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“De Boa Saúde”: o que fazer perante uma infestação de sarna

Com o nome científico de escabiose, a sarna é uma infestação cutânea contagiosa, transmissível, causada por um ácaro: o Sarcoptes scabiei.

A sarna, explica o médico Pintão Antunes, na edição desta semana do “De Boa Saúde”, para além de altamente contagiosa, provoca uma “comichão intensa”, o chamado prurido.

O contágio acontece através de contacto de pele com pele, como por exemplo, entre elementos do mesmo agregado familiar ou através de contactos sexuais. Pode também  acontecer também através da partilha de roupas, toalhas ou de lençóis infestados. A sarna não é transmitida por cães ou gatos.

Os sinais de sarna surgem no meio dos dedos, nos pulsos, nas axilas, à volta dos mamilos, nos genitais ou nas nádegas. À volta do umbigo também é muito comum. No caso das crianças pequenas, surgem na cabeça, nas palmas e nas plantas.

O tratamento mais eficaz da escabiose é a ivermectina oral, sendo que o tratamento tópico é feito, normalmente, durante um a três dias consecutivos, repetindo-se passadas uma ou duas semanas, uma vez que podem surgir mais ovos dos ácaros.

Toda a roupa, lençóis e toalhas usadas por uma pessoa que esteja infestada, deve ser lavada e passada a ferro, alerta Pintão Antunes.

O período médio de incubação da sarna é de aproximadamente seis semanas. A infeção espalha-se facilmente de pessoa para pessoa se não se tomar nenhuma precaução extra ou se alguém da família estiver infetado com o parasita.

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