A Comissão Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos (CURPI) de Campo Maior vai a eleições no próximo dia 20 de dezembro, depois da instituição ter sido liderada, durante mais de duas décadas, por José Pedro Caldeirão, que agora deixa o cargo.
Revelando-se “apreensiva” quanto ao futuro e apelando aos sócios para que apresentem as suas listas, Anselmina Caldeirão, chefe de serviço na CURPI e filha de José Pedro, explica que a idade avançada do pai não lhe permite continuar em funções. “O meu pai está há mais de 20 anos nesta instituição como presidente, tem 85 anos e não irá ficar mais quatro anos, mas é muito difícil, entre os sócios que temos, arranjar alguém que queira encabeçar uma lista”, começa por dizer.
Lembrando que “a vida mudou” e que as pessoas “estão ocupadas com os netos e mais dedicadas à família”, Anselmina questiona-se: “quem é que vai ser a pessoa que vai tomar conta desta casa?”. A CURPI, que se tem dedicado à área social, ao longo dos anos, garante, “não deveria nunca acabar”.
Ainda assim, Anselmina afasta a possibilidade de candidatar-se ao cargo de presidente da instituição, embora explique que não existe qualquer incompatibilidade em assumir ao cargo, sendo ela funcionária da CURPI. “Mas penso que não. Acredito que vai aparecer alguma lista”, remata.