Hotéis Vila Galé acolhem espetáculo de Fernando Pereira em dezembro

Fernando Pereira, o famoso cantor e “senhor das vozes”, regressa aos hotéis Vila Galé, em Dezembro, para apresentar “Um senhor Espetáculo”.

O primeiro espetáculo acontece a 1 de Dezembro, no Vila Galé Évora, seguindo-se o Vila Galé Cerro Alagoa (Albufeira), a 2 de dezembro, o Vila Galé Sintra, a 15 de dezembro e, por fim, o Vila Galé Ericeira, a 16 de dezembro.

Para assistir, a Vila Galé lançou um programa especial que, além do bilhete para a atuação, inclui jantar, com entrada, prato principal, sobremesa e bebidas selecionadas, com um preço de 70€ por pessoa. As crianças até aos 12 anos têm 50% de desconto e há uma redução de 5% para os clientes do programa de fidelização da Vila Galé.

As reservas devem ser feitas através dos seguintes contactos:

Vila Galé Évora: evora.recepcao1@vilagale.com ou 266 758 100

Vila Galé Cerro Alagoa: cerro.recepcao1@vilagale.com ou 961 746 726

Vila Galé Sintra: sintra.recepcao1@vilagale.com ou 969 603 041

Vila Galé Ericeira: Ericeira.recepcao1@vilagale.com ou 961 778 713

Acompanhado pela VJ Carla Amieiro, a bailarina e performer Sara Djukic e a soprano polaca Patrycja Gabrel, nesta produção Fernando Pereira transporta-nos numa viagem musical única, especialmente concebida para as melhores festas e jantares de Natal em 2023.

Cantor, produtor e ator de carreira internacional, em mais de 20 países, Fernando Pereira interpreta o seu próprio estilo musical, da clássica ao fado e imita também todas as grandes vozes e estrelas mundiais, num espetáculo surpreendente e absolutamente único. Celebrando hoje 40 anos de cultura e entretenimento, é um dos mais populares artistas nacionais, somando 3 milhões e meio de visualizações no YouTube, 4.000 atuações ao vivo, 400 horas de televisão, discos de ouro, de platina e diversas distinções de carreira. Um artista inimitável, que ninguém vai querer perder, ao vivo nos hotéis Vila Galé.

Campo Maior: Centro Escolar equipado com papeleiras de recolha seletiva de resíduos

Atendendo à necessidade de renovar algumas das papeleiras do espaço exterior do Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, em Campo Maior, foram, recentemente, instaladas naquele espaço 11 papeleiras com recolha seletiva de resíduos.

Desta forma, alunos e todos os profissionais de ensino passam a ter condições para a separação do lixo e, desta forma, contribuir para a reciclagem no concelho.

Esta foi mais uma iniciativa inserida no âmbito da Semana Europeia de Prevenção de Resíduos, que se celebrou de 18 a 26 de novembro.

Música, história e adrenalina nos 25 anos do 24 Horas TT Vila de Fronteira

Um festival de música com os Xutos & Pontapés como cabeças de cartaz e o lançamento do livro “Era uma vez em Fronteira: a história e as estórias de um fenómeno popular e desportivo” são dois momentos altos do programa de comemorações dos 25 anos da BP Ultimate 24 Horas TT Vila de Fronteira. Uma festa ainda maior do que o habitual que promete levar muitos milhares de espetadores à vila alentejana, já no próximo fim-de-semana. No plano desportivo, destaque para a participação de mais de 360 pilotos, em representação de 112 equipas, de sete nacionalidades. A organização é do Automóvel Club de Portugal.

Em 1998 nascia na vila de Fronteira uma prova de todo-terreno única em Portugal e que rapidamente se converteu numa das mais emblemáticas corridas de resistência da Europa. A BP Ultimate 24 Horas TT Vila de Fronteira comemora 25 anos com um programa especial, onde se incluem as 4 Horas SSV, a disputar na manhã de sábado, e a prova das 24 Horas TT, com arranque marcado para as 15 horas de sábado.

Na quinta-feira, após o briefing da organização às equipas, é apresentado o livro “Era uma vez em Fronteira: a história e as estórias de um fenómeno popular e desportivo”. Uma obra editada pelo Automóvel Club de Portugal, escrita pelos jornalistas Alexandre Correia e Rui Cardoso. Um relato na primeira pessoa de 25 edições como piloto, no caso de Rui Cardoso, e como jornalista, que Alexandre Correia acompanhou. Ao longo de quase 200 páginas revivem-se memórias e registam-se momentos para mais tarde recordar. O livro custa 24,90 euros e está disponível com condições especiais para os sócios do ACP. Encontra-se à venda em loja.acp.pt e nas delegações do clube, além de estar disponível para venda no decorrer da prova.

