A 7ª edição da quinzena gastronómica da caça decorre em Arronches, entre os dias 14 e 23 de novembro.

No total, são seis os restaurantes que durante estes dias dão especial destaque aos pratos confecionados com carne de caça, numa iniciativa organizada pela Câmara Municipal de Arronches com o intuito de dinamizar a gastronomia local.

Depois de António Raminhos ter apresentado o espetáculo de stand-up comedy “Volta Já”, no Mês do Teatro de Elvas, a programação da iniciativa prossegue na tarde deste sábado, 15 de novembro, no Auditório São Mateus, com a peça “Zeza das Moscas”, da associação juvenil Arkus e da Escola Secundária D. Sancho II.

Para o presidente da associação juvenil e encenador do espetáculo, o professor Carlos Beirão, esta é uma “iniciativa muito boa” da Câmara Municipal, que, desta forma, “valoriza o teatro”, da mesma maneira que a Arkus e a Escola Secundária o fazem quando organizam o seu tradicional festival, já com 27 anos de existência.

“Zeza das Moscas”, que estreou precisamente na última edição do Festival de Teatro Escolar de Elvas, em abril, é “uma peça muito divertida”, em que se “imita um show de televisão, onde aparecem várias personagens conhecidas”. O grupo que dá vida a este espetáculo é formado por alunos de 12º ano. “Como a peça teve muita aceitação, no Festival de Teatro, vamos pô-la em cena novamente”, acrescenta o responsável.

Carlos Beirão diz ainda que este Mês do Teatro, tendo em conta a apresentação de outros espetáculos, acaba por ser “uma mais-valia” para os jovens atores da escola secundária. O início do espetáculo de amanhã, com entrada gratuita, está marcado para as 17 horas.

O Mês do Teatro termina a 22 de novembro. Neste último dia, durante a manhã, realiza-se o workshop “Protesto e Pedagogia no Teatro Social”, no Centro Artístico Elvense (Grémio). À noite, é apresentado o espetáculo “Um Noivo em Paris”, no Auditório São Mateus. 

O chef José Mário Magalhães, do restaurante A Adega, vai participar no XVII Concurso Internacional de Tapas e Pinchos Medievais, que se realiza nos dias 14, 15 e 16 de novembro, em Almazán (Sória).

A sua proposta, batizada de “Barca do Sever”, é uma criação de homenagem ao rio com o mesmo nome, que corre pelo concelho de Marvão, e aos sabores outonais que marcam a identidade da cozinha do Alto Alentejo.

Preparada a partir de um crepe salgado, de farinha de castanha, esta tapa tem na sua base um recheio de boletos e “farinheira de castanha”, complementada com puré de castanha e grãos de romã – que lhe acrescentam frescura e cor – e uma fina fatia de “cabeça de xara” no seu topo. O conjunto, apresentado em forma de pequena barca, evoca as refeições que antigamente se levavam para o rio Sever.

“Esta tapa nasce do coração da minha terra”, explica José Mário Magalhães, sublinhando que o seu objetivo é mostrar a versatilidade da castanha como ingrediente central. “É um produto nobre, com o qual tenho trabalhado ao longo dos anos, e que nos identifica. Quis levar a Almazán uma receita sem glúten, acessível a todos, mas com a alma das tradições de Marvão”, acrescenta o chef.

José Mário Magalhães encara com entusiasmo uma nova participação no certame, depois de ter alcançado, em edições anteriores, um segundo lugar e o prémio de originalidade. “Todos os anos vou com o mesmo propósito: demonstrar que a cozinha medieval pode continuar viva através dos produtos de sempre. Não vou parar até conseguir o prémio com as castanhas”, afirma.

No restaurante A Adega, em Porto da Espada, José Mário Magalhães trabalha uma cozinha de raízes locais, baseada nos produtos da época, onde continua a promover a inovação em torno da castanha, com a qual produz farinha e enchidos, entre outras especialidades.

A 17ª edição deste certame gastronómico reúne sete cozinheiros da Península Ibérica, em representação de Hondarribia, Laguardia, Almazán, Estella-Lizarra, Marvão, Sigüenza e Valencia de Alcántara, localidades que integram a Rede de Cidades e Vilas Medievais, na disputa pelo título de Chef Medieval 2025.

Tendo a aldeia e a população de Ouguela como uma das suas “prioridades”, a Junta de Freguesia de São João Baptista promove um magusto, este sábado, 15 de novembro, no Centro Comunitário daquela pequena localidade do concelho de Campo Maior.

Este, que é o primeiro evento realizado em Ouguela pelo novo executivo da Junta de Freguesia, explica a presidente, Anselmina Caldeirão, promete ser “muito animado”. “Vamos ter castanhas assadas, vamos ter o gin (Gin Atalaya), um lanchezinho e vamos também envolver as senhoras que frequentam o Centro Comunitário, que nos vão fazer um caldo verde, que depois será servido a partir das 17 horas. Elvas vão fazer também, porque fizeram questão de colaborar, umas maravilhas, que é uma massa frita, como o brinhol”, adianta a presidente.

A animação desta festa, que tem início às 15 horas, estará a cargo da Tuna da Academia Sénior da CURPI de Campo Maior. “Vamos se calhar até incluir algumas senhoras da Ouguela nesta tuna e no coro da Academia Sénior, porque queremos trabalhar com estas senhoras e fazer de Ouguela uma aldeia com movimento, com alegria, para que as pessoas que lá vivem se sintam mais acompanhadas”, adianta a presidente.

“É mesmo nossa intenção, e quando digo nossa, digo minha, do Rui Morais e do Nuno, envolver esta comunidade de Ouguela em tudo que sejam atividades e nunca esquecendo destas pessoas que vivem em Ouguela, sendo que também não esquecemos as de Campo Maior, mas as de Ouguela são muito a nossa prioridade”, assegura Anselmina Caldeirão.

Em Ouguela, recorda ainda a presidente da junta, vivem “cerca de 40 pessoas”, na sua grande maioria já “alguma idade”.