As “Caminhadas pelo Património” estão de regresso a Elvas, numa organização da Câmara Municipal.
A primeira está marcada para amanhã, domingo, 30 de abril, às 10 horas, e pretende dar a conhecer a Paróquia de São Brás e São Lourenço. O presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, garante que esta iniciativa é importante para que “as pessoas possam viver o nosso património histórico, cultural e natural, para levar, por vários circuitos todos aqueles que se quiserem juntar, por locais que muitos até podem desconhecer”.
O ponto de encontro amanhã, nesta caminhada pelo património é junto à Igreja de São Brás.
O “Pés no Chão”, Festival Internacional de Dança de Campo Maior, continua neste sábado, dia 29, com um espetáculo, com o título “Dânsâi”, por Adriám Herrera, marcado para as 21.30 horas, com uma duração de 30 minutos, no Centro Interpretativo das Fortificações Abaluartadas (CIFA).
Dânsâi é uma peça inspirada no encontro com uma das muitas espécies de árvores que o artista encontrou durante a sua visita a Cali, a Ficus Elástica (Dansai Ichijiku), que pertence à biodiversidade da Colômbia, e na própria investigação do artista e na sua percepção do movimento do artista, que, cheia de possibilidades, leva ao limite a abertura
articulada a partir da dança contemporânea e da acrobacia.
Esta peça trata das possibilidades da biomecânica e ergonomia das espécies marinhas invertebradas, como podem ser transferidas para o corpo humano e adoptar os seus tecidos musculares.
O “Pés no Chão”, Festival Internacional de Dança de Campo Maior, prossegue neste sábado, dia 29, com o espetáculo “Hasta que oscurezca”, às 18 horas, no Jardim Municipal.
QueOscurezca (“Hasta que oscurezca” com pronúncia e sotaque extremenho) é um apelo a favor da dança e das artes performativas.
Queoscurezca é uma explosão de emoções e uma surpresa para os sentidos. Jesús Ortega, María Lama, Juan Carlo Guajardo e Cristina Rosa fundem os seus estilos para expressar o que experimentaram. Acompanhados pelos músicos Juan Manuel Moreno, José Gómez “Fefo”, Iván Sanjuán e Sylla Aboubacar, #Queoscurezca não deixa ninguém indiferente. Num trabalho sem precedentes de investigação musical aprofundada, esta proposta parte das raízes mais profundas do flamenco para ir ao encontro dos ritmos ancestrais da Guiné Conacri, destacando os laços que nos unem.
Quatro bailarinos, quatro olhares, quatro línguas, unidos por um grande desejo de se compreenderem mutuamente, quatro bailarinos de estilos diferentes que fundem os seus estilos e linguagens para falar da dança como uma única língua universal.
Cada um viveu a pandemia de diferentes maneiras e com diferentes fases; no fio que tece esta peça e que une os diferentes solos, pode-se ler a experiência de cada um deles, e por sua vez a experiência colectiva de criação de #QueOscurezca. Libertação, transformação, saudade, busca de identidade e medo da incerteza.
O trio de André Sarbib é o responsável por encerrar, na noite deste sábado, 29 de abril, a oitava edição do Art Jazz Festival de Elvas.
André Sarbib, explica Jorge Goes, o diretor artístico do evento, vem a Elvas “tocar temas dos seus álbuns, dos seus originais, e também alguns standards de jazz também”.
Neste espetáculo, André Sarbib apresentará também alguns temas do brasileiro Ivan Lins, “mas cantados em francês”.
O concerto tem início às 21h30, sendo que os bilhetes podem ser adquiridos, no cineteatro, meia hora antes.
O Estágio Nacional de Karaté, que será realizado em Elvas, tem como objetivo unir os atletas numa atividade física, conjugada com visitas culturais. Com organização da escola de Karaté do Motoclube Alentejano de Elvas, as atividades decorrem este fim de semana, dias 29 e 30 de abril.
Este sábado, o treino será feito no Pavilhão Desportivo Municipal de Elvas, e no domingo, no Forte da Graça. Paulo Ramalhete, coordenador desta iniciativa, refere que tentam sempre “fazer a parte técnica do karaté, mas também conhecer um pouco da história e da cultura de cada cidade que visitam”.
Desta forma, no sábado, após o estágio, a escola de Karaté de Elvas levará os alunos e as famílias, “que vêm da Zona do Porto, de Torres Vedras, Lisboa, Vila Nova de Gaia, e outras regiões”, a visitarem os monumentos da cidade. Paulo Ramalhete reforça que “os estágios são técnicos/práticos mas também tem um aspecto cultural e de convivência”.
No domingo, com apoio da Câmara Municipal de Elvas e da Junta de freguesia de Caia e São Pedro, a atividade será feita dentro do Forte da Graça, com mais uma visita cultural no final.
O estágio contará com seis treinadores, vindos da Associação de Karaté do Porto, que trabalha em conjunto com a escola de Karaté do Motoclube Alentejano de Elvas. As atividades serão feitas “no estilo Shotokan e os senseis (professores de karaté) trabalharão em 3 módulos”, refere o coordenador.
O “Pés no Chão”, Festival Internacional de Dança de Campo Maior, prossegue neste domingo, dia 30, com o workshop “O Contemporâneo do Flamenco”, por Álvaro Murillo, no Centro Cultural, às 10 horas.
Neste workshop, vamos partilhar, através da linguagem contemporânea e da dança flamenca. Trabalhamos o movimento orgânico sob o ritmo e as emoções do mundo flamenco, mas também fazemos o caminho contrário, partindo de movimentos e conceitos do flamenco para uma forma contemporânea de movimento e composição. O objetivo deste workshop é atingir um ponto de encontro, um espaço de criação individual e coletiva e de fruição.
Trabalharemos a partir da técnica criativa, através da improvisação estruturada, alcançando a nossa própria composição. As atividades serão desenvolvidas tendo por base dinâmicas, manipulações, coreografias, resolução de problemas motores, simbolizações, observações, interações, contacto, criação e reflexão.
Não é necessário ter um nível específico de dança para participar neste workshop; todas as atividades serão adaptadas às diferentes experiências de cada pessoa com o movimento.