Alicia Reig estreia “Relleu” no último dia de “Pés no Chão” em Campo Maior

O Pés no Chão – Festival Internacional de Dança de Campo Maior terminou este domingo,dia 5 de maio, depois da apresentação de uma série de espetáculos em vários espaços do concelho.

Durante a manhã de ontem, o Centro Cultural recebeu o workshop “Cuerpo Sutil”, da responsabilidade de Miguel Punzano, bailarino, coreógrafo e professor de dança contemporânea, que dirige o seu próprio projeto, “Tejido Conectivo”, baseado numa plataforma de investigação, formação e criação através do movimento e da dança contemporânea.

O Jardim Municipal foi depois palco de vários espetáculos, começando com “E Depois Eram Dois”, interpretado por Mariana Dias e Francisco Freire. Seguiu-se “Una maquinación de lo insensato”, coreografado e interpretado por Alícia Reig, “Lapso”, do Coletivo aSymbol, e “Tai Sabaki”, de Miguel Punzano.

O último espetáculo da edição deste ano do festival de dança foi apresentado no espaço.arte. “Relleu”, interpretado por Alicia Reig, foi apresentado pela primeira vez ao público. É uma peça que nasce da reflexão sobre a mudança e a aceitação.

CarClubElvas organiza 1º Motor Show em prol dos Bombeiros de Elvas

O CarClubElvas organiza, a 25 de maio, o 1º Motor Show, no Parque de Mercados e Feiras de Santa Eulália.

Este será o primeiro “evento oficial do grupo”, revela um dos seus elementos, Daniela Galrito, que explica que o CarClubElvas foi criado em 2023, com o objetivo de realizar “exposições de carros e vários passeios”.

Este 1º Motor Show resultará numa exposição de viaturas, “das mais clássicas às mais recentes, aos carros alterados”, sendo que também poderão participar motos e jeeps. Serão realizadas também várias provas, como “car limbo, burnout, corte diesel e a gasolina”.

As inscrições, que podem ser feitas aqui, têm um custo de seis euros. No próprio dia do evento, custam dez. Todos os lucros angariados com as inscrições, irão reverter em prol dos Bombeiros Voluntários de Elvas. “Qualquer participante poderá também doar garrafas de água, de 33 e 50 ml, uma vez que estamos a chegar a uma altura crítica, o verão, e em que toda a ajuda é bem-vinda”, diz ainda a responsável.

As expectativas, em torno do evento, têm sido superadas, uma vez que, adianta Daniela Galrito, já foram muitas as pessoas de norte a sul do país, bem como do outro lado da fronteira, a fazerem a sua inscrição.

O evento, no qual o CarClubElvas conta com o apoio da Câmara Municipal de Elvas e a Junta de Freguesia de Santa Eulália, no dia 25, decorre entre as 9 e as 19 horas.

“Pés no Chão”: sábado de muita dança em Campo Maior

O segundo dia do Festival Internacional de Dança de Campo Maior “Pés do Chão” levou no sábado, 4 de maio, vários espetáculos até à Praça Multimodal e ao Centro Cultural da vila.

Durante a tarde, Mariana Gomes Dias e Francisco Freire interpretaram “E Depois Eram Dois”, um espetáculo que explorou a intimidade e refletiu as questões a ela associadas. Seguiu-se “Tai Sabaki”, um solo de dança contemporânea com Miguel Punzano, uma peça sobre o movimento face à mudança, à capacidade de adaptação do ser humano, de superação e de se conseguir reinventar. O último espetáculo na Praça Multimodal foi “Lapso”, do Coletivo aSymbol, um reflexo do tecido temporal da existência do ser humano. Interpretado por Adrián Domínguez e Jesús Mirón, este espetáculo foi, para quem assistiu, uma experiência atípica e cativante, um fragmento de tempo, evocando a nostalgia de momentos passados e a antecipação do que está para vir.

Já no Centro Cultural decorreu o workshop de dança “El Eco Del Contacto”, da responsabilidade de Alicia Reig, baseado nos processos criativos, nas capacidades físicas de improvisação e adaptação ao momento presente. Seguiu-se a apresentação de “No Sé Como Llamarte”, da Companhia Juan Carlo Guajardo, o último espetáculo da programação deste dia. Juan Carlos Gyajardo, Lucía Vázquez e Manuel Pajeres interpretaram, em cinco momentos, códigos cénicos que foram decifrados através da dança contemporânea, da música, da poesia e do canto, tornando-se numa descoberta pessoal através da arte, onde a dança contribui e o espetador constrói.

União Futebol de Degolados organiza torneio de Ping Pong

O União Futebol de Degolados promoveu, no passado sábado, 4 de maio, um torneio de Ping Pong, destinado a sócios do clube.

Para além da competição amigável, o convívio foi o grande mote deste evento, onde estiveram presentes o vice-presidente do Município de Campo Maior, Paulo Pinheiro, bem como o presidente da Junta de Freguesia de Degolados, João Cirilo, e o presidente do União Futebol de Degolados, Florival Cirilo.

Esta iniciativa foi uma organização do União Futebol de Degolados, com o apoio do Município de Campo Maior e da Junta de Freguesia de Degolados.

Obra na variante em Campo Maior decorre a bom ritmo

A obra que começou, no início deste ano, na variante de Campo Maior, para melhoria das Acessibilidades à Zona Industrial da vila decorre a bom ritmo.

Segundo o presidente da Câmara, Luís Rosinha, os trabalhos decorrem “muito bem”, esperando que “entre o final deste ano e início do próximo Campo Maior possa já ter a tão ambicionada variante, uma vez que eram muitos anos atrás desta obra, que vai trazer não só mais segurança para os campomaiorenses, mas também a nível económico, porque vai permitir que a vila se posicione na Plataforma Logística do Sudoeste Europeu”.

Quanto ao desvio do trânsito de pesados, Luís Rosinha garante que “o município estabeleceu algumas parcerias com a Infraestruturas de Portugal, no sentido de depois de concluída a variante, se perceber quais os troços internos da EN 373 e 371, porque do ponto de vista acústico e de poluição melhorará bastante e os passeios serão também mais seguros”.

Com um investimento de 6,7 milhões de euros, esta obra é desenvolvida no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) Acessibilidades Rodoviárias a Áreas de Acolhimento Empresarial, financiado pela União Europeia.

Ministro Adjunto e da Coesão Territorial nas comemorações do Dia da Europa na CCDRA

No âmbito das celebrações do Dia da Europa, que se assinalam a 9 de maio, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA) e o Programa Regional Alentejo 2030, vão realizar dois eventos no auditório da CCDR dedicados à temática europeia.

Da parte da manhã vai realizar-se uma Conferência/Debate: “Democracia, Integração Europeia e Política de Coesão” e da parte da tarde será feito o lançamento do Manual da Escola da Coesão: Criatividade e Coesão Territorial.

A cerimónia de encerramento irá contar com a participação do ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.

O programa do evento para conhecer no cartaz abaixo:

Acolhimento familiar é a nova valência da Associação Chão dos Meninos de Évora

A Associação Chão dos Meninos de Évora tem intervenção em várias áreas, nomeadamente na prevenção de situações de maus tratos a crianças e jovens e agora conta com uma nova valência: o acolhimento familiar.

Catarina Cruz, diretora técnica da associação, adianta que esta nova resposta de acolhimento tem como objetivo “promover os direitos das crianças e jovens do nosso país e, em particular, no distrito de Évora, bem como apoiar as famílias das crianças e dos jovens”:

Com esta ambição, revela, “nasce uma nova resposta de acolhimento familiar para trazer uma nova resposta de acolhimento diferente daquela que é o acolhimento residencial  para as crianças e jovens principalmente ao nível do distrito de Évora”.

A técnica refere ainda que “o acolhimento familiar é uma medida de promoção e proteção que permite, contrariamente ao acolhimento residencial, a integração temporária da criança ou do jovem em meio familiar estável, com o objetivo de uma família garantir o afeto o bem-estar e o seu pleno desenvolvimento garantindo todos os acesso aos seus direitos diariamente”.

“A legislação tem uma lista de critérios que são obrigatórios de cumprir, mas de forma geral podem ser famílias de acolhimento todas as famílias ou pessoas singulares com ou sem filhos, que tenham pelo menos 25 anos e que tenham desejo de cuidar, apoiar e contribuir positivamente na vida de uma criança ou de um jovem, proporcionando assim o acolhimento e a integração no seu meio familiar como se fosse mais um membro daquela família.  As crianças e os jovens que podem ser acolhidos podem ter entre os 0 e os 18 anos, com a possibilidade de prorrogar a medida até aos 25 anos em casos concretos de jovens que continuam a desenvolver o seu percurso académico e formativo”, sublinhou.

“Esta valência surge no âmbito de um acordo assinado com o Instituto de Segurança Social, também para possibilitar em instituições que estão dentro da comunidade e que têm já um contacto privilegiado com as comunidades, potenciar aqui e captar mais famílias de acolhimento para esta missão que é de todos nós enquanto comunidade. A promoção e a proteção das crianças e jovens do nosso país cabe-nos a todos enquanto cidadãos, é aqui uma forma de privilegiar estes contactos mais diretos com a comunidade para conseguir que esta resposta não só seja comunitária mas também dentro daquilo que é o seio comunitário”.

Catarina Cruz termina a dizer que “neste momento um dos principais desafios que nós temos é a campanha e captação para potenciar famílias de acolhimento que tenham disponibilidade e este desejo de contribuir positivamente na vida de uma criança ou de um jovem”.

CIMAA ultima pormenores relativos a cursos profissionais e CEF

O auditório da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) acolheu, na passada quinta-feira, 2 de maio, uma reunião que teve como propósito ultimar todos os pormenores da Rede de Cursos Profissionais e CEF para o próximo ano letivo, nas escolas do Alto Alentejo.

Os representantes dos agrupamentos e estabelecimentos de ensino, técnicos dos Municípios e autarcas puderam esclarecer as suas dúvidas com a Delegada Regional de Educação do Alentejo, Maria João Charrua, que presidiu à reunião.

No total, em 2024/25, foram propostos 23 cursos profissionais, divididos pelos concelhos do Alto Alentejo, abrangendo áreas tão diversas como a agricultura, informática, indústria e serviços. Para além destes, foram também submetidos a aprovação seis cursos de Formação e Educação (CEF).

A CIMAA integra a Rede de Oferta Profissional, indispensável para a aprovação dos cursos profissionais ministrados nas escolas da região Alto Alentejo.

São Vicente voltou ao campo para celebrar Nossa Senhora da Ventosa

Está a chegar ao fim, na freguesia de São Vicente, a tradicional romaria em honra de Nossa Senhora da Ventosa, depois de dias de muita festa no campo.

Recordando que são já 30 anos desta romaria, que se faz de “muito convívio” entre gerações, o presidente da Junta de Freguesia, João Charruadas, explica que, desta vez, e para dar “outras condições” àquele espaço, junto à capela da Ventosa, foi construído um telheiro, que serviu para abrigar e proteger os romeiros da chuva e do vento.

“Temos a igreja arranjadinha e pintada, como fazemos todos os anos e temos o pessoal aqui acampado, a comer e a beber”, comenta, lembrando que o importante é que a tradição vá sempre sendo passada aos mais novos. Foi nesse sentido que também na sexta-feira, as crianças da escola de São Vicente passaram o dia naquele local.

João Charruadas lembra que, para passar estes seis dias no campo, as pessoas são obrigadas a levar quase que a casa às costas para o campo. “Temos aqui grandes condições, com tendas, roulottes, mesas, grelhadores, máquinas de café. Passamos aqui estes seis dias em condições”, assegura.

Quem, por estes dias, tem tratado das refeições de muitos daqueles que têm estado acampados na Ventosa é Joaquim Serpa. É assim desde que João Charruadas é presidente da junta, segundo conta, lembrando que foi precisamente ele, juntamente com outros dois amigos, fizeram nascer, há 30 anos, esta romaria. “Infelizmente, esses dois amigos já cá não estão, que era o senhor António Malhado, que foi presidente da junta, e o João Caiola. Fiquei eu cá, tanto que a missa do dia 1 é sempre rezada por eles”, diz ainda.

E para passar estes dias em pleno no campo, há quem tire férias do trabalho. É o caso de Andresa Garriapa, que explica o que significa para si esta tradição: “significa tudo, o espírito, o companheirismo que aqui existe, é comer, beber, divertirmo-nos; é assim que se passa aqui os dias”.

Sendo que se conhecem todos uns aos outros, José Passarinho diz que esta é uma romaria “muito alegre”, que já leva uns bons anos de tradição. Já o neto de José, Francisco Passarinho, lembra-se desde muito pequeno de rumar ao campo para passar dias em convívio com família e amigos.

De recordar que o dia mais importante da romaria é o feriado de 1 de maio, quando se realiza a tradicional procissão desde a igreja matriz de São Vicente até à capela da Ventosa. Nesse mesmo dia, a junta de freguesia oferece sempre o almoço a todos quantos compareçam.

Município de Campo Maior tem feito aposta “forte” na dança

Campo Maior é desde sexta-feira, 3 de maio, palco de mais um festival internacional de dança “Pés no Chão”, que chega ao fim este domingo, dia 5, tendo sido já apresentados vários espetáculos em diferentes locais da vila, como o Jardim Municipal, o Centro Cultural e a Praça Multimodal.

A verdade que a Câmara Municipal tem feito, ao longo de décadas, uma aposta forte na dança, como revela a vereadora São Silveirinha, através dos vários projetos de formação, nas áreas do ballet, da dança contemporânea, da dança do ventre e das sevilhanas.

“Temos tido sempre muita procura, que diminuiu com a pandemia, infelizmente. Agora tem demorado um bocadinho para que as pessoas comecem a voltar às dinâmicas, mas temos procura”, revela.

Por outro lado, a vereadora lembra que destes projetos de formação têm saído vários bailarinos que “seguiram para cursos superiores de dança”, pelo que esta arte tem sido “representativa” no Município de Campo Maior.

A programação deste último dia do festival “Pés no Chão”, inclui a apresentação dos espetáculos “E Depois Eram Dois”, de Mariana Dias e Francisco Freire; “Lapso”, do Coletivo aSymbol; e “Tai Sabaki”, de Miguel Punzano”, a partir das 11 horas, no Jardim Municipal de Campo Maior. Pelas 16 horas, é ainda apresentado o espetáculo “Una Maquinación de lo Isensato”, de Alicia Reig, às 16 horas, no espaço.arte.