Concurso de Azeite Ovibeja mantém 1º lugar com pontuação máxima

O Concurso Internacional de Azeite Virgem Extra – Prémio CA Ovibeja foi, mais uma vez, classificado em primeiro lugar no ranking World’s Best Olive Oils, integrando o Grupo 1 com a pontuação máxima. A edição 2022/23 apresenta novidades: uma delas é a de que o ranking adaptou a sua normativa às alterações efetuadas nas normas dos concursos Mario Solinas, do Conselho Oleícola Internacional (COI) e da Ovibeja, da responsabilidade da ACOS e da Casa do Azeite, que redefiniram os grupos de produtores entre grandes e pequenos (menos e mais de 20.000 quilos) e distinguem os produtores dos embaladores, com indicação das respetivas quantidades produzidas.

O ranking “World’s Best Olive Oils” foi criado em 2012 pelo especialista em provas organoléticas de azeite, o alemão Heiko Schmidt, a partir dos resultados das principais competições internacionais de azeite virgem extra, e tomando como referência o prémio Mario Solinas, do Conselho Oleícola Internacional (COI).

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O 12º Concurso Internacional de Azeite Virgem Extra – Prémio CA Ovibeja está a receber amostras de azeite dos países produtores até ao dia 24 de março. As categorias a concurso são: Frutado Verde Intenso, Frutado Verde Médio, Frutado Verde Ligeiro e Frutado Maduro pertencentes à campanha 2022/2023 e Azeites do Hemisfério Sul pertencentes à campanha de 2021/2022, devido à diferença na época da colheita. O Júri internacional, constituído por cerca de 30 elementos de diferentes países, é presidido por José Gouveia, especialista mundial em azeites.

O Concurso é organizado pela ACOS, em parceria com a Casa do Azeite e o patrocínio exclusivo do Crédito Agrícola.

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De Boa Saúde: hipertensão arterial influnciada por vários fatores

Estima-se que a hipertensão arterial afete, na Europa, cerca de 35 a 40% da população, sendo que, em Portugal, a prevalência desta patologia na população adulta ronda os 42%.

A hipertensão arterial resulta de uma pressão sanguínea excessiva na parede das artérias, acima dos valores considerados normais, que ocorre de forma crónica.

Na edição desta semana do programa “De Boa Saúde”, Pintão Antunes lembra que a pressão arterial, que é a força que o sangue faz sobre a parede das artérias, durante a sua circulação, resulta em duas medidas: a máxima e a mínima. Estes valores, adianta o médico, são influenciados por vários fatores: stress, excesso de peso, ingestão excessiva de sal, açúcar ou de álcool, tabaco e colesterol elevado.

Define-se hipertensão arterial quando a pressão máxima é maior ou igual a 140 mmHg (vulgo 14), ou a pressão mínima é maior ou igual a 90 mmHg (vulgo 9).

É habitual dizer-se que a hipertensão arterial é uma doença silenciosa porque na grande maioria das vezes não causa sintomas. Ainda assim, com o decorrer dos anos, a pressão arterial acaba por danificar precocemente os vasos sanguíneos e os principais órgãos do organismo, como o cérebro, o rim e o coração, podendo provocar sintomas como dores de cabeça, tonturas, zumbidos, aumento dos batimentos cardíacos, dor no peito e falta de ar.

O programa “De Boa Saúde”, desta semana, para ouvir, na íntegra, no podcast abaixo.

Oito pessoas morreram em acidentes durante a campanha “Viajar sem Pressa”

Oito vítimas mortais, 40 feridos graves e 738 leves são o resultado de 2.501 acidentes registados, entre 31 de janeiro e ontem, 6 de fevereiro, nas estradas do país, no decorrer da campanha de segurança rodoviária “Viajar sem Pressa”, da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP).

Os acidentes com vítimas mortais (um atropelamento, quatro colisões e três despistes) ocorreram nos distritos de Braga (2), Lisboa (2), Faro (2), Coimbra e Santarém.

