Ministra da Saúde inaugura obra de remodelação do Centro de Saúde de Campo Maior

Depois de ter estado em Elvas, para inaugurar a Unidade de Hospitalização Domiciliária do Hospital de Santa Luzia, a ministra da Saúde deslocou-se até Campo Maior, esta sexta-feira, 31 de janeiro, para inaugurar a obra de remodelação e requalificação do Centro de Saúde da vila.

Enaltecendo a colaboração com o Município, para que esta obra fosse uma realidade, Ana Paula Martins diz ter encontrado em Campo Maior um centro de saúde “muito moderno”. “Sem a colaboração dos autarcas e dos municípios, não vamos conseguir duas coisas essenciais: ter uma saúde mais próxima e ter agilidade para resolver os problemas das pessoas”, garante, assegurando que “os planos municipais de saúde fazem parte daquilo que é o plano nacional de saúde para o país”.

Já o presidente da Câmara, Luís Rosinha, que recorda o processo “delicado” de obra, sobretudo “para os utentes e para os profissionais”, garante que este processo encerra-se agora, com “chave de ouro”, na presença da ministra. “Sabemos que ainda haverá outra intervenção do ponto de vista exterior, com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência, mas aquilo que eu gostava de dar nota é da colaboração fantástica de todas as entidades que quiseram que este centro de saúde fosse uma realidade e que tivesse as condições que nós consideramos as necessárias”, revela.

O atual Centro de Saúde, “que nada tem a ver com aquilo que aqui existia”, diz ainda Rosinha, passa agora a contar com um serviço de fisioterapia, já totalmente equipado e que está “em vésperas de entrar em funcionamento”.

O presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo, Miguel Lopes, por sua vez, começa por destacar a parceria com o Município de Campo Maior para a concretização desta obra. “Não há saúde sem municípios. Quem está no terreno, diariamente, quem sente o pulsar e as necessidades da população são os municípios”, assegura.

Por outro lado, Miguel Lopes chama a atenção para a impossibilidade da equipa da Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo conseguir garantir, “24 horas por dia”, a manutenção dos edifícios. “Essa é uma das dimensões em que esta colaboração com os municípios é fundamental. Depois, com a capacidade investimento e de financiamento que conseguimos, em parceria, consegue-se algum apoio extra para a concretização dessa modernização e requalificação, ou até mesmo da construção de novas infraestruturas, como está a acontecer em Portalegre, Nisa e em Marvão”, remata.

Unidade de Hospitalização Domiciliária de Elvas é “pioneira”, garante ministra da Saúde

A ministra da Saúde veio esta sexta-feira, 31 de janeiro, a Elvas, inaugurar a Unidade de Hospitalização Domiciliária do Hospital de Santa Luzia, que considera ser “pioneira no país” e que está na “vanguarda da Europa”.

Mas ainda antes da inauguração, Ana Paula Martins esteve reunida com o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, e com o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo, sendo que, em declarações aos jornalistas, destacou o empenho do município e de Rondão Almeida “no desenvolvimento da saúde” no concelho. “É muito importante a parceria estratégica que a saúde tem, e tem que ter cada vez mais, com as autarquias”, garantiu, assegurando que é “em proximidade” que se “resolvem os problemas das pessoas”. “A visão estratégica deste Governo, na área da saúde, é conferir mais autonomia às Unidades Locais de Saúde (ULS). Às autarquias e ULS competem os planos municipais de saúde e é para aí que nos encaminhamos”, revelou.

Por outro lado, a ministra lembrou que Elvas é “a cidade pioneira da hospitalização domiciliária”. “A partir daqui e desta equipa de profissionais multidiferenciada, e que tem feito parte dos destinos do hospital, temos uma unidade de reabilitação domiciliária. E isto é algo que está na vanguarda daquilo que hoje nós sabemos em todos os sistemas de saúde, sobretudo na Europa, onde temos uma demografia que tende à longevidade e, nesse contexto, as pessoas necessitam de ter cada vez mais apoio em proximidade e cuidados domiciliários. Por essa razão, damos muito apoio a este projeto que hoje vimos celebrar”, rematou.