O apelo da prova do Automóvel Club de Portugal e do município de Fronteira continua a atrair centenas de pilotos, com diferentes tipos de experiência e preparação, de amadores a consagrados. Para o terródromo da vila alentejana estão inscritos 112 concorrentes, divididos pelas provas de automóveis (79) e SSV (33), num pelotão com mais de 360 pilotos oriundos de Portugal, França, Bélgica, Letónia, Áustria, Países Baixos e Perú.

Uma competição aguerrida que vai ser animada com um festival de música para comemorar os 25 anos da prova do ACP, com um cartaz onde estão bandas e artistas de renome, como os Xutos & Pontapés ou Quim Barreiros. A Câmara Municipal de Fronteira criou um circuito de transportes públicos para o festival. O preço dos bilhetes para o festival é de 12€ para sexta-feira, 14€ para domingo ou 20€ para os dois dias. O acesso às zonas de restauração e zonas espetáculo é gratuito.

Os 16,4 quilómetros do Terródromo de Fronteira são, habitualmente, palco de um embate entre as melhores equipas portuguesas e as formações oriundas do Campeonato de França da especialidade, muitas delas com protótipos especificamente construídos para as provas de Resistência, ou com os competitivos SSV da categoria T3. Em 2022, o francês Laurent Poletti chegou à sua segunda vitória na prova do ACP, ao volante do protótipo MMP partilhado com Franck Cuisinier, Ronald Basso e Adrien Favarel. Os Can-Am também são máquinas a ter em conta e, no ano passado, a equipa liderada pelo belga Sébastien Guyette, onde também estava o português Marco Pereira, ficou perto da vitória, regressando em força este ano.

Muita expectativa também para o novo carro da equipa recordista de vitórias em Fronteira, a formação de Mário Andrade. O novo Proto Clio V6 da Andrade Competition esteve em testes nas semanas que antecederam a prova alentejana, tentando ganhar a fiabilidade que permita a Alexandre Andrade, Cédric Duplé, Yann Morize e Florent Charvot lutarem pela vitória. Da distante Letónia viajou mais um crónico candidato à vitória em Fronteira, o Mitsubishi Pajero de Igor Skoks, Rüdolfs Skoks e Arvis Pikis, um trio que venceu a prova do ACP em 2017.

Foi há precisamente uma década que a última equipa (maioritariamente) portuguesa venceu as 24 Horas TT. Em 2013, José Pedro Fontes, Miguel Barbosa, António Coimbra e Luís Silva foram acompanhados por Nicolas Clerget no topo do pódio. Agora, as esperanças nacionais estão depositadas em equipas como a da família Reis, que volta a trazer a espetacular Toyota Hilux V8 pilotada pelo campeão nacional de TT em título, Tiago Reis, acompanhado pelo pai, Avelino, pelo irmão, Edgar, e pelo cunhado, Daniel Silva.

Depois de terem terminado no top 5 em 2022, as equipas lideradas por Amândio Alves (MMP) e por Jorge Cardoso (Can-Am) também podem surpreender os favoritos este ano, embora Fronteira seja sempre uma prova imprevisível, normalmente decidida pela resiliência dos pilotos e pela resistência das mecânicas. Afinal de contas, são os 1.440 minutos mais duros do TT em Portugal.

Com objetivos muitos diferentes das equipas dos protótipos e das grandes máquinas dos agrupamentos T1 e T3, há concorrentes que já se tornaram emblemáticos nas 24 Horas TT. É o caso da famosa Peugeot 504 Pick-up inscrita por Joaquim Serrão, um dos carros mais populares do público de Fronteira, assim como a Renault 4L oriunda do Cadaval, inscrita pela equipa de Samuel Lima. E Fronteira volta a ter uma equipa totalmente feminina, formada por Sílvia Reis, Carla Gameiro, Cristela Marto e Paula Marto, um quarteto que volta a alinhar com o pequeno Suzuki Jimny.

