Câmara de Évora investiu mais de um milhão a requalificar escola

A Câmara Municipal de Évora inaugurou, recentemente, a obra de requalificação do espaço de recreio do ensino pré-escolar da Escola Básica Manuel Ferreira Patrício, numa festa que reuniu crianças, pessoal docente e não docente, para além de pais e encarregados de educação.

Esta obra integra uma outra intervenção maior na escola, que, segundo revela o presidente da Câmara, Carlos Pinto de Sá, tem enfrentado “problemas complicados”, desde o início, devido a várias infiltrações. “Quer o projeto, quer a construção, não correram bem. Desde o seu início que, literalmente, metia água”, revela.

Ainda assim, e por mais que quando assumiu a presidência da autarquia, o Município não tinha dinheiro para tal, foi feita a promessa de avançar com esta obra que, por esta altura, já ascende a um milhão de euros.

“As crianças passaram a dispor de um espaço de grande qualidade, para poderem brincar, terem os seus intervalos. Foi uma boa solução de qualificação do espaço, que valoriza a escola pública, e é isso que pretendemos”, diz ainda Carlos Pinto de Sá, sobre a obra realizada no recreio do pré-escolar.

A intervenção realizada no recreio do ensino pré-escolar da Escola Básica Manuel Ferreira Patrício incluiu a mudança de pavimento, criação de zonas de sombra, colocação de equipamento de jogo e recreio, assim como a harmonização, com uso de vegetação, dos muros envolventes.

Benefícios da bioenergia no “ABC da Agricultura Circular e Biodiversidade”

A bioenergia assume-se como a energia obtida a partir de fontes biológicas, como resíduos agrícolas, florestais, resíduos orgânicos, entre outros. Esta forma de energia é renovável, uma vez que utiliza materiais que podem ser regenerados ao longo do tempo.

Na agricultura, muitos resíduos são gerados, como restos de culturas, cascas de frutas, podas de árvores, entre outros. Estes resíduos, quando descartados de forma inadequada, podem causar impactos ambientais negativos. No entanto, ao serem direcionados para a produção de bioenergia, estes materiais podem ser transformados em combustíveis, como pellets, briquetes ou biogás, que têm potencial energético.

Os benefícios da bioenergia são o tema em destaque esta semana no programa “ABC da Agricultura Circular e Biodiversidade”, com a investigadora no departamento de Monitorização e Diagnóstico do InnovPlantProtect, Maysa Toledo, que pode ouvir na emissão às 12.45 e às 16.30 horas ou no podcast abaixo:

Oficinas de verão já ocupam os mais novos no MACE

As Oficinas de verão estão de regresso ao Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE), para ocupar os mais novos, neste mês de julho.

Trata-se de uma iniciativa que pretende “ocupar as crianças de duas faixas etárias e, de certa forma ligá-las ao Museu, o que é extremamente importante e chamá-los a atenção para o que são as obras de arte contemporânea e que, desde pequenos criem gosto por ela”, revela vereadora na Câmara de Elvas, Vitória Branco

Por outro lado, pretende também que eles “conheçam este espaço municipal para que, possam voltar depois com a sua família e explorem este local”.

A vereadora revela ainda que estas oficinas têm também como temática central “a natureza, desde água, ar, o mar, onde são desenvolvidos vários tipos de atividade, adaptadas a cada faixa etária”.

Oficinas de Verão que já decorrem no MACE, até dia 27 deste mês, às quartas e quintas-feiras, das 10 às 11 horas para crianças dos 4 aos 9 anos e, das 15 às 17 horas, dos 10 aos 14 anos.

A participação carece de inscrição através de email ou na receção do Museu. Hoje o atelier tem como temática as cores da natureza e amanhã é sobre a questão “se o meu melhor amigo fosse um objeto qual seria?

Festival Raya aproxima jovens de Campo Maior das artes de Cultura Urbana

A atuação de Guerra e dois workshops, um de street dance e outro de grafitti, deram ontem à noite, 11 de julho, outra vida ao jardim municipal de Campo Maior, no primeiro dia do Festival de Cultura Urbana, que decorre até amanhã, quinta-feira, dia 13, naquele espaço, no âmbito da edição deste ano do Festival Raya.

Com uma adesão grande por parte dos jovens a estas atividades, e na esperança que até amanhã assim continue, o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, não esconde a sua “satisfação” por ter encontrado o jardim muito bem composto.

