“Soares é Fixe!” em exibição este sábado no Centro Cultural

Foto: Filipe Feio

O filme “Soares é fixe!” é exibido amanhã, sábado, dia 13 de abril, no Centro Cultural de Campo Maior, pelas 21.30 horas.

Sinopse: “As terceiras eleições presidenciais, após a Revolução de Abril de 1974, foram realizadas no dia 6 de Janeiro de 1986. A disputa pela maioria absoluta entre Mário Soares e Diogo Freitas do Amaral foi renhida, obrigando a uma segunda volta, que aconteceu a 16 de Fevereiro. Durante essa longa noite de contagem dos votos, Soares recorda os tempos da resistência à ditadura, as grandes lutas do pós-25 de Abril, os companheiros de vida, a mulher, os filhos e todos os sacrifícios que o levaram àquele momento tão importante da sua vida”.

Os bilhetes, com o custo de 3.50 euros, estão à venda no Centro Cultural e online.

Alentejo lança site sobre Transição Justa no 9º Fórum da Coesão

O Programa Regional Alentejo 2030 lançou ontem, quinta-feira, 11 de abril, a página oficial do Fundo de Transição Justa para o Alentejo Litoral: www.ftjalentejolitoral.pt.

O momento foi marcado pelo vogal executivo do Alentejo 2030, Tiago Teotónio Pereira, com a parceria de Caroline Callens, Diretora da Unidade Geográfica da DG Regio, por ocasião do 9.o decorrer em Bruxelas.

Esta plataforma online pretende ser o centro de informações e recursos para dinamizar o desenvolvimento sustentável na região, facilitando o acesso a informação sobre apoios e programas destinados à transição para uma economia mais verde e inclusiva.

Com o encerramento de indústrias tradicionais, como a prospeção mineira e a produção de energia fóssil, surge a necessidade urgente de investir em alternativas sustentáveis e criar oportunidades de emprego e crescimento económico compatíveis com as metas de redução de emissões de carbono.

O Alentejo Litoral tem sido uma região em destaque no contexto das políticas de transição energética e económica em Portugal, especialmente após o encerramento da Central Termoelétrica de Sines que originou a atribuição deste fundo para o nosso território.

O lançamento do website do Fundo de Transição Justa para o Alentejo Litora, representa um passo importante para fortalecer a comunicação e a transparência das iniciativas de desenvolvimento regional.

De recordar que o Fundo de Transição Justa para o Alentejo Litoral tem uma dotação de 98,9 milhões de euros, para prestar apoio aos territórios que enfrentam graves desafios socioeconómicos decorrentes do processo de transição para uma economia com impacto neutro no clima.

Cãominhada em Alandroal para promover adoção responsável

O Centro de Recolha Oficial (CRO) de Animais de Alandroal promove, na manhã deste sábado, 13 de abril, uma cãominhada.

Proporcionar um dia de alegria aos patudos que se encontram aos cuidados CRO e promover uma adoção responsável destes animais são dois dos grandes objetivos da iniciativa.

“Queremos sensibilizar as pessoas para a importância de adotarem, mas primeiro que tudo para não os abandonarem, porque só temos de adotar animais porque eles são abandonados. A primeira ação concreta devia ser em torno do cuidado e a responsabilidade de ter um animal”, começa por dizer o presidente da Câmara de Alandroal, João Grilo.

Quando os animais são abandonados, adianta o autarca, o papel do CRO é fazer uma divulgação daqueles que estão para adoção, para que “encontrem uma família rapidamente”, independentemente das “ótimas condições” do centro, onde são “tratados com todos os cuidados”.

Por outro lado, com a iniciativa, o Município de Alandroal procura ainda promover o voluntariado em torno do CRO. Lembrando que há quem ofereça alimentos, equipamentos e parte do seu tempo para cuidar dos animais, o presidente explica que este é também um “desafio para que as pessoas se envolvam mais na vida do CRO”.

A cãominhada tem início, amanhã, às 9 horas, junto ao Estaleiro Municipal de Alandroal.

Deco esclarece sobre qual a melhor tarifa horária para poupar na conta da luz

Na hora de organizar o orçamento familiar, todos os detalhes contam e a fatura da luz é das que mais pesa no final do mês. Daí ser tão importante analisar as potências e tarifas contratadas.

Na escolha da tarifa, é preciso considerar a rotina e os horários. As tarifas bi-horárias e tri-horárias têm custos menores nos períodos de menor consumo. Mas, para compensar, é importante que os horários previamente definidos sejam efetivamente cumpridos quando forem utilizados equipamentos de maior consumo energético.

