Foi prorrogado, por mais um ano, o prazo para conclusão do procedimento de classificação de âmbito nacional do Megalitismo Alentejano, informa a Direção-Geral de Cultura do Alentejo.
Pode consultar mais informações AQUI.
Foi prorrogado, por mais um ano, o prazo para conclusão do procedimento de classificação de âmbito nacional do Megalitismo Alentejano, informa a Direção-Geral de Cultura do Alentejo.
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O município de Arronches encontra-se está já a preparar a programação alusiva ao São João, altura em que se celebra o feriado municipal, e também a Feira de Atividades Económicas (FAE), esta última que decorre entre os dias 11 e 14 de julho.
João Crespo, presidente da Câmara, sem querer revelar muito do programa, para estes dois eventos, afirma que “está a ser ultimado”, e garante que serão “cartazes com muita qualidade”.
Relativamente à FAE, o autarca diz que haverá “casa cheia nos quatro dias”, com grande atividade, que permitem aos comerciantes e associações locais que divulguem os seus produtos, bem como acolher expositores de fora do distrito que escolhem este certame para mostrar o que de melhor fazem”.
O Convento de Nossa Senhora da Luz, em Arronches, recebe, na próxima terça-feira, dia 23 de abril, às 10.45 horas, a sessão “Vacinas: A Proteger Gerações”, promovida pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e integrada no programa de atividades da Semana Europeia da Vacinação 2024.
Esta iniciativa é promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) Europa, cujo objetivo é reforçar a importância do acesso equitativo e alargado às vacinas.
A abertura estará a cargo do presidente da Câmara Municipal de Arronches, João Crespo, seguindo das intervenções do presidente do Conselho de Administração da ULS Alto Alentejo, Joaquim Araújo, da Diretora-Geral da Saúde, Rita Sá Machado, a Coordenadora do Programa Nacional de Vacinação da DGS, Teresa Fernandes, entre outras.
Em confirmação está a presença da Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, para realizar o encerramento da cerimónia.
O ponto da situação da vacinação em Portugal é o centro desta manhã com a apresentação “Vacinação em Portugal: 2023 em números”, a realização da mesa-redonda “Proteger Gerações”, com representantes da DGS, entidades do concelho de Arronches e da região do Alentejo, e a apresentação do estudo “Preditores e Barreiras da Vacinação”, para além dos contributos das intervenções individuais.
“É um grande espetáculo, mais uma das grandes produções que ultimamente que temos conseguido trazer ao Coliseu de Elvas. Haverá mais surpresas, que a seu tempo iremos anuncia”, revela o vereador na Câmara de Elvas Cláudio Monteiro. Com estes espetáculos, adianta, pretende-se trazer até Elvas “muitos visitantes e turistas”, de modo a que todos possam sair a ganhar: a própria popuçalação, a restauração e a hotelaria.
Com Elvas a equiparar-se às grandes cidades, em termos de espetáculos culturais, o vereador assegura que o coliseu é uma sala de espetáculos, não só da cidade, mas de todo o Alentejo. “É um espaço que é para todos”, garante, convidando não só os elvenses, mas todos os ouvintes da Rádio Elvas, Rádio Campo Maior e Rádio Nova Antena a assistirem a este concerto.
Cláudio Monteiro confirma ainda que, por parte da Câmara Municipal de Elvas, está a ser levado a cabo um trabalho para que mais espetáculos deste género passem, num futuro próximo, pelo Coliseu Comendador Rondão Almeida.
Os bilhetes para o concerto de 2 de novembro, em Elvas, já se encontram à venda na Ticketline. O valor dos bilhetes varia entre os 30 e os 45 euros.
Numa altura em que se celebram os 50 anos do 25 de abril, por todo o país e também na região, quisemos saber, junto daqueles que viveram a Revolução dos Cravos que memórias guardam, desses tempos.
