“Instalação e gestão de pastagens” será mote para uma formação técnica, em contexto de campo, a lecionar durante a campanha agrícola 2023/2024, que se inicia no próximo dia 31 de outubro, com a primeira sessão a decorrer no auditório do pólo de Inovação de Elvas do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV).
Esta formação, que se divide em cinco sessões – que decorrem até junho -, visa contribuir para o aumento da eficiência da gestão das pastagens permanentes de sequeiro e alinhar as unidades de produção com o conhecimento e cumprimento dos ‘Compromissos’ de forma a se atingirem as metas do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum em Portugal (PEPAC) 2023 – 2027, numa perspetiva de aproveitamento adequado de recursos, melhoria do rendimento e valorização ambiental.
Destinada a agricultores, técnicos e estudantes, esta formação técnica é organizada pelo INIAV, a Sociedade Portuguesa de Pastagens e Forragens (SPPF), o Centro de Competências do Pastoreio Extensivo (CCPE) e a Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR).
Na primeira sessão desta formação, para a qual as inscrições já encerraram, vão ser abordados, a partir das 9h15, no INIVAV, em Elvas, os seguintes temas: o enquadramento das pastagens nos sistemas agrários e no Plano Estratégico da PAC 2023/27; a candidatura anual PEPAC 2023/27 (Pedido Único); a fertilidade do solo no desempenho das pastagens; o plano de fertilização; o critério de escolha de espécies/variedades e misturas pratenses; e a instalação e equipamentos pecuários.
Um homem de 26 anos foi ontem, 23 de outubro, detido por furto de energia elétrica em Campo Maior.
Durante um patrulhamento, os militares da GNR detetaram um indivíduo a fazer ligação direta com a rede pública de distribuição de eletricidade, o que permitiria o abastecimento elétrico da sua residência, sendo esta prática de crime de furto qualificado, que foi o motivo da detenção do suspeito.
O suspeito foi detido e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Elvas.
A GNR relembra ainda que “o furto de energia elétrica tem como consequências, custos de reposição de elevado custo, falhas de energia na rede pública, poluição ambiental, risco de eletrização, perdas comerciais, danos na rede de distribuição pública, aumento do risco de incêndio, entre outras”.
O 19.º Festival de Sopas de Montemor-o-Novo vai decorrer entre os dias 3 e 5 de novembro, no Parque de Feira e Exposições da cidade.
O vereador na Câmara de Montemor-o-Novo, António Pinto Xavier, que recorda que este festival tem “muita história”, assegura que já tem reconhecida a “sua qualidade gastronómica”.
No evento, vão estar representados 12 restaurantes do concelho, num total de 16 expositores. O certame contará também com animação musical e expositores da área do vinho.
Inserido neste festival, encontra-se o concurso gastronómico “Borrego à Mesa”, que irá premiar os melhores partos, nas categorias de tradição e inovação, com um valor monetário de 1.900 euros.
Campo Maior e as Festas do Povo marcaram presença na iniciativa “Portugal Imaterial – A Festa no País”, que decorreu em vários pontos do país entre os dias 17 e 22 de outubro.
Esta iniciativa serviu para assinalar os 20 anos da Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da UNESCO e foi promovida pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), em conjunto com outras entidades e cidadãos com atuação na área do Património Cultural Imaterial.
Este evento promoveu um programa de iniciativas intitulado “Portugal Imaterial: Convenção UNESCO 2003-2023”, que se desenvolveu em vários momentos e locais e Campo Maior integrou o programa com uma série de visitas guiadas ao Centro Interpretativo da Festas do Povo – Casa das Flores.
Por fim, no passado domingo, dia 22, no Museu Nacional do Traje, em Lisboa, decorreu a sessão de encerramento deste ciclo de iniciativas, onde foram distinguidas as manifestações inscritas no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, entre elas as Festas do Povo.
