“Dânsâi”, por Adrián Herrera, sábado à noite no CIFA

O “Pés no Chão”, Festival Internacional de Dança de Campo Maior, continua neste sábado, dia 29, com um espetáculo, com o título “Dânsâi”, por Adriám Herrera, marcado para as 21.30 horas, com uma duração de 30 minutos, no Centro Interpretativo das Fortificações Abaluartadas (CIFA).

Dânsâi é uma peça inspirada no encontro com uma das muitas espécies de árvores que o artista encontrou durante a sua visita a Cali, a Ficus Elástica (Dansai Ichijiku), que pertence à biodiversidade da Colômbia, e na própria investigação do artista e na sua percepção do movimento do artista, que, cheia de possibilidades, leva ao limite a abertura
articulada a partir da dança contemporânea e da acrobacia.
Esta peça trata das possibilidades da biomecânica e ergonomia das espécies marinhas invertebradas, como podem ser transferidas para o corpo humano e adoptar os seus tecidos musculares.

Dança e artes performativas na tarde de sábado no Jardim

O “Pés no Chão”, Festival Internacional de Dança de Campo Maior, prossegue neste sábado, dia 29, com o espetáculo “Hasta que oscurezca”, às 18 horas, no Jardim Municipal.

QueOscurezca (“Hasta que oscurezca” com pronúncia e sotaque extremenho) é um apelo a favor da dança e das artes performativas.

Queoscurezca é uma explosão de emoções e uma surpresa para os sentidos. Jesús Ortega, María Lama, Juan Carlo Guajardo e Cristina Rosa fundem os seus estilos para expressar o que experimentaram. Acompanhados pelos músicos Juan Manuel Moreno, José Gómez “Fefo”, Iván Sanjuán e Sylla Aboubacar, #Queoscurezca não deixa ninguém indiferente. Num trabalho sem precedentes de investigação musical aprofundada, esta proposta parte das raízes mais profundas do flamenco para ir ao encontro dos ritmos ancestrais da Guiné Conacri, destacando os laços que nos unem.

Quatro bailarinos, quatro olhares, quatro línguas, unidos por um grande desejo de se compreenderem mutuamente, quatro bailarinos de estilos diferentes que fundem os seus estilos e linguagens para falar da dança como uma única língua universal.

Cada um viveu a pandemia de diferentes maneiras e com diferentes fases; no fio que tece esta peça e que une os diferentes solos, pode-se ler a experiência de cada um deles, e por sua vez a experiência colectiva de criação de #QueOscurezca. Libertação, transformação, saudade, busca de identidade e medo da incerteza.

Trio de André Sarbib fecha Art Jazz Festival de Elvas

O trio de André Sarbib é o responsável por encerrar, na noite deste sábado, 29 de abril, a oitava edição do Art Jazz Festival de Elvas.

André Sarbib, explica Jorge Goes, o diretor artístico do evento, vem a Elvas “tocar temas dos seus álbuns, dos seus originais, e também alguns standards de jazz também”.

Neste espetáculo, André Sarbib apresentará também alguns temas do brasileiro Ivan Lins, “mas cantados em francês”.

O concerto tem início às 21h30, sendo que os bilhetes podem ser adquiridos, no cineteatro, meia hora antes.

Workshop “O Contemporâneo do Flamenco” domingo no Centro Cultural

O “Pés no Chão”, Festival Internacional de Dança de Campo Maior, prossegue neste domingo, dia 30, com o workshop “O Contemporâneo do Flamenco”, por Álvaro Murillo, no Centro Cultural, às 10 horas.

Neste workshop, vamos partilhar, através da linguagem contemporânea e da dança flamenca. Trabalhamos o movimento orgânico sob o ritmo e as emoções do mundo flamenco, mas também fazemos o caminho contrário, partindo de movimentos e conceitos do flamenco para uma forma contemporânea de movimento e composição. O objetivo deste workshop é atingir um ponto de encontro, um espaço de criação individual e coletiva e de fruição.