Em relação à campanha do ano passado, verificaram-se mais 279 acidentes, mas menos três vítimas mortais e menos três feridos graves, ainda que mais 131 feridos leves.

Durante esta operação, foram ainda fiscalizados em controlo de velocidade por radar quase 2,8 milhões de veículos. Em todo o país, 16.154 foram identificados em excesso de velocidade.

Com esta campanha procurou-se “alertar os condutores para os riscos da condução em excesso de velocidade, dado que esta é uma das principais causas dos acidentes nas estradas”.

A campanha foi divulgada por via de operações de fiscalização levadas a cabo pela GNR e pela PSP, em Lisboa, Póvoa de Varzim, Braga, Porto e Seixal. Idênticas ações ocorreram, também, na Região Autónoma da Madeira. No decorrer da mesma forma sensibilizados 358 condutores e passageiros.

Parque desportivo de Vila Viçosa vai ter campo de futebol 7

O Calipolense – Clube Desportivo de Vila Viçosa foi um dos quatro clubes do distrito de Évora contemplados com um apoio financeiro, no âmbito da candidatura ao Programa Crescer 2024 – Infraestruturas, da Federação Portuguesa de Futebol.

Em causa está a construção de um campo de futebol 7, no valor de 140 mil euros, sendo que “a autarquia calipolense vai apoiar o clube em 50 por cento”, de acordo com o presidente Inácio Esperança. “Vamos fazer o campo de futebol 7, junto ao de futebol 11, que é essencial, uma vez que temos tantas equipas e tantos escalões que é necessário dar-lhes condições para que possam treinar sem restrições”.

De acordo com o presidente, a câmara municipal tem investido bastante nas infraestruturas desportivas da vila: “Vamos já investir cerca de 200 mil euros para substituição do relvado sintético e construção deste campo, já investimos alguns milhares de euors nas piscinas descobertas e vamos investir cerca de meio milhão de euros para melhorar as condições da piscina coberta. Não conseguimos fazer tudo num dia e estamos a melhorar os campos existentes, nomeadamente as tabelas de basquete e redes”.

A federação Portuguesa de Futebol vai financiar este campo de futebol 7 em cerca de 70 mil euros ficando o restante a cargo da câmara municipal de Vila Viçosa.

As obras inscritas nos respetivos projetos terão de estar concluídas até 31 de dezembro de 2024.

Provas do Concurso Nacional de Leitura no Agrupamento de Escolas de Arronches

A prova de escola do Agrupamento de Arronches do Concurso Nacional de Leitura decorre entre hoje e amanhã, dias 7 e 8 de fevereiro, na Biblioteca Escolar.

Esta terça-feira, dia 7, decorre a prova do 1º Ciclo, com a leitura da obra “O Aquário”.

Na quarta, a prova destinada aos alunos de 2º Ciclo, com “As Coisas Mais Belas do Mundo”, de Valter Hugo Mãe, e aos de 3º Ciclo, com “Dentes de Rato”, de Agustina Bessa-Luís.

Alunos de cinco países em Campo Maior em mais uma mobilidade Erasmus+

Foto de arquivo

Alunos de Espanha, Turquia, Itália, Polónia e República Checa estão em Campo Maior, ao longo desta semana, ao abrigo de mais uma mobilidade Erasmus+, promovida pelo Agrupamento de Escolas.

As atividades previstas estão relacionadas com o desenvolvimento de competências, ao nível da língua inglesa, sendo que estes alunos, explica a professora responsável, Vanessa Algarvio, estão alojados em casa de diversas famílias de Campo Maior, assim como de vários alunos campomaiorenses.

As atividades, ainda que tenham em vista a aquisição de competências ao nível do inglês, são, desta feita, também dedicadas à história, sendo que decorrem não só em Campo Maior, mas também em Elvas. “O nosso tema para esta mobilidade é a história e tendo em conta que a nossa região tem bastante que ver, ao nível histórico, vamos ter uma semana muito preenchiada”, revela a docente.

