Projeto “Monforte Sacro” distinguido com o galardão de “Grande Prémio SOS Azulejo”

O júri de avaliação das candidaturas aos Prémios SOS Azulejo 2022-23 foi unânime em distinguir com o galardão de “Grande Prémio SOS Azulejo 22-23” a candidatura intitulada “Monforte Sacro”, apresentada pelo Município de Monforte e pela Santa Casa da Misericórdia de Monforte, pelo “excecional nível da candidatura e contributo para a valorização do património azulejar português”.

Na cerimónia de entrega dos prémios, que teve lugar esta segunda-feira, dia 6 de maio, no Palácio Fronteira, em Lisboa, e decorreu por ocasião das comemorações do Dia Nacional do Azulejo, que se assinala nessa data, estiveram presentes o presidente da Câmara Municipal de Monforte, Gonçalo Lagem, o vice-presidente e vereadores do seu executivo, respetivamente Fernando Saião, Mariana Mota e Emídio Mata, a Dirigente da Unidade Orgânica de Urbanismo, Obras e Serviço Urbanos, Lina Barroqueiro, e os funcionários afetos aos serviços municipais envolvidos no projeto “Monforte Sacro”, Paula Morgado, Romão Mimoso, Sérgio Batista e José Militão da Silva, e o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Monforte, José António Rasquinho, acompanhado pelo seu antecessor, David Rodrigues.

Para além dos representantes dos referidos organismos responsáveis pela candidatura, estiveram também presentes os técnicos parceiros do projeto, nomeadamente Maria de Lourdes Cidraes e Vítor Serrão, lamentando-se a ausência, por motivos de saúde, de José Meco.

Nesta cerimónia foram ainda divulgadas as mais recentes etapas do Projeto SOS Azulejo, criado e coordenado pelo Museu da Polícia Judiciária, em prol da causa azulejar, com incidência em contributos para o esforço de inventariação azulejar municipal, a nível nacional.

O Projeto SOS Azulejo tem como parceiros a Associação Nacional de Municípios Portugueses, a Rede de Investigação em Azulejo da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, a Universidade de Aveiro, o Instituto Politécnico de Tomar, a Guarda Nacional Republicana e a Polícia de Segurança Pública.

A iconografia da Rainha Santa Isabel é um património artístico riquíssimo no domínio da escultura, da gravura, da pintura a óleo e de azulejo.

É na vila de Monforte, no Alto Alentejo, que se conserva o mais completo e original programa iconográfico dedicado à Rainha Santa Isabel. Trata-se de um acervo azulejar proveniente da Igreja do antigo Convento do Bom Jesus, um dos mais notáveis mosteiros femininos do Alto Alentejo, igreja demolida em 1945/46.

É constituído por cerca de 15 mil azulejos setecentistas que revestiam inteiramente a nave da igreja, contendo representações nalguns casos inéditas de milagres e episódios da vida da Rainha Santa.

Estes azulejos que constituem aquilo que resta do riquíssimo acervo da igreja foram retirados e armazenados em 59 caixotes numa dependência da Santa Casa da Misericórdia de Monforte, sua proprietária.

Em 2006, foi firmado um protocolo entre a Câmara Municipal de Monforte e a Santa Casa da Misericórdia da mesma vila com objetivo de proceder à inventariação, registo fotográfico e montagem do referido acervo. Os trabalhos iniciaram-se em 2012. Desde então teve lugar o rigoroso e exaustivo trabalho de inventariação realizado pela equipa da Câmara Municipal de Monforte que permitiu a identificação temática da totalidade dos painéis historiados e reconstituir o notabilíssimo revestimento integral da igreja.

Terminada a inventariação do espólio azulejar, importa sublinhar a forma meritória como a Câmara Municipal desde a primeira hora se empenhou na salvaguarda de um precioso património que urge devolver ao nosso tempo.

Considerando que o objetivo final deste projeto foi sempre a instalação definitiva deste importantíssimo espólio em espaço público que permitisse a sua fruição, a Câmara Municipal de Monforte encontrou a melhor forma de reintegrar este singular património na malha urbana da vila.

Efetivamente ao decidir a reabilitação da antiga Igreja do Espírito Santo, atualmente propriedade da autarquia, para no seu interior proceder à recolocação condigna do revestimento azulejar da igreja do convento do Bom Jesus de Monforte, conseguiu conjugar dois objetivos: além da requalificação de um edifício histórico, dar também dignidade e visibilidade a um espólio riquíssimo e valiosíssimo.