Este momento serviu ainda para mostrar a arte centenária dos campomaiorenses com a realização de um workshop de flores de papel aberto ao público.
No final do evento, a DGPC fez a entrega de uma placa comemorativa às técnicas do Município de Campo Maior responsáveis pelo workshop.
O Curso Técnico Superior Profissional em Desporto e Atividade Física da Escola Superior Agrária de Elvas, do Politécnico de Portalegre, promove até quinta-feira, 26 de outubro, uma semana de aulas abertas.
Durante estes dias, alunos de outras escolas, técnicos de clubes, outros profissionais da área, ou qualquer outro interessado, poderão assistir às aulas que irão decorrer em Elvas e em Ponte de Sor. Para isso, não será necessário qualquer inscrição, basta que os interessados estejam presentes nas aulas que lhes interessar.
Os temas a abordar serão no âmbito das disciplinas de Fisiologia do Exercício, Metodologia do Treino, Prática Gímnica, Prática Desportiva dos Jogos Desportivos Coletivos, Traumatologia e Socorrismo e Inglês Técnico.
Esta é uma organização das duas turmas do Curso Técnico Superior Profissional em Desporto e Atividade Física que funcionam em Elvas e na Ponte de Sor.
Os docentes que participam nesta semana aberta são: Nelson Valente (Doutorado em Fisiologia); José Eduardo Lopes (Doutorado em Ciências do Desporto); Luís Branquinho (Doutorado em Ciências do Desporto); Carlos Mata (Doutorado em Motricidade Humana); Tiago Oliveira (Licenciado em Educação Física e Desporto); Susana Pimenta (Doutoranda em Ciências da Educação); Luísa Murta (Especialista no Ensino de Língua Estrangeira).
A calendarização completa das atividades que decorre, em Elvas e Ponte de Sor, para consultar abaixo:
O “Guia de Regras e Boas Práticas na Restauração”, elaborado pela Direção-Geral do Consumidor (DGC) e pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) tem gerado alguma polémica, devido ao facto de nele constarem algumas informações sobre medidas que, o restaurante, pode aplicar, se assim o entender, como a possível cobrança de copos de água, pela utilização das casas de banho ou a recusa da partilha de doses ou de pratos e talheres.
Sobre este assunto, António Canhoto, proprietário do restaurante “O Girassol”, em Elvas, afirma que estas informações têm de ser ponderadas, mas sem que isso traga prejuízo para o restaurante ou para o próprio cliente. “Tudo o que seja para ajudar as empresas, que estão sobrecarregadas de impostos e encargos, sem tirar nada ao cliente, tem de ser ponderado e, se alguma medida ajudar o empresário, sem prejudicar o cliente, pode ser ponderada, porque as despesas cada vez são mais”.
Questionado sobre se pensa cobrar por copos de água ou idas à casa de banho, a pessoas que não consumam no estabelecimento, António Canhoto diz que só o faria em casos excecionais. “Se me aparecer uma ou duas pessoas a pedir copos de água eu não tenho cara para cobrar nada, agora só num caso extremo é que chegaria a esse ponto, porque está completamente fora de questão, já as idas à casa de banho é uma questão a ponderar, mas também, tal como referi em relação aos copos de água, só em casos excecionais”, esclarece.
Já em relação à cobrança de um valor extra, pela partilha de doses, este empresário considera que é uma recomendação mais justa, mas não pensa aplicá-la no restaurante. “Nós, nos estabelecimentos, muitas vezes temos que olhar a determinadas situações, porque vem um grupo de três ou quatro pessoas, pede uma dose e suja três ou quatro pratos, acho mais justo cobrar do que, por exemplo, o copo de água, mas não penso implementá-la”, garante.
Quanto aos recipientes e sacos do take-away, António Canhoto adianta: “os preços que cobramos pelas doses, para já, são suficientes para imputar esse valor aos clientes”.