Já em março, Campo Maior acolhe uma outra mobilidade, relacionada com projeto H2O Map, desenvolvido pelo Agrupamento de Escolas de Campo Maior, em parceria com a Escola Secundária D. Sancho II, em Elvas.

De recordar que o Agrupamento de Escolas de Campo Maior viu ser-lhe, recentemente, atribuída a acreditação Erasmus+, o que lhe permite dar mais um passo na procura de conhecimento e na abertura à Europa e ao mundo.

Notícia relacionada: 

CCDR Alentejo inicia negociações com as Comunidades Intermunicipais

A Autoridade de Gestão do PR 2030 tem vindo a realizar desde o passado dia 19 de dezembro diversas reuniões técnicas com as Comunidades Intermunicipais, no âmbito da negociação dos Planos de Ação do PR.

Depois destas reuniões de caráter mais técnico a Autoridade de Gestão do PR 2030 vai dar início, entre hoje e amanhã, dias 7 e 8 de fevereiro, às negociações com as Comunidades Intermunicipais a fim de serem alocados nas Comunidades Intermunicipais do Alentejo e da Lezíria do Tejo (CIMAA, CIMAC, CIMBAL, CIMAL e CIMLT) cerca de metade da dotação do PR 2030.

Recolhidas mais de 600 quilos de têxteis em Arronches em 2022

Segundo dados apurados junto da empresa “H Sarah Trading”, responsável pelo material têxtil depositado nos cinco contentores existentes nas três freguesias de Arronches, foram enviados pelo concelho para reciclagem, ou reutilização, um total de 621 quilos de roupa, calçado, brinquedos ou outros têxteis do lar, ao longo do ano de 2022.

“Pese embora se tenha assistido a um crescimento de pouco mais de 6% em relação ao ano transato, durante o qual se recolheram 585 quilos, ainda há muito para crescer na área da sustentabilidade, uma vez que é possível constatar que continua a ser depositada uma grande quantidade de material têxtil nos contentores de recolha de resíduos urbanos”, revela a Câmara Municipal de Arronches.

Nesse sentido, a autarquia relembra “a importância de alterar comportamentos, sendo que neste caso em concreto, o gesto de depositar o material têxtil nos contentores adequados vai não só proteger o meio ambiente, mas também demonstrar uma atitude de grande solidariedade social por parte da população arronchense”.

Esta é uma ação que se insere nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 11 e 12 definidos pela Organização das Nações Unidas, respetivamente ‘Cidades e Comunidades Sustentáveis’ e ‘Produção e Consumos Sustentáveis’.

João Pedro Luís recandidata-se à liderança distrital da JSD

João Pedro Luís, cabeça de lista do PSD nas últimas eleições e mandatário nacional do atual líder Luís Montenegro, vai recandidatar-se à presidência da Juventude Social Democrata (JSD) Distrital de Portalegre.

Foi em 2020 que o jovem portalegrense assumiu a liderança da Comissão Política Distrital de Portalegre da JSD. Tinha à época 17 anos e tornou-se o mais novo presidente de distrital do país. Hoje diz estar pronto para mais dois anos e avança com a recandidatura que tem como mote “Continuar a Liderar” e onde previsivelmente será apoiado por todos os presidentes de concelhia.

“A JSD no nosso distrito está hoje muito melhor do que em fevereiro de 2020. Nos últimos anos expandimos a nossa organização em todas as dimensões: temos mais concelhias ativas e eleitas, temos muito mais militantes, e não no papel, a participar ativamente como se pôde comprovar nas recentes campanhas eleitorais e onde ficou também provada a nossa força de rua. Temos credibilizado esta Distrital e afirmado a sua marca e prova disso é a representação que hoje temos em todos os órgãos nacionais da JSD e também a representatividade histórica que temos nos órgãos do Partido a nível local e distrital, já para não falar na dezena de autarcas que temos espalhados pelas Assembleias de Freguesia e Municipais do Alto Alentejo. Hoje não há ninguém que não conheça a JSD Distrital de Portalegre e isso demonstra bem o que de bom temos andando a fazer. A nossa JSD tem hoje um peso político inegável”, afirma.

“O nosso Congresso será um grande evento, um dia inteiro onde discutiremos a nossa estratégia política para os próximos anos e momento em que vamos eleger os órgãos distritais para o biénio 2023-2025. E a esse respeito posso já dizer que apresentarei ao Congresso uma grande equipa: multidisciplinar, representativa dos vários concelhos, com equilíbrio etário e com uma muito forte presença feminina. A JSD tem muitas jovens com muita qualidade que têm de estar ainda mais na nossa linha da frente”, acrescenta ainda o portalegrense de 20 anos.

“É este caminho que queremos continuar a trilhar, a levar a nossa mensagem a todos os concelhos e a cada vez mais jovens norte-alentejanos, para continuarmos a liderar este grito de revolta de uma geração que está saturada deste socialismo da pobreza e da miséria que nos governou durante todas as nossas vidas”, remata o presidente e recandidato.

Recorde-se que a Juventude Social Democrata implementou recentemente o calendário eleitoral único, pelo que todas as concelhias do país realizarão as suas eleições durante o mês de fevereiro e todas as distritais marcarão os seus congressos para os meses de março e abril. O Congresso Distrital de Portalegre ainda não tem data acertada mas o concelho já está definido, Portalegre (Capital de Distrito) e a Comissão Organizadora do Congresso já foi divulgada e será composta por Pedro Barreto, Catarina Nabais, Miguel Henriques e pelo presidente da Concelhia de Portalegre.

Quercus defende corte nos subsídios para atividades que ajudam a destruir o ambiente

Os governos protegem e subsidiam diversas atividades económicas, mas algumas dessas atividades, segundo a Quercus, podem colocar em perigo o ambiente.

As empresas em questão, revela o presidente do Núcleo Regional de Portalegre da Quercus, José Janela, na edição desta semana do “Ambiente em FM”, estão ligadas, sobretudo, a três setores de atividade: as energias fósseis, as pescas e a agricultura.

No caso das pescas existem, em todo o mundo, “subsídios no montante de 35 mil milhões de dólares, 80% dos quais para a pesca, em larga escala, enquanto se assiste ao colapso dos ecossistemas marinhos”.

Para a agricultura os governos do mundo inteiro “dão subsídios no valor de 500 mil milhões de dólares, sem se ter em conta a proteção ambiental, sendo que alguns ramos dessa indústria, com a da produção intensiva de gado é uma das atividades mais destruidora dos ecossistemas, considerando por exemplo a destruição de áreas de florestas primitivas, como a Amazónia, para a produção alimento para o gado que vive permanentemente em cima de cimento”, assegura o ambientalista.

De acordo com os últimos números disponíveis, para 2021, indicam os subsídios para as energias fósseis, como o petróleo e o gás, quase que duplicaram num ano, atingindo os 700 mil milhões de dólares. “Isto apesar dos lucros fabulosos que as empresas petrolíferas têm e de toda a poluição que causa a queima dos produtos derivados do petróleo. A queima dos combustíveis fósseis é também a maior responsável pela emissão de gases com efeito de estufa que conduzem às alterações climáticas”, diz ainda José Janela.

Para atribuir subsídios “deveria haver uma componente ambiental forte, para não se estar a contribuir ainda mais para a destruição da natureza. No caso dos subsídios às energias fósseis só devia haver financiamento para as energias renováveis ou para a transição para energias renováveis”.

O edição desta semana do “Ambiente em FM” para ouvir, na íntegra, no podcast abaixo.