Nesse sentido, falámos com algumas alunas da Academia Sénior da CURPI de Campo Maior. Luísa Fernandes conta que, na altura o seu sogro foi preso, durante vários meses, “por ler o Avante”, algo que diz ser sido “muito difícil” para a sua sogra. Já no dia da Revolução diz que adorou “ver a atitude dos capitães de Abril, e que esta revolução “foi para melhor, para quem viveu na pele o fascismo, de que ninguém gosta”.
Esta revolução, para Luísa Fernandes, “foi positiva, porque não houve mortes, foi muito bem feita”, diz. Nesta altura considera que é importante transmitir às crianças “a importância da liberdade que hoje vivem”.
Idaulina Borrega conta que, na época da ditadura, ouvia as notícias no rádio, às escondidas, tendo sido avisada pela sua mãe que um dia poderia ser presa, algo que nunca chegou a acontecer. “Essa foi uma data marcante, porque estávamos a viver a ditadura, tenho muitas recordações dessa época, em que não podíamos falar de nada. Quando tinha 10 anos ouvia, debaixo dos lençóis o Manuel Alegre na Rádio e a minha mãe avisava-me que um dia podia ser presa, mas eu não queira saber, queria ouvir o que se dizia”, relata.
Durante a ditadura, garante esta aluna, viveram-se “tempos muito difíceis e sofridos”, considerando que atualmente as pessoas têm de “dar valor à liberdade, mas sempre respeitando os outros”.
Já Beatriz Galvão adianta que o seu marido foi mobilizado para Angola, dias depois da Revolução, dizendo que esse dia “foi muito marcante” e, ao mesmo tempo, “muito bonito, porque não houve sangue, guerra nem feridos”.
Garantindo que não passou fome, naquela altura, Beatriz Galvão diz que, ainda assim, foram tempos difíceis. “Lembro-me que não tínhamos metade das coisas que, hoje, os meus filhos netos têm, mas nunca passei fome e lembro-me comprar cinco tostões de chouriço para eu e a minha irmã comermos ao lanche, aquilo era uma lasquinha para cada uma, não havia dinheiro para mais, mas pronto, comíamos muitas sopas e açordas, sem nunca passarmos fome”.
Alunas da Academia Sénior da CURPI de Campo Maior a contarem as suas memórias do 25 de abril de 1974.
A entrada no recinto da 36ª edição da FIAPE que decorre entre os dias 1 e 5 de maio, é gratuita, no entanto, o município informa que o acesso aos espetáculos musicais, que terão lugar no Palco FIAPE, é pago.
Os bilhetes para os espetáculos podem ser adquiridos AQUI, já as pulseiras para os quatro dias estão disponíveis para venda apenas no Posto de Turismo de Estremoz.
Nesta edição da FIAPE atuam David Carreira (1 de maio), Van Zee (2 de maio), Os Quatro e Meia (3 de maio) e Bárbara Tinoco (4 de maio).
A segunda edição da “Milha José Mário Almeida” realiza-se no próximo dia 27 de abril, na freguesia de São Vicente e Ventosa, com o objetivo de homenagear o ex-atleta que dá nome a esta iniciativa.
A organização do evento é da responsabilidade da Associação Barbaris Btt Team de Barbacena, com o apoio da Junta de Freguesia de São Vicente e Ventosa, Câmara Municipal de Elvas e do Conselho de Arbitragem da Associação de Atletismo de Portalegre (AADP).
A prova tem partida às 21 horas, junto às instalações da Junta de Freguesia de São Vicente e Ventosa, local onde também termina.
A Prova consiste numa Milha de 1609 metros e pontua para o Circuito de Corridas Distritais desta época de atletismo.
Esta prova é aberta a todos os atletas de qualquer nacionalidade e ambos os sexos, quer sejam federados, populares ou outros, que se encontrem de boa saúde e aptos a esforços físicos, que pelo facto de se inscreverem, aceitam as normas regulamentares.
As inscrições devem ser feitas até dia 24 de abril, AQUI.
O município de Borba promove, este domingo, dia 21 de abril, mais um passeio pedestre, desta feita, pelas cores de abril e inserido na vasta programação dos 50 anos da Revolução dos Cravos.
