Termina esta segunda-feira, 20 de março, a discussão pública do loteamento do Zambujeirinho, com uma área de cerca de dez mil metros quadrados, situado na Rua de São João, na freguesia de São Vicente e Ventosa, que deverá dar origem a 15 lotes de habitação.

A perspetiva do presidente da Junta de Freguesia, João Charruadas, é que já este ano se possa começar a trabalhar neste projeto do novo bairro, sendo que, terminada a discussão pública, o Município de Elvas poderá avançar com os projetos de especialidades, para que depois se possa começar a lotear.

João Charruadas recorda que, de acordo com os dados dos Censos, a freguesia perdeu população, nos últimos anos, lembrando que, por falta de crianças, também a creche fechou portas, daí este loteamento ser uma das principais “bandeiras” do atual executivo. “Isto não é uma coisa de há um ou dois anos. Nota-se há já dez, 15 anos ou 20 anos e o loteamento foi sempre uma ideia para dar desenvolvimento à freguesia, para fixar famílias jovens”, assegura.

Garantindo que existe muita procura, João Charruadas revela que, pelo menos dez famílias estão interessadas nestes futuros lotes de habitação. O presidente da junta de freguesia adianta que, não só da freguesia, mas também pessoas de Elvas e de outros concelhos, o têm contactado, uma vez gostavam de vir a habitar em São Vicente, seja nesse futuro loteamento, seja mesmo noutras habitações que se encontram à venda.

Segundo os regulamentos existentes, quem já tem habitação própria em São Vicente, não poderá vir a adquirir um destes novos lotes. Ainda assim, João Charruadas não descura a possibilidade desses regulamentos virem a ser alterados.

“Um segundo pai”: é assim que o empresário elvense Miguel Mendão descreve Rui Nabeiro.

Presente esta segunda-feira, 21 de março, nas cerimónias fúnebres do comendador, em Campo Maior, Miguel Mendão lembra que tinha, à semelhança do seu pai, uma relação de amizade muito grande com Rui Nabeiro e a família.

“É uma pessoa que abriu o Alentejo ao mundo”, garante ainda, assegurando que todos devem “seguir os seus passos”.

O antigo alcaide de Badajoz, Francisco Fragoso, garante que Rui Nabeiro, ou D. Manuel, como o gostava de tratar, era “uma pessoa muito especial, quer como empresário, quer como ser humano e tinha um carinho muito especial por ele”. Francisco Fragoso recorda o “abraço” que o Comendador Rui Nabeiro lhe deu, no seu último dia como Alcaide, afirmando “que foi um detalhe” que nunca esqueceu.

Francisco Fragoso afirma ainda que Rui Nabeiro foi um “exemplo de boa pessoa, preocupado não só com os seus negócios, mas também com todas as pessoas à sua volta, para que tivessem uma vida mais feliz”.

O equinócio da primavera assinala o primeiro dia da primavera, que ocorre todos os anos entre o dia 20 e 21 de março. Este ano, será dia 20 de março de 2023, às 21.24 horas.

Equinócio é uma palavra em latim agrega dois termos com significados diferentes. Aequus significa “igual” e nox, “noite”. Este termo significa, noites iguais, isto porque a noite e o dia tem sensivelmente a mesma duração, 12 horas.

O equinócio é o momento em que o Sol, assim como o vemos do planeta Terra, cruza o plano do equador celeste, ou seja, quando a linha do equador terrestre é projetada na esfera celeste. É neste momento que começa a estação da primavera.

Este evento ocorre duas vezes por ano, na primavera e em setembro, quando dá início à estação do Outono. Tal como o solstício que marca o início do verão em junho e do inverno em dezembro.

Recordando que Rui Nabeiro faleceu no Dia do Pai, Pedro Murcela, antigo presidente da Assembleia Municipal de Campo Maior, refere que “há coincidências incríveis, Rui Nabeiro que foi pai de muita gente, de muitos campomaiorenses e de mutas pessoas deste país, por isso é um dia triste, partiu um grande amigo, um grande homem e um grande português”.

“Deixo a minha homenagem sentida ao homem que conseguiu ser único, e um forte abraço a todos os amigos e família e que o seu legado seja sempre reconhecido e sempre respeitado”, remata Pedro Murcela.

José Antonio Monago, antigo presidente da Junta da Extremadura, presente esta segunda-feira, 20 de março, nas cerimónias fúnebres do Comendador Rui Nabeiro, em Campo Maior, garante que o fundador da Delta Cafés era uma pessoa “muito querida em Espanha, na Extremadura, em Badajoz”.

Recordando o privilégio que teve em atribuir-lhe a Medalha da Extremadura, bem como o discurso que Rui Nabeiro fez, no Teatro Romano de Mérida, por essa ocasião, Monago assegura que, na região espanhola, se sentiu a perda do comendador tal como em Portugal.

“Um abraço muito forte a todo o povo de Campo Maior e à sua família, pela perda do comendador”, remata.

O presidente da Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Expectação, Hugo Milton, recordando quem foi o Comendador Rui Nabeiro para Campo Maior, endereça as condolências à família, num “momento tão difícil para todos”.

“Campo Maior acabou de perder um grande homem, um homem reconhecido a nível nacional, com todo o mérito”, comenta Hugo Milton.

Agora, garante o autarca, é tempo de se recordar quem foi “este homem para Campo Maior e a sua dedicação”, tendo esperança que os campomaiorenses possam dar, com a sua “energia”, continuidade ao seu trabalho.

O presidente da Casa do Benfica de Campo Maior, Miguel Minas, diz ter sido com “um grande pesar” e “muito tristeza” que a vila acordou ontem, 19 de março, com a notícia da morte de Rui Nabeiro.

“Um empreendedor, um enorme bairrista, um benfiquista, um senhor que nos deu o privilégio de poder privar com ele e de quem nós muito gostamos”, garante

Miguel Minas descreve a morte do comendador como “uma perda irreparável e insubstituível” para Campo Maior, pelo que, enquanto presidente da Casa do Benfica da vila, endereça as condolências à família Nabeiro.

“Um até sempre, senhor Comendador. Obrigado pelo que fez por Campo Maior e pelos campomaiorenses”, diz ainda.