O conjunto de imóveis cuja construção ficou por concluir na Urbanização da Ratinha, em Portalegre, foi vendido.

A presidente da Câmara de Portalegre, Fermelinda Carvalho recorda que este era um local abandonado há vários anos, pelo que “o município acionou uma garantia bancária, bem como uma obra para a execução das infraestruturas que não estavam feitas e, agora foi possível numa parceria com a Caixa Geral de Depósitos, e apareceu uma empresa, a Rio Capital, interessada nos imóveis e a Câmara terminou as obras, para finalizar o investimento, pelo que foi então possível desbloquear esta situação”.

Fermelinda Carvalho demonstra-se “satisfeita” com esta questão, porque a habitação faz muita falta, precisamos de casas para arrendamento e adianta que “têm aparecido imensas pessoas interessadas naqueles imóveis e acho que os apartamentos vão ser recuperados, vão ser vendidos e vamos dar mais vida aquela zona da cidade”.

Loteamento da Ratinha, na saída de Portalegre na direção de Elvas, que já foi vendido.

Desde 2016 que existe, em Elvas, a equipa para a Prevenção da Violência em Adultos e Núcleo Hospitalar de Apoio a Crianças e Jovens em Risco.

Maria João Varela, enfermeira no Hospital de Santa Luzia e membro destas equipas, revela que este é composto por profissionais de saúde diversas áreas, “desde psicólogos, assistentes sociais, médicos, administrativos, juristas e todos nós damos o nosso contributo”.

Relativamente à prevenção de violência doméstica, acrescenta a enfermeira, “temos como parceiros a APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima) e o NAVD de Portalegre (Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica), com quem articulamos o trabalho e, em termos de iniciativas, em Elvas, temos realizado caminhadas, damos formação aos profissionais de saúde e, no serviço de urgência, onde estas situações mais visíveis, sensibilizamos os profissionais que ai trabalham”.

Elvas que conta com uma equipa para a Prevenção da Violência em Adultos e Núcleo Hospitalar de Apoio a Crianças e Jovens em Risco, desde 2016.

A Campanha de Segurança Rodoviária “Viajar sem pressa”, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP), decorreu entre os dias 27 de abril a 3 de maio e teve como objetivo alertar os condutores para os riscos da condução em excesso de velocidade, dado que esta é uma das principais causas dos acidentes nas estradas.

Na campanha foram sensibilizados 293 condutores e passageiros, a quem foram transmitidas várias mensagens acerca dos perigos de conduzir em excesso de velocidade.

Durante as operações das Forças de Segurança no âmbito desta campanha, foram fiscalizados em controlo de velocidade por radar 2,8 milhões de veículos, 87,1% dos quais pelo SINCRO – Sistema Nacional de Controlo de Velocidade, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.

Dos veículos fiscalizados, 14,6 mil circulavam com excesso de velocidade, dos quais 7,2 mil foram detetados pelos radares das Forças de Segurança e 7,4 mil pelos da ANSR:

Nesta campanha, registou-se um total de 2406 acidentes, de que resultaram 11 vítimas mortais, 59 feridos graves e 754 feridos leves.

Relativamente ao período homólogo de 2022, verificaram-se menos 126 acidentes, mas mais 3 vítimas mortais e mais 32 feridos graves, bem como menos 14 feridos leves.

As 11 vítimas mortais, 8 das quais do sexo masculino, tinham idades entre 9 e 87 anos.

Inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2023, a campanha foi divulgada nos meios digitais, nos Painéis de Mensagem Variável e através de quatro ações de sensibilização da ANSR, realizadas em simultâneo com as operações de fiscalização levadas a cabo pela GNR e pela PSP, em Lisboa, Almeirim, Coimbra e Viseu. Idênticas ações ocorreram nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

No seguimento da contratualização da prestação de serviço de arboricultura à Fundação de Serralves, o município de Portalegre informa que estão a ser executadas intervenções em quatro árvores centenárias de Portalegre.

As árvores intervencionadas são: o Plátano do Rossio (árvore de interesse público, da espécie Platanus hybrida Brot., 2.ª Fase da intervenção preconizada no Relatório de Avaliação Fitossanitária, elaborado pelo Laboratório de Patologia Vegetal Veríssimo de Almeida do Instituto Superior de Agronomia), os dois plátanos do Jardim da Corredoura (da espécie Platanus horizontalis L., situados próximos da escola do 1.º ciclo da Corredoura) e o Plátano do Palácio Amarelo (exemplar da espécie Platanus hybrida Brot., localizado no centro do Largo Cristóvão Falcão).

Em termos do serviço de arboricultura prestado, importa referir que os arboristas estão a intervir apenas a nível das copas, estando a ser levadas a cabo a remoção de ramos mortos, limpeza e tratamentos de cortes, feridas e cavidades, a diminuição da carga foliar, entre outras operações necessárias à sua correta e adequada manutenção, sem descurar a salvaguarda da especificidade estrutural e fisiológica de cada uma delas.

Os trabalhos estão a ser devidamente acompanhados pelos técnicos do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas.