O Festival Ibérico de Cinema de Badajoz, que celebra a sua vigésima edição de 16 a 19 de julho, conta com três curtas-metragens portuguesas a concurso: Longe do Éden, de Carlos Amaral, Gambozinos, de João Nicolau e Carrotrope, de Paulo D ?Alva.
Gambozinos conta a história de um rapaz de dez anos que se debate com as dificuldades que encontra numa colónia de férias, onde é ignorado pela menina de quem gosta e a sua camarata é vandalizada por outros rapazes. O diretor português João Nicolau regressa com esta proposta ao Festival Ibérico de Cinema, onde já participara nas anteriores edições de 2007 e 2010.
O filme Carrotrope, por sua vez, é uma obra de animação que representa os movimentos cíclicos da vida, enquanto um homem bebe e vê passar o tempo.
A terceira curta-metragem portuguesa selecionada pelo certame, Longe do Éden, conta a história de um sobrevivente que viaja em busca de um último bastião de civilização.
As curtas-metragens portuguesas selecionadas concorrem com os melhores trabalhos espanhóis do último ano, entre os que se encontram Inocente, de Álvaro Pastor e Foley Artist, de Toni Bestard, realizadores que regressam a Badajoz despois de terem conseguido o primeiro prémio em 2003 e 2005. Entre os realizadores que voltam ao certame encontra-se também Borja Cobeaga, diretor da curta-metragem Democracia, que é ainda um dos guionistas da longa-metragem Ocho apellidos vascos, um fenómeno sem precedentes no cinema espanhol. O ano passado, o primeiro prémio do festival foi para o realizador madrileno Esteban Crespo com o filme Aquel no era yo, um trabalho que também foi finalista nos prémios Óscar de Hollywood.