Unicamente destinada aos SSV que competem sob a égide da Federação de Motociclismo de Portugal, a 11.ª edição da BP Ultimate 4 Horas SSV anima o programa de Fronteira. Entre os 33 concorrentes estão praticamente todos os grandes nomes da categoria em Portugal, liderados pelo vencedor do ano passado, o ex-campeão nacional Pedro Santinho Mendes. O piloto do Can-Am, que agora é acompanhado por Mário Ourives, terá forte oposição no Terródromo de Fronteira, num pelotão onde estão outros antigos vencedores das 4 Horas SSV, como o campeão nacional em título, João Monteiro (Can-Am), prestes a partir para o seu primeiro Dakar, Bruno Martins (Polaris), António Ferreira (Quaddy) e nomes consagrados, como o jovem Gonçalo Guerreiro (Polaris) ou João Dias (Can-Am).

Destaque ainda para as presenças do primeiro vencedor da Baja Portalegre 500, o veterano António Bayona, num Can-Am, e do conhecido responsável técnico da Sports&You, Abel Fernandes, que partilha um Can-Am com os experientes António Coimbra e Luís Silva.

Horário BP Ultimate 24 Horas TT Vila de Fronteira  

Sexta-feira, 1 de dezembro  

09h30/11h30 – Treinos livres (todas as categorias)

14h00/17h00 – Treinos cronometrados (categorias T1 T2, T3, T4 e Promoção E)

15h00/17h00 – Treinos cronometrados (restantes categorias)

17h15/18h30 – Treinos livres todas as categorias

 

Sábado, 2 de dezembro  

15h00 – Partida BP Ultimate 24 Horas TT Vila de Fronteira

 

Domingo, 3 de dezembro  

15h00 – Chegada BP Ultimate 24 Horas TT Vila de Fronteira

16h15 – Cerimónia de pódio

Horário BP Ultimate 4 Horas SSV Vila de Fronteira  

Sexta-feira, 1 de dezembro

11h45/13h45 – Treinos livres e cronometrados

Sábado, 2 de dezembro 

09h00 – Partida BP Ultimate 4 Horas SSV Vila de Fronteira

12h00 – Chegada BP Ultimate 4 Horas SSV Vila de Fronteira

13h45 – Cerimónia de pódio

Portalegre: ministra da Agricultura encerra comemorações do 3º aniversário do InovTechAgro

O InovTechAgro (Centro Nacional de Competências para a Inovação Tecnológica do Setor Agroflorestal), em Portalegre, assinala três anos de atividade, com uma sessão, cujo encerramento está a cargo da ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, amanhã, 29 de novembro, no Campus Politécnico de Portalegre.

Este centro, cuja presidência é partilhada entre o Instituto Politécnico de Portalegre e a Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo, tem como missão a transferência de conhecimento, a capacitação, o desenvolvimento experimental e apoio à investigação para as áreas de Agricultura de Precisão, Mecanização e Digitalização, alinhado com a Rede de Inovação e contribuindo para o Plano de Ação para a Transição Digital com o foco nas fileiras de produção agroflorestal.

Do programa de comemoração constam sessões paralelas dos projetos com participação do InovTechAgro, comunicação de especialistas em inteligência artificial e redes de comunicação na agricultura. Intervêm: Miguel Castro Neto (Diretor da Nova I.M.S.), Rogério Ferreira (Diretor-Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural) e João Mendes Moreira (investigador sénior no INESC TEC).

Estão programadas outras comunicações inseridas nos painéis sobre investigação e transferência de conhecimento – em que estarão presentes responsáveis dos projetos de investigação em que o InovTech Agro participou – e formação e capacitação.

Decorrerá uma sessão de entrega de certificados da VI ação de formação em Agricultura de Precisão ministrada por este centro de competências e a assinatura de protocolos no âmbito do projeto rede de pilotos demonstradores InovTechAgro. Instituições de Ensino Superior estrangeiras de Itália e de Espanha estarão presentes através de representantes, saudando a sua integração neste projeto/centro de competências.

A sessão de encerramento conta com a presença da Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes.

O evento é público, mas dado o número restrito de lugares é necessária a inscrição através do preenchimento do formulário, AQUI.

Alunos envolvidos no “ABC- AgriBioCircular” partilham conhecimentos obtidos com o projeto

O projeto “ABC- AgriBioCircular”, de educação ambiental, desenvolvido pelo InnovPlantProtect, em parceria com os alunos da Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE) e da Secundária D. Sancho II, terminou ontem, segunda-feira, 27 de novembro, com a apresentação final do trabalho desenvolvido pelos alunos, no auditório da ESAE.

Para Ilaria Marengo, diretora do Departamento de Monitorização e Diagnóstico do InnovPlantProtect, este foi um projeto “muito especial”, que espera que possa ter continuidade com outro projeto, no futuro. O mais importante, para Ilaria Marengo, foi ajudar os alunos a “consciencializarem-se para os conceitos de sustentabilidade e economia circular e perceber o que aprenderam com os projeto”.