Já o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, aproveitou a oportunidade para dar a conhecer à ministra todas as suas preocupações no que toca à área da saúde. Dizendo que é “natural que, a partir deste momento, se comecem a ver algumas inovações no hospital e no centro de saúde”, o autarca adiantou que foi lançado à ministra o desafio de vir a ser construído, em Elvas, um Centro de Cuidados Continuados.

“A ministra, a partir de segunda-feira, irá estudar com a sua equipa, a possibilidade de virmos a ter  aqui em Elvas, agregado ao hospital, um grande Centro de Cuidados Continuados, para evitar que os doentes depois de terem saído de um problema grave de saúde, do Hospital da Luz, por exemplo, tenham de se deslocar para Arronches, Vila Viçosa ou outros locais. Em conjunto, com os Ministérios da Saúde e do Trabalho e Segurança Social podemos começar a pensar seriamente numa grande unidade”, garantiu.

Tendo em conta “o sucesso” do modelo de hospitalização domiciliária em Elvas, a ambição da Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo, explicou o presidente do Conselho de Administração, Miguel Lopes, “é expandi-lo a todo o distrito”: “assumimos esse compromisso junto de todas as autarquias, dos nossos colaboradores e da comunidade, de que vamos expandir, já a partir de dia 15 de fevereiro, com mais reforço de capacidade instalada, com dez camas, no Hospital de Portalegre e que dará resposta, numa fase inicial, ao concelho de Portalegre, mas que depois se irá alargar aos concelhos limítrofes”.

A inovação maior, e pioneira “ao nível da Península Ibérica”, revelou ainda Miguel Lopes, será a instalação, no Hospital de Elvas, de uma Unidade de Hospitalização Domiciliária dedicada à reabilitação pós-cirúrgica. “Implica uma equipa multidisciplinar de médicos, de enfermeiros de reabilitação e de fisioterapeutas, que irão a casa dos doentes, fazer essa recuperação pós-cirúrgica”, revelou ainda.      

33ª Meia Maratona Badajoz-Elvas já com cerca de 250 atletas inscritos

A 33ª Meia Maratona Internacional Badajoz-Elvas corre-se no próximo dia 16 de fevereiro. Promovida pela Câmara Municipal de Elvas, em coorganização com a Fundação Municipal de Desportos do Município de Badajoz e o Clube Elvense de Natação (CEN), e contando com o apoio técnico da Associação de Atletismo do Distrito de Portalegre, a prova que, até então, era disputada no mês de outubro, passa agora para o segundo mês do ano.

Justificando esta alteração, o vereador na Câmara de Elvas Hermenegildo Rodrigues explica que esta é uma altura do ano em que, do outro lado da fronteira, e ao contrário do que acontecia em outubro, não há uma sobrecarga em termos de provas da modalidade. “Houve algumas tentativas de alterar (a data habitual) para que possamos tirar dividendos de uma mais-valia dos nossos vizinhos (de Badajoz)”, confessa. Nesse sentido, procurou-se saber, “junto dos clubes e da Fundação Municipal de Desportos, qual seria a melhor data para a realização da prova, de modo a não haver sobrecarga de calendarização”.

Por outro lado, e para além da apresentação à comunicação social na manhã desta terça-feira, 28 de janeiro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Elvas, a prova será também dada a conhecer em Badajoz. Isto, explica Hermenegildo Rodrigues, para que se consiga um aumento do número de participantes. “Quer queiramos quer não, nos últimos 15 ou 20 anos, temos tido, em termos médios de praticantes, chegados ao fim, cerca de cem, 120. Neste momento, “já se encontram inscritos 250 atletas”, ainda que o objetivo seja chegar aos 500. “Se conseguirmos, muito bem, se não conseguirmos, o simples de facto de estarmos a bater records para nós, já é excelente”, remata.