“Quando fazemos as coisas, queremos que sejam sempre acompanhadas de gente e é isso que nos faz sentido. Neste caso, ainda mais feliz, porque se vê que os nossos jovens, que é para eles que trabalhamos neste Festival Raya, aderem às nossas atividades”, diz ainda o autarca.

Hoje, no jardim municipal de Campo Maior, neste Festival de Cultura Urbana, a partir das 21 horas, há workshop de DJ, Parkour e Beatbox. A animação musical, a cargo dos Crimen Perfeto, tem início às 22.30 horas.

Segundo prémio do Euromilhões sai em Portugal

O segundo prémio do Euromilhões, no valor de 195 mil euros, saiu a um apostador em Portugal (e a outros dois no estrangeiro), enquanto o primeiro, de 73 milhões, teve dois totalistas no estrangeiro.

O terceiro prémio, de 22.800 euros, contemplou seis jogadores, todos eles com aposta registada no estrangeiro. Para Portugal, vêm ainda três quartos prémios (num total de 43 atribuídos), no valor de 991 euros.

A chave vencedora do sorteio de ontem, 11 de julho, é composta pelos números 2, 11, 28, 42 e 48 e as estrelas 4 e 9.

O jackpot de sexta-feira regressa aos 17 milhões de euros.

A informação aqui apresentada não dispensa a consulta dos resultados oficiais no portal dos Jogos Santa Casa.

Homem detido em Campo Maior por burla Mbway

Um homem com 39 anos foi detido, por burla através da plataforma Mbway, no concelho de Campo Maior, ontem, segunda-feira, dia 10 de julho, pelo Comando Territorial de Portalegre da Guarda Nacional Republicana (GNR), através do Posto Territorial de Campo Maior.

No decurso de uma ação de patrulhamento, revela a GNR, em comunicado, “os militares da Guarda abordaram um cidadão a utilizar de forma suspeita uma caixa multibanco, já referenciado como local de levantamento de dinheiro resultante de burlas através da aplicação Mbway”. No decurso das diligências policiais, foi possível apurar que “tinha acabado de cometer uma burla, no valor de 120 euros.” No seguimento da ação policial foi possível apreender, para além de 120 euros em numerário, um telemóvel.

O detido foi constituído arguido e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Elvas.

Luís Alentejano preside Conselho Diretor do Rotary Clube de Portalegre

A Cerimónia Festiva de Transmissão de Tarefas do Rotary Clube de Portalegre decorreu no passado dia 6 de julho.

Esta cerimónia, realizada todos os anos, culmina com o término do ano rotário e o início do ano rotário seguinte, que termina a 30 de junho de cada ano e inicia-se a 1 de julho desse mesmo ano.

Nesta sequência todos os mandatos de Rotary, desde o presidente de “Rotary International” (RI) ao presidente de cada clube terminam todos nesta data.

Assim o Conselho Diretor cessante, liderado por Nuno Miguel da Costa Tavares, fez a passagem de testemunho ao novo Conselho Diretor presidido por Luís Miguel Páscoa Alentejano.

Esta mudança de liderança não significa uma ruptura completa com o passado nem uma continuidade absoluta da dinâmica do Clube, o qual fica sempre com algo do cunho pessoal dessa nova liderança.

É nesse sentido que, em nota de imprensa, o clube deseja “as maiores felicidades ao novo Conselho Diretor, para este novo ano, sob o lema: Crie esperança no mundo, acreditando que no decorrer deste mandato tenhamos a oportunidade de continuar a alargar este e outros eventos à comunidade como tem sido apanágio do clube”.

Primeira edição do Alentejo World Heritage Festival em Cabrela

Entre 25 e 27 de agosto, Cabrela, no concelho de Montemor-o-Novo, acolhe a primeira edição do Alentejo World Heritage Festival: um evento que une as três principais tradições musicais da Península Ibérica, reconhecidas como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO: o cante alentejano, o fado e o flamenco.

O maior destaque deste festival vai, a 26 de agosto, para o concerto “Cante Alentejano, Fado e Flamenco numa Seara Alentejana”, que irá juntar, num só espetáculo, entre outros, Sara Correia (na imagem), Luís Trigacheiro e o espanhol Duquende. Juntam-se ainda a estes três artistas, em palco, o coro participativo de cante alentejano e a companhia Barcelona Flamenco Ballet.

Segundo o diretor do festival, David Lopes, o evento “só poderia acontecer no Alentejo”, e num território de baixa densidade, como Cabrela. O responsável justifica ainda a escolha por esta freguesia de Montemor-o-Novo com “uma questão de proximidade geográfica, onde coexistem estas três expressões musicais que são Património da Humanidade”, e pela própria “identificação com as raízes”.