Trabalharemos a partir da técnica criativa, através da improvisação estruturada, alcançando a nossa própria composição. As atividades serão desenvolvidas tendo por base dinâmicas, manipulações, coreografias, resolução de problemas motores, simbolizações, observações, interações, contacto, criação e reflexão.
Não é necessário ter um nível específico de dança para participar neste workshop; todas as atividades serão adaptadas às diferentes experiências de cada pessoa com o movimento.

“Eu vou-te dizer sem palavras debaixo da água” no Centro Cultural e no Jardim

O “Pés no Chão”, Festival Internacional de Dança de Campo Maior, prossegue nesta sexta-feira, dia 28, às 21.45 horas, no Centro Cultural, com o espetáculo “Eu Vou-te Dizer Sem Palavras Debaixo Da Água”, por CADAC. O mesmo espetáculo, com uma duração de meia hora, tem uma segunda apresentação no sábado, 29 de abril, ao meio-dia, no Jardim Municipal.

“Eu vou-te dizer sem palavras debaixo de água” é uma improvisação conjunta entre uma bailarina e um músico, que tem como ponto de partida um poema sobre o mar da poeta cubana Dulce Maria Loynaz.

É um diálogo entre a sonoridade das cordas da guitarra e o corpo feminino, que com a sua ação explora a qualidade do movimento quando afetado pela densidade da água, a forma como o corpo dançante e o elemento água criam a sua própria linguagem, sem palavras, mas com lugar de fala.

Workshop “Invertebrate Movement” sábado de manhã no Centro Cultural

O “Pés no Chão”, Festival Internacional de Dança de Campo Maior, prossegue neste sábado, dia 29, com o workshop “Invertebrate Movement”, por Adrán Herrera, no Centro Cultural, às 10 horas.

Aquecimento: Com base na necessidade de preparação e sensibilização do corpo com vista a gerar a sua máxima disponibilidade, trabalhamos a mobilidade articular e a flexibilidade, bem como a ativação da cadeia sensorial para criar um estado energético, presente e intuitivo através e estado intuitivo.

Ser-estar: O trabalho de cenografia baseado em ferramentas teatrais, em sensações e num trabalho corporal através da memória sensível e das constelações familiares. Desta forma, queremos criar um ambiente que capte a atenção para além do movimento físico, ou seja, para mostrar ao espectador não só o que está a acontecer mas também o que nos está a acontecer nesse preciso momento.

Técnica: Com base na exploração dos tecidos musculares e das diferentes possibilidades do corpo, envolvendo o subconsciente na utilização da intensidade com que se executa o movimento, estando consciente da tensão muscular e do relaxamento para criar movimentos invertebrados, rápidos e fluidos, e como levamos a abertura articular ao extremo. Vamos trasladar a biomecânica e a ergonomia das espécies invertebradas para o corpo humano através da dança. Utilizaremos o centro em diferentes lugares em relação à altura a que estamos do chão, procurando a prática do “Não Esforço” para ter mais conforto e projeção no movimento da acrobacia a partir de diferentes apoios e posições.

Paal Nilssen-Love Circus e Move na segunda noite do Portalegre JazzFest

Paal Nilssen-Love Circus

Esta sexta-feira, 28 de abril, no segundo dia do 18º Portalegre JazzFest, o grupo Circus, do baterista norueguês Paal Nilssen-Love, atua, a partir das 21h30, no Grande Auditório do Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre (CAEP).

O grupo leva a palco músicos de diferentes campos, com experiência em vários estilos, como étnico, clássico, contemporâneo, jazz, free jazz, noise e pop. A cada músico foi atribuída uma responsabilidade pelo desenvolvimento musical, cada um com a missão de surpreender o outro e o público também. Nilssen-Love compôs as músicas, mas estas são mais como mapas com liberdade para cada músico escolher direção e intensidade. Isso faz da Paal Nilssen-Love Circus uma banda altamente imprevisível – emocionante, intensa, tocando em diferentes sentimentos, que podem ser tristes ou divertidos – na verdade, vê-los ao vivo é como ir ao circo!