O CEN, garante o vice-presidente, Ricardo Rangém, está sempre disponível “para ajudar a Câmara neste tipo de eventos”. “A nossa experiência e o nosso know-how estão ao serviço do Município, sempre que necessário”, acrescenta, lembrando que a intenção do clube é continuar sempre “a crescer e a ajudar os elvenses, sobretudo as crianças, a praticarem o desporto que gostam”.

“É uma alegria esta prova voltar a realizar-se entre as duas cidades fronteiriças”, diz, por sua vez, Alberto Martínez, da Fundação Municipal de Desportos do Município de Badajoz, entidade que renova, “uma vez mais, o compromisso de colaboração e apoio a todas as provas desportivas realizadas na região”.

O percurso tem a extensão de 21,098 km, com a partida a ter lugar, às 9h30, da Avenida de Huelva (Badajoz – Espanha) e a chegada ao Estádio Municipal de Atletismo de Elvas. As inscrições para a prova mantém-se abertas até 12 de fevereiro e podem ser feitas aqui.

Centro de Inovação Social do Alto Alentejo apresentado no auditório da CIMAA

O auditório da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), recebeu no passado dia 22 de janeiro, a apresentação do projeto “Centro de Inovação Social do Alto Alentejo (CISAA)” e respetivo Plano de Ação. A candidatura, já aprovada durante o mês de dezembro de 2024, pelo programa Portugal Inovação Social 2030, conta com a participação 15 municípios associados e está integrada no Laboratório de Inovação Social do Alto Alentejo.

O CISAA, que nasce fruto de uma parceria entre a CIMAA, o Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) e o Instituto Padre António Vieira, tem como objetivo geral favorecer a inclusão ativa, com vista a promover a igualdade de oportunidades, a não discriminação e a participação ativa, e melhorar a empregabilidade, em particular dos grupos mais desfavorecidos.

O projeto decorre ao longo dos próximos dois anos, tendo o seu término em outubro de 2026. Está previsto um valor total de investimento de 250 mil euros sendo 80% repartido entre os municípios do Alto Alentejo. Após um período prévio de análise às carências e necessidades dos territórios, o passo seguinte será a implementação das ações inovadoras que advém deste trabalho de compreensão das necessidades específicas da comunidade e os principais desafios sociais enfrentados.

Vila Viçosa: 2ª edição da Feira de Doçaria Conventual começou esta sexta-feira

O Convento dos Agostinhos, em Vila Viçosa, é palco entre esta sexta-feira e domingo, da segunda edição da Feira de Doçaria Conventual. Este evento, organizado pela Câmara Municipal de Vila Viçosa, pretende promover não só a nível regional, como também dar a conhecer ao país e ao mundo, as tradições e o património gastronómico de Vila Viçosa, no que diz respeito à doçaria conventual.

Com mais expositores do que na primeira edição (passando de 14 para 20), este evento conta com presença de doceiros premiados em concursos nacionais e com um programa repleto de atividades educativas, gastronómicas e musicais durante todo o fim de semana.

Para Inácio Esperança, Presidente da Câmara de Vila Viçosa, este certame espera ter “tanta ou mais afluência do que no ano passado”, dando a conhecer que este ano há inovações como “espaços para crianças, um espaço musical separado da feira no panteão do Duques, espaço para café e sopa quente”.  Afirmando que “esta feira insere-se na estratégia de divulgar o património alentejano, a vários níveis, neste caso imaterial e relativo à doçaria conventual, inserido na estratégia de mostrar Vila Viçosa a Portugal e ao Mundo”, revela o autarca.

Com a lamentável noticia do falecimento de uma das doceiras, Lurdes Ramos, a Autarquia, juntamente com a diretora executiva da Qualifica, Ana Soeiro, pretendem dar o nome da mostra de competição a esta importante doceira que foi “de extrema importância para a divulgação da doçaria regional de Vila Viçosa”, sublinha Ana Soeiro.

No momento da inauguração do certame, Ana Soeiro ainda frisou a importância dos mais jovens enveredarem pelo ramo da doçaria conventual, pois “sem as gerações mais novas, não existe continuação desta tradição”. Para tal, é fundamental a entrada para Património Imaterial da Unesco, como forma de atrair mais pessoas a ingressarem neste ramo e terem o gosto pela preservação deste ramo, afirmando “somos os únicos, ninguém na Europa tem o nosso nível de doçaria conventual”.

