Para colmatar a falta de médicos no Alentejo, foram aprovadas uma série de medidas de novos regimes de incentivos que vão criar condições para a fixação destes profissionais da saúde na região.
José Robalo, da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, revela que estes incentivos que foram aprovados referem-se à transferência da atividade de alguns operacionais, que pertencem a uma Unidade de Saúde para outra Unidade de Saúde para fazer um serviço limitado, não corresponde ao trabalho completo de funcionamento desse funcionário, mas a uma parte da sua atividade ser desenvolvida numa outra unidade.
Segundo Robalo, um dos incentivos à fixação no interior destes profissionais prende-se com o facto de existir a possibilidade de haver um financiamento especial para a deslocação desses profissionais, sempre que ultrapasse os 60 quilómetros, e que se verifique entre duas unidades que não pertençam ao mesmo conselho de administração, em termos de instituição.
Relativamente aos incentivos que eventualmente possam existir para colocação de profissionais em zonas mais periféricas ou zonas mais carenciadas, como não temos ainda conhecimento definitivo do documento legislativo, aguardamos com esperança que possa de alguma forma vir permitir que o número de profissionais em zonas mais carenciadas possam-se criar situações mais atrativas para a fixação desses profissionais, conclui.
Para além deste novo regime de incentivos, o Ministério da Saúde já aprovou uma série de outras medidas complementares, para dar uma resposta rápida e eficiente aos cerca de 550 mil utentes inscritos nos cuidados primários de saúde da região Alentejo.