Move

A partir das 23 horas, já no espaço do Café Concerto do CAEP, há espetáculo com os Move, de Yedo Gibson, Felipe Zenicula e João Valinho.

Com um legado de colaborações intensas entre os seus membros, o projeto Move foi criado em 2022, entre Sintra e Lisboa, fruto da vontade de fazer surgir uma proposta autoral que reunisse as suas ideias partilhadas e que daí oferecesse um contributo pertinente ao panorama da música criativa. Caracterizando-se por uma construção criteriosa e incisiva, a música dos Move não conhece limites estilísticos, traduzindo-se numa dinâmica ímpar que explora os limites da comunicação musical, viajando num inexplorado mundo que vai do free jazz ao punk rock.

“8 km en Mula” no Espaço.Arte e no Jardim Municipal

O “Pés no Chão”, Festival Internacional de Dança de Campo Maior, continua neste sábado, dia 29, com o espetáculo “8 km en Mula”, de Álvaro Murillo, no Espaço.Arte, a partir das 12.30 horas. A mesma atuação também está marcada para domingo, 30 de abril, às 12.50 horas, no Jardim Municipal.

Uma crónica de acontecimentos, um facto real que teve lugar na noite de 22 de julho de 1928 inspirou Lorca, para a sua peça “Bodas de Sangre”.
Um amor proibido numa sociedade que mantém as aparências. Uma força instintiva que tende para a união irracional, opondo-se, sem a procurar, às convenções sociais. No dia do seu casamento, uma noiva foge com o seu amante. O noivo segue-os e o desenlace acontece.

O corpo usa o movimento para contar uma história de amor amaldiçoado. Uma crónica dançada da obra, uma versão flamenca da história. Oito quilómetros são os que percorreram Paco Montes e Paquita Cañada, sem conseguir chegar ao amanhecer.

Manouchka de regresso ao Art Jazz Festival de Elvas

Depois da atuação de ontem dos Soul Power, o Art Jazz Festival de Elvas prossegue na noite desta sexta-feira, 28 de abril, com um espetáculo dos Manouchka, no cineteatro municipal da cidade.

Os Manouchka, que já no ano passado tinham passado por este festival de jazz, “vêm interpretar o seu concerto ao vivo, único, com repertório de Django Reinhardt, o homem que inventou o Gipsy Jazz, o jazz cigano, oriundo de França, que é fantástico”, garante o diretor artístico do festival, Jorge Goes. “Vale a pena ir ver, porque é surpreendente o que estes rapazes tocam”, diz ainda.

O festival termina amanhã com um espetáculo do trio de André Sarbib.

O início dos espetáculos está marcado para as 21h30. Os bilhetes podem ser adquiridos na bilheteira do cineteatro, meia hora antes do início de cada concerto.

Soul Power abrem 8º Art Jazz Festival

O cineteatro municipal de Elvas volta a ser palco, entre hoje e sábado, de mais uma edição do Art Jazz Festival.

O evento, que volta a realizar-se anualmente, e não de dois em dois anos, revela o diretor artístico do festival, Jorge Goes, como acontecia “no mandato anterior” da Câmara Municipal de Elvas, a entidade responsável pela sua organização, arranca com um concerto dos Soul Power.

O quinteto, liderado por Dany Silva, adianta Jorge Goes, vai apresentar um repertório baseado em temas de Otis Redding e James Brown, “com os arranjos deles, mas tudo muito virado para o soul music”.

Integram ainda a edição deste ano do evento, os Manouchka, que atuam amanhã, e o trio de André Sarbib, responsável por encerrar esta edição, no sábado à noite.

O início dos espetáculos está marcado para as 21h30. Os bilhetes podem ser adquiridos na bilheteira do cineteatro, meia hora antes do início de cada concerto.