António Canhoto refere ainda que “se nós andamos a fazer contas, os clientes também, portanto temos de ser facilitados uns dos outros, mas lógico que há casos excecionais para determinadas situações, em que têm de existir essas normas, para salvaguardar ambos os casos, desde que afixadas o empresário aplica-as ou não, caso não estejam o restaurante não pode cobrar, por isso tem de ser tudo claro e em função da consciência de cada empresário”.
Sete pessoas foram detidas pela GNR, entre os dias 16 e 22 de outubro, no distrito de Portalegre, sendo cinco deles por condução sob influência de álcool, um por violência doméstica e um por condução sem habilitação legal.
No que toca ao trânsito foram detetadas 102 infrações, entre estas destacam-se oito por falta de inspeção periódica obrigatória, sete por falta de seguro de responsabilidade civil e duas pelo uso do telemóvel durante a condução.
Foram registados também 15 acidentes rodoviários, dois quais resultou um morto, dois feridos graves e 11 feridos leves.
A GNR realizou também 18 ações de sensibilização no âmbito do programa “Idosos em Segurança”, tendo sido sensibilizados 229 idosos; duas no âmbito do programa “Escola Segura”, tendo sido sensibilizadas 113 pessoas da comunidade escolar; e seis ações no âmbito do programa “Campo Seguro”, tendo sido sensibilizados 45 agricultores.
Medidas como a cobrança de copos de água, pela utilização das casas de banho e a recusa da partilha de doses ou de pratos e talheres nos restaurantes, apresentadas no “Guia de Regras e Boas Práticas na Restauração”, são, para o proprietário da Taberna “O Ministro”, em Campo Maior, “exageradas”.
Para João Paulo Borrega, o Governo está, com isto, a tentar que os restaurantes tenham um “encaixe de dinheiro supérfluo”. “Há gente que passa pela rua e precisa de ir a uma casa de banho e eu não posso dizer que não: nem eu, nem os meus colaboradores”, garante.
“Se alguém entrar a pedir um copo de água, é sinal que essa pessoa tem necessidade de beber um copo de água e esse copo de água tem de ser servido e não vamos aplicar custos, porque esse copo de água não tem custos, até porque nós não temos um preço para os metros de água que gastamos da Aqualia”, comenta o empresário.
Garantindo que nenhuma das medidas mais polémicas apresentadas no guia, divulgado recentemente pelo Governo, vai ser implementada no seu estabelecimento, João Paulo Borrega lembra que, nos quase 40 anos que já leva dedicados à hotelaria, sempre se lembra de os clientes dividirem “um doce, um prato ou uma dose de comida”. “Os nossos governantes querem que nós possamos ir buscar dinheiro, dessa forma, às pessoas, para combater um pouco o exagero de impostos que temos”, acrescenta.
Considerando que não é por se cobrar, por exemplo, o uso de um talher a mais que um restaurante pode sair de uma crise financeira, o também chefe de cozinha aconselha ainda todos os colegas do setor a não aplicarem estas medidas nos seus estabelecimentos. O empresário campomaiorense não tem dúvidas que, quem o vier a fazer, vai dar uma imagem, não de bom serviço, mas de “cinismo”, de que “só estamos cá para ganhar dinheiro”.
O Governo divulgou, recentemente, um “Guia de Regras e Boas Práticas na Restauração”, elaborado pela Direção-Geral do Consumidor (DGC) e pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que inclui algumas medidas que devem ser seguidas pelos estabelecimentos do setor.
Algumas dessas regras, como a possível cobrança de copos de água e pela utilização das casas de banho, ou a recusa da partilha de doses ou de pratos e talheres, têm estado na origem de algumas polémicas e críticas, até mesmo por parte dos próprios empresários da restauração.
