Desde dezembro que a circulação entre Fronteira e Monforte, pela Estrada Nacional (EN) 243, depois dos estragos provocados pelas cheias, está impedida, sendo que a obra, passados praticamente oito meses, está a iniciar-se.
Por outro lado, por esta altura, já se circula pela EN 245, entre Fronteira e Alter do Chão, depois de concluída a obra da travessia provisória da Ribeira Grande.
Recuperadas as estradas municipais, “o problema maior”, garante o presidente da Câmara de Fronteira, Rogério Silva, sempre esteve relacionado com as obras destas duas estradas nacionais, que ficaram intransitáveis, sendo ambas da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal (IP).
“As estradas municipais foram recuperadas na altura, algumas com umas soluções mais provisórias ou definitivas, mas, independentemente isso, ficou-se a circular nessas estradas”, assegura o autarca.
Na EN 243, “aparentemente, já estão lá as máquinas, para se iniciar a obra, mas a obra, efetivamente, no terreno, ainda não se iniciou”, revelava Rogério Silva, na passada sexta-feira à noite.
Relativamente à EN 245, o presidente da Câmara de Fronteira explica que o pontão instalado, junto à “velhinha ponte” sobre a Ribeira Grande, construído pela IP, é provisório, até que seja construída a nova ponte, intervenção que vai demorar o seu tempo até ser uma realidade. “É uma infraestrutura que, naturalmente, não se espera que esteja construída em sete ou oito meses. Vai demorar algum tempo a encontrar-se o terreno”, remata.