IPP tem feito uma “aposta muito séria” em Elvas, garante diretora da ESBE

A antiga Escola Superior Agrária de Elvas mudou recentemente de designação – hoje chamada de Escola Superior de Biociências de Elvas (ESBE) – para poder vir a aumentar a sua oferta formativa.

Nesse sentido, e porque a atual escola, na Avenida 14 de Janeiro, já não tem espaço suficiente para acolher todos os alunos nas melhores condições, o Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) irá fazer as obras necessárias no antigo Ciclo de Santa Luzia, para tornar aquele antigo estabelecimento de ensino numa extensão das suas instalações. Muito em breve, será também inaugurada a nova residência de estudantes, no antigo Lagar dos Lopes.

Satisfeita com estas conquistas, a diretora da ESBE, Rute Santos, e não esquecendo “o apoio importante” do Município de Elvas, assegura que, a par de Portalegre, o IPP tem feito também, na cidade fronteiriça, uma “aposta muito séria”. “O Politécnico tem procurado fortalecer a sua oferta formativa, tem tentado abrir mais áreas de formar e dar melhores condições de ensino e de aprendizagem aos nossos estudantes, porque isso é fundamental”, começa por dizer a professora. O objetivo passa também por “tornar a cidade mais atrativa”, com o IPP a pretender que Elvas seja “um destino escolhido” pelos estudantes para fazerem a sua formação.

“Há ainda muito para fazer, mas temos confiança que vamos conseguir”, assegura Rute Santos, adiantando que, neste momento, foram já submetidas à Agência da Acreditação do Ensino Superior as candidaturas para a abertura de uma licenciatura em Desporto e de dois doutoramentos, em Agricultura Sustentável e Economia Circular. Este dois doutoramentos, no caso de virem a receber “luz verde”, serão lecionados “em parceria com outras instituições de ensino superior”.

No caso da licenciatura, o previsto é que possa começar a ser lecionada em 2025/2026. Quanto aos doutoramentos, Rute Santos adianta que a formação em Agricultura Sustentável será lecionada em parceria com o Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa e o de Economia Circular com a Universidade de Évora. “Aguardamos estes processos. Nós fizemos a nossa parte, que foi candidatá-los. Agora é aguardar que tudo corra pelo melhor”, remata a diretora.

De recordar que, atualmente, na ESBE, são lecionadas três licenciaturas – Agronomia, Equinicultura e Enfermagem Veterinária; dois mestrados – Agricultura Sustentável e Enfermagem Veterinária em Animais de Companhia; e cinco Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) – Cuidados Veterinários, Desporto e Atividade Física, Desporto e Formação Equestre, Tecnologias de Produção Agropecuária e Viticultura e Enologia.