Tudo para saber sobre este tema na rubrica desta semana da Deco, com a jurista na Delegação Alentejo, Ana Sofia Rosa, que pode ouvir na emissão, às 12.45 e às 16.30 horas ou no podcast abaixo:

Macrorregião Atlântica, modelo de governação e Declaração Política em debate pela Comissão Arco Atlântico

A Assembleia-Geral de 2024 da Comissão Arco Atlântico da Conferência das Regiões Periféricas Marítimas (CRPM) reuniu, durante dois dias, em Sines.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA) é membro da CRPM desde 1982 e membro da Comissão Arco Atlântico desde 1989. Recorde-se que a Conferência das Regiões Periféricas Marítimas (CRPM) reúne 150 Regiões de 24 Estados da União Europeia e não só. Representando cerca de 200 milhões de pessoas defendendo um desenvolvimento mais equilibrado do território europeu.

Na sessão de abertura desta reunião para alem de María Ángeles Elorza Zubiría, Secretária- Geral da UE e Ação Externa, Governo Basco ‒ presidência da Comissão Arco Atlântico, estiveram presentes o presidente e a vice-presidente da CCDRA, António Ceia da Silva e Carmen Carvalheira.

Na sua intervenção António Ceia da Silva, para além de reconhecer a importância de trabalhar em colaboração com outras entidades regionais, nacionais e europeias para promover uma governação eficaz e inclusiva que esteja alinhada com os interesses e necessidades da macrorregião atlântica, destacou “a importância estratégica do Arco Atlântico como uma zona crucial para o futuro da Europa, onde o mar nos une e as nossas diferenças culturais e históricas nos enriquecem”.

O presidente do Conselho Diretivo da CCDRA salientou o momento “crucial” para as regiões do Arco Atlântico e para toda a Europa. A proposta da criação de uma macrorregião atlântica não é apenas uma visão estratégica, mas uma necessidade imperativa para enfrentar os desafios que transcendem fronteiras e exigem uma ação coordenada”.

Na sua intervenção Ceia da Silva destacou ainda a macrorregião atlântica como “uma oportunidade única para harmonizar políticas, compartilhar melhores práticas e alavancar recursos de uma forma que nenhum país ou região poderia fazer isoladamente”.

Também a transição para uma economia verde e azul deve estar para este responsável “no centro das nossas estratégias”, bem como a inovação sem esquecer que “precisamos promover um ambiente que favoreça a pesquisa e desenvolvimento, estabelecendo parcerias entre as universidades, institutos de investigação e o setor privado. As iniciativas de especialização inteligente, que alavancam os nossos recursos e talentos locais, são fundamentais para manter nossa competitividade no cenário global” foram temas abordados por António Ceia da Silva.

A vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, Carmen Carvalheira falou sobre as prioridades e modelo de governação para uma macrorregião atlântica tendo referido que esta “deve ser fundamentada numa abordagem integrada que reflita os desafios e oportunidades específicos da região, tal como delineados na Estratégia Regional Alentejo 2030 e noutros documentos estratégicos relevantes”.

Para Carmen Carvalheira é imperativo reconhecer que na Macrorregião Atlântica, “a sua diversidade única, tanto em termos de recursos naturais como de potencial humano e económico” destacando que a “região Alentejo tem uma vasta costa, uma rica herança cultural e uma forte base agrícola e industrial, e apresenta oportunidades significativas para o desenvolvimento sustentável, inovação e cooperação transfronteiriça”.

A vice-presidente da CCDRA falou ainda sobre temas decisivos para o futuro como as alterações climáticas, a inovação e a especialização inteligente, conforme destacado na Estratégia Regional Alentejo 2030. Já no que diz respeito à governação, “a complexidade da macrorregião requer um modelo que seja tanto flexível como robusto. Um modelo de governação multinível, que integre entidades regionais, nacionais e europeias”.

“A cooperação transfronteiriça e inter-regional será uma componente chave da nossa estratégia. Trabalhar em estreita colaboração com nossos vizinhos, partilhando conhecimento, recursos e melhores práticas, será crucial para enfrentar desafios comuns e aproveitar as oportunidades de desenvolvimento “referiu ainda Carmen Carvalheira.

A aprovação da Declaração Política de 2024 foi um dos pontos altos da Assembleia-Geral de Sines, tendo a declaração aprovada sublinhado a necessidade de enfrentar, mais do que nunca, os desafios atlânticos, apesar de um contexto geopolítico orientado para Leste. A declaração Apela assim a um desenvolvimento sustentável do Atlântico até 2030, as Regiões membros reafirmam a sua vontade de reforçar a cooperação para um Espaço Atlântico mais inovador, resiliente e socialmente coeso.

As Regiões apelam aos Estados atlânticos e às instituições da UE para que adotem legislações ambiciosas e autorizem instrumentos de financiamento para apoiar a conclusão da rede de transportes atlântica, o crescimento sustentável e as parcerias atlânticas sólidas necessárias para abordar estas questões complexas.

Para atingir estes objetivos, as Regiões insistem na necessidade de os Estados atlânticos e as instituições da UE apoiarem a criação de uma macrorregião atlântica, sublinhando o seu valor acrescentado no estabelecimento de uma maior ligação entre as partes interessadas e no alinhamento dos financiamentos para um Espaço Atlântico mais unido.

A Assembleia-Geral de 2024 da Comissão Arco Atlântico da Conferência das Regiões Periféricas Marítimas culminou com uma visita ao Porto de Sines, infraestrutura crucial para o comércio internacional de Portugal. A Comissão teve assim oportunidade de conhecer in loco esta infraestrutura moderna que facilita as conexões globais e que impulsiona a economia nacional e ibérico e o seu desenvolvimento industrial.

O Porto de Sines desempenha também um papel crucial no fornecimento energético do país, recebendo tanto crude como gás natural. Com conexões diretas aos principais mercados globais de produção e consumo, proporciona às empresas situadas na sua área de influência uma vantagem competitiva significativa nos mercados internacionais.

Meia Maratona Badajoz-Elvas cancelada pelo segundo ano consecutivo

A realização da 34ª edição da Meia Maratona Badajoz-Elvas, organizada pela Câmara Municipal de Elvas, prevista para o próximo domingo, 14 de abril, foi cancelada. Em causa está o facto da polícia municipal, do outro lado da fronteira, não garantir, em segurança, a saída da prova de Badajoz.

Dando conta que se chegou a pensar numa alternativa, o vereador Hermenegildo Rodrigues garante que, por parte do Município de Elvas, “tudo foi feito” para que a prova fosse uma realidade. “Pusemos inclusivamente a hipótese de fazer a meia maratona até à fronteira, mas ouvimos todas as entidades envolvidas e chegámos à conclusão que talvez fosse benéfico não alterar aquela que é uma rotina de há 34 anos a esta parte”, começa por dizer.

A verdade é que “não estando reunidas as condições necessárias de segurança”, e apesar da Câmara de Elvas ter demonstrado a sua disponibilidade em “fazer a meia até à fronteira e voltar”, adianta o vereador, a autarquia notou que algumas entidades envolvidas na organização da prova “não aceitariam de bom grado essa situação”. Para além disso, também o regulamento da Meia Maratona viria a ter de sofrer alterações.

“Continuamos a aguardar que a situação se resolva, para que não continuemos neste impasse”, diz ainda Hermenegildo Rodrigues, que recorda que já foram várias as provas desportivas canceladas, como a do Baluarte e a Meia Maratona Elvas-Badajoz. “Tivemos também alguma dificuldade face às normas de segurança para levar por diante a segunda edição do EuroBEC Granfondo, mas obviamente contámos com a disponibilidade total, quer da Guardia Civil, quer da GNR, que garantiram a segurança ao longo do circuito”, diz ainda.

Esta é a segunda vez consecutiva que esta 34ª edição da Meia Maratona Badajoz-Elvas é cancelada, sendo que também no ano passado, pelos mesmos motivos, não se realizou.

CURPI de Campo Maior homenageia António Vieira com noite de fados

A CURPI de Campo Maior presta, esta sexta-feira, 12 de abril, uma homenagem póstuma a António Vieira, que fez parte dos órgãos sociais da instituição, com uma noite de fados.

Anselmina Caldeirão, chefe de serviço na CURPI, revela que tendo em conta “o trabalho desenvolvido, entre 2010 e janeiro de 2024, na instituição, por António Vieira, a direção e todos os órgãos sociais decidiram prestar esta homenagem”.

Segundo Anselmina Caldeirão, António Vieira era “uma excelente pessoa, sempre nos brindou com a sua bela voz, e foi um ótimo gerente, na instituição”.

Maria do Rosário, Ana Rita, Arsénio Freguesia e António João Gonçalves são os fadistas que atuam, nesta noite, acompanhados por Nuno Cirilo e Jorge Clérigo, como guitarristas.

Já Jorge Góis é o artista convidado e o Coro Sénior da CURPI fará também uma atuação.

A entrada na iniciativa, acrescenta Anselmina Caldeirão, tem o custo de 15 euros e contempla jantar: “caldo verde, linguiça assada, queijos, pastéis de bacalhau, vinho, água, sumo e café e sobremesa.

Noite de Fados de homenagem a António Vieira que tem lugar hoje, na CURPI de Campo Maior, a partir das 20 horas.