Após o sucesso do ano passado, a segunda edição da Feira de Doçaria Conventual de Vila Viçosa promete, uma vez mais, superar as expetativas, celebrando a tradição doceira e a herança culinária da região, animando, durante este fim de semana, o Convento dos Agostinhos.

Com partida de Campo Maior, III EuroBEC Granfondo terá passagem por Arronches

É a 6 de abril que o pelotão da terceira edição do EuroBEC Granfondo sai de Campo Maior, para, de bicicleta, passar pelos outros dois vértices da Eurocidade: Elvas e Badajoz. Sendo esperados cerca 1.700 ciclistas, desta vez há uma novidade: o percurso da prova vai incluir uma passagem pelo centro de Arronches.

Não tendo dúvidas de que o EuroBEC Granfondo vai “crescer”, nesta sua terceira edição, e sendo “um desafio” para Campo Maior receber os cerca de 1.700 ciclistas e respetivas famílias, durante esse fim de semana, o presidente da Câmara, Luís Rosinha, começa por agradecer a disponibilidade do Município de Arronches em se associar à prova. “Chegar a 1.700 pessoas, numa localidade em que temos oito mil habitantes, é para nós um grande desafio. Mas estamos preparados para receber tantos e tantos ciclistas e as suas respetivas famílias”, garante o autarca.

“É deixar o convite para que, em abril, venham desfrutar destas magníficas paisagens, deste magnífico património natural, cultural, patrimonial e também pessoal, porque de certeza que os campomaiorenses irão receber muito bem todos aqueles que vierem até nós”, acrescenta Luís Rosinha.

Luís Rosinha lembra ainda que esta prova irá, naturalmente, potenciar a economia local e o turismo da vila: “seja em termos de dormidas, restaurantes, cafés, pastelarias e até do ponto de vista daquilo que será a nossa receção, em termos turísticos, porque de certeza que iremos ter muitos mais visitantes nesses dias”. A prova, diz ainda, será uma “alavanca” para o território, porque “muitos destes 1.700 participantes não conhecerão Campo Maior e passarão a conhecer nesse fim de semana”.

Recordando as primeiras conversas que teve com Manuel Zeferino, ainda antes de pertencer ao executivo da Câmara Municipal de Elvas, o vereador Hermenegildo Rodrigues garante que a intenção, com o EuroBEC Granfondo, continua a ser promover a região como “uma potência para a prática” do ciclismo. Com o mesmo entusiasmo desde a primeira hora, o vereador garante que esta competição representa grandes “mais-valias” para as três localidades da Eurocidade.

A prova, diz ainda o vereador da Câmara de Elvas, tem uma “margem de crescimento enorme”, tendo em conta, sobretudo, o número de praticantes da modalidade na Extremadura. Numa próxima edição, Hermegildo Rodrigues espera que possam já ser ultrapassados os dois mil participantes.

Também o alcaide de Badajoz, Ignacio Gragera, considera que, de edição para edição, a prova tem vindo a crescer. “Que consigamos crescer também em repercussão, para que mais gente conheça o território e aquilo que tem para oferecer, isto é, a hospitalidade, bom clima e bom trato”, comenta.   

Já o presidente da Câmara de Arronches, João Crespo, mostra-se muito satisfeito por a vila, receber, pela primeira vez, uma passagem deste EuroBEC Granfondo. “É uma prova que se está a afirmar nesta modalidade e é para nós um privilégio poder recebê-la. Nós também já acolhemos o São Mamede Granfondo, organizado entre os quatro municípios da Serra de São Mamede, e é mais uma prova que vai até Arronches dar a conhecer o nosso território”, assegura.

Com a participação de mais de 1.700 ciclistas, Manuel Zeferino, diretor da Bike Services, empresa responsável pelo EuroBEC Granfondo, diz que estão “reunidas todas condições” para que a prova volte a ser um sucesso. À semelhança do que já aconteceu nas edições passadas, também desta vez a Bike Services volta a promover o EuroBEC Granfondo Kids, no sábado, 5 de abril, e uma caminhada aberta à população, após a partida do pelotão, no domingo, dia 6.

