Euromilhões com jackpot de 120 milhões de euros

O próximo concurso do Euromilhões prevê um jackpot, no valor de 120 milhões de euros, uma vez que nenhum apostador acertou ontem, terça-feira, 16 de abril, na chave sorteada.

O segundo prémio, no valor de 337 mil euros, saiu a dois apostadores no estrangeiro. Também o terceiro prémio, de 31 mil euros, contemplou cinco apostadores fora de território nacional.

Já o quarto prémio, de 1.117 euros, saiu a 44 apostadores, dois deles com aposta registada em Portugal.

A chave sorteada ontem é composta pelos números: 22 – 29 – 31 – 39 – 46 e pelas estrelas 03 e 07.

Esta notícia não dispensa a consulta dos números através do portal dos Jogos Santa Casa.

Condicionamento de trânsito na EN371 em Campo Maior até dia 24 de abril

Foto ilustrativa

A Infraestruturas de Portugal (IP) informa que no âmbito da empreitada para a melhoria das acessibilidades à Zona Industrial de Campo e para a realização dos trabalhos previstos, “haverá necessidade de se proceder ao condicionamento do trânsito na EN371 entre os quilómetros 40,780 e 41,100, com implementação de tráfego alternado com recurso a sistema semafóricos”.

O condicionamento terá início amanhã, quarta-feira, dia 17 de abril, prevendo-se a sua conclusão para 24 de abril. A IP solicita “a melhor compreensão pelos incómodos e inconvenientes que esta situação provoca”.

Com um investimento de 6,7 milhões de euros, esta obra é desenvolvida no âmbito do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência – Acessibilidades Rodoviárias a Áreas de Acolhimento Empresarial, financiado pela União Europeia.

Os objetivos desta empreitada passam por “aproximar as empresas da região aos principais eixos que constituem a malha fundamental para o transporte de pessoas e mercadorias; diminuir o tráfego rodoviário dentro de Campo Maior, melhorando a dinâmica urbana e territorial; melhorar a qualidade do ar e diminuição dos níveis de ruído; reforço da segurança rodoviária; preservar os ecossistemas e habitats, nomeadamente na área afeta à zona de Proteção Especial (ZPE de Campo Maior). Será construída uma variante, a poente de Campo Maior, que irá melhorar as condições de acessibilidade ao tecido industrial de Campo Maior bem como ao tráfego de passagem que utiliza o eixo da EN371 como acesso preferencial à fronteira com Espanha (fluxo Portalegre – Espanha)”.

“Com uma extensão de pouco mais de três quilómetros, a variante terá duas faixas de rodagem, uma em cada sentido. Serão também implementadas/reformuladas as ligações à rede rodoviária existente, no sentido de eliminar movimentos de viragem à esquerda, pela introdução de quatro rotundas”.

A criação de novas acessibilidades à zona Industrial de Campo Maior “assegurará um acesso mais direto e seguro, permitirá a redução dos tempos de percurso até à rede estruturante, promoverá a mobilidade e potenciará o crescimento económico na região”.

Corrida das Pontes e da Família reúne centenas de atletas a 26 de maio em Coruche

Como já vem sendo hábito, a Câmara Municipal de Coruche organiza mais uma vez a Corrida das Pontes, a 26 de maio, e com a particularidade de assinalar os seus 18 anos.

“A Corrida das Pontes e da família reúne centenas de atletas numa festa desportiva a correr ou a caminhar em percurso de 10 quilómetros em estrada plana ou, como alternativa, em caminhada de 3,5 quilómetros denominada Corrida da Família”, conforme adiantou à RNA, Fátima Galhardo, vice-presidente da autarquia de Coruche.

“Coruche foi distinguido pelo programa Município Amigo do Desporto. O evento desportivo “24H BTT Coruche Inspira”, ficou em  primeiro lugar na categoria regional/nacional dos Eventos Desportivos Municipais do Ano 2024”, como refere a vice-presidente da Câmara de Coruche.

Coruche destacou-se pela atribuição do primeiro lugar ao evento 24H BTT Coruche Inspira na categoria regional/nacional e pelo reconhecimento da Corrida das Pontes como evento recomendado na categoria internacional.

Este ano agendada para 15 e 16 de junho, a prova de resistência em bicicleta de montanha 24H BTT disputa-se durante 24 horas pela lezíria e pela charneca ribatejanas num circuito de aproximadamente 10 quilómetros por volta. Já a Corrida das Pontes e da Família reúne centenas de atletas a 26 de maio.

Tradicional Romaria ao Rei Santo voltou a cumprir-se em Arronches

Numa das tradições mais queridas dos arronchenses, quinze dias após o domingo de Páscoa, a ermida do Rei Santo é o destino de centenas de pessoas que, após peregrinação, se reúnem para um animado convívio entre grupos oriundos não só das três freguesias do concelho, bem como de localidades espanholas que fazem fronteira com Portugal, algo que se cumpriu este ano no passado domingo, dia 14 de abril.

Junto à Zona Desportiva de Arronches, concentrou-se o primeiro grupo a partir, seguindo-se então os caminheiros de Esperança, Mosteiros e La Codosera (Espanha). A juntar a estes, a Associação Cultural e Recreativa ‘Os Romeiros de Esperança’ mobilizou-se também para levar os seus associados ao Rei Santo, num meio de transporte mais tradicional, no caso as carroças.

Os grupos reuniram-se no fundo da rampa que conduz à ermida e nem o forte calor que se fez sentir, nem a íngreme subida, fizeram desistir aqueles que, mais uma vez, fizeram questão de participar nesta festa, sendo recebidos pelas refrescantes bebidas e pelo saboroso ensopado de borrego, cortesia da Associação ‘Esperança Sobre Rodas’.

Ao longo da manhã e início da tarde, predominou um clima de enorme animação, abrilhantado pela música da acordeonista Ana Trindade. A tarde fechou com a celebração da eucaristia, ministrada pelo pároco Fernando Farinha, seguida de procissão em torno da ermida.

O Município de Arronches agradece às associações que, “ao colaborar com a autarquia, tornaram esta festa possível, ficando também expressa uma palavra de gratidão para com os Bombeiros Voluntários de Arronches e a Guarda Nacional Republicana, instituições que zelaram pelo bem-estar dos envolvidos”.

ERT impulsiona participação de Estações Náuticas do Alentejo na NAUTICAMPO

A Entidade Regional de Turismo (ERT), em parceria com as sete Estações Náuticas do Alentejo, a ADRAL e o Sines Tecnopolo, marca presença, pela primeira vez, na Nauticampo, certame especializado em náutica de recreio e atividades de outdoor, que se realiza entre os dias 17 e 21 de abril, na FIL, em Lisboa.

Ao longo de cinco dias, vão ser dados a conhecer os diferentes programas e iniciativas de cada uma das Estações Náuticas do Alentejo que, em associação com várias empresas parcerias, criaram uma rede de oferta que inclui, atividades de turismo náutico integradas com propostas desportivas, outdoor, cultura, gastronomia, enoturismo, astroturismo, entre outras, sempre associadas a planos de água, com o objetivo de promover a região e alavancar a notoriedade da marca territorial nos mercados nacional e internacional.

“Nos últimos anos, no âmbito do projeto Estações Náuticas de Portugal, lançado pelo Turismo de Portugal, em parceria com as Câmaras Municipais de Avis, Alandroal, Mértola, Odemira, Sines, Monsaraz e Moura/Alqueva e através da coordenação da ADRAL e do Sines Tecnopolo, criou-se uma nova rede de oferta diferenciadora com potencial para atrair novos nichos de mercado. Faz todo o sentido que estejamos agora presentes num evento dedicado a este setor, como é o caso da Nauticampo”, afirma José Manuel Santos, presidente da Turismo do Alentejo e Ribatejo, que com esta parceria pretende reforçar o trabalho de estruturação e de apoio à comercialização do produto.

“Este trabalho colaborativo que tem vindo a ser desenvolvido no Alentejo já se traduz em resultados e reconhecimento. Uma das provas é o facto da região, mais concretamente Odemira, ter sido escolhida para acolher o 4.º Encontro da Rede de Estações Náuticas de Portugal, em 2025”, acrescenta o mesmo responsável.

“A participação na Nauticampo pode ser o ponto de viragem para um trabalho mais focado na organização do produto e na promoção”, salienta Alexandra Correia, Coordenadora do Projeto Nautical Alentejo, na ADRAL.

Refira-se que a Rede de Estações Náuticas do Alentejo visa divulgar uma oferta temática, desenvolver mecanismos inovadores de prospeção e reforçar a notoriedade e a internacionalização do destino.

Arkus dá a conhecer história do 25 de Abril com teatro às crianças de Elvas

A associação juvenil Arkus está a percorrer todas as escolas do primeiro ciclo do concelho de Elvas para, através de uma pequena peça de teatro – “A Liberdade!” –, dar a conhecer a história do 25 de Abril de 1974 aos mais novos.

