Entre os dias 19 e 22 de junho, cerca de 400 campomaiorenses, divididos em dois grupos, marcaram presença no Passeio dos Maiores, uma iniciativa dinamizada pelo Município de Campo Maior em colaboração com as três Juntas de Freguesia do concelho.
Este ano, a população mais velha do concelho teve oportunidade de fazer um cruzeiro no Douro, com partida no Porto e chegada no Peso da Régua, incluindo a subida das Barragens de Crestuma-Lever e do Carrapatelo, com desníveis de 14 e 35 metros, respetivamente.
A jornada começou com uma breve paragem em Aveiro para um almoço livre, seguindo-se a descoberta das pitorescas ruas do Porto. As tradições campomaiorenses também viajaram até ao Norte: com as castanholas, pandeiretas e vozes afinadas, os participantes levaram o espírito das “saias” a cada canto, dando ainda mais vida a esta experiência.
No dia seguinte, depois de uma noite de descanso em diversos hotéis da cidade, realizou-se o tão desejado cruzeiro no Rio Douro, um momento que ficará na memória de todos, marcado pelas paisagens deslumbrantes que este rio oferece.
Delta The Coffee House Experience, marca do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, através da Angonabeiro – a empresa do Grupo que atua no mercado angolano -, entregou mais de 15 milhões de kwanzas à Associação das Mulheres Empreendedoras de Porto Amboim (AMEA), na província do Cuanza Sul. O valor angariado resulta da venda do Impossible Coffee Angola – ‘Café Amboim: O café coragem das mulheres de Angola”‘, uma edição limitada Impossible Coffees da Delta Cafés que se encontra disponível em exclusivo nas lojas Delta Coffee House Experience.
A entrega simbólica do cheque teve lugar na cidade de Gabela, em Angola, durante um evento promovido pela Angonabeiro em homenagem às mulheres produtoras de café da AMEA. Na cerimónia foi ainda formalizado um protocolo de colaboração com o objetivo de apoiar o trabalho da associação e promover o café Amboim, com o propósito de o posicionar como o café de excelência a nível mundial.
A edição especial Impossible Coffee Angola – ‘Café Amboim: O café coragem das mulheres de Angola’ resulta da resiliência de 12 mulheres que se uniram para manter viva a produção de café no município de Amboim, numa altura em que a variedade local – café Robusta Amboim – estava seriamente ameaçada pelos efeitos da guerra colonial e pela falta de recursos e de mão-de-obra.
“Enquanto mulheres agricultoras de Amboim, estamos interessadas em trabalhar o café como sempre trabalhámos, mesmo com muitas dificuldades. O café é a bandeira do País e do Município. Por isso, como cafeicultoras, não podemos abandonar o café. Houve uma altura em que estávamos mais preocupados com o milho, feijão, batata, e outros produtos, mas temos de nos dedicar ao café. Porque antes de conhecermos o petróleo, conhecemos primeiro o café, que incentivou também o crescimento do País”, afirmou Lucinda Cunha, presidente da AMEA, adiantando que “vamos ter mais mulheres a juntarem-se ao nosso grupo e a esta missão”.
Para Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, “O café Amboim é a prova de que, quando sonhamos e acreditamos, o impossível pode tornar-se possível. É com este espírito que continuamos, todos os dias, a apoiar o crescimento e o sucesso de pequenos produtores e, ao mesmo tempo, proporcionar aos nossos consumidores a oportunidade de desfrutar de cafés únicos, raros e de qualidade excecional. O Café coragem das mulheres de Angola assume um significado muito especial por representar o empenho e a resiliência de mulheres que, enfrentando desafios diários, mantêm viva a tradição do café em Angola. É um verdadeiro símbolo de esperança, de futuro e de transformação. O nosso compromisso é com elas — com as suas histórias, os seus sonhos e a força com que constroem um caminho de desenvolvimento para as suas comunidades. Queremos continuar a apoiar esta causa e todos aqueles que, todos dias, trabalham para que o café continue a ser um pilar do desenvolvimento económico e social do seu país e da sua comunidade”.
O projeto reforça a ligação da Delta Cafés a Angola e o apoio aos pequenos produtores de café no País, onde está empenhada em contribuir para a revitalização da fileira do café. Presente há 27 anos em território angolano, através da Angonabeiro, a Delta Cafés já apoiou mais de 40 mil famílias produtoras de café, levando o melhor café de Angola – e o nome deste País – a mais de 40 países, nos blends da marca.
Até dezembro de 2025, 20% das receitas obtidas com a venda deste lote especial, nas lojas Delta Coffee House Experience e na loja online, continuará a ser revertida para a AMEA.
Entre os dias 4 e 12 de julho, o recinto das piscinas municipais de Campo Maior vai transformar-se no epicentro da música e animação com a edição de 2025 do Festival Raya, que este ano traz consigo um cartaz diversificado, com o objetivo de ir ao encontro de todos os gostos.
Artistas como Richie Campbell, Carolina Deslandes, Plutónio, Anselmo Ralph e os mais pequenos Raya Kids assumem o protagonismo como cabeças de cartaz deste evento que tem vindo a ganhar expressão nacional.
Para além deste artistas, o público também pode contar com os grupos Youth Revolution, Fiesta Dura, Kiss Kiss Bang Bang, Pegadinha e os Bad Guys, para além de vários DJs que prometem manter o ritmo até de madrugada.
O recinto abre as portas todas as noites a partir das 21 horas.
Dois homens, de 33 e 34 anos, foram detidos pela GNR, na passada quarta-feira, 18 de junho, por tráfico de estupefacientes, no concelho do Crato.
“No âmbito de uma operação especial de prevenção criminal, direcionada para o combate ao tráfico e consumo de estupefacientes, envolvendo a articulação de diversos meios e valências da Guarda, nomeadamente Territorial, Investigação Criminal, Intervenção e Trânsito, foram detidos dois indivíduos por tráfico de estupefacientes”, revela o Comando Territorial de Portalegre da GNR em comunicado.
No decorrer desta operação foram ainda elaborados nove autos de contraordenação, dos quais cinco por consumo de estupefacientes e quatro no âmbito da legislação rodoviária.
No decorrer da ação foram apreendidas 18 doses de haxixe, 6,28 doses de liamba, 2,03 gramas de anfetaminas, 1,3 gramas de cogumelos alucinógenos, 0,3 gramas de LSD e uma faca de corte.
Os detidos foram constituídos arguidos e os factos comunicados ao Tribunal Judicial de Portalegre.
Um homem de 26 anos, suspeito de tráfico de estupefacientes foi detido, na passada quinta-feira, 19 de junho, no concelho de Gavião, pela GNR.
“No âmbito de uma operação de fiscalização rodoviária, orientada para a deteção de consumo excessivo de álcool e de substâncias estupefacientes, realizada naquele concelho, os militares da Guarda abordaram uma viatura, tendo verificado que o condutor se encontrava na posse de substâncias ilícitas”, revela o Comando Territorial de Portalegre da GNR em comunicado.
A ação culminou na detenção do suspeito e na apreensão de 512 doses de MDMA em pó, 87 doses de cocaína, 23,60 gramas de cetamina, 50 comprimidos de 2CB, 43 comprimidos de MDMA, quatro doses de canábis, um telemóvel, uma balança de precisão e material destinado ao corte do estupefaciente.
O detido foi constituído arguido e os factos remetidos ao Tribunal Judicial de Ponte de Sor.
Abelhas, borboletas ou vespas são essenciais para o equilíbrio dos ecossistemas e para a agricultura, mas estão em declínio, o que preocupa cientistas de todo o mundo.
É por isso que têm surgido projetos que convidam os cidadãos a participar diretamente na ciência. Um desses projetos é o FitCount, uma plataforma de ciência cidadã criada no Reino Unido e já adaptada para Portugal.
Esta aplicação, disponível gratuita para Android e iOS, tem um funcionamento simples. A pessoa escolhe uma planta em flor, delimita uma área de 50 por 50 centímetros, observa durante dez minutos e regista os polinizadores que visitam as flores.
A aplicação irá pedir ao utilizador a sua localização e ainda algumas informações sobre o tipo de habitat em que realizou a contagem, o número e o tipo de flor-alvo, condições meteorológicas e percentagem de flores no quadrado escolhido, características que ajudarão os cientistas a interpretar a informação recolhida pelos participantes.
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:
A Feira de São João, em Évora teve o seu início há quatro dias e vai até ao próximo domingo, dia 29 de junho.
Hoje é dia do desporto sénior, a partir da 18.00 horas no jardim público.
No Parque Infantil Almeida Margiochi, às 18.30 horas, há dança “Livres para brincar”, às 19.00 horas, animação “Brincando com o circo” – grupo Kibeleza e Dança pela Paz, pela Fundação Salesianos de Évora.
No jardim público, há noite de música ligeira, às 21.30 horas Fanfarra 4XX, às 22.30 horas, Miguel Azevedo e às 00.00 horas DJ Toy.
O grande destaque desta segunda-feira, vai para o Encontro de Etnografia e Folclore do INATEL, às 22.00 horas, no palco principal. Vão atuar o Grupo Danças e Cantares Pioneiros de Vendas Novas, Rancho Folclórico Fazendeiros de Montemor-o-Novo e Rancho Folclórico Flor do Alto Alentejo (Concelho de Évora)
No ar até, pelo menos, final do ano, a novela “A Protegida” da TVI já se encontra na última fase de gravações.
Ainda assim, os atores, ainda este mês, vão regressar, durante uma semana, a Elvas. “A cidade ainda vai ter uma semana de gravações, no final deste mês de junho. São as últimas cenas”, revela o vereador Cláudio Monteiro, que adianta que a TVI “comprou mais 70 episódios à Plural”.
“É uma novela que é líder de audiências, assim dizem os números, e estamos lá a divulgar o nosso património e as pessoas ainda vão ver aqui os atores e os técnicos, nas últimas cenas”, acrescenta.
Dando conta das mais-valias da gravação desta novela para Elvas, o vereador garante que o investimento feito pela Câmara Municipal de Elvas, no valor de 70 mil euros, ficou pago logo no primeiro momento, com toda a promoção que foi feita à cidade. “Temos de agradecer aqui também à Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, que contribuiu com outros 50 mil euros, mas esses 70 mil euros de Elvas ficaram logo pagos quando foi feita cá a apresentação da novela, através dos canais digitais, das revistas, no genérico da novela, onde aparece o Forte da Graça e o centro histórico”, garante Cláudio Monteiro.
O retorno, assegura o vereador, tem sido sentido nos restaurantes e nas unidades hoteleiras de Elvas. “Isto não foi um capricho do executivo, em querer trazer a novela. Nós sabíamos que através da novela conseguíamos atrair outros públicos, outros visitantes e turistas, que nos interessam para também contribuir para o aumento da economia local e para a visibilidade que Elvas merece e necessita”, remata.
Financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência, o Município de Campo Maior tem em funcionamento o projeto Radar Social, através do qual procura fazer uma referenciação dos problemas de pobreza e exclusão social existentes no concelho.
Atualmente no terreno, a equipa do Radar Social tem vindo a sinalizar e a encaminhar as situações identificadas para as entidades competentes, depois do arranque do projeto em julho do ano passado. “Numa primeira fase, reunimos com as entidades da área social, para conhecimento das necessidades existentes no concelho e para definir como seriam feitos os encaminhamentos”, começa por explicar a coordenadora do projeto, Joana Mourão (ao centro na imagem).
Nesta segunda fase de implementação do projeto, a equipa tem andado a realizar inquéritos, de porta a porta, o que “permite a aproximação da população para identificar quem precisa de apoio”. Apesar do trabalho levado a cabo por esta equipa, a sinalização destes problemas pode ser feita por qualquer pessoa. Para isso, basta contactar o Radar Social através do número 936 240 367 ou do e-mail radar.social@cm-campo-maior.pt. Também é possível essa sinalização ser feita presencialmente na CURPI, onde a equipa tem a sua “sede”.
Com questões “abrangentes”, o questionário que a equipa tem levado para as ruas procura dar respostas as questões tão simples como se as pessoas “estão acompanhadas, se têm filhos ou se têm dificuldades económicas”. Em muitos casos, explica Joana Mourão, acabam por ser os próprios vizinhos a fazerem a sinalização destas pessoas em risco ou mesmo em situação de pobreza ou exclusão social.
As situações de isolamento, solidão e desemprego têm sido as mais sinalizadas desde janeiro – quando se iniciou o trabalho no terreno –, adianta a responsável, que explica que estas são, desde logo, encaminhadas para diferentes entidades, como a Santa Casa, Segurança Social ou até o próprio Município de Campo Maior, consoante “a quem se vai dirigir o pedido de intervenção”. Explicando que foram já encaminhados idosos para a CURPI, para fazer face à solidão em que vivem, Joana Mourão revela que a equipa do Radar Social tem sido surpreendida, sobretudo, por situações de desemprego.
O projeto, ao que tudo indica, chegará ao fim, em março de 2026, com a apresentação de um relatório final, onde constarão todas as situações identificadas.
Deste projeto, para além da coordenadora Joana Mourão, fazem parte a assistente social Ana Maria Silva e a assistente administrativa Ana Isabel Portela.