Este passeio, segundo revela a vereadora na Câmara de Borba, Sofia Dias, incide “em zonas de campo mais floridas, com mais cor, para que as pessoas desfrutem de um percurso mais alegre”. Neste mesmo dia é promovido aos munícipes “umaida à Lisboa, no âmbito da corrida Sempre Mulher”.
Passeio pedestre pelas cores de abril, com um percurso de 12 quilómetros, tem concentração marcada para as 8.30 horas, num na Praça da República de Borba.
Depois dos espetáculos dos quartetos de Joaquín de la Montaña, na quinta-feira, e de Laura Osório, na noite de ontem, sexta-feira, 19 de abril, o nono Art Jazz Festival de Elvas termina na noite deste sábado, dia 20, com um espetáculo do multi-instrumentista Adam Ben Ezra.
Este artista, sozinho em palco, consegue formar uma “autêntica banda”, pelo que, de acordo com o diretor artístico do festival, Jorge Goes, esta edição do evento termina da melhor forma possível, com a “cereja no topo do bolo”.
Internacionalmente conhecido, Adam Ben Ezra já colaborou com nomes como Snarky Puppy, Pat Metheny, Victor Wooten e Richard Bona, tocando por toda a Europa e Estados Unidos. Ao longo da última década, “tem dado nova vida ao contrabaixo e tem inspirado vários dos seus pares com a sua musicalidade e com as suas composições, conquistando um lugar de destaque e reconhecimento na música, a nível mundial”.
A celebrar o décimo aniversário desde a sua primeira edição em disco, Adam Ben Ezra promete apresentar em Elvas um espetáculo com muitas surpresas.
O início do concerto, o último desta nona edição do Art Jazz Festival de Elvas, no cineteatro municipal, está marcado para as 21h30.
“Levar às mãos o lume” é o nome do livro, da autoria do campomaiorense Fernando Fitas, que é apresentado na tarde deste sábado, dia 20 de abril, no Museu Aberto, em Campo Maior.
Esta obra conta com um conjunto de poemas, escritos “há cerca de oito anos, que não se enquadravam nas obras já publicadas e naquelas que estão por publicar”, revela Fernando Fitas, adiantando que se trata de textos “com uma grande carga política, uma vez que estamos a assinalar os 50 anos da Revolução dos Cravos”, dando conta que participou “ativamente”, neste acontecimento, pelo que “não poderia passar despercebido”.
O escritor campomaiorense garante os seus poemas têm “uma componente de denúncia de situações de injustiça, e sobretudo de atitudes e pensamentos ideológicos que há 50 anos foram derrotados pelas Forças Armadas e que agora voltam à praça pública, com populismos, pelo que é um livro de combate e denúncia dessas forças, que tentam ocupar o espectro político português”.
Tendo presente as comemorações dos 50 anos do 25 de abril, Fernando Fitas afirma que este livro “é o único que se ajusta à conjuntura política que o país vive, atualmente”. O autor diz ainda, e tendo presente as últimas eleições legislativas, que “todos aqueles que votaram no extremismo, de extrema-direita, ignoram em absoluto o que era este país antes do 25 de abril”.
O autor explica ainda o título atribuído a esta obra: “levar às mãos o lume é uma expressão peculiar do Alentejo, no sentido de denunciar aquilo que muitas pessoas ignoram. Há um texto que reflete histórias que a minha avó me contava, relativamente aos refugiados de Espanha e a forma como a GNR os tratava, e continua a ser um tema, infelizmente, atual, bem como um texto dedicado à morte da ativista Marielle Franco, pelo que é a denúncia de algumas situações e a prepotência com que algumas força políticas tratam aqueles que estão com os mais desfavorecidos”.
“Levar às mãos o Lume” o recente livro de Fernando Fitas que é hoje, pelas 16 horas, em Campo Maior. A apresentação estará a cargo do antropólogo Luís Maçarico e haverá leitura de poemas por parte do ator José Vaz.