Um passeio micológico, com vista a promover a preservação e a partilha de conhecimento sobre os cogumelos presentes na região, é a sugestão da associação FICAR, para a manhã deste domingo, dia 8 de janeiro, no Marco, em Esperança, no concelho de Arronches.
No decorrer de um passeio “descontraído, pela natureza, ar ao livre”, os participantes terão oportunidade de observar várias espécies de cogumelos da época e aprender mais sobre eles, revela o presidente da FICAR, Luís Garção.
“A associação sempre olhou para o património natural de uma forma especial e acreditamos que seja através deste tipo de iniciativas que conseguimos puxar a atenção das pessoas para os recursos que nós temos e, por isso, também quebrar alguns mitos e medos que as pessoas têm quando se fala de cogumelos”, adianta o responsável.
Com intenção de realizar mais saídas de campo, Luís Garção assegura que o importante, com estas atividades, é “explorar tudo aquilo que é o património natural, a micologia e a diversidade presente também” no Parque Natural da Serra de São Mamede.
A cada participantes, a organização recomenda estar “bem hidratado, trazer água extra, ter tido uma boa refeição pela manhã e sapatos apropriados”. “Caminhamos com chuva ou sol, então venha preparado para o clima húmido. O trilho pode estar lamacento”, alerta ainda.
O início do percurso, amanhã, está marcado para as 9h30, no Marco, terminando, por volta das 12h30, com a degustação e análise de várias espécies de cogumelos.
A FICAR, sediada em Portalegre, pretende desenvolver atividades de caráter cultural e recreativo pelos vários ramos artísticos e promover o contacto entre diversas gerações, estilos e aprendizagens. Consideram-se realizáveis pela associação atividades como workshops, música ao vivo, exposições, palestras, debates, sessões de cinema, dança, representação, fotografia, artesanato e arte urbana.
A FICAR encara 2023 como um ano de renovação tendo sido eleita, pela primeira vez desde a sua criação, em 2012, uma nova direção com o objetivo de angariar novos sócios e novas fontes de financiamento através da dinamização de atividades de carácter cultural e de outras ações geradoras de recursos indispensáveis ao seu funcionamento e à perenidade dos seus projetos.