“A comunidade de Cabrela, quando soube deste evento, acolheu-nos com muita amizade e generosidade. Agrada-nos ir para uma vila pequena, com 500 habitantes, e dali projetar um grande evento; irmos para um território de baixa densidade e fazer com que as pessoas vão ao interior. Faz muito mais sentido para nós do que o inverso”, garante.

Ainda que, durante o festival, cada expressão musical terá o seu espaço, de uma forma individual, a organização está a preparar um concerto que irá permitir a fusão do fado, com o cante e o flamenco. David Lopes garante ainda que a organização está “muito feliz” com “a qualidade e a força do elenco”.

Os próprios habitantes de Cabrela são desafiados a dar o seu contributo neste festival, subindo a palco, com o Grupo Coral Fora d’Oras.

Os espetáculos “Cante ao Luar de Cabrela”, a 25 de agosto, “Fado Cabrela”, no dia 26, e um workshop de flamenco com os guitarristas e bailarinos da companhia Barcelona Flamenco Ballet, no dia 27, são outros dos pontos altos deste primeiro Alentejo World Heritage Festival.

O evento é promovido pela associação Égide, a Associação Portuguesa das Artes, em coorganização com a associação Lar Doce Ler, contando com o apoio da Câmara Municipal de Montemor e da Junta de Freguesia de Cabrela.

Causas da Doença Venosa Crónica no “De Boa Saúde”

Idade avançada, histórico familiar e género são fatores de risco importantes para o desenvolvimento de Doença Venosa Crónica, sendo que as mulheres apresentam maior tendência, sobretudo nos últimos 14 dias do ciclo menstrual.

Assegurando que “são muitas” as causas que podem estar na origem desta patologia, e que é aí que deve entrar a intervenção do profissional de saúde e da medicina, o médico Pintão Antunes esclarece o que significa insuficiência venosa: “quer dizer que as veias estão insuficientes”. “Mas porque é que estão insuficientes? Aí é que entra a medicina”, garante o médico.

Esta doença corresponde a uma anomalia do funcionamento do sistema venoso causada por uma incompetência das válvulas que existem nas veias, associada ou não à obstrução do fluxo venoso.

Sensação de peso e dor nos membros inferiores, formigueiro, hiperpigmentação da pele, substituição progressiva da epiderme e do tecido subcutâneo por fibrose, inchaço, presença de veias varicosas e de sinais são alguns sintomas da doença

A frequência desta doença aumenta com a idade. Na Europa, dos adultos com idades entre 30 e 70 anos, 5% a 15% apresentam esta patologia, sendo que 1% apresenta já úlcera varicosa.

A Doença Venosa Crónica é o tema em destaque, esta semana, no “De Boa Saúde”. Para ouvir na íntegra no podcast abaixo.

José Caldes mostra-se orgulhoso com evolução das modalidades no CEN

O Clube Elvense de Natação (CEN) conta atualmente com 300 atletas, entre as modalidades de natação, atletismo, basquetebol e, mais recentemente xadrez.

Prestes a terminar mais um mandato, enquanto presidente do Clube Elvense de Natação, José Caldes faz um balanço positivo do tempo que está à frente do clube, mas também destaque a evolução de modalidades como o atletismo e basquetebol. “Estou muito satisfeito e, posso dizer que é com muito orgulho que falo do Clube Elvense de Natação, nas suas modalidades, relativamente ao atletismo continua a ser um dos melhores clubes, a nível regional e continua a levar atletas aos nacionais”.

No basquetebol, José Caldes revela que “cresceu imenso há atletas a serem selecionados para estar na seleção, o que mostra que o trabalho nesta secção está a colher os seus frutos, e esta secção a partir do momento em que começou a ir a competições fez com que a modalidade crescesse muito e esteja agora no patamar que nos queremos”.

Quanto à mais recente modalidade, no CEN, o xadrez, José Caldes garante que é “uma secção silenciosa, mas que tem uma força enorme” pelo aumento do número de atletas, tendo já cerca de 35 atletas, o que, segundo diz, “demonstra bem o que é o CEN, com cerca de 300 praticantes em todas as modalidades o que dá muito trabalho mas também muito orgulho”.

José Caldes a fazer um balanço da evolução das modalidades clube, numa altura em que está prestes a terminar mais um mandato à frente dos destinos do CEN.