Entre amanhã, sábado, 12 de agosto, e segunda-feira, dia 14, são seis os grupos de folclore que sobem ao palco da Praça da República de Elvas: dois portugueses, incluindo o de Elvas, e quatro estrangeiros, do Equador, Argentina, Perú e Polónia.
Todos anos, segundo revela o diretor do Rancho Folclórico de Elvas, Júlio Jesus, se tem procurado trazer grupos diferentes a este festival, promovido pelo município, sendo isso “bom”, quer para o grupo da terra, quer para aqueles que visitam a cidade. “Damos a conhecer a nossa cidade e vamos a outros lados, por isso, quanto mais mudanças houver nos grupos que cá vêm, melhor para nós e para eles”, assegura.
Tendo já tido mais elementos que aqueles com que conta atualmente, diz Júlio Jesus, é preferível o Rancho Folclórico de Elvas ter um grupo mais reduzido, tendo em conta as despesas associadas às deslocações para as atuações. O responsável explica ainda que o grupo conta com o apoio da autarquia de Elvas, com transporte e alojamento, sempre que vai atuar fora.
“Andamos aqui de borla, que não ganhamos um tostão; vamos por aí, a fazer 350, 400 quilómetros, e todos os elementos gastam dinheiro nas viagens. Pelo menos, temos de ser recompensados no transporte e na dormida, nada mais”, diz ainda.
Com pena que, em Elvas, “não haja mais interesse” no folclore, Júlio Jesus lembra que o grupo alcança os seus 50 anos já em 2024.
Amanhã, a partir das 21h30, na Praça da República de Elvas, atuam o Grupo Folclórico de Paredes do Bairro, em Anadia, e o Centro Cultural Ecuatoriano Tradi Arte. O Rancho Folclórico de Elvas e o Grupo Folklórico Acuarelas Americanas, da Argentina, sobem ao palco no domingo. Na segunda-feira, encerram a programação desta 33ª edição do Festival Internacional de Folclore a Associação Tradicional de Arequipa Tradiciones, do Perú, e o Grupo de Música e Baile Kujawy, da Polónia.