A Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre (EHTP) foi o local escolhido para a Confraria Gastronómica do Alentejo, apoiada pelo estabelecimento educativo, lançar o mais recente projeto editorial, “Comeres Raianos”.
O livro é uma homenagem ao receituário de fronteira e procura, desta forma, ser um documento que servirá para manter vivas estas receitas que, em alguns casos, apenas eram transmitidos através da oralidade.
Na passada quinta-feira, dia 11 de abril, o provedor da Confraria Gastronómica do Alentejo, José Casas Novas, e a diretora da Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre, apresentaram o mais recente projeto editorial da organização que promove e procura preservar a tradição e os saberes relacionados com a gastronomia alentejana, “Comeres Raianos”.
O livro, preparado nos últimos anos, promove uma viagem pela raia e resulta de um trabalho aturado de recolha do receituário raiano, seja no Alentejo, do lado português, seja na Extremadura e na Andaluzia, do lado espanhol. “A preocupação durante a organização e o desenvolvimento deste livro que, entretanto, se tornou uma realidade, foi garantir que este receituário tão específico fica documentado e tem, assim, mais garantias de continuar a respeitar as suas origens, as suas razões e, também, as tradições associadas. Sabemos que a gastronomia é um reflexo das realidades social, económica e cultural das regiões e não temos dúvidas que, na raia, existe um legado culinário e gastronómico que deve ser preservado”, explicou o provedor da confraria.
O projeto desenvolvido pela Confraria Gastronómica do Alentejo contou com a colaboração da Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre. Vários alunos e formadores participaram na produção do livro e na confeção de inúmeras receitas.


“Conversa à volta da Raia” foi o mote para a iniciativa que decorreu esta manhã de segunda-feira, 15 de abril, no Centro Cultural de Campo Maior, no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril.
Considerando-se uma “testemunha do 25 de abril”, Francisco Moita Flores, afirma que esse foi dos dias mais importantes da sua vida, “não só pelo fim da guerra, mas também pela necessidade que a sua geração tinha de cultura, nomeadamente, através dos livros que, na época eram proibidos”. O escritor recorda que o seu pai tinha esses livros proibidos, forrados com “um papel específico”, para que não fossem descobertos.
Já Luís Cunha, autor de “Memória Social em Campo Maior: Usos e Percursos de Fronteira”, revela que essa obra, elaborada nos anos 90, pretendia “perceber quais as memórias das pessoas, na zona da fronteira relativas à Guerra Civil e ao contrabando, para perceber de que forma essas memórias eram construídas e reconstruídas, no presente”.
Já o historiador Moisés Cayetano Rosado afirma que Salgueiro Maia foi uma pessoa que estudou “com muito carinho” considerando que “é uma das figuras mais importantes do país”. Para o historiador, é necessário ter presente “a vontade de liberdade que os militares e o povo português tinham, para conquistar a sua liberdade”.
Esta sessão ficou ainda marcada por uma interrupção pacífica, por parte de um grupo da Associação de Pais de Campo Maior, que subindo ao palco, mostraram o seu desagrado com a situação de insegurança que se vive nos estebelecimentos de ensino, depois da manifestação desta manhã. O presidente da Associação citou mesmo uma frase de Francisco Moita Flores.


A Seleção Distrital de Futebol Feminino Sub-16 de Portalegre terminou o Torneio Interassociações no oitavo lugar entre 22 Associações Distritais e Regionais.
O Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor, local onde está exposto o mosaico de rolhas de cortiça premiado como recorde do Guiness em 2014, recebeu na passada quinta-feira, dia 11, a reunião ordinária do mês de abril do Conselho Intermunicipal da CIMAA.
Dizendo não ter uma “solução mágica” para resolver o problema da insegurança e os episódios de violência nas duas escolas do agrupamento de Campo Maior, o diretor Jaime Carmona garante que a ligeireza de que a direção é acusada de ter no tratamento deste tipo de situações, por parte do presidente da Associação de Pais, é apenas proveniente de “diferentes pontos de vista” (
No âmbito das Comemorações do 50.º Aniversário do 25 de abril, o espaço.arte recebeu no sábado, dia 13 de abril a inauguração da exposição “Punctum – Ser Criança Atrás das Grades”, de Catarina Araújo Ribeiro.

Depois de terminada a manifestação em frente à escola, e enquanto decorria no Centro Cultural uma conferência dedicada ao 25 de Abril, este grupo de pais acabou por interromper a sessão, subindo ao palco, mostrando o seu desagrado com a situação.
A exposição “Ellas Ilustran Botánica”, patente no Real Jardim Botânico de Madrid, destaca o trabalho de mulheres ilustradoras de botânica ao longo dos séculos. Esta exposição tem como objetivo reconhecer o trabalho das pioneiras nesta área e apresentar o trabalho das ilustradoras contemporâneas.
A sessão de apresentação do Projeto “Ouguela Viva!” decorreu no Centro Comunitário de Ouguela, na passada quinta-feira, dia 11 de abril.