O EuroBEC Granfondo 2025 integra três percursos, de diferentes níveis de dificuldade: o minifondo, de 69 km, o mediofondo, de 102 km, e o granfondo, de 148 km, todos eles com partida e chegada em Campo Maior.

O evento foi apresentado na tarde desta sexta-feira, 24 de janeiro, no Posto de Turismo da Fonte Nova, em Campo Maior.

Vila Viçosa foi palco de conferência sobre a Restauração da Independência

A Restauração da Independência foi esta quarta-feira, 22 de janeiro, mote para uma conferência, conduzida pelo Tenente General Lemos Pires e destinada, sobretudo a jovens estudantes, no Cineteatro Florbela Espanca, em Vila Viçosa.

Tendo por base a História de Portugal, esta foi uma sessão que, acima de tudo, serviu para dar a conhecer a História de Portugal, numa fase muito importante para o país, na altura da aclamação da independência e restauração do reino, onde Vila Viçosa teve um papel fulcral através da Batalha de Montes Claros, em 1665. Elegendo como “uma das batalhas mais magnificas”, o orador admite que Portugal afirmou nesta altura a sua nacionalidade, ao derrotar o exército espanhol, considerado “o melhor exército do mundo”, sublinha o Tenente General Lemos Pires.

No decorrer da conferência, o orador procurou ainda fazer uma comparação entre as realidades do período entre 1640 e 1668 e os dias de hoje, no que diz respeito aos “valores, princípios, direitos, liberdades e garantias”, dando a conhecer aos mais jovens a noção de país e da sua defesa, evidenciando também o percurso que Portugal fez naquele período como “um exemplo para o mundo, um exemplo para nós e é um exemplo para hoje acreditarmos no futuro”.

Já o presidente da Câmara, Inácio Esperança, frisa a importância de se dar a conhecer de forma detalhada, a história do concelho aos mais jovens, como forma de memória e identidade, tal como também de preservação e compreensão do território, admitindo também a importância que esta e outras iniciativas de natureza histórica têm na estratégia da candidatura de Vila Viçosa a Património Mundial da UNESCO.

Ouguela foi palco do VII Festival dos Grous no fim de semana

A Aldeia Histórica de Ouguela foi palco da sétima edição do Festival dos Grous, no fim de semana, numa organização do GEDA em colaboração com o Município de Campo Maior.

A manhã do passado sábado, dia 18 de janeiro, começou com a observação de aves estepárias, onde os cerca de 50 participantes puderam ver a biodiversidade que Campo Maior tem. As boas condições climatéricas permitiram o avistamento de centenas de grous, e também de muitas abetardas e outras espécies que compõe a avifauna do concelho e da região.

Durante a tarde, e após um almoço-convívio, a destilaria Atalaya Gin recebeu as habituais jornadas técnicas, este ano subordinadas ao tema “Monitorização e Conservação das Estepárias”.

O presidente do Município, Luís Rosinha, abriu a sessão, dando as boas-vindas às dezenas de participantes que visitaram a zona vindos um pouco de todo o país e, inclusivamente, do estrangeiro.

As jornadas contaram com as intervenções de Maria Jesus Palacios, diretora de programas de conservação da Junta de Extremadura, de Joaquim Teodósio, coordenador do projeto “Life Pygargus – Ações de Conservação dirigidas ao Tartaranhão-Caçador”, promovido pela Palombar – Associação de Conservação da Natureza e do Património Rural, de Teresa Marques, investigadora do Biopólis CIBIO, de José Rato Nunes, professor na Escola Superior de Biociências de Elvas, de Rui Borralho, diretor executivo da SPEA, e de João Paulo Silva, investigador do Biopólis CIBIO.