Esta “mini-representação”, explica a atriz e membro da associação, Raquel Pirota, serve para explicar às crianças os motivos que levam os portugueses “a comemorar esta data”, sendo que a ideia de promover este espetáculo partiu da Câmara Municipal, depois de contactos pelo vereador Cláudio Monteiro para “realizar alguma atividade alusiva ao 25 de Abril, em contexto escolar”.

O espetáculo “A Liberdade!”, adianta Raquel Pirota, surge também no âmbito e no seguimento da peça que, por altura do feriado municipal de 14 de Janeiro, a Arkus apresenta também às crianças das escolas. A intenção é que as crianças percebam, de forma “engraçada”, este momento histórico de Portugal.

Esperando que esta iniciativa possa marcar os mais novos, a atriz revela ainda que a liberdade de expressão e de escolha são alguns dos temas centrais desta apresentação teatral.

O espetáculo, apresentado em todas as escolas de primeiro ciclo do concelho, incluindo no Colégio Luso-Britânico, é apresentado até amanhã, quarta-feira, dia 17, em duas sessões, às 9 e às 15 horas. É retomado, nos mesmos horários, na próxima semana, entre segunda e terça-feira, dias 22 e 23.

Sara Correia atua em Campo Maior nas comemorações do 25 de abril

A fadista Sara Correia atua no dia 27 de abril, na Praça Multimodal em Campo Maior, no âmbito das comemorações dos 50 anos da Revolução dos Cravos, desenvolvidas pelo município.

Sara Correia abraça a sua nova tour “Liberdade”, alusiva ao seu terceiro disco, que segundo a artista “é o “mais fadista, à linguagem melódica fadista, de portugalidade vincada, vestiram-se depois as melodias de arranjos distintos e sonoridades mais ecléticas, livres, sem estereótipos”.

O concerto de Sara Correia, em Campo Maior é gratuito e está marcado para as 21.30 horas, de dia 27 de abril.

Fernando Fitas apresenta livro “Levar às mãos o lume” no dia 20 no Museu Aberto

“Levar às mãos o lume” é o nome do livro, da autoria do campomaiorense Fernando Fitas, que é apresentado no próximo dia 20 de abril, no Museu Aberto, em Campo Maior.

Esta obra conta com um conjunto de poemas, escritos “há cerca de oito anos, que não se enquadravam nas obras já publicadas e naquelas que estão por publicar”, revela Fernando Fitas, adiantando que se trata de textos “com uma grande carga política, uma vez que estamos a assinalar os 50 anos da Revolução dos Cravos”, dando conta que participou “ativamente”, neste acontecimento, pelo que “não poderia passar despercebido”.

O escritor campomaiorense garante os seus poemas têm “uma componente de denúncia de situações de injustiça, e sobretudo de atitudes e pensamentos ideológicos que há 50 anos foram derrotados pelas Forças Armadas e que agora voltam à praça pública, com populismos, pelo que é um livro de combate e denúncia dessas forças, que tentam ocupar o espectro político português”.

Tendo presente as comemorações dos 50 anos do 25 de abril, Fernando Fitas afirma que este livro “é o único que se ajusta à conjuntura política que o país vive, atualmente”. O autor diz ainda, e tendo presente as últimas eleições legislativas, que “todos aqueles que votaram no extremismo, de extrema-direita, ignoram em absoluto o que era este país antes do 25 de abril”.

O autor explica ainda o título atribuído a esta obra: “levar às mãos o lume é uma expressão peculiar do Alentejo, no sentido de denunciar aquilo que muitas pessoas ignoram. Há um texto que reflete histórias que a minha avó me contava, relativamente aos refugiados de Espanha e a forma como a GNR os tratava, e continua a ser um tema, infelizmente, atual, bem como um texto dedicado à morte da ativista Marielle Franco, pelo que é a denúncia de algumas situações e a prepotência com que algumas força políticas tratam aqueles que estão com os mais desfavorecidos”.

“Levar às mãos o Lume” o recente livro de Fernando Fitas que é apresentado dia 20, pelas 16 horas, em Campo Maior. A apresentação estará a cargo do antropólogo Luís Maçarico e haverá leitura de poemas por parte do ator José Vaz.

Receituário gastronómico raiano lançado na EHTP

A Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre (EHTP) foi o local escolhido para a Confraria Gastronómica do Alentejo, apoiada pelo estabelecimento educativo, lançar o mais recente projeto editorial, “Comeres Raianos”.