Este guia, explica a secretária-geral da ARESPH, Ana Jacinto, surge para esclarecer, “não só os empresários, mas também os consumidores”, sendo a intenção da associação, com esta ferramenta, “criar autorregulação do setor”. O guia foi elaborado também na sequência de muitas dúvidas que foram surgindo, por parte da própria imprensa e de muitos consumidores, que consideravam ilegais algumas práticas levadas a cabo nos restaurantes.
Lembrando a “muita perturbação” em torno de práticas como a obrigação de pagamento de copos de água, gelo ou até mesmo de loiça, Ana Jacinto garante que estas práticas não são ilegais, “desde que haja informação ao consumidor, para que o consumidor saiba quais são as regras que se aplicam naquele estabelecimento”. “Por via dessa desinformação toda que circulava, achámos por bem elaborar este guia”, justifica.
Por força da lei nº 52/2021, de 10 de agosto, adianta Ana Jacinto, “não é possível cobrar copos de água aos clientes, isto é, esta lei tornou obrigatório manter à disposição dos clientes um recipiente com água da torneira e copos não descartáveis, higienizados, para consumo no local, de forma gratuita, não podendo haver cobrança, desde que estejamos a falar de clientes, não de pessoas que entram de propósito no estabelecimento para ir beber água”.
No que toca a questões como a cobrança pelo uso pratos ou talheres extra e a recusa da partilha de doses, a secretária-geral da ARESPH explica que isso pode ser feito, mas apenas no caso de o consumidor estar informado dessa situação de antemão. “São questões que o proprietário do estabelecimento pode optar por fazer, desde que haja informação, a afixação dessa informação e a publicitação dessa informação, ou seja, o cliente tem de saber, de antemão, com que regras é que aquele estabelecimento se rege, para que possa escolher e optar se quer ou não quer usufruir dos serviços daquele estabelecimento”, esclarece.
Recordando a polémica em torno dos bolos de aniversário, que os clientes levam para os restaurantes, Ana Jacinto garante que, se o proprietário do estabelecimento assim o entender, e caso essa informação seja disponibilizada, vai poder cobrar por um serviço extra, uma vez que vai ter de “disponibilizar talheres, pratos, copos e vai ter de lavar tudo isto no fim”. “Há aqui a prestação de um serviço. Agora, cabe ao proprietário decidir se isso deve ser cobrado ou se deve ser uma regalia que dá ao seu cliente”, explica.
O que não pode acontecer, diz ainda a responsável, é os clientes serem surpreendidos, a meio de uma refeição, “com a novidade de valores adicionais”, quando não sabiam que iriam pagar mais por, por exemplo, usarem talheres ou pratos extra.
Este “Guia de Regras e Boas Práticas na Restauração”, com um total de 25 recomendações e que está disponível para consulta aqui, procura ainda, e segundo o Governo, responder e esclarecer dúvidas recorrentes como, por exemplo, ao nível da gratificação, os métodos de pagamento, a lotação dos espaços e o consumo mínimo nos estabelecimentos de restauração e bebidas.
O presidente do Município de Campo Maior, Luís Rosinha, e o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, receberam ontem, dia 23 de outubro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre.
Esta visita surge na sequência da iniciativa “Saúde Aberta”, do Ministério da Saúde, que percorre o país para dialogar com autarcas, utentes e profissionais do Serviço Nacional de Saúde.
O governante foi recebido no Salão Nobre dos Paços do Concelho, numa cerimónia onde também estiveram presentes os vereadores Paulo Pinheiro, São Silveirinha e Fátima Vitorino, o presidente da Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Graça dos Degolados, João Cirilo, Sandra Rosa, em representação da Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Expectação, Vera Escoto e Ana Ceia da Silva, em representação do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) e Manuela Macedo, da Administração Regional de Saúde do Alentejo.
Seguiu-se uma visita ao Centro de Saúde de Campo Maior, onde a comitiva teve oportunidade de ver as obras que decorrem no espaço com o objetivo de dotar o edifício com as melhores condições possíveis de maneira a dar uma resposta digna e eficaz às necessidades da população.