Assim, nasceu com a feliz designação de “Monforte Sacro” um espaço de referência para a fruição pública, situado no centro histórico da vila, de um centro interpretativo que de uma forma clara contextualiza este património que renasceu passados mais de sete décadas de esquecimento.

Ação de sensibilização sobre Operação “Floresta Segura” esta quarta-feira em Campo Maior

O Município de Campo Maior, em colaboração com as três Juntas de Freguesias do concelho, com a Guarda Nacional Republicana e com os Bombeiros Voluntários de Campo Maior, realiza amanhã, quarta-feira, dia 8 de maio, uma ação de sensibilização e informação no âmbito da Operação “Campanha Floresta Segura 2024” da GNR.

A sessão irá decorrer no Centro Cultural de Campo Maior, pelas 10 horas, e tem como objetivo alertar a população para a importância de adotar medidas preventivas em caso de incêndio, tendo lugar uma ação teórica seguida de uma demonstração.

Esta ação é aberta a todos os munícipes.

Viana do Alentejo acolhe 3º Festival de Ilustração e Criatividade em Olaria

A 3ª edição do Festival de Ilustração e Criatividade em Olaria (FICO) é um evento anual que celebra a olaria, a cultura e a inovação, que tem lugar em Viana do Alentejo entre sexta-feira e domingo, de 10 a 12 de maio.

“Nestes dias há workshops criativos, uma exposição de olaria pintada e uma feira de cerâmica e olaria”, conforme referiu à RNA Paula Neves, vice-presidente da Câmara Municipal de Viana do Alentejo.

A animação musical também faz parte deste evento, nomeadamente um concerto com Dino D’Santiago no sábado, dia 11 de maio”, conforme refere Paula Neves, vice-presidente da Câmara Municipal de Viana do Alentejo.

Dia da Mãe assinalado em Campo Maior com aula aberta de Dança Oriental

O curso de Dança Oriental do Projeto de Formação do Município, orientado pelo professora Letícia Garcia, realizou uma aula aberta destinada a mães e filhas, para assinalar o Dia da Mãe.

A aula decorreu no dia 6 de maio no Centro Cultural de Campo Maior e serviu para que os participantes pudessem ter contacto com esta arte, que há tantos anos é desenvolvida em Campo Maior.

Inclusão e integração: as palavras-chave de mais um Encontro de Atletismo Adaptado

É já amanhã, quarta-feira, 8 de maio, que o Estádio Municipal de Atletismo de Elvas volta a ser palco de um Encontro de Atletismo Adaptado, promovido pela Associação Portuguesa de Pais e Amigo do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Elvas e inserido na programação da 22ª edição dos Jogos do Alto Alentejo.

Considerando que este é sempre “um dia importante”, o presidente da APPACDM, Luís Mendes, revela que, a par da instituição de apoio a pessoas com deficiência de Elvas, estarão presentes utentes de outras 12 do distrito. “É a inclusão das pessoas, é a integração, é proporcionar tudo aquilo a que as pessoas têm direito. Temos jovens e utentes com boas capacidades desportivas e, acima de tudo, também é da nossa responsabilidade fomentar a prática do desporto,” assegura.

Na organização deste 20º encontro, a APPACDM conta com o apoio do Município de Elvas, dos Bombeiros e dos alunos do curso de Desporto da Escola Secundária D. Sancho II, que “ajudam a que o evento tenha uma equipa maior”. O início do evento desportivo, adianta Luís Mendes, está marcado para as 10h30.

O desporto, nas suas mais diversas áreas, adianta o presidente da APPACDM, é trabalhado “diariamente” na instituição com os utentes. Com a aproximar do encontro de atletismo, as atenções voltam-se para esta modalidade. Para além da atividade física, este encontro tem como finalidade o convívio entre instituições, num dia “diferente” para todos.

Centro Comunitário celebra 24 anos ao serviço dos campomaiorenses

O Centro Comunitário de Campo Maior celebra amanhã, quarta-feira, 8 de maio, os seus 24 anos ao serviço da comunidade campomaiorense.

Para assinalar a data, o município irá oferecer um lanche a todos os utentes daquele espaço. A vereadora na Câmara de Campo Maior, São Silveirinha, garante que o Centro Comunitário “é uma segunda para casa para todos aqueles que dele usufruem diariamente, a confraternizar e também nos vários clubes”.

Mas nem só as pessoas mais velhas usufruem do Centro Comunitário, até porque, revela a vereadora, “esse espaço é a sede dos Clubes de Verão, e onde se juntam dezenas de crianças”.