O livro é uma homenagem ao receituário de fronteira e procura, desta forma, ser um documento que servirá para manter vivas estas receitas que, em alguns casos, apenas eram transmitidos através da oralidade.

Na passada quinta-feira, dia 11 de abril, o provedor da Confraria Gastronómica do Alentejo, José Casas Novas, e a diretora da Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre, apresentaram o mais recente projeto editorial da organização que promove e procura preservar a tradição e os saberes relacionados com a gastronomia alentejana, “Comeres Raianos”.

O livro, preparado nos últimos anos, promove uma viagem pela raia e resulta de um trabalho aturado de recolha do receituário raiano, seja no Alentejo, do lado português, seja na Extremadura e na Andaluzia, do lado espanhol. “A preocupação durante a organização e o desenvolvimento deste livro que, entretanto, se tornou uma realidade, foi garantir que este receituário tão específico fica documentado e tem, assim, mais garantias de continuar a respeitar as suas origens, as suas razões e, também, as tradições associadas. Sabemos que a gastronomia é um reflexo das realidades social, económica e cultural das regiões e não temos dúvidas que, na raia, existe um legado culinário e gastronómico que deve ser preservado”, explicou o provedor da confraria.

O projeto desenvolvido pela Confraria Gastronómica do Alentejo contou com a colaboração da Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre. Vários alunos e formadores participaram na produção do livro e na confeção de inúmeras receitas.

Vivências e histórias da Raia no 25 de abril recordadas em Campo Maior

“Conversa à volta da Raia” foi o mote para a iniciativa que decorreu esta manhã de segunda-feira, 15 de abril, no Centro Cultural de Campo Maior, no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril.

A sessão, destinada ao público escolar, foi moderada pelo professor Fernando Antunes, tendo como oradores Luís Cunha, Francisco Moita Flores e Moisés Cayetano Rosado.

Considerando-se uma “testemunha do 25 de abril”, Francisco Moita Flores, afirma que esse foi dos dias mais importantes da sua vida, “não só pelo fim da guerra, mas também pela necessidade que a sua geração tinha de cultura, nomeadamente, através dos livros que, na época eram proibidos”. O escritor recorda que o seu pai tinha esses livros proibidos, forrados com “um papel específico”, para que não fossem descobertos.

Na sua intervenção o escritor destacou que, atualmente há uma “degradação do ensino, de forma assustadora, devido a um processo de facilitismo”, porque ninguém pode chumbar, por exemplo, considerando que “assistimos hoje a um processo que facilita a massificação da ignorância”, que segundo diz “está a assassinar o país, está a fazer mal aos jovens”.

Francisco Moita Flores foi responsável pela série “Raia dos Medos”, gravada em Campo Maior, na década de 90, revelando que retrata a “solidariedade e crueldade do povo da raia”, durante a Guerra Civil de Espanha.

Já Luís Cunha, autor de “Memória Social em Campo Maior: Usos e Percursos de Fronteira”, revela que essa obra, elaborada nos anos 90, pretendia “perceber quais as memórias das pessoas, na zona da fronteira relativas à Guerra Civil e ao contrabando, para perceber de que forma essas memórias eram construídas e reconstruídas, no presente”.

Luís Cunha diz ainda que a conversa desta manhã foi bastante “interessante e estimulante”, lamentando a falta de “concentração dos jovens”. Para o escritor, “o 25 de abril é um pretexto para se falar de questões de cidadania e o espaço de fronteira é sempre interessante para pensar as questões da liberdade da opressão”.

Já o historiador Moisés Cayetano Rosado afirma que Salgueiro Maia foi uma pessoa que estudou “com muito carinho” considerando que “é uma das figuras mais importantes do país”. Para o historiador, é necessário ter presente “a vontade de liberdade que os militares e o povo português tinham, para conquistar a sua liberdade”.

 

Já o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, enaltece a presença e experiência dos oradores, garantindo que o objetivo da autarquia passou também por “mostrar aos jovens presentes o que se conquistou no 25 de abril de 1974”.

Esta sessão ficou ainda marcada por uma interrupção pacífica, por parte de um grupo da Associação de Pais de Campo Maior, que subindo ao palco, mostraram o seu desagrado com a situação de insegurança que se vive nos estebelecimentos de ensino, depois da manifestação desta manhã. O presidente da Associação citou mesmo uma frase de Francisco Moita Flores.