Já no domingo, dia 19 de janeiro, mais de 80 pessoas participaram na caminhada que percorreu a “Rota dos Grous”, e que terminou no Centro Ambiental do Xévora com a degustação de produtos regionais, oferecidos pelos diversos produtores locais que aderiram à iniciativa deste festival.

O VII Festival dos Grous é uma iniciativa enquadrada no projeto Eurobird, apoiado pelo Interreg através do FEDER, em período pós-financiamento.

Alunos do 6.º ano de Campo Maior estiveram em contacto com avifauna através do VII Festival dos Grous

O VII Festival dos Grous teve, na passada sexta-feira, dia 17 de janeiro, uma programação destinada ao público escolar, mais concretamente aos alunos do 6.º ano.

O ponto de encontro foi o Centro Ambiental do Xévora, onde os alunos tiveram um primeiro contacto com os grous, abetardas e outras espécies, através da exposição sobre avifauna local que ali se encontra patente.

O momento contou ainda com a participação do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, que partilhou um pouco sobre o trabalho de conservação e proteção que diariamente realiza.

Houve ainda espaço para Paula Caldeira, técnica de ambiente do Município, dar a conhecer aos mais novos o projeto de recolha de biorresíduos e de compostagem doméstica e comunitária que está neste momento a ser posto em prática no concelho.

Seguiu-se uma pequena caminhada até Ouguela, onde decorreu uma observação de aves, a partir das muralhas do castelo.

A vereadora São Silveirinha esteve presente nesta atividade.

O VII Festival dos Grous é uma iniciativa do GEDA em parceria com o Município de Campo Maior, enquadrado no projeto Eurobird, apoiado pelo Interreg através do FEDER, em período pós-financiamento.

História do Colégio Luso-Britânico de Elvas retratada em exposição na Casa da Cultura

A exposição “100 anos de história e a educar para transformar”, do Colégio Luso-Britânico de Elvas, foi inaugurada, recentemente, na Casa da Cultura, no âmbito das comemorações dos 366 anos da Batalha das Linhas de Elvas.

Esta exposição, como explica a diretora pedagógica do colégio, Carla Saldanha, é uma mostra que, a par de outras iniciativas, serve para “celebrar o primeiro centenário da presença das Irmãs Teresianas em Elvas”. “Foi em outubro de 1924 que as Irmãs Teresianas abriram o colégio, ainda na zona dos Terceiros, numas primeiras instalações, e desde aí que se têm dedicado a formar muitas e muitas gerações”, começa por dizer.

Assegurando que exposição acaba por resultar “da partilha de muitas vidas”, Carla Saldanha adianta que a mesma é composta de imagens, fotografias e objetos que permitem recordar estes cem anos de história do colégio. “A preparação desta exposição foi mexer com as histórias de muita gente, que nos foi fazendo chegar fotos das suas avós e das suas mães, porque no início o colégio era só para raparigas. Depois, procurar também o maior número possível de imagens, para que as pessoas sentissem que fizessem parte, porque uma escola é um espaço de vida, de transformação”, acrescenta.

Esta exposição é também uma homenagem à congregação, pelo que as irmãs, a par dos educadores e auxiliares, estão todos “representados nominalmente”.

Para a responsável, a intenção é que o Colégio Luso-Britânico continue a assumir-se como “uma referência positiva na educação no concelho de Elvas”, a diferentes níveis: não só academicamente, mas “muito por uma construção da pessoa no seu todo”.

Já o vereador Cláudio Monteiro lembra que esta exposição deu o pontapé de saída nas comemorações dos 366 anos da Batalha das Linhas de Elvas, sendo a primeira do ano. “Mas acima de tudo, a Câmara Municipal de Elvas tem de se sentir lisonjeada por receber esta exposição, porque são cem anos do Colégio Luso-Britânico. É uma exposição totalmente diferente e acho que faz jus às comemorações do 14 de Janeiro”, acrescenta. Convidando todos a visitar a exposição, o vereador dá ainda os parabéns ao colégio por estes cem anos dedicados à educação em Elvas.

A exposição fica patente ao público até 8 de fevereiro, podendo ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas, e ao sábado, entre as 10 e as 13 horas.