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CURPI faz ursos de pano para ajudar pessoas com Síndrome do Intestino Curto

As alunas da Academia Sénior da CURPI de Campo Maior colaboraram, no âmbito da aula de costura, na elaboração de ursos de pano, com o objetivo de ajudar crianças com Síndrome do Intestino curto.

Numa iniciativa da professora Lurdes Ribeiro, que conheceu este projeto através de uma colega de Elvas, depois de se informar como funcionava, pediu ajuda à CURPI. “Conheci este projeto através da professora Nádia Lascas, que ficou sensibilizada com uma pessoa que tinha um filho com este Síndrome, trouxe esta ideia para Elvas, formaram um grupo e começaram a fazer estes ursos e depois de também eu fazer alguns ursos pedi ajuda à CURPI, para que também pudessem ajudar e elas empenharam-se bastante no projeto”, conta.

A Síndrome do Intestino Curto, revela Lurdes Ribeiro, “não tem cura e limita muito as pessoas, que têm de utilizar equipamentos específicos, nomeadamente um cateter que custa 15 euros e só pode ser utilizado uma vez”.

A docente garante que o projeto “tem continuidade porque as pessoas continuam a precisar de ajuda”, adiantando que as alunas da Academia Sénior “se empenharam bastante nesta iniciativa, como em todas as outras”.

Já Anselmina Caldeirão, chefe de serviço na CURPI, revela que “uma vez mais a instituição colabora com projetos solidários”. Neste caso foram elaborados “ursos de pano, através das alunas da Academia Sénior, que estão sempre dispostas a ajudar e colaborar”.

Na CURPI foram feitas algumas dezenas de ursos de pano, cujos tecidos foram doados pela Associação Amigos dos Animais de Campo Maior.

Falámos também com algumas alunas da Academia Sénior para perceber o que pensam desta atividade. Luísa Fernandes, apesar de só ter feito “os olhos, a boca e nariz”, considera que “ajudar é sempre gratificante”. Já Idaulina Borrega diz que colaborou nesta iniciativa, “com muito interesse”. Sempre “disposta a ajudar aqueles que precisam”, Beatriz Galvão, diz que “gosta muito de participar nestes projetos”.

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