecológicos, que segundo diz “foi outro “processo longo, que levou a aprovação de uma Declaração de Impacto Ambiental condicionada, mas que não é impeditivo de realizar o projeto, simplesmente foi adaptado a essa declaração”.

O desbloqueio destas duas questões levou a que hoje fosse possível anunciar o concurso, que contempla “uma obra de 1600 hectares de regadio, num montante de até 25 milhões de euros, que tem de estar concluído até final de 2025, uma vez que é financiado pelo Plano de Desenvolvimento Rural 2020, que termina em dezembro desse ano”.

Maria do Céu Antunes garante ainda que “esta grande obra, que será em breve uma realidade e que já não tem retorno,  vai permitir desenvolver a área agrícola neste território”.

Para Nelson Barreto, da direção da Associação de Beneficiários do Xévora, este é um dia que demonstra a vontade de todos para que “este projeto pudesse ser uma realidade” e que trouxe “ânimo aos agricultores, que já não acreditavam que esta obra se concretizasse” A obra, segundo Nelson Barreto, “vai permitir ter água de forma mais eficiente, novas culturas, um aumento de postos de trabalho e gerar riqueza, nesta zona”.

São cerca de 60 os regantes da Associação de Beneficiários do Xévora, que agora podem fazer “os seus investimentos, alterar culturas e explorações”. Esta obra, acrescenta, vai permitir “aproveitar de forma eficiente a água que entra na Barragem do Abrilongo”.

Luís Rosinha, presidente da Câmara de Campo Maior, enaltece a importância deste projeto que, permite mais um investimento no concelho, que terá um grande impacto na vida dos agricultores. “Esta é uma obra estruturante que, há mais de 20 anos que não saía do papel, por isso, é um momento decisivo para os projetos futuros e novas culturas, mas acima de tudo, é um dia feliz para todos os campomaiorenses, porque este tipo de números são efetivados no terreno e é na vida das pessoas que têm retorno”, garante.

O autarca diz ainda que esta obra vai permitir fazer uma “gestão da água de forma mais sustentável, sendo este um dia importante para a agricultura, mas também para o ambiente”.

Ricardo Pinheiro, deputado do partido Socialista na Assembleia da República, eleito pelo círculo eleitoral de Portalegre demonstra-se satisfeito com esta obra: “fico feliz porque o Alto Alentejo teve hoje um investimento muito significativo, por parte do Governo Central, e que vai beneficiar as populações deste território”.

A apresentação do projeto para a construção da rede de rega do Aproveitamento Hidroagrícola do Xévora, que será lançado a concurso na próxima semana, teve lugar no Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada de Campo Maior.

O Posto de Turismo da Fonte Nova, localizado à entrada de Campo Maior, foi inaugurado esta sexta-feira, 12 de janeiro.

É com um sentimento de “muito orgulho” que o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, vê este espaço inaugurado, garantindo que este é um local que “não perde a sua identidade e se assume como ideal para receber todos aqueles que visitam a vila e também todos os campomaiorenses que o queiram visitar”.

Tendo em conta que no primeiro semestre do ano passado Campo Maior recebeu mais de 11 mil visitantes, Luís Rosinha garante que “é preciso continuar a aposta turística do concelho”. “Acreditarmos nela, não está culminada, mas sim consolidada com este novo Posto de Turismo, que será o cérebro daquilo que é o projeto turístico do concelho”, assegura.

O Posto de Turismo para além de acolher e encaminhar os turistas, conta também com salas de trabalho, “para que possa vir a ser feito um trabalho de promoção externa, uma equipa de 30 pessoas, e por isso é um espaço multifacetado, contando também com estacionamento para autocarros”.

Durante a inauguração, Luís Rosinha anunciou que foi já submetida uma candidatura, de 400 mil euros, para financiar as Festas do Povo, sendo este mais um mote para apelar à população para que as festas se realizem este ano.

Presente na cerimónia de inauguração esteve o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, que garantiu que “Campo Maior está num processo de transformação positiva, de regeneração urbana do espaço público e valorização do património, onde está inserida a recuperação de uma antiga escola primária que dá origem a este Posto de Turismo”.

Nuno Fazenda acrescenta que o espaço “é de grande qualidade, funcional, com bom acolhimento de visitantes e, acima de tudo, com pessoas muito qualificadas, que conhecem bem o concelho, a região e os pontos turísticos do território”.

A Banda 1º de Dezembro apresentou, na tarde de ontem, sábado, 6 de janeiro, no Centro Cultural de Campo Maior, o seu tradicional Concerto de Reis.

De forma a assinalar a chegada de 2024, o grupo de músicos apresentou o seu reportório, mostrando todo o trabalho desenvolvido pela filarmónica campomaiorense.

O presidente do Município de Campo Maior, Luís Rosinha, e os vereadores Paulo Pinheiro e Fátima Vitorino estiveram presentes no evento.

Fonte: Município de Campo Maior