“Esta é a melhor forma de captar jovens para as temáticas relacionadas com a sustentabilidade do setor agrícola”, afirma a diretora da ESAE, Rute Santos, destacando que foi “muito importante os alunos e professores estarem envolvidos com a equipa do InnovPlantProtect, que tem um potencial extraordinário”.

Ana Cordeiro, a professora da ESAE envolvida no projeto, demonstra-se muito “satisfeita e orgulhosa dos trabalhos dos alunos, porque a parte prática leva a uma maior adesão e motivação, por parte dos alunos”.

Já a professora Elsa Nascimento, docente na Secundária de Elvas, adianta que os alunos perceberam, no olival e na vinha, “a importância da sustentabilidade e economia circular, bem como as mais-valias em produzir produtos sustentáveis, que terão um retorno, também para a comunidade”.

José Caldeira, aluno da ESAE, revela que o projeto foi muito importante, até porque “foram abordados temas, pouco debatidos, nas aulas”, explicando que, neste evento final, o seu trabalho se baseou “na utilização de produtos biológicos, em detrimento dos pesticidas”.

Da Secundária de Elvas falámos com as alunas Diana Andrade e Maria Magarreiro, que focaram o seu trabalho final na “economia circular e os seus benefícios e dificuldades, bem como podemos utilizar esses benefícios, no quotidiano”.

Presente na sessão esteve também o vereador na Câmara de Elvas, Hermenegildo Rodrigues, que se demonstrou-se bastante satisfeito com este projeto, que considera que é “bastante credível e acrescenta valor para todos os intervenientes, principalmente numa altura em que muito se fala de sustentabilidade e economia circular, na agricultura, e os alunos, depois deste projeto, terão uma visão diferente, que lhes permite modificar algo, no futuro”.

Evento final do projeto “ABC-AgriBioCircular”, que culminou ontem. A iniciativa teve como protagonistas os alunos, que partilharam com a audiência aquilo que aprenderam durante o decorrer do projeto.

Escola em Campo Maior faz “nascer” acordeonistas há 14 anos

Desde 2009, ano em que foi fundado o grupo de Cantares “Despertar Alentejano”, em Campo Maior, que as portas da sede da coletividade, no Largo do Barata, se abrem, às terças-feiras à tarde, para aulas de acordeão.

Segundo o presidente do grupo, Carlos Clemente, esta escola, que tem como professor Tiago Afonso, surgiu da necessidade de fazer “nascer” acordeonistas na vila, para acompanharem o “Despertar Alentejano” nas suas atuações. “O que é mais importante aprender aqui são as saias de Campo Maior. O nosso interesse é tocar aquilo que é nosso. Atrás disso, vêm outras músicas”, assegura o responsável.

Estas são aulas são gratuitas para os residentes em Campo Maior. Para quem não é da vila ou do concelho, têm um custo de 25 euros. “Em princípio, deve-se ter algum conhecimento de música ou até aprender aqui o solfejo, antes de se começar as aulas de acordeão”, explica ainda Carlos Clemente, que também ele é acordeonista.

Rodrigo Vieira é o mais novo e o mais recente acordeonista do grupo. Músico também da Banda 1º de Dezembro, este jovem, ainda na flor da idade, foi pelas teclas de um piano que se iniciou no mundo da música. “Já tocava teclado e depois a minha mãe disse-me para vir experimentar o acordeão. Vim experimentar e até que gostei”, confessa, levando já quase dois anos a ter aulas e a integrar o grupo.

Ao contrário do que aconteceu com Rodrigo, António da Cale começou a tocar acordeão já depois dos 50. Encontrou nesta escola uma oportunidade para concretizar um dos seus maiores e mais antigos sonhos.  Ainda que nunca tenha sonhado em vir a apresentar-se ao público, em concertos, António garante que, para si, bastava saber tocar “meia dúzia de modas de saias”.

Por mais que esta seja uma escola de acordeão, aqui também há quem tenha aprendido a tocar um outro instrumento. José Agapito, que desde cedo tem uma relação próxima com a música, mais propriamente com a viola, aprendeu, nestas aulas, a tocar cavaquinho, até porque, no grupo, fazia falta o som deste instrumento.

Estas aulas de acordeão funcionam com o apoio do Município de Campo Maior.

A reportagem completa para